O SR. PRESIDENTE (Mão Santa. PMDB - PI) - Brasília, 11 horas e 3 minutos, Capital da República do Brasil. Nós estamos no Senado da República Federativa do Brasil, numa sessão especial destinada a comemorar o Dia do Corretor de Imóveis.

            Nós convidamos para a Mesa que dirige a sessão solene, na qual represento o Presidente José Sarney, o Sr. João Teodoro da Silva, Presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci). (Palmas.)

            Convidamos o Sr. Luiz Carlos Attié, Presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis - Creci 8ª Região, Distrito Federal. (Palmas.)

            Convidamos o Sr. Getúlio Romão Campos, Vice-Presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis - Creci 8ª Região, Distrito Federal. (Palmas.)

            Saudamos todos os presentes, os citados que estão à mesa, meus senhores e encantadoras senhoras do meu Brasil.

            Por uma belíssima iniciativa do eminente Senador Gim Argello, o Senado Federal homenageia, mais uma vez, os corretores de imóveis do Brasil pela passagem, em 27 de agosto último, do Dia do Corretor de Imóveis.

            Trata-se, sem dúvida alguma, de uma comemoração importante de nosso calendário de efemérides, uma vez que o corretor de imóveis é o profissional capacitado e legalmente habilitado para intermediar a transformação do sonho da casa própria, tão docemente acalentado por milhões de brasileiros, em realidade palpável!

            É muito bom poder afirmar que, nos últimos tempos, mais e mais cidadãos e cidadãs deste País vêm adquirindo seu lar, este sim, o verdadeiro porto seguro para as famílias brasileiras.

            Após o auge da crise econômica mundial, que teve consequências deletérias para o crédito e para a venda de unidades imobiliárias, o mercado habitacional brasileiro já nos dá mostras de sua pujança: as vendas já se recuperam, e o crédito voltou com força.

            Eu não poderia deixar de destacar, neste momento, o importante papel dos bancos públicos, especialmente do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, na expansão do crédito imobiliário, especialmente aquele destinado à população de baixa renda. Esse é um exemplo clássico do sucesso das chamadas políticas econômicas anticíclicas!

            É preciso também ressaltar a importância do mercado imobiliário para a recuperação de nossa economia. Não seria exagero afirmar que a venda de imóveis é um dos motores da retomada do crescimento no Brasil, que, felizmente, tem sido mais rápida do que todos nós esperávamos.

            Nesse cenário de recuperação econômica, no qual se destaca o crescimento acelerado do mercado imobiliário, aumenta a importância deste profissional, o corretor de imóveis. Profundo conhecedor das filigranas legais da compra e venda de unidades habitacionais, o corretor é o principal responsável pelo sucesso de uma transação imobiliária, cujas premissas são o justo preço e a satisfação de todas as partes envolvidas.

            A enorme responsabilidade envolvida nesse mercado só faz crescer o papel dos Conselhos Regionais e do Conselho Federal de Corretores de Imóveis, entidades guardiãs da capacitação técnica e do código de ética desses profissionais devotados e competentes.

            Tudo isso só reforça o papel do corretor de imóveis, bem como a responsabilidade envolvida numa negociação imobiliária. Comprar ou vender um imóvel por intermédio de uma pessoa não habilitada torna-se, pois, uma opção de risco que não deve ser assumida por ninguém. É fundamental o registro do profissional no Creci.

            Nessa ocasião em que o Senado da República do Brasil comemora o Dia do Corretor de Imóveis, gostaria de cumprimentar o Presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis, Sr. João Teodoro da Silva, em nome de quem saúdo todos os corretores de imóveis do Brasil.

            Parabéns a todos vocês que fazem o sonho da casa própria se transformar em realidade para tantos brasileiros!

            Gostaria ainda de transmitir às senhoras e aos senhores corretores o conceito que a classe tem.

            Cada um rememora a sua cidade natal, às vezes até pequena, como a minha. Trago à mente Séneca, um dos mais sábios da história da civilização. Professor de muitos césares e governantes, Séneca dizia que não nascera na Atenas culta nem na beligerante Esparta; ele nascera numa pequena cidade, sobre a qual dizia: “Não é uma pequena cidade; é a minha cidade”.

            Então veio-me à mente a imagem do corretor de minha pequena cidade, Parnaíba, Celso Cordeiro Gonçalves. Ainda me lembro dele, eu era pequeno; era casado com D. Nazaré. É um patrimônio. Constituiu uma das famílias mais ilustres da minha cidade: vários filhos, todos se destacaram na sociedade, família numerosa. Lembro-me do quanto ele era acreditado. Morávamos próximos. Tenho a dizer que o meu Secretário de Saúde, quando governei o Estado, foi um filho dele: Paulo Lage Gonçalves. Mas o conceito - e ele a mulher já foram para o céu - é a respeitabilidade. Árvore boa dá bons frutos. É uma das famílias mais ilustres da minha cidade. Vários netos, hoje todos formados, o que mostra a credibilidade.

            Hoje há um outro corretor lá, Evandro Marques, que eu vejo com a mesma ...

            Os desígnios de Deus fizeram-me entrar para a política. Há muitos anos, o povo de lá mandou-me para a capital, para ser Governador de Estado, e agora me mandaram para mais longe, para Brasília. Mas, aqui, rememoro a respeitabilidade que ele tinha na minha cidade, como todos vocês que estão aí devem significar o mesmo, porque isso é fundamental.

            Padre Antônio Vieira - a quem o Presidente Sarney cultiva muito - diz que um bem nunca vem só; ele é acompanhado de outro bem. Então, evidentemente, vocês abraçaram essa honrosa e respeitável atividade profissional, que integra o futuro, a família... Há que se imaginar o que dizia o Padre Antônio Vieira: “Que um bem nunca vem só”. Evidentemente, tiveram, com isso, a possibilidade de, honradamente, através do trabalho, garantir a existência exemplar das famílias dos senhores. São vocês que garantem a comercialização e o bem do trabalho.

            Olha, eu fui Prefeitinho, fui Governador de Estado, e o maior benefício é o trabalho. Está na construção civil. E nada seria comercializado se os que têm capital não construíssem nada. E vocês fazem parte dessa cadeia que beneficia o trabalho e o trabalhador. O trabalho vem antes. Essa frase é de Rui Barbosa. A primazia é do trabalho e do trabalhador, ele veio antes, ele é que faz a riqueza. Eu sei que depois vêm os banqueiros e tudo o mais. Mas nessa cadeia vemos a classe.

            Que o Senado da República, que eu represento neste instante, possa dizer - assim como Cícero dizia no mais importante Senado da história do mundo dizia: “O Senado e o povo de Roma” -, que esta Casa e o povo do Brasil, a quem representamos, está aqui para homenageá-los e agradecer o exercício da profissão de vocês, que traz trabalho, riqueza, felicidade. Porque sem casa acabaria aquela instituição mais sagrada: a família. Então, pelo trabalho que vocês desempenham, para que façam uma reflexão, dizia o Cristo: “Bem-aventurados...”, eu repito as bem-aventuranças: bem-aventurados são vocês, que significam muita grandeza de trabalho e riqueza para o nosso Brasil. (Palmas.)

         Concedo a palavra ao Senador Leomar Quintanilha, do PMDB, que representa o grandioso e novo Estado de Tocantins. Antes, porém quero dizer que S. Exª é um dos pais da Pátria.

         Esta Casa é formada de homens de experiência. Entendam o que é o Senado. O Senado é inspiração divina. Nós somos inspiração divina. O maior líder, o protegido de Deus, o escolhido de Deus, se aperreou, recebeu as leis, mas o povo não dava bola ao que ele dizia, e continuava a adorar os “bezerros de ouro”. Ele quebrou as leis, ia desistir, quando ouviu a voz de Deus: “Não desista. Busque os mais velhos e experientes e eles lhe ajudarão a carregar o fardo do povo”. Aí é que vieram os mais velhos, em Atenas, aprimorando a democracia representativa. E aqui está um dos mais dignos Senados da história de República, aperfeiçoado por Rui Barbosa, que todos cultuamos.

            Uma palavra que representa essa grandeza é a deste Senador que tem uma grande experiência comercial. Ele, antes de ser político, Senador, foi um bancário devotado e dedicado, cujo trabalho fez progredir muito o Brasil, inclusive o Piauí, onde ele exercitou a sua profissão. Mas, em compensação, roubou uma das mulheres mais lindas do Piauí, que é a esposa dele.

            O SR. PRESIDENTE (Mão Santa. PMDB - PI) - Brasília, 11 horas e 3 minutos, Capital da República do Brasil. Nós estamos no Senado da República Federativa do Brasil, numa sessão especial destinada a comemorar o Dia do Corretor de Imóveis.

            Nós convidamos para a Mesa que dirige a sessão solene, na qual represento o Presidente José Sarney, o Sr. João Teodoro da Silva, Presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci). (Palmas.)

            Convidamos o Sr. Luiz Carlos Attié, Presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis - Creci 8ª Região, Distrito Federal. (Palmas.)

            Convidamos o Sr. Getúlio Romão Campos, Vice-Presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis - Creci 8ª Região, Distrito Federal. (Palmas.)

            Saudamos todos os presentes, os citados que estão à mesa, meus senhores e encantadoras senhoras do meu Brasil.

            Por uma belíssima iniciativa do eminente Senador Gim Argello, o Senado Federal homenageia, mais uma vez, os corretores de imóveis do Brasil pela passagem, em 27 de agosto último, do Dia do Corretor de Imóveis.

            Trata-se, sem dúvida alguma, de uma comemoração importante de nosso calendário de efemérides, uma vez que o corretor de imóveis é o profissional capacitado e legalmente habilitado para intermediar a transformação do sonho da casa própria, tão docemente acalentado por milhões de brasileiros, em realidade palpável!

            É muito bom poder afirmar que, nos últimos tempos, mais e mais cidadãos e cidadãs deste País vêm adquirindo seu lar, este sim, o verdadeiro porto seguro para as famílias brasileiras.

            Após o auge da crise econômica mundial, que teve consequências deletérias para o crédito e para a venda de unidades imobiliárias, o mercado habitacional brasileiro já nos dá mostras de sua pujança: as vendas já se recuperam, e o crédito voltou com força.

            Eu não poderia deixar de destacar, neste momento, o importante papel dos bancos públicos, especialmente do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, na expansão do crédito imobiliário, especialmente aquele destinado à população de baixa renda. Esse é um exemplo clássico do sucesso das chamadas políticas econômicas anticíclicas!

            É preciso também ressaltar a importância do mercado imobiliário para a recuperação de nossa economia. Não seria exagero afirmar que a venda de imóveis é um dos motores da retomada do crescimento no Brasil, que, felizmente, tem sido mais rápida do que todos nós esperávamos.

            Nesse cenário de recuperação econômica, no qual se destaca o crescimento acelerado do mercado imobiliário, aumenta a importância deste profissional, o corretor de imóveis. Profundo conhecedor das filigranas legais da compra e venda de unidades habitacionais, o corretor é o principal responsável pelo sucesso de uma transação imobiliária, cujas premissas são o justo preço e a satisfação de todas as partes envolvidas.

            A enorme responsabilidade envolvida nesse mercado só faz crescer o papel dos Conselhos Regionais e do Conselho Federal de Corretores de Imóveis, entidades guardiãs da capacitação técnica e do código de ética desses profissionais devotados e competentes.

            Tudo isso só reforça o papel do corretor de imóveis, bem como a responsabilidade envolvida numa negociação imobiliária. Comprar ou vender um imóvel por intermédio de uma pessoa não habilitada torna-se, pois, uma opção de risco que não deve ser assumida por ninguém. É fundamental o registro do profissional no Creci.

            Nessa ocasião em que o Senado da República do Brasil comemora o Dia do Corretor de Imóveis, gostaria de cumprimentar o Presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis, Sr. João Teodoro da Silva, em nome de quem saúdo todos os corretores de imóveis do Brasil.

            Parabéns a todos vocês que fazem o sonho da casa própria se transformar em realidade para tantos brasileiros!

            Gostaria ainda de transmitir às senhoras e aos senhores corretores o conceito que a classe tem.

            Cada um rememora a sua cidade natal, às vezes até pequena, como a minha. Trago à mente Séneca, um dos mais sábios da história da civilização. Professor de muitos césares e governantes, Séneca dizia que não nascera na Atenas culta nem na beligerante Esparta; ele nascera numa pequena cidade, sobre a qual dizia: “Não é uma pequena cidade; é a minha cidade”.

            Então veio-me à mente a imagem do corretor de minha pequena cidade, Parnaíba, Celso Cordeiro Gonçalves. Ainda me lembro dele, eu era pequeno; era casado com D. Nazaré. É um patrimônio. Constituiu uma das famílias mais ilustres da minha cidade: vários filhos, todos se destacaram na sociedade, família numerosa. Lembro-me do quanto ele era acreditado. Morávamos próximos. Tenho a dizer que o meu Secretário de Saúde, quando governei o Estado, foi um filho dele: Paulo Lage Gonçalves. Mas o conceito - e ele a mulher já foram para o céu - é a respeitabilidade. Árvore boa dá bons frutos. É uma das famílias mais ilustres da minha cidade. Vários netos, hoje todos formados, o que mostra a credibilidade.

            Hoje há um outro corretor lá, Evandro Marques, que eu vejo com a mesma ...

            Os desígnios de Deus fizeram-me entrar para a política. Há muitos anos, o povo de lá mandou-me para a capital, para ser Governador de Estado, e agora me mandaram para mais longe, para Brasília. Mas, aqui, rememoro a respeitabilidade que ele tinha na minha cidade, como todos vocês que estão aí devem significar o mesmo, porque isso é fundamental.

            Padre Antônio Vieira - a quem o Presidente Sarney cultiva muito - diz que um bem nunca vem só; ele é acompanhado de outro bem. Então, evidentemente, vocês abraçaram essa honrosa e respeitável atividade profissional, que integra o futuro, a família... Há que se imaginar o que dizia o Padre Antônio Vieira: “Que um bem nunca vem só”. Evidentemente, tiveram, com isso, a possibilidade de, honradamente, através do trabalho, garantir a existência exemplar das famílias dos senhores. São vocês que garantem a comercialização e o bem do trabalho.

            Olha, eu fui Prefeitinho, fui Governador de Estado, e o maior benefício é o trabalho. Está na construção civil. E nada seria comercializado se os que têm capital não construíssem nada. E vocês fazem parte dessa cadeia que beneficia o trabalho e o trabalhador. O trabalho vem antes. Essa frase é de Rui Barbosa. A primazia é do trabalho e do trabalhador, ele veio antes, ele é que faz a riqueza. Eu sei que depois vêm os banqueiros e tudo o mais. Mas nessa cadeia vemos a classe.

            Que o Senado da República, que eu represento neste instante, possa dizer - assim como Cícero dizia no mais importante Senado da história do mundo dizia: “O Senado e o povo de Roma” -, que esta Casa e o povo do Brasil, a quem representamos, está aqui para homenageá-los e agradecer o exercício da profissão de vocês, que traz trabalho, riqueza, felicidade. Porque sem casa acabaria aquela instituição mais sagrada: a família. Então, pelo trabalho que vocês desempenham, para que façam uma reflexão, dizia o Cristo: “Bem-aventurados...”, eu repito as bem-aventuranças: bem-aventurados são vocês, que significam muita grandeza de trabalho e riqueza para o nosso Brasil. (Palmas.)

         Concedo a palavra ao Senador Leomar Quintanilha, do PMDB, que representa o grandioso e novo Estado de Tocantins. Antes, porém quero dizer que S. Exª é um dos pais da Pátria.

         Esta Casa é formada de homens de experiência. Entendam o que é o Senado. O Senado é inspiração divina. Nós somos inspiração divina. O maior líder, o protegido de Deus, o escolhido de Deus, se aperreou, recebeu as leis, mas o povo não dava bola ao que ele dizia, e continuava a adorar os “bezerros de ouro”. Ele quebrou as leis, ia desistir, quando ouviu a voz de Deus: “Não desista. Busque os mais velhos e experientes e eles lhe ajudarão a carregar o fardo do povo”. Aí é que vieram os mais velhos, em Atenas, aprimorando a democracia representativa. E aqui está um dos mais dignos Senados da história de República, aperfeiçoado por Rui Barbosa, que todos cultuamos.

            Uma palavra que representa essa grandeza é a deste Senador que tem uma grande experiência comercial. Ele, antes de ser político, Senador, foi um bancário devotado e dedicado, cujo trabalho fez progredir muito o Brasil, inclusive o Piauí, onde ele exercitou a sua profissão. Mas, em compensação, roubou uma das mulheres mais lindas do Piauí, que é a esposa dele.

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