O SR. MÃO SANTA (PSC - PI. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Senador Alvaro Dias que preside esta sessão de quinta-feira, Parlamentares presentes, brasileiros e brasileiras que nos assistem aqui no plenário do Senado da República e que nos acompanham pelo sistema de comunicação do Senado.

            Senador Alvaro Dias, o PSDB é um Partido que tem um quadro muito forte. Todo mundo se lembra de que tinha dois aí disputando qual seria o candidato a Presidente da República: O Governador de São Paulo, o Governador de Minas e, ainda, V. Exª, que é um quadro igual. Nós não podíamos dar medalha de ouro, de prata e de bronze não. Seriam três medalhas de ouro. V. Exª significa muito na política. V. Exª entrou muito jovem como Vereador, há mais de 40 anos; e 40 anos sem uma nódoa. V. Exª sempre encantou os paranaenses e os brasileiros, quando aqui representava, era do Senado do Brasil.

            Tenho aprendido muito com V. Exª. V. Exª é um dos oradores mais elegantes. Vamos dizer assim, vamos levar para o futebol, V. Exª seria um Nilton Santos, um clássico orador, cada um com seu estilo. V. Exª, o clássico, Nilton Santos do Parlamento, da comunicação, em sua elegância, em sua postura, em seu português correto. Tenho aprendido muito com V. Exª.

            Mas o que eu queria dizer aqui... O Paraná não teve ainda Governo do PT, não? Teve? Rezem os paranaenses, agradeçam a Deus. Nós tivemos. Olha, olha, Senador Alvaro Dias, é pior do que um terremoto. Eu respeito, acompanhei o desastre do Haiti, do Chile, mas não é mole, não. Olha, o estrago é grande! E, graças a Deus, Deus me deu coragem de largar, porque eu confesso que eu votei em 1994. Eu votei porque a conversa era bonita, mas, no Piauí, foi um desastre muito grande. E mandaram eu indicar, Alvaro Dias, a companhia energética. Eu saí porque eu quis, porque eu quis. Eu que tinha indicado da companhia energética o Presidente. E a Funasa...

            Alvaro Dias, Deus me preparou. Eu fui Prefeitinho, Governador, Secretário de Saúde, Deputado. Olha, eu fui o primeiro a denunciar que tinha mesada lá. O mundo quase em cima de mim. O Cláudio Humberto botou lá na crônica dele. Mas Deus foi tão bom que um mês depois estourou o mensalão. Quer dizer, foi só neologismo de termo, de apelido.

            Então, eu tinha que me livrar daquilo porque eu vi, eu antevi que ia ser um desastre.

            E, Alvaro Dias, eu não sei, mas V. Exª é muito culto, mas Franklin Delano Roosevelt, que presidiu os Estados Unidos por quatro vezes... E aprendam: os Estados Unidos não permitem isso, não. É alternância de governo. No máximo duas vezes, os bons. Roda mesmo. Ali porque estava em guerra. Aí eles não iam fazer uma política, uma guerra interna liderando a vitória da 2ª Guerra Mundial, os Estados Unidos aliando-se à Rússia, sob o comando da Inglaterra, de Winston Churchill. Então, foi permitido ali, mas ele disse um pensamento: “Com toda pessoa que eu encontro que é superior em mim em determinado assunto, eu procuro aprender”.

            Então, V. Exª vai me permitir, que eu estudei Medicina. V. Exª é mais culto do que eu, é mais preparado, mas Medicina tem Psicologia, Psicologia tem Neurolinguística, da Comunicação, e, na Neurolinguística, Alvaro Dias, diz que há o fenômeno da modelagem. Você vai fazer uma coisa e você busca um modelo. Eu lhe digo francamente que o meu modelo - eu não sei qual foi o de V. Exª -, mas o meu brasileiro foi o Juscelino Kubitschek. Médico, sorridente, da Santa Casa como eu, teve uma vida militar; foi prefeitinho, governador, foi até cassado... Foi uma confusão, mas ele era otimista. E Juscelino ensinou a governar, ele falava do binômio energia e transporte. Não é verdade?

            Bom, quando eu entrei, entregaram, eu vi que aquilo não ia dar certo, peguei logo o diagnóstico - eu sou médico - a roubalheira que estava lá era grande e eu tinha indicado. Tinha mesada, o governador míope e anencéfalo eu fui lá visitar, aí, quando eu vi, o diretor que eu tinha indicado pediu que eu colocasse as emendas minhas na companhia energética. Ué, eu fui sofrido tendo as coisas, frequentava a companhia energética como Prefeito, como Deputado, como Secretário de Saúde, como Governador, queriam que eu colocasse emendas lá dentro, essas poucas que a gente tem, emendas individuais, emendas de bancada regionais. Eu olhei assim e fiz uma indagação, eu vi que não dava certo, eu fiz uma indagação e ele disse: “Não, o Governador não permite que eu cobre conta aqui dos prédios do Estado, dos colégios e das delegacias”. E eu digo o PCPR, que era o PAPP do meu tempo, eu fazia era botar lá.

            Não, não pode não. Isso tem que ir para as ONGs, para esses negócios aí, daqueles meninos que gostam de andar com anel preto no dedo, com um negócio, como é? Não botam.

            Aí, eu perguntei: “E o ICMS?” Tem o ICMS no Estado e é forte. No meu tempo era uma média de R$5 milhões todo mês. Eu nunca tirei um tostão, eu deixava lá, para dar obra, para investir. Hoje é PCPR, mas era PAPP, e o prefeito chegava me pedindo: “Você não quer uma linha elétrica não?” Para botar engenheiro lá, para injetar, fazer substituição.

            E mandei cobrar, foi a maior briga. Porque tem a companhia energética de Boa Esperança, em Guadalupe, Maranhão, ninguém pagava. Eu paguei, eu fui lá e disse: “Paguem tudinho, tem de pagar.” Porque eu não dormia quando eu via energia e transporte. Eu digo: falindo isso aí, está morto o Estado. E assim eu governei e fizemos muito. Foi um governo muito bom.

            Conseguimos com o Fernando Henrique Cardoso. Eles não tiveram visão: o Piauí é comprido e tem um cerrado. Uma linha eu consegui, parando o discurso de Fernando Henrique Cardoso na Sudene. Ele estava discursando e aí eu cutuquei porque só tinha lá os técnicos de negócio de açude. Era o verdadeiro Deputado sapo de lagoa, porque aqueles açudes nunca terminavam. Tinha açudes de 50 anos construídos, para ficar todo ano botando no orçamento.

            Aí, cutuquei a sirene e o Fernando Henrique Cardoso ficou apavorado, pensando que estavam invadindo, porque tinha uma greve da Petrobras. Mas, quando eu vi, eu estava do lado do Cícero Lucena, que era Ministro, quando ele viu que era eu que estava cutucando, ele voltou aquela face de sorriso, de tranquilidade: “Mão Santa, você já quebrou o protocolo, então fale.” Aí eu disse: o senhor está falando aqui na Sudene, criada pelo Juscelino, mas o Juscelino disse que foi energia e transporte.

            Essa burocracia dos técnicos da Sudene só tinha posto para o Piauí açude, aquele dinheiro viciado. Tinha um açude que eu fui inaugurar, o homem disse lá, em Pedro II, açude Joana, começou há 50 anos, olha a malandragem, eu quase caio para trás quando o prefeito disse: “Açude Joana, aquilo ficava o Deputado”. Eu ganhei um deputado inimigo porque com 60 dias eu mandei...., queria é acabar, e Piracuru que não era para acabar. O Deputado se zangou porque aquilo era ficar aberto para todo ano aquele negócio de construtora. Malandragem.

            Mas aí eu disse: Presidente, me desculpe, o senhor é filho do voto, é Presidente, eu também fui, mas é o seguinte, isso aqui eu que sei, o Piauí precisa o que o Juscelino disse- energia e transporte. Eu quero a energia do cerrado.

            Olha a visão do futuro, que eles não têm, eles não estudaram, eles não se prepararam. Eles não são míopes não, são é cegos. Então, aí a energia do cerrado. O cerrado já estava dando certo no Mato Grosso, na Bahia, no Maranhão e nós temos 11 milhões de hectares, três milhões ao lado do rio Parnaíba. Aí o Fernando Henrique prometeu, eu fiquei em cima e, na data marcada, nós inauguramos a energia do cerrado: São João , Canto do Buriti, Eliseu Martins, 230 quilowatts. Por isso que o sul está rico. Olha a visão de futuro.

            Senador AD, onde eu resido, na minha querida Parnaíba, era 69 quilowatts. Eu botei 230 lá, porque eu sabia que estava dando certo no Mato Grosso, na Bahia, soja, no Maranhão. Duzentos e trinta! Na minha cidade era 69. Não rodava mais nem um liquidificador para fazer uma bananada, fraquinha era a luz. As mulheres, encantadoras parnaibanas, iam para a festa com o cabelo molhado porque não dava nem para o secador. Mas, com esse dinheiro da companhia energética, dupliquei para 138. Só comparo: melhorou! Não tinha mais luz lá no litoral do Piauí, não. Não dava para fazer uma bananada. O liquidificador não rodava, nem o secador de cabelo. Mas, mesmo assim, a do cerrado, 230 quilowatts, bem mais, porque eu tive essa visão de indústria.

            Vamos à Bünge, às estradas. E hoje o sul é mais rico que o norte, os gaúchos. Num dia só, AD, eu recebi 300 famílias de gaúchos, Cotrirosa, Bom Jesus, Uruçuí, Ribeiro Gonçalves. Tem um termo, agora: piúcho. Aí enrolou lá o amor, é gaúcho casando com piauiense. É um rolo doido. É o amor. Por isso que nós estamos fortes. Eu sou lá do norte, mas, no sul, esses homens são trabalhadores, são empreendedores. E nós fomos buscar em Santa Catarina, a Ceval, que hoje é a Bünge.

            Gaspar. Hospedaram-me em Camboriu - aí eu ouvi falar em Leonel Pavam. São todos rapazinhos novos esses diretores de multinacional. Aí eu convenci de que o nosso cerrado era melhor do que o da Bahia e do Maranhão. O nosso é uma planície, parece o Maracanã. Os outros são acidentados e tal.

            Mas eles tinham tanto dinheiro que, além de levar a multinacional Bünge para lá, olha o efeito: ela funcionou como banco. Aqueles caboclos do interior não tinham dinheiro para plantar soja. Então, eles adiantavam. Eu me lembro de que, na hora de terminar o acerto com a diretoria, um rapaz lourinho que tinha nos acompanhado, o Gabriel, o chefe disse: “Pegue ali 20 milhões”. Era para dar incentivo. Ela funcionou como Banco, daí o progresso, as riquezas e tal. Mas isso porque tinha energia.

            Olha o desastre. Alvaro Dias, V. Exª se lembra de que eu fui o primeiro a chamar esse José Dirceu de Zé Maligno. E isso quando ele era forte, poderoso. Não tinha esse negócio, não. Aí o Mercadante disse: “Mão Santa, você é doido?” O homem já quis tirar... Eu aguentei e, no outro dia, eu falei: Zé Maligno! E ele botou o meu chefe para fora.

            Meu amigo, saiu a Gautama, saiu o Governador. Esse aí eu não sei aonde vai parar. Não sei como prenderam o Arruda e não prenderam o do Piauí. Eu não sei, eu não entendo certas coisas e essa Polícia Federal.

            Mas vou te contar: só a Gautama tem nove gravações dele com ela na eleição. E aí é um o rolo, e não teve nada.

            Então, não tem mais energia, Parnaíba é toda hora apagando. Ora, se não investiram nada lá, não deixaram o homem cobrar a energia dos prédios do Estado; se não botou o ICMS, tirou todo; se não botou aquele PCPR, ela só podia entrar em caos. E sem energia não vai - não foi o Juscelino quem disse? E transporte.

         Então, está aqui: Portal 180Graus. Olha aí, eu saí porque não ia...Ele botou para fora, e eu agradeço o José Dirceu, porque aí a turma do Mão Santa não tem nada que ver com isso. Os aloprados é que fizeram lá as besteiras.

         “Após sete anos [o sétimo ano já no fim, quase oito anos], Luz para Todos atingiu apenas 39% de sua meta.”

         Não sou eu que digo. É o Portal 180Graus. Olha a palhaçada! Demitiu o Presidente. Nessa propaganda toda, a Gautama eu denunciei aqui. Está aqui. Terminou. Já saiu. Graças a Deus, saiu. Ficou lá o do PSDB, é um médico neurocirurgião, foi líder no meu governo. O apelido dele lá é Trator. O Trator está vendo tanta roubalheira lá nos negócios. Lá não se comprava o carro, era aluguel, dois mil por mês, dois mil e quinhentos. Aí, com vinte, trinta meses, o secretário ficava com o carro, o diretor ficava com o carro. Cinco milhões por mês pagavam só de aluguel de carro. Dava para comprar, com cinco milhões por mês, quantos carros? Os meninos são sabidos. É aloprado por todo lado. Eu sei e acredito que o Luiz Inácio está homenageado por todos. Mas ele está rodeado... Ele não tem quarenta aloprados que foram carimbados aí? Olha, só no Piauí tem é quatrocentos. Não esse negócio? Ele está rodeado de aloprados por todo lado.

         Então, esse governo todinho terminou. Atingiu apenas 39%, só o começo. Isso aqui era do PAC I. Já estão com negócio do PAC II. Já terminou o governo. Eles já perderam a eleição lá e, no Brasil, já estão com negócio de PAC II.

            Por isso que eu disse que isso está no livro Mein Kampf, “Minha luta”, no livro do Hitler. Goebbels dizia que eles botavam umas pessoas lá para ficar cacarejando obras. Foi aquilo que eu disse: galinhas cacarejadoras. E deu tanta confusão! Olha aí.

            Ô AD, como é que esse PAC aqui está empacado e já estão falando lá em PAC II? Se o PAC I está em 39%?! Não sou eu, não. É o Portal 180Graus de 29/04/10, talvez o mais acreditado, de Hélder Eugênio:

“O Deputado Marden Menezes, do PSDB [estão vendo? Atentai bem! Ele é bonitão, é como você. O Marden Menezes vai ter voto lá como quê], lamentou a situação do desempenho do programa. Deputados debatem as ações do Programa Luz para Todos no Piauí. Na oportunidade os parlamentares revelaram que é necessário fazer 10 mil ligações por mês para atingir a meta, o que é quase impossível, pois hoje são feitas apenas duas mil.”

            Fizeram só 39% e já estão lá gargarejando um PAC II. Se isso aqui não vai terminar, nada terminou, já perderam a eleição. O Governador já nem é deles, é do PSB. Foi o Trator que descobriu o roubo dos carros. Está a maior confusão lá.

“De acordo com levantamento, após sete anos [e quatro meses] o programa só atingiu 39% da sua meta prevista. “Até o momento, foram instaladas apenas 51 mil novas ligações, restando ainda mais de 80 mil para cobrir a zonha rural do Estado, conforme foi proposto ma implantação do programa”.

            Falta apenas este final de Governo e faltam mais de 61%. Quer dizer, foi só demagogia, não é? E já está anunciado o negócio do PAC II, o PAC I e tudo.

“Os dados disponibilizados destacam que a maior parte dos Municípios da Região Sul, Centro-Sul e Sudeste não possui nenhuma ligação, nenhuma, nenhuma, como: Antônio Almeida (Uruçuí), Avelino Lopes (Bom Jesus), Capitão Gervásio de Oliveira (Floriano), Colônia do Piauí (Oeiras), Várzea Grande (Valença do Piauí), dentre outros.”

            Nessas cidades, não há nenhuma ligação. Cidades que cacarejam.

“O documento mostra também que o Município de Madeiro (Espertina), São João da Fronteira (Piripiri) e Campo Alegre do Fidalgo (Floriano) foram os que atingiram mais de 80% de ligações.

O programa está tão atrasado que, em 24 Municípios, não fizeram nenhuma ligação”, frisou o Deputado Antônio Uchoa (PDT).”

            Ele não é do meu Partido, não, mas eu o conheço. Esse cara, Antônio Uchoa, é doutor, engenheiro e é do PDT. O PDT é da Base, não é, Alvaro Dias?

            Quem estava denunciando era do PSDB. É o Marden. Está certo. Mas o do PDT é um engenheiro eletricista, responsável e já foi Presidente do PTB. Ele passou para o PDT, da base aliada. Ele é aliado e está denunciando: “O programa está tão atrasado que em 24 municípios não fizeram nenhuma ligação” - frisou o Deputado Antônio Uchoa (PDT). É um engenheiro elétrico competente e honrado.

            “Em aparte, o Deputado Marden Menezes (PSDB) lamentou a situação do desempenho do programa. ‘Seria um dos melhores programas do Piauí, mas o governo não conseguiu empreender tudo o que consta na constituição do Luz para Todos. Esperava que ultrapassasse pelo menos a metade e pelo que observo vai acabar a gestão do segundo governo [não é o primeiro, não; são oito anos de governo.] e as pessoas continuarão esperando. Este projeto continua em passo de tartaruga’, pontuou Marden parabenizando o deputado Antônio Uchoa pela cobrança em nome das família pobres e carentes que necessitam de energia elétrica.

            Em outubro, o Programa [está ouvindo?] fez 1.537 ligações (...). ‘Estaremos cobrando para que o Programa possa atender aos piauienses e para que a população tenha conhecimento da real situação’, finalizou.”

         Então, um Deputado é do PSDB, mas o outro é da base aliada. É do PDT e engenheiro elétrico.

            É o seguinte: a desgraça não é pouca, não. Grande Líder Adão, atentai bem V. Exª, que é de Boa Esperança. Quando nós vimos o Governador do Piauí. Eu nunca vi mentir tanto. Não existe.

            Olha, inventaram até uma piada lá do negócio. Que o Pinóquio saiu chorando. “O que está chorando, Pinóquio?” “Porque eu fui ali perguntar para o espelho mágico se tinha quem mentia mais do que eu, se eu era o maior e o melhor.” “É não, tem um lá, o do Piauí, mente mais.”

            Ele disse que ia fazer cinco hidrelétricas no Piauí, no rio Parnaíba. Nós temos uma banda de hidrelétrica. Então, ele devia ter aproveitado o Luiz Inácio, o laureado, o consagrado para pedir. “Presidente, nós temos uma banda de uma hidrelétrica. É lá em Guadalupe, Boa Esperança.” Porque antigamente o rio era navegável, o rio Parnaíba. Na hidrovia o transporte é barato. Floriano era cheia de empresa, então saiu Santa Filomena, Floriano, Teresina. Lá no Delta é mais raso, onde eu moro, na Parnaíba. Então, falta eclusa. Devia ter pedido. O Luiz Inácio não tem culpa.

            Presidente, vamos terminar a hidrelétrica sonhada por Juscelino, pelo Deputado Federal Milton Brandão, que botava verba. César Cals foi o construtor. Então, faltava a eclusa para garantir a navegabilidade do rio. Já pensou? Aí ele disse que ia fazer sim. Depois, pegou o Alberto Silva. Para pegar o apoio dele, disse que ia fazer outra no rio Poti, em Castelo. Seis. Que ia botar os trens para funcionar. E o Alberto Silva, enganado... Mas Deus o levou para o céu, porque ele foi enganado, ele não podia viver decepcionado, traumatizado. 

            Mas aí inventou uns aeroportos internacionais. Tudo mentira! Lá em São Raimundo Nonato, eu fui outro dia, tinha era dois jumentos na pista. O pobre do Suplicy foi dizer que tinha avião; o Heráclito rebateu e deu a maior confusão. Disse que tinha um avião que saía de Petrolina, lá em São Raimundo Nonato, Teresina, ninguém viu. De Parnaíba, o Secretário de Educação da Prefeitura, poeta, poeta, firme, um homem admirado - esses poetas buscam a verdade -, Secretário de Educação do Governo do PTB fez um verso, Alsenor Candeira Filho, dizendo que lá só pousa andorinha e urubu. Esse é o aeroporto internacional!

            Mas, atentai bem! Olha, a mentira tem pernas curtas. TV Cidade Verde: Anac fecha posto de atendimento no Piauí. Como é? Atentai bem, tinha dois aeroportos internacionais: um lá na Serra da Capivara, São Raimundo Nonato, para interesse do sul do Estado nesses turismos paleológicos; e outro lá na minha Parnaíba, que não tem, só pousa urubu, andorinha, não mais nem teco-teco. Tá ouvindo?

            Mas, olha aqui, olha a desgraça aqui: Anac. Fecharam! Por Douglas Ferreira: A portaria anunciando o fechamento do posto de atendimento da Anac (Agência Nacional de Aviação Civi)l. Como é que o homem prega que ia ter voo internacional e fecharam a Anac agora? Veio uma ordem para fechar no Piauí, mostrando a falta de prestígio, que era tudo mentira, não estava planejado.

A portaria anunciando o fechamento do posto de atendimento da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) já foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). A previsão é de que em 60 dias os serviços da Anac sejam interrompidos no aeroporto Petrônio Portela.

            Não tem mais, nem no aeroporto de Teresina, a Anac. Quer dizer: a gente está regredindo.

Dessa forma, os usuários só poderão fazer reclamação pelo telefone através de um número 0800.

O posto da Agência Nacional da Aviação Civil, que funciona no aeroporto de Teresina, era muito utilizado para reclamações relacionadas à prestação de serviços das companhias aéreas. Agora, o superintendente da Infraero teme que os usuários cobrem do órgão a solução de problemas que antes eram resolvidos pela Anac.

“Nós precisávamos que a Anac, como agência reguladora, estivesse aqui, atuando de forma proativa em benefício do usuário, do passageiro. A ausência dela vai fazer com que o usuário se sinta desprotegido”, disse Wilson Raimundo, Superintendente da Infraero.

Mesmo antes do fechamento, muitos usuários já reclamam das dificuldades em conseguir informações ou fazer reclamações. O professor Maírton Celestino participou recentemente de um congresso no estado da Bahia. As passagens aéreas foram pagas pela Universidade Federal do Piauí. Agora ele precisa comprovar que as passagens aéreas foram compradas e não consegue os recibos. “Estou encontrando dificuldades tremendas no sentido de conseguir essa documentação. Já vim quatro vezes aqui e não encontro ninguém para resolver essa minha questão”, pontuou.

            Então, não tem mais, no Piauí, a quem reclamar sobre os voos, porque tiraram a Anac. E esse aeroporto de Teresina é utilizado pelo Maranhão, pelo sul do Maranhão todo. Então, é a desgraça.

            E nós lamentamos, porque eu disse: é pior do que o terremoto. Não deixe lá o PT nesse negócio, não. Pergunte ao Mário Couto aí. Tu não vês todo dia ele bradando? Olhe aí.

            E mais - rapaz, mas é só escândalo por escândalo: GP1, outro portal muito conceituado:

Procurador analisa contrato da Agespisa e pode abrir investigação contra Merlong Solano.

Marco Aurélio Alves Adão [não é o Adão, o Vereador, líder lá de Guadalupe, não; aqui é o Procurador] disse que, se o contrato foi assinado após a saída de Merlong Solano da Agespisa, o caso seria irregular.

O GP1 entrevistou o Procurador Regional Eleitoral Marco Aurélio Alves Adão, para saber se existe alguma irregularidade no contrato assinado pelo ex-presidente da Agespisa, Merlong Solano, que se desincompatibilizou do órgão no dia 2 de abril para concorrer a cargo eletivo.

            Continua assinando e fazendo a coisa. Está aqui já o Procurador na Agespisa, e é longo, é uma roubalheira e tal.

            Eu, como sou do Partido Social Cristão, não posso faltar com essa fé. Então, diz-se assim: “Depois da tempestade, vem a bonança”. Graças a Deus, passou, acabou - os estragos são grandes -, assumiu um do PSB, que é um médico-cirurgião, e eu venho pedir ao Presidente da República para apoiar o novo Governador, porque o estrago foi grande.

            Eu sei que o Presidente Luiz Inácio não tem culpa. Ele botou recursos, nós, Senadores, a bancada, como nós botamos recursos para o Piauí! Mas, rapaz, os aloprados são ligeiros, e a roubalheira... Então, instalou-se no Piauí, ô Alvaro Dias, o tripé: mentira - como mentem! -, corrupção - como roubam! - e incompetência - como são incompetentes!

            Mas fica a esperança, que hoje se transforma numa certeza, da alternância de poder no Brasil e no Piauí!

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