Fala da Presidência durante a 18ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Solidariedade ao ex-Diretor do Senado Agaciel Maia.

Autor
Mão Santa (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/PI)
Nome completo: Francisco de Assis de Moraes Souza
Casa
Senado Federal
Tipo
Fala da Presidência
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Solidariedade ao ex-Diretor do Senado Agaciel Maia.
Publicação
Publicação no DSF de 05/03/2009 - Página 3675
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • SOLIDARIEDADE, AGACIEL MAIA, EX-DIRETOR, SENADO.

            O SR. PRESIDENTE (Mão Santa. PMDB - PI) - A Mesa não podia fugir neste instante de apresentar solidariedade ao ex-Diretor Agaciel Maia. É muito comum se prestar homenagem ao sol que está nascendo, é muito comum. Quero dizer que quem fez a democracia, Montesquieu, pensou e escreveu um livro, O Espírito das Leis.

            Ô Neuto De Conto, sei que V. Exª é um empresário vitorioso, o meu avô também o foi, então eu sei o que é riqueza. Ele tirou uma indústria do Piauí, botou-a no Rio de Janeiro, na Ilha do Governador. A minha família teve navio! Aí fala-se... Então, eu tenho noção exata do que seja riqueza. Eu não sou - está ali o Heráclito, que é do meu Estado -, eu fui um médico que dediquei a minha vida a uma Santa Casa, operando quase sempre de graça, a maioria, mas eu entendo.

            É uma maldade muito grande quando se fala em R$5 milhões, R$4 milhões, R$3 milhões uma casa. A casa, o valor dela é produto de onde está. Qualquer casa na Vieira Souto, em Ipanema, em Nossa Senhora de Copacabana - nem tem mais casa - tem esses valores.

            Eu e Papaléo somos modestos médicos, achamos que as nossas casas têm a mesma área construída da de Agaciel, o mesmo número de tijolos, a mesma quantidade de cimento, a mesma quantidade de telhas, e as nossas casas estão declaradas por R$250 mil, R$300 mil no Imposto de Renda. Depende do local. Agora, se faz aquilo. Agora, se ele passou esses anos todos, foi porque ele teve muita competência. Esta Casa, aqueles presidentes que o indicaram... E iria muito breve...

            Ô Papaléo, eu me orgulho da minha irmã mais velha. Ela foi, por 20 anos, diretora de uma Escola Normal da minha cidade. Não tem nada demais. Foi, e eu vejo, sou orgulhoso, e toda a sociedade, daquela dedicação.

            Eu daria só um exemplo aqui, um quadro vale por dez mil palavras, para nós, que somos médicos. Atentai bem: Campos da Paz, desde 1981, está aqui, dirigindo a unidade Sarah Kubitschek. Já vai para 30 anos. Esse é o normal. O Sr. Agaciel teve essa demora...

            Querem que eu dê outro exemplo nosso? Carreiro. Quantos anos Carreiro orientou este Legislativo? Tão reconhecido foi, que nós o indicamos, representando o Senado, para o Tribunal de Contas da União. Então, são essas as palavras. Foi um ato de anormalidade e, aí, o momento, a mídia... Tem que ver o espírito da lei. A casa dele, eu não sei, eu não conheço, mas estou falando para o Brasil, eu acho que tem uns tijolos - a minha tem, todo mundo conhece no Piauí -, o cimento, a madeira, a janela, e o valor dela é de acordo com onde está. Então, em Brasília, tudo é muito caro, aqui é a ilha... dizem até que da fantasia.

            Então, o Senado em nada se abalou com a demora desse servidor, que, por competência, galgou essas posições.

            Convidamos para usar da palavra, para uma comunicação inadiável - não preencheram as três, porque os outros foram, passaram na frente - nossa Senadora Ideli Salvatti.

            V. Exª, então, está inscrita. Logo em seguida, está inscrito como orador... É porque o pessoal está esperto. Aí, pede outro na frente, telefona... Mas eu vou anunciar: Neuto De Conto será o próximo a usar da palavra, como orador inscrito.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 05/03/2009 - Página 3675