O SR. WILSON SANTIAGO (Bloco/PMDB - PB. Pronuncia o seguinte discurso. Com revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, profissionais da imprensa, demais pessoas que nos acompanham, o Governo da Presidenta Dilma completa cem dias. Venho a esta tribuna para parabenizar a Presidenta e confirmar nossa confiança em suas diretrizes.

            Essa confiança, além de minha, é de todos os brasileiros. Senão vejamos os dados levantados pela pesquisa realizada pelo Ibope, em que 56% dos entrevistados consideram o Governo ótimo ou bom.

            Só esses números, Sr. Presidente, pelo que testemunhamos nos últimos dias, já incomoda parte da própria oposição.

            Nesses cem primeiros dias, vimos um Governo empenhado em continuar a atender à população carente do Brasil. Programa como o Rede Cegonha, que atenderá prioritariamente às regiões da Amazônia Legal e especialmente ao Nordeste; incentivo ao programa Minha Casa Minha Vida; programa Saúde Não Tem Preço, com distribuição de remédios para pressão e diabetes; além, Sr. Presidente, Sr. Senador Aloysio Nunes Ferreira, de tantos outros programas que têm dado certo neste Brasil. Graças a Deus, quem ganha com isso é a classe menos favorecida do nosso País.

            A luta incansável da própria Presidente Dilma, como também, precisamos registrar, de outros governos no sentido de combater a inflação, tem feito com que, no Brasil, de fato se tenha, por meio de sua população, uma visão mais longa no que se refere aos seus investimentos e à própria administração dos seus salários.

            Na política externa, tivemos a visita do Presidente dos Estados Unidos da América, demonstrando o interesse na aproximação dos dois países, e, hoje, a visita da Presidenta à China, onde cerca de vinte acordos deverão ser efetuados naquele país.

            Economistas brasileiros e também de outros países elogiam a gestão Dilma, a exemplo do conhecido e competente brasileiro economista, Antonio Delfim Netto, que se disse otimista como atual governo. Segundo Delfim, o Brasil está “caminhando para uma situação muito melhor do que estava”. Ele considera a evolução como “muito positiva”, no que se refere à economia e ao desenvolvimento brasileiro.

            Tudo o que vivemos nesses cem dias acena para um Governo forte e equilibrado em todos os setores: no setor econômico, no setor social, enfim, em todas as áreas que interessam à grande a maioria do povo brasileiro.

            Impulsionado por recursos de anos anteriores, o Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, chega aos cem dias do Governo da Presidente Dilma com crescimento em relação ao ano passado. De 1º de janeiro até ontem, domingo, segundo matéria divulgada pelo Portal Brasil, o Governo gastou R$6,559 bilhões com ações do programa, espalhado em todo o território nacional, montante superior ao gasto nos quatro primeiros meses do ano passado, que tinha sido de R$5,379 bilhões.

            As obras de transporte estão na frente se forem consideradas as áreas de atuação do PAC. O Ministério dos Transportes é o principal responsável pela execução do programa neste ano, com R$3,112 bilhões gastos até então, dos quais R$2,939 bilhões estão concentrados no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT. Em seguida, vêm o Ministério das Cidades, com R$2,605 bilhões executados, e o Ministério da Integração Nacional, com R$ 432,862 milhões.

            Consideradas as ações individuais, no entanto, o Programa Minha Casa Minha Vida lidera os gastos do PAC, ações essas que têm beneficiado inúmeras famílias pelo Brasil afora. As transferências de recursos para o Fundo de Arrendamento Residencial somam R$1,7 bilhão, quantia que corresponde a 26% do total gasto no PAC em 2011. Em segundo lugar, está a subvenção econômica à moradia popular, Senador Aloysio Nunes Ferreira, em cidades de até 50 mil habitantes, com R$162,1 milhões. O levantamento analisou 1.288 ações que integram o PAC - e digo até, mais uma vez - em todo o território nacional.

            Entre as obras de infraestrutura, a recuperação da BR-101 em Alagoas, a construção da BR-163 entre Mato Grosso e Santarém, no Pará, e a manutenção de trechos da BR-116 em Minas Gerais foram as que mais gastaram neste ano. As três obras somam R$353,847 milhões executados.

            Só isso, Sr. Presidente, Srs. Senadores, já justifica, em apenas cem dias, um Governo voltado para a continuidade das ações espalhadas em todo o território nacional, possibilitando à população visualizar com facilidade as ações do Governo, a intenção e a determinação do Governo de, nos futuros dias, nos futuros meses e eu digo até anos, cumprir de fato sua meta, realizando ações que interessam à grande maioria da população brasileira. Foi para isso que a Presidenta foi eleita e quer retribuir, com ações, ao seu povo a confiança dada nas urnas.

            Se forem levadas em conta não as ações individuais, mas os programas que englobam várias ações e obras, os encargos da União, impulsionados pelo Minha Casa Minha Vida, lideram com R$1,920 bilhão. Em segundo lugar, estão as obras do Vetor Logístico Leste, que abrangem projetos de melhoria do escoamento da produção, aqui também na região do Distrito Federal, em Goiás, em Minas Gerais, no Espírito Santo e chegando ao Rio de Janeiro, com R$837,896 milhões. Em seguida, vem o Vetor Logístico Nordeste, que teve R$646,104 milhões investidos e gastos nas ações do próprio Governo.

            Por tudo isso, reafirmo que o Governo Dilma está no caminho certo, no caminho do desenvolvimento, com o Brasil ingressando em um ciclo de 30 gloriosos anos, para repetir a opinião do economista Octavio de Barros, além de tantos outros economistas que, de fato, ajudaram, e contribuem, e direcionam, e se posicionam em relação à economia brasileira, possibilitando e, digo até, dando rumo a todos os investidores e, além de tudo, a toda a opinião pública deste País para tomarem conhecimento daquilo que interessa à população nacional.

            Quero aqui, por questão de justiça, Sr. Presidente, reconhecer que a economia brasileira está cada vez mais sendo respeitada pelo mundo inteiro, em decorrência de os sucessivos governos de fato terem se preocupado com a estabilidade econômica, com a questão fiscal e com os programas que têm atendido às demandas e às necessidades da grande maioria da população brasileira.

            Nós sabemos, todos nós somos conscientes de que não foi feito tudo aquilo que de fato nós queremos e de que o Brasil precisa, mas essas determinações, essas conquistas são satisfatórias porque atendem o desejo da população e, além de tudo, fazem com que o Brasil vá para frente e também, em conjunto, realize as ações que todos nós pretendemos e que todos nós almejamos.

            O Senador Mozarildo Cavalcanti, o Senador Aloysio Nunes Ferreira, o Senador Paim - não só eles como todos os que pertencem a esta Casa - sabem que não é fácil administrar um País com desigualdades regionais, com turbulências até internacionais que incomodam e perturbam o direcionamento, as necessidades, o posicionamento e as decisões do Governo. Mas, mesmo assim, não só o Presidente Lula como também a Presidenta Dilma têm feito de tudo para corresponder à expectativa do povo brasileiro e, com isso, realizar um governo à altura das aspirações e do desejo da grande maioria do seu povo.

            Fico por aqui, Sr. Presidente, meus caros Senadores e Senadoras, dizendo a esta Casa e ao Brasil que nós teremos muitos desafios ao longo do tempo, Senador Paim, mas tenho certeza de que a democracia, que deu ao Brasil a oportunidade de cada brasileiro se posicionar no momento e na hora que achar conveniente, dará condição de ajudar, de contribuir com o Governo, para, além de tudo, realizarmos aquilo que os brasileiros desejam de todos nós.

            Muito obrigado a todos.

            Se Deus quiser, vamos fazer com que o Brasil, num futuro bem próximo, seja para todos, direcionando aquilo que todos esperam de um Governo comprometido com todos.

            Muito obrigado, Sr. Presidente.

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