Fala da Presidência durante a 195ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Sauda a presença no Senado dos alunos do segundo ano da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, e alunos de países de nações amigas.

Autor
Mão Santa (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/PI)
Nome completo: Francisco de Assis de Moraes Souza
Casa
Senado Federal
Tipo
Fala da Presidência
Resumo por assunto
SENADO. FORÇAS ARMADAS.:
  • Sauda a presença no Senado dos alunos do segundo ano da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, e alunos de países de nações amigas.
Publicação
Publicação no DSF de 22/10/2008 - Página 40969
Assunto
Outros > SENADO. FORÇAS ARMADAS.
Indexação
  • SAUDAÇÃO, VISITA, SENADO, ALUNO, ESCOLA DE COMANDO E ESTADO MAIOR DO EXERCITO (ECEME).
  • COMENTARIO, SESSÃO, SENADO, HOMENAGEM, EDUARDO GOMES, BRIGADEIRO, EX MINISTRO DE ESTADO, MINISTERIO DA AERONAUTICA (MAER), ELOGIO, VIDA PUBLICA, CONCLAMAÇÃO, ORADOR, DEFESA, DISCIPLINA, HIERARQUIA, BENEFICIO, DEMOCRACIA.

            O SR. PRESIDENTE (Mão Santa. PMDB - PI) - É com muita honra que anuncio os alunos do segundo ano da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, e alunos de países de nações amigas.

            Deus escreve certo por linhas tortas. Hoje, pela manhã, o Senado prestou uma homenagem à Aeronáutica. Nós revisamos a vida de um dos militares mais honrados, que lutou pela democracia e que, por duas vezes, candidatou-se a Presidente da República. O Militar da Aeronáutica Brigadeiro Eduardo Gomes, como ocorreu com o nosso patrono, Rui Barbosa, não foi eleito, mas nem um nem outro perdeu a dignidade e a honra. Eles ficaram como exemplos maiores da democracia. O Militar Eduardo Gomes, por duas vezes, foi Ministro da Aeronáutica.

            Hoje, foram homenageados todos os que fazem a grandeza da Aeronáutica deste País, e ele nos deixou um grande ensinamento. Disse Eduardo Gomes que o preço da liberdade democrática é a eterna vigilância. E este é o Senado da República, este é o eterno vigilante da democracia.

            A nossa admiração por esses que fazem o Estado-Maior do Exército.

            Um quadro vale por dez mil palavras. A força do Exército, sem dúvida nenhuma, é a hierarquia e a disciplina. E o País está perplexo quando, em nosso maior Estado, São Paulo, digladiam-se forças que deveriam garantir a segurança do povo, forças militares da polícia e forças da Polícia Civil, com armas, desobedecendo aquilo que V. Exªs têm de ensinar à Pátria: a unidade de comando e a unidade de direção.

            A força, ou do Exército ou da Marinha ou da Aeronáutica, repousa na disciplina e na hierarquia. Se tivemos uma quebra do regime democrático, foi justamente porque foi quebrada essa hierarquia. Todos nós nos recordamos de quando sargentos não mais obedeciam seus comandantes. Foi aí a ruptura democrática, foi aí a queda do Presidente João Goulart.

            É dever do Estado-Maior - como, naquele instante, o General Castello Branco se achou no dever de manter o lema da bandeira: Ordem e Progresso - servir de exemplo agora para as forças auxiliares do Exército: forças da Polícia Militar e forças da Polícia Civil. Lembrem que a paz resulta da obediência, da hierarquia e da disciplina.

            Então, recebam as homenagens de nós todos, que vemos ali o símbolo da nossa História, traduzido pela mensagem positivista de Ordem e Progresso, que o Exército brasileiro sempre soube garantir.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 22/10/2008 - Página 40969