O SR. PRESIDENTE (Mão Santa. PMDB - PI) - Obrigado, Senadora Serys Slhessarenko, pelo brilhante pronunciamento, que encontrou na indústria do turismo uma saída para nossa economia. Realmente, Deus fez a parte dele, mas o Senador Mário Couto, nesses debates qualificados, tem mostrado que a violência impede o turismo neste País. Cícero já dissera no Senado romano: Pares cum paribus facillime congregantur, violência atrai violência.

            Nós vivemos uma barbárie neste País, não é uma sociedade. Mata-se por um par de tênis, por um relógio. Os costumes do meu Nordeste, onde se fazia sentinela, velório, como chamamos, não existem mais, porque o defunto é assaltado. Isso é uma lástima.

            Eu lembraria as denúncias de Mário Couto, que é do Estado do Pará, governado pelo PT. Ele traz notícia da violência de lá, de que todo o País fica temeroso. Então, se lá, no Pará, eles têm medo de andar, eles que conhecem as cidades, avaliem o nosso turista!

            Queria dizer que a pior dificuldade é essa, Professora Marisa Serrano, e não fui eu quem disse, foi um Senador vitalício da Itália, Norberto Bobbio. Aprendi a lê-lo depois de tantas vezes ver o estadista Fernando Henrique citá-lo. Ele disse que o mínimo que temos de exigir de um governo é a segurança à vida, à liberdade e à propriedade.

            Lembro - e esta Casa é para isso - que não vamos ter turismo, enquanto não houver um grande investimento em educação e em segurança.

            Convidamos, para usar da palavra, a Senadora, do PSDB, Marisa Serrano, que representa o Estado de Mato Grosso do Sul.