O SR. MÁRIO COUTO (PSDB - PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, no dia 24 de maio de 2007, fiz um pronunciamento neste Poder, relatando a estarrecedora situação da prostituição infantil no Arquipélago do Marajó, onde as crianças de 11 a 14 anos, Sr. Presidente, estavam procurando, como alternativa de sobrevivência, Senador Heráclito, o sexo.

            As crianças deixam a escola de lado, Senador, e, com o apoio da própria família, Sr. Presidente, quase sempre miserável e sem qualquer expectativa de vida, usam o sexo para sobreviver. Há casos absurdos em que crianças de apenas 11 anos estão vivendo com homens de 50 anos de idade no Arquipélago do Marajó.

            O Bispo do Marajó, Dom José Luiz Azcona, profundo conhecedor dessa situação, denunciou o fato às autoridades competentes, procurando o Governo do Estado do Pará em busca de socorro. E, ontem, em contato por telefone com ele, constatamos que lamentavelmente nenhuma providência foi tomada, Sr. Presidente. E o que é pior: mais crianças estão sendo vitimadas pela prostituição, pelo tráfico de drogas e até vítimas de estupros, fato que tem provocado repugnância ante o comportamento, vejam só, de delegados, vereadores e outras autoridades, que nada fazem para coibir essa violência. Pelo contrário, Sr. Presidente, eles a estão praticando, segundo relatos do Bispo.

            Reitero minha preocupação e afirmo que, amanhã, farei um relato sobre a real situação de desgoverno a que está submetido o meu querido Estado do Pará, momento em que apresentarei dados que comprovam a total falência dos órgãos estatais em defesa da sociedade.

            Sr. Presidente, ante a importância do tema, solicito a V. Exª que seja inserido, nos Anais desta Casa, esse importante registro.

            Muito obrigado, Sr. Presidente.

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SEGUEM, NA ÍNTEGRA, DISCURSOS DO SR. SENADOR MÁRIO COUTO

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O SR. MÁRIO COUTO (PSDB - PA. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, no dia 24 de maio de 2007, fiz um pronunciamento neste Poder relatando sobra a estarrecedora situação da prostituição infantil no Arquipélago do Marajó, onde crianças de 11 a 14 anos estavam procurando como alternativa de sobrevivência o sexo.

As crianças deixam as escolas de lado e, com o apoio da família, quase sempre miserável e sem qualquer perspectiva de vida, usam o sexo para sobreviver. Há casos absurdos onde crianças de apenas 11 anos estão vivendo com homens de 50 anos.

O bispo do Marajó, Dom José Luiz Azcona, profundo conhecedor dessa situação, denunciou-a às autoridades competentes, procurou o Governo do Estado do Pará em busca de socorro e, ontem, em contato por telefone com ele, constatamos que lamentavelmente nenhuma providência foi tomada e, o que é pior, mais crianças estão sendo vitimadas pela prostituição, pelo tráfico de drogas, até mesmo vítimas de estupros, fato que tem provocado repugnância social ante ao comprometimento de delegados, vereadores e outras autoridades que nada fazem para coibir essa violência, pelo contrário, estão praticando-a, segundo relatos do Bispo.

Reitero minha preocupação e afirmo que amanhã farei um relato sobre a real situação de desgoverno a que está submetido o meu querido Estado do Pará, momento em que apresentarei dados que comprovam a total falência dos órgãos estatais em defesa da sociedade.

Sr. Presidente, ante a importância do tema, solicito a V. Exª que seja inserido nos Anais da Casa este importante registro.

Era o que eu tinha a dizer.

Muito obrigado.

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