O SR. TIÃO VIANA (Bloco/PT - AC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Presidente Marconi Perillo, antecipo ao Senador Arthur Virgílio: com o maior interesse, estarei aqui debatendo o jardim de Deus, que é a nossa Amazônia.

            Presidente Marconi Perillo, é muito importante que V. Exª esteja aí neste momento. Trato de uma questão que envolve a minha pessoa, porque, quando se vê o Senado neste País, quando se olha a grande política neste País, vê-se esta instituição sempre como uma instituição responsável por uma fantástica história de contribuição à democracia brasileira, ao Estado democrático republicano, à resistência às tentativas de desvios de conduta do que são as grandes diretrizes e desafios para fazer um Brasil melhor e um Brasil à altura do seu tempo. Mas, às vezes, nós somos envolvidos em coisas menores.

            Infelizmente, nos últimos dias, a imagem do Senado não passa por um bom momento em razão dessas crises sucessivas que são apontadas por setores da imprensa. E o pior: quando se imagina que a Casa está pronta para um debate altivo e elevado sobre os seus problemas, surgem aquelas coisas da mediocridade humana. Meia dúzia de fofoqueiros rasteiros que trazem na mala chegada aqui à mediocridade prefere ficar fazendo insinuações de corredores sobre a dignidade e a honradez das pessoas.

            Nesse caso, ultimamente, têm feito insinuações comigo. Nenhum tem coragem de mostrar a sua carteira de identidade, seu DNA e seu rosto; é sempre por subterfúgios, por meio de notinhas na imprensa. Eu não posso acusar ninguém, porque ninguém mostra a face. Agora, eu acho que não podem brincar com pessoas sérias. Eu não tenho dívida moral. Quem mora na Amazônia, como eu e o Senador Arthur Virgílio, nós aprendemos a não ter medo de onça na vida, quanto mais de patifes, vigaristas ou canalhas que façam insinuações sobre a honra das pessoas.

            Então, eu não estou sujeito a insinuações e a molecagens de que eu estaria envolvido nessas denúncias contra o Senado Federal.

            E eu exijo o respeito dos que tenham a coragem de tratar dessa questão olho a olho, rosto a rosto, e que não insinuem nada contra o meu nome, porque não sou merecedor desse tratamento, pois respeito esta Instituição, acredito nela, defendo a imagem dela e luto por ela, como qualquer brasileiro tem o dever cívico de fazer.

            Então, que não brinquem com a minha seriedade, com a minha responsabilidade. Que tenham coragem, quando insinuarem pelos corredores, de mostrar o rosto, porque acho que é assim que se trata com respeito a Mesa do Senado Federal e esta Instituição.

            Muito obrigado.