Discurso durante a 39ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Análise da queda da popularidade do Presidente Lula, conforme pesquisas divulgadas pela imprensa.

Autor
Mão Santa (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/PI)
Nome completo: Francisco de Assis de Moraes Souza
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
GOVERNO FEDERAL, ATUAÇÃO. ESTADO DO PIAUI (PI), GOVERNO ESTADUAL.:
  • Análise da queda da popularidade do Presidente Lula, conforme pesquisas divulgadas pela imprensa.
Publicação
Publicação no DSF de 01/04/2009 - Página 7672
Assunto
Outros > GOVERNO FEDERAL, ATUAÇÃO. ESTADO DO PIAUI (PI), GOVERNO ESTADUAL.
Indexação
  • REGISTRO, REDUÇÃO, POPULARIDADE, PRESIDENTE DA REPUBLICA, CRITICA, EXCESSO, MINISTERIO, CARGO DE CONFIANÇA, REPUDIO, CONTRADIÇÃO, DESCUMPRIMENTO, PROMESSA, MELHORIA, PAGAMENTO, APOSENTADORIA, GASTOS PUBLICOS, SALVAMENTO, INSTITUIÇÃO FINANCEIRA, BRASIL.
  • COMENTARIO, ARTIGO DE IMPRENSA, JORNAL, ESTADO DO PIAUI (PI), PRONUNCIAMENTO, DEPUTADO ESTADUAL, COBRANÇA, PROVIDENCIA, GOVERNO ESTADUAL, AGILIZAÇÃO, RETOMADA, CONSTRUÇÃO, PORTO DE LUIS CORREA, REGISTRO, EMPENHO, ORADOR, APRESENTAÇÃO, EMENDA, BANCADA, DESTINAÇÃO, RECURSOS ORÇAMENTARIOS, CONCLUSÃO, OBRAS.
  • SOLICITAÇÃO, PRESIDENTE DA REPUBLICA, REDUÇÃO, PREÇO, COMBUSTIVEL, REGISTRO, SUPERIORIDADE, CUSTO, GASOLINA, ESTADO DO PIAUI (PI).
  • COMENTARIO, CONTRADIÇÃO, PROPAGANDA, PROGRAMA, GOVERNO FEDERAL, CONSTRUÇÃO, HABITAÇÃO POPULAR, ATUAÇÃO, GOVERNO ESTADUAL, ESTADO DO PIAUI (PI), DESPEJO, POPULAÇÃO CARENTE, MUTUARIO.

  SENADO FEDERAL SF -

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SUBSECRETARIA DE TAQUIGRAFIA 


O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Senador Gilvam Borges, que preside esta sessão, Parlamentares aqui presentes, brasileiras e brasileiros aqui que nos assistem e que nos acompanham pelo sistema de comunicação do Senado. Senador Expedito Júnior, o Brasil está aí. Nós advertimos muito Sua Excelência, o Presidente Luiz Inácio. Eu quero deixar claro que ele começou a descer, a cair nas pesquisas políticas.

Senadora Lúcia Vânia, que está presidindo, o Expedito Júnior não se lembra da Martha Rocha. Ele é muito jovem. Mas ela nos faz lembrar Martha Rocha a nossa encantadora Senadora.

Mas eu queria dizer o seguinte. Nesse negócio de queda em pesquisa política, eu tenho experiência, Expedito. Não tem freio, não. Começa a cair, cai, cai, cai... Isso vai acontecer com Sua Excelência, o Presidente da República. Não tem freio, não, em queda política. Tem freio em avião, tem freio em trem, tem freio em bicicleta, em moto, em mototáxi, eles freiam ali.

Carroça tem freio, jumento... Até homem tem freio - a mulher bota freio na gente, de vez em quando. Mas, em queda política, Zezinho, tem não. Em queda, quando começa a cair... Não é? Quem planta colhe. Está no livro de Deus. Ô Lúcia Vânia, nós advertimos aqui. Esta é a Casa dos Pais da Pátria. Nós somos, só tem essa razão de ser. Nós advertimos. No início, dizíamos nós que Bill Clinton - Bill Clinton, aquele amigo do Fernando Henrique Cardoso. O Bill Clinton foi quatro vezes governador de Arkansas. O nosso Presidente Luiz Inácio não foi nem governador... Bill Clinton, quando assumiu a Presidência, mandou chamar os maiores técnicos de administração, Ted Gable e David Osborne. Com você, V. Exª que é o próximo Governador da Rondônia, compre logo o livro Reinventando o Governo.

Resumindo, Ted Gable e David Osborne, fazendo um trabalho para Bill Clinton, dizem que o governo não pode ser grande demais, não. Se for grande demais, que nem o Titanic, ele afunda. Deu o exemplo. Tem de ser pequeno, ágil e estar próximo. E nós advertimos que este Governo estava inchando demais, de 16 Ministros para quase 40. Graças a Deus, não conheço uns 30, eu não conheço e nem o Brasil. E 60 mil entraram pela porta larga, sem concurso e tal. Agigantou-se.

E nós advertíamos também que isso não daria certo. Abraham Lincoln já pregava: não baseie sua prosperidade com dinheiro emprestado. O que houve aqui foi empréstimo, empréstimo consignado. Enganaram os velhinhos. Os velhinhos não podiam ler os contratos, Expedito Júnior, porque, sou médico, ou eles têm catarata ou vista cansada ou hipermetropia. Enganaram os velhinhos. Eles tiraram o empréstimo e aí estão todos eles com 40% dos ordenados capados.

Dizem, por aí, nas ruas - e eu ouço - que ele é o pai dos pobres. Deu aí o Bolsa Família. Realmente, o povo diz - a voz do povo é a de Deus - é o pai dos pobres. Mas quero dizer aqui, Lúcia Vânia, que tem mãe do PAC, mas tem mãe dos banqueiros. Luiz Inácio foi e é a mãe dos banqueiros! É a mãe dos banqueiros. É muito claro. Ele é o culpado. Os nortes-americanos tem culpa lá, os bancos de lá emprestaram para imóveis, residências luxuosas e deu no que deu. Eles não puderam pagar. Nós não tínhamos isso, mas os empréstimos foram para os velhinhos. Os empréstimos... Quando eu vi aquela irresponsabilidade... Comprar um carro em dez anos?! Eu preguei aqui - nós estamos é para ensinar. Um carro em dez anos por R$300? Eu dizia ao Paim que a escravidão da vida moderna é a dívida, não é mais negócio de negro, não. A Princesa Isabel resolveu aí esse problema. A escravidão de hoje é a dívida. Olha, uma pessoa sair com um carro para pagar em 10 anos, com R$300, deu no que deu.

Aí, o País doente começa a mexer. Vamos salvar aí os industriais, que estão devolvendo e tal, mas banqueiros nenhum.

Expedito Júnior, qual foi o banco aqui que teve dificuldade aqui no Brasil? Hein, Lúcia Vânia? V. Exª que deve ter muitas contas... Não tem? E mais ainda. Eu sou do Piauí. A gente mata a cobra e mostra o pau e a cobra. Os bancos que faliram no exterior, as suas filiais aqui estão bem. Esse Luiz Inácio é a mãe dos banqueiros. A mãe. Nunca estiveram tão bem. Não têm problemas. Aí vai resolver com doente brabo, tira o IPI para favorecer os poderosos, tira justamente o IPI, e os pobres prefeitos que estão aí.

Ele não foi prefeitinho. Eu fui. Eu sabia que ia dar nisso. No Paraná, fizeram greve, 70%; no Tocantins e no Piauí, já vão fazer. Ele não foi prefeitinho, ele não sabia. O Fundo de Participação são duas somas, Luiz Inácio: Imposto de Renda mais IPI. Tirou o IPI, estão aí os prefeitos fazendo greve, atrasando o funcionalismo, atrasando as câmaras, e aí a queda.

Joseph Goebbels. Uma mentira repetida se torna verdade. E como mentiram. Lá no Piauí, o Governador é do PT. Como roubam e como mentem! Mas até não posso lamentar muito, porque eles ainda não mataram, não. Lá em São Paulo, eles andaram matando. É o que se sabe aí. Mas, no Piauí, como roubam! Como mentem!

Mas nasce a reação. Surgiu no jornal Folha do Brasil, lá do norte do Piauí, na Parnaíba. Quer dizer, surge. A verdade vem. É mais fácil tapar o sol com a peneira do que esconder a verdade. Ela vem. Olha lá no meu Piauí.

Deputado Estadual - está aqui - João Madison faz pronunciamento cobrando o reinício do porto de Luís Correia.

É só conversa. Eles disseram que iam terminar, mas já está terminando o Governo. Vou me pegar com o José Serra, Lúcia Vânia? Porque aí não estou vendo nada. Já está terminando, e é só conversa. Eu vi lá, fui lá, comemorando.

João Madison Nogueira subiu à tribuna da Assembléia Legislativa e cobrou com altivez que o Governador inicie de imediato as obras do porto marítimo do Piauí, em Luís Correia, pois o Senador Mão Santa colocou nos dois últimos anos passados suas emendas de Bancada para a conclusão daquela obra estruturante.

E vai mais João Madison:

Não dá para entender porque o Governador não cumpriu a palavra que deu ao Senador Mão Santa há dois anos, quando o Senador alocou os recursos no Orçamento da União para que o Governo construísse o nosso porto.

Aí tem coisa. Só pode. Só falta a ação. E essa é a verdade. Essas emendas eu coloquei lá.

Mas a desgraceira é a maior, que é simples. É a gasolina mais cara do Brasil, a mais cara do mundo. E o pior, Senadora Lúcia Vânia, é que veio aqui o Presidente da Petrobras. Mais um aloprado. Porque todo mundo sabe que o barril do petróleo esteve em US$145 dólares; desceu para US$45 dólares.

O Chávez, que eles vangloriam - porque eles não aprendem isso do Chávez? -, bem ali, o tanque de um carro é R$5,00, o botijão de gás é R$3,00. Por que eles não aprendem essa coisa boa do Chávez?

Mas lá, nessa região, a gasolina é a mais cara do mundo. E o homem disse, Lúcia Vânia, que não vai baixar não, porque a gasolina está mais barata do que água. Aí eu fiquei pensando. Sabe que eles têm razão? Porque esse povo do Partido dos Trabalhadores só está bebendo aquela água Perrier, aquela água francesa.

Foi o que ele respondeu no Senado. Luiz Inácio, está aí, Luiz Inácio, vamos baixar o petróleo, colocar como o nosso Chávez ali.

Bem aí na Argentina, Lúcia Vânia, a gente vai lá e um táxi, o valor da corrida de táxi... A gente pensa que está andando de mototaxi, de tão barato. Bem aí. Está aí, bem aí. E bem ali no Ceará tem uma cidade, Paracuru, bem menor do que o norte do Piauí. Tem um terminal de combustível. É a coisa mais simples: é um cano, aí pega lá o petroleiro, entra, e fica barato. Então, esse porto, no mínimo, deviam fazer isso. Já a gasolina baixa, possibilitaria a indústria de pesca, de barco de pesca; aumentaria o turismo, porque é o mais caro do mundo. Então, esse jornal Folha do Brasil coloca aqui: gasolina de qualidade mais barata, em Araiose, e os preços. Araiose é uma cidade do Maranhão. O Piauí está entre o Maranhão e o Ceará. Então, a gasolina para o Piauí vai ou do porto de Fortaleza para Teresina e volta para o litoral, ou do porto de São Luís e volta.

Aqui o jornal, pequeno, mas valente, Folha do Brasil, coloca aqui, dá os anúncios: Posto Bacanga, gasolina, R$ 2,45 o litro. É 12% mais barata do que na cidade de Parnaíba.

Então, não sai o porto, não sai o terminal de petróleo, a gasolina, e o Piauí empobrece.

E mais, Lúcia Vânia. Jornal valente, olha o que ele coloca aqui: Governo do Piauí quer tomar casas populares dos mutuários pobres. Um milhão é bonito, milionário, um milhão é só marketing. Lá no Piauí onde o Governador é do PT e o Piauí é Brasil estão tomando as casas populares. Tinha a companhia de habitação, eles gostam de dinheiro, venderam para a Caixa Econômica a carteira de crédito que estão tomando. E o pior, Senadora Lúcia Vânia, é que muitas dessas casas - e Deus me permitiu construir 40 mil casas - a metade delas era em mutirão. O serviço social dava o cimento, a telha e a família trabalhava e agora os aloprados estão tomando as casas do mutirão. Em qualquer construção civil, Luiz Inácio que trabalhou na mecânica - 40% é mão de obra. Então, eles estão roubando as famílias, porque eles estão tomando porque está devendo em função das dificuldades e do desemprego. Mas e a mão de obra que eles construíram as casas? Muitas foram no meu governo e o contrato era assim. Então, vamos supor que se a casa era 20 mil, 40% era mão de obra. Então, 8 mil o Governo tinha que pagar pelo menos, mas estão comprando. Esses aloprados aí estão iludindo e estão numa campanha eleitoral de promessa, de esperança, mas o negócio está é feio aí.

Olha a pesquisa. Na minha experiência, Lúcia Vânia, não conheço freio em queda política. Começaram a cair. Quem planta colhe. Plantaram mentira, enganação. Vou dar um testemunho, uma contribuição.

A Senadora Lúcia Vânia tem 25 anos, é novinha, mas, eu tenho 66 anos. Em 1979, ela estava nascendo, a Senadora, eu estava representando este País como Deputado Estadual para tratar de planejamento familiar, Senadora Lúcia Vânia.

Eu, representando o Piauí, o Dr. Lucídio Portella era Governador e eu médico, mandou. Era México, Colômbia, Bogotá e Estados Unidos. Planejamento familiar. Todos os países se organizando. No México, a coisa mais bela, Luiz Inácio, da Constituição. Os mexicanos, as mulheres poderão se acasalar, ter um matrimônio e terem o número de filhos que desejarem ter. O Estado tem que garantir. Quando se casa lá, o casal de noivos vai num sistema social, no México, num centro social e diz: só quero dois filhos. Aí planeja: esse ano tem eleição, não dá. E o governo dá os meios transitórios e o definitivo quando ela quiser esterilizar, ou o homem faz a ligadura do deferente ou a mulher das trompas. Mas, o governo garante. Isso é no mundo todo.

Planejamento familiar, paternidade responsável! Maternidade responsável! O que está acontecendo no meu Brasil, no meu Piauí? O Governo está dando quatro salários mínimos. O menino, antes de dar aquele grito, a mãe já pergunta se está lá depositado. É dois mil e tantos reais... Olha, eu... Um quadro vale por 10 mil palavras. Noutro dia eu andava no interior, em uma daquelas ilhas do Delta, numa fazendona de um amigo, e vi uma senhora que eu conhecia. Era tanto menino, Lúcia Vânia, e ela barriguda. Eu disse: “Minha filha, eu vou lhe mandar para meu amigo Chico Pires, doutor, médico, ligar suas trompas, fazer a cesária”. “De jeito nenhum, Senador! O senhor está vendo aquela televisão, foi esse menino aqui - aí, puxou um bem pequenininho. Este aqui, eu vou comprar uma moto para meu marido!” Olha aí... Então, planejamento familiar, paternidade, maternidade se pegando... Nascendo de 20, de 21 filhos, e é difícil educá-los. Daqui a 10 anos, 12 anos, como estarão esses meninos? Justamente, agora, Luiz Inácio, que foste obrigado a diminuir a verba para a educação no orçamento, nessas altas. Então, essa é a verdade. Essas são as nossas preocupações. Luiz Inácio, há tempo! Oh, Deus, dê coragem e ilumine ele.

V. Exª já foi, Lúcia Vânia, ao México? Ele foi, e eu vi a foto de nosso Presidente, com a encantadora esposa, Dona Marisa, nas pirâmides. Luiz Inácio, vá não!

Vá bem na praça. O Palácio do Governo é na praça. Eu gosto dessa confusão, eu adentrei, Lúcia Vânia, e lá tem uma frase que eu trago aqui, do General Obregón, que foi um presidente lá: “Prefiro o adversário que me diga a verdade do que o meu aliado puxa-saco, aloprado, que só me traz mentira”. Então é isso. Eu sou esse adversário que ama o País, que ama aqui esta Casa, que é a instituição que garante as liberdades democráticas. Este País não está construindo um Fidel e um Chávez, a perpetuação de um presidente é só o Senado.

Por isso, essa artilharia aí toda que querem fechar esta Casa, como o Chávez fechou. O Chávez fechou o Senado. Porque aqui um brasileiro que lutou pela primeira ditadura e conseguiu derrubá-la, Eduardo Gomes, disse: “O preço da liberdade democrática é a eterna vigilância”. Nós é que estamos fazendo. Esta é a riqueza e é o valor do Senado da República. E os que estão aqui, do Estado de Roraima, um Estado pequeno mas grandioso, aqui é que garante a igualdade. A Câmara é diretamente proporcional ao número de habitantes os representantes.

Então bastaria juntar São Paulo com Minas e o Rio para ficarem com todo dinheiro do País. Aqui, não. Aqui, é igualdade. Para o Piauí e Roraima são três para cada um, e aí dividimos e garantimos a igualdade da Federação. Essa é a razão. Não pelo meu mandato defendo o Senado como República. É necessário garantir a Federação e as liberdades democráticas.

Luiz Inácio, Cristo dizia de “De verdade em verdade vos digo...”. Há tempo, há tempo. Vamos realinhar, agradecer a Deus, ao povo do Brasil - já ganhaste dois mandatos - e reconhecer que esta Casa é para isso. Pedro II, que governou 49 anos, pouco viajou. Só foi duas vezes à Europa, Lúcia Vânia. Pedro II, em 49 anos, vinha ao Senado. Deixava a coroa e o cetro e se sentava para ouvir os Senadores. Então, é isso. Queremos que repense, esqueça esse negócio de campanha. Ofereça. Isso está feio.

O Presidente da República não pode ser um cabo eleitoral. Presidente é Presidente de todos nós. Tem de ser o árbitro, permitir, facilitar. Assim foi a grandeza - vamos ver - da última República. O Presidente Sarney foi um estadista. Passou a faixa para o seu adversário, Fernando Henrique.

Fernando Henrique, estadista, passou para o Luiz Inácio.

O povo foi às ruas e gritou: “Liberdade, igualdade e fraternidade”. Caíram os reis, que eram eternos. E uma das coisas é essa alternância de poder.

Então Luiz Inácio, é um aconselhamento: seja grandioso, seja um juiz, seja a esperança, não se rebaixe, não se apequene sendo um cabo eleitoral, deixe o sábio povo escolher o melhor candidato.

Esse é um aconselhamento, Luiz Inácio, do “pai da Pátria”. Os Senadores são conhecidos como “pais da Pátria”. Só tem essa razão. E nós estamos aqui cumprindo essa missão. E esta Casa é para aconselhar, é para frear os outros dois Poderes, como eles também nos freiam.

Então, neste momento de dificuldades, não vamos culpar os outros, vamos nos unir, Luiz Inácio, e reconstruirmos juntos.

Vossa Excelência é o Presidente de todos nós. Vossa Excelência está deixando de ser Presidente para ser um cabo eleitoral. Não é por aí.

Essas são as nossas palavras e a contribuição e os meus aplausos ao povo bravo da minha cidade que faz um jornal que leva a verdade. E não é pelas cores, pelo colorido do jornal, ele vale pela verdade que diz. Esse jornal está trazendo a verdade ao Brasil.

Era o que eu tinha a dizer.


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 01/04/2009 - Página 7672