O SR. PRESIDENTE (Mão Santa. PSC - PI) - Senador Gerson Camata, queremos cumprimentá-lo.

            Hoje, há uma reunião comemorativa aos 50 anos de existência da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) no anexo Conselheiro Nilo Coelho, Edifício Sudene. Às 8h30, houve um seminário, que foi até às 14h30. Às 14h30, houve a 8ª Reunião do Conselho Deliberativo da Sudene. Às 16 horas, haverá a solenidade de comemoração dos 50 anos.

            Prestamos, aqui, nossa homenagem. A Sudene, Senador Antonio Carlos, foi uma criação de Juscelino Kubitschek, que imaginou o tripé: colocou no sul o parque industrial, para o desenvolvimento da indústria automobilística, da indústria pesada de avião; no centro do País, implantou Brasília, para integrar a Nação, para o País deixar de ser só Rio e São Paulo; e, no Nordeste, colocou a Sudene, que visava a diminuir as desigualdades sociais. Acontece que, quando ele a criou, a diferença entre a renda per capita do Sul e das cidades do Nordeste era de oito vezes; hoje, a diferença aumentou, já é de dez vezes. A diferença entre a renda per capita máxima de Brasília e de cidades do Piauí e do Maranhão é de dez vezes. O fracasso em que vive a Sudene hoje não se deve à própria instituição nem ao Congresso. O Senado a recriou, e o Relator foi Antonio Carlos Magalhães, num trabalho muito competente, muito eficiente, muito obstinado - ele era profundo conhecedor do Nordeste -, mas houve vetos presidenciais que enfraqueceram a Sudene. De qualquer maneira, no dia 15 de dezembro, iremos comemorar seus 50 anos, na esperança de que este Congresso seja capaz de derrubar os vetos do Presidente da República que atrofiaram a Sudene.

            Convidamos para usar da palavra agora o próximo orador inscrito, o Senador Antonio Carlos Júnior, que representa o grandioso Estado da Bahia e os Democratas.