O SR. PAULO PAIM (Bloco/PT - RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, permita-me interromper apenas para fazer apelo. Não quero imitar o Simon, mas vou fazer um grande apelo de coração, de coração mesmo, ao meu amigo Papaléo Paes. Se essas medidas provisórias forem lidas, não temos a mínima chance de assegurar a votação de todos os empréstimos que estão na pauta - e, é claro, o do Rio Grande do Sul.

            Houve um gesto histórico aqui, eu diria de todos os Senadores da Situação e da Oposição, naquela sexta-feira, quando houve um atraso por parte do Executivo. Quero dizer que - o Simon e o Zambiasi não estão aqui - fizemos um rodízio. Naquela sexta-feira, o Simon estava. Eu me comprometi com os dois Senadores, Senador Papaléo, de estar aqui hoje, para fazer este apelo. Teremos um prejuízo enorme. Senador Cristovam, que acompanha também essa luta histórica, eu digo que ela é de todos os gaúchos. Não é porque o Partido, quero mais uma vez dizer, é o PSDB; se fosse o PV, o PCdoB, eu teria a mesma postura. O Secretário Aod Cunha me ligou minutos atrás e me perguntou se eu estaria no plenário. Eu disse que estaria no plenário, para fazer o apelo, para que as MPs não fossem lidas. Se forem lidas, adeus ao empréstimo de US$1,1 bilhão para o Rio Grande do Sul.

            Quero dizer que não importa a questão partidária. Senador Papaléo, fica aqui um pedido do coração. Sei que é do Simon, é do Zambiasi, é meu, é de todos os Partidos com assento na Assembléia do Rio Grande do Sul. É unanimidade. Todos são a favor de que a votação... Se não acontecer a votação amanhã, perderemos toda a possibilidade desse empréstimo, que vai ser fundamental para a economia gaúcha.