Discurso durante a 130ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Homenagem ao Presidente deposto de Honduras, Sr. Manuel Zelaya, presente no Senado.

Autor
Cristovam Buarque (PDT - Partido Democrático Trabalhista/DF)
Nome completo: Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
POLITICA INTERNACIONAL. POLITICA EXTERNA.:
  • Homenagem ao Presidente deposto de Honduras, Sr. Manuel Zelaya, presente no Senado.
Publicação
Publicação no DSF de 13/08/2009 - Página 35629
Assunto
Outros > POLITICA INTERNACIONAL. POLITICA EXTERNA.
Indexação
  • APRESENTAÇÃO, SOLIDARIEDADE, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DEMOCRATICO TRABALHISTA (PDT), LUTA, RETORNO, ESTADO DEMOCRATICO, PAIS ESTRANGEIRO, HONDURAS, RECUPERAÇÃO, MANDATO, PRESIDENTE DE REPUBLICA ESTRANGEIRA, VITIMA, GOLPE DE ESTADO.
  • AGRADECIMENTO, POVO, PAIS ESTRANGEIRO, HONDURAS, RECEPÇÃO, ORADOR, FAMILIA, PERIODO, EXILIO, BRASIL, DITADURA, REGIME MILITAR.

            O SR. CRISTOVAM BUARQUE (PDT - DF. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, falo em nome do meu Partido, por indicação do nosso Líder, Senador Osmar Dias, para manifestar nossa solidariedade nessa luta e a disposição nossa de lutar para que, o mais rapidamente possível, o senhor volte a ocupar o mandato que o senhor ganhou nas urnas.

            Mas quero dar um toque pessoal: quero agradecer ao senhor, como representante do povo de Honduras, pelos dois anos em que lá morei. Quando aqui houve um golpe militar que depôs o presidente eleito de então, muitos de nós tivemos de sair daqui.

            O SR. MANUEL ZELAYA (Fala fora do microfone.) - En quel año?

            O SR. CRISTOVAM BUARQUE (PDT - DF) - De 1973 a 1975. Hace mucho! Aqui, muitos tivemos de sair do País e de fazer uma peregrinação. Como a que o senhor faz agora como líder do seu povo, nós a fizemos, cada um de nós, na juventude, sem ser líder.

            Morei dois anos em Tegucigalpa, onde trabalhei e de onde trouxe um carinho muito grande, junto com minha esposa e com uma filha que quase nasceu lá - ela é quase hondurenha.

            Por isso, ao mesmo tempo em que manifesto minha solidariedade e a do meu partido, agradeço a solidariedade que eu, jovem estudante, recebi daquele pequeno, mas belo país de que o senhor é Presidente.

            Muito obrigado, Presidente Zelay.

            Conte com nossa solidariedade!


Este texto não substitui o publicado no DSF de 13/08/2009 - Página 35629