O SR. INÁCIO ARRUDA (Bloco/PCdoB - CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, faço essa solicitação a V. Exª para registrar requerimento, que já foi lido nesta tarde, de voto de pesar pelo falecimento de um dos maiores nomes da Medicina do Estado do Ceará, o médico Haroldo Juaçaba, uma grande figura entre nós cearenses. Ele nos deixou, e nós não poderíamos deixar de fazer esse registro e mandar o nosso caloroso abraço de afeto à sua família, à Dona Heloísa Juaçaba, ao seu filho Sérgio, que já compartilhava com ele a direção do Instituto do Câncer do Ceará, uma das suas grandes causas. A vida inteira ele lutou para construir aquele hospital, garantir qualidade àquele hospital. Conquistou essa façanha espetacular porque era um homem bravo, que colocou a vontade e a determinação à frente para transformar o estudo da oncologia no Estado do Ceará e ajudar o Nordeste e o Brasil.

            Formado pela universidade no Rio de Janeiro, graduou-se fora do País, no Riverside Hospital, em Kentucky, nos Estados Unidos. Era cirurgião geral, deu grandes contribuições, formou um grande número de profissionais, ajudou a formar um número grande de profissionais.

            V. Exª sabe disso, porque se graduou ali na Universidade Federal do Ceará. Juaçaba já era uma figura extraordinária da Medicina, quando V. Exª estava graduando-se ali no curso de Medicina da Universidade Federal do Ceará.

            É claro que fazemos este registro ao lado também dessa tragédia que une ainda mais os laços entre o Brasil e a França, porque, dentre os cinquenta e poucos brasileiros que desapareceram estão cinco cearenses, desaparecidos no trágico acidente que vitimou centenas de pessoas do Brasil, da França e de outros países.

            Mas quero remeter este voto de pesar coletivo na figura extraordinária do Haroldo Juaçaba, um ícone da medicina do Nordeste, do Brasil e, especialmente, do Ceará, onde ele se dedicou de forma extraordinária.

            Muito obrigado, Sr. Presidente.