Fala da Presidência durante a 31ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Lê a coluna do jornalista Arimatéia Azevedo com o título "O tsunami no Piauí".

Autor
Mão Santa (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/PI)
Nome completo: Francisco de Assis de Moraes Souza
Casa
Senado Federal
Tipo
Fala da Presidência
Resumo por assunto
ESTADO DO PIAUI (PI), GOVERNO ESTADUAL.:
  • Lê a coluna do jornalista Arimatéia Azevedo com o título "O tsunami no Piauí".
Publicação
Publicação no DSF de 21/03/2009 - Página 5964
Assunto
Outros > ESTADO DO PIAUI (PI), GOVERNO ESTADUAL.
Indexação
  • LEITURA, ARTIGO DE IMPRENSA, AUTORIA, JORNALISTA, ESTADO DO PIAUI (PI), ANALISE, GRAVIDADE, CRISE, ECONOMIA, AMBITO ESTADUAL, REUNIÃO, GOVERNADOR, DETALHAMENTO, SITUAÇÃO FINANCEIRA, PROIBIÇÃO, CONTRATAÇÃO, AUSENCIA, INICIO, OBRAS, INADIMPLENCIA, GOVERNO ESTADUAL, FORNECEDOR, EMPRESA, CONSTRUÇÃO CIVIL, RISCOS, FOLHA DE PAGAMENTO.
  • ANALISE, IGUALDADE, SITUAÇÃO, MUNICIPIOS, AMEAÇA, PREFEITO, DEMISSÃO.

            O SR. PRESIDENTE (Mão Santa. PMDB - PI) - Este é Pedro Simon!

            Cícero falava no Senado romano: “O Senado de Roma e o povo de Roma”. Pedro Simon pode falar: “O Senado brasileiro e o povo do Brasil”. Ele representa o melhor da nossa democracia. Iguala-se, até em tempo que passa aqui, a Rui Barbosa: mais de trinta anos.

            Eu, para terminar a sessão, queria, em respeito ao meu Estado do Piauí, ler uma coluna de um jornalista muito experiente, Arimatéia Azevedo:

Teresina.

19/3/2009.

O tsunami no Piauí.

A marolinha de que o Presidente Lula falava no final do ano passado, referindo-se a crise mundial que se iniciou nos Estados Unidos, chegou ao Piauí feito um tsunami. Há dois dias, o governador Wellington Dias [do PT] reuniu toda a equipe de governo para explicar com muita transparência a gravidade da situação. Não mediu palavras para dizer que o Estado está numa situação financeira das mais graves. Várias providências foram determinadas no sentido de contenção de despesas. O governador proibiu a contratação de novos concursados e o início de novas obras que não sejam com convênios federais. Na reunião Wellington mostrou à equipe que os fornecedores já gritavam nas ruas que estão falidos pela inadimplência do governo do Estado, que não paga as obras e serviços realizados, principalmente as autorizadas ainda em decorrência da campanha de 2008. De fato, a choradeira é geral. Construtores, prestadores de serviços, enfim, os fornecedores dos diversos órgãos do governo, estão sem receber desde o último trimestre do ano passado. A prioridade discutida na reunião será trabalhar para cumprir agenda de pagamento da folha salarial do Estado.

         Essa crise atinge em cheio também as prefeituras, da capital ao interior, notadamente as menores, que dependem de receitas como as do Fundo de Participação e de outros repassem federais que caíram drasticamente no início do ano. Os prefeitos ameaçam demitir em massa depois da Semana Santa.

            Essa situação do Piauí reflete a de todo o Brasil.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 21/03/2009 - Página 5964