Pela ordem durante a 42ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Crítica ao governo federal sobre a realização de compromissos internacionais de natureza legislativa.

Autor
Pedro Taques (PDT - Partido Democrático Trabalhista/MT)
Nome completo: José Pedro Gonçalves Taques
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela ordem
Resumo por assunto
LEGISLATIVO.:
  • Crítica ao governo federal sobre a realização de compromissos internacionais de natureza legislativa.
Publicação
Publicação no DSF de 22/03/2012 - Página 7756
Assunto
Outros > LEGISLATIVO.
Indexação
  • COMENTARIO, ORADOR, RELAÇÃO, AUSENCIA, COMPETENCIA, EXECUTIVO, REFERENCIA, REALIZAÇÃO, COMPROMISSO, AMBITO INTERNACIONAL, ASSUNTO, ALTERAÇÃO, LEGISLAÇÃO, FATO, REDUÇÃO, PRERROGATIVA, CONGRESSO NACIONAL.

            O SR. PEDRO TAQUES (Bloco/PDT - MT. Pela ordem. Sem revisão do orador) - Apenas para concordar com o Senador Dornelles quando ele diz da “assunção de compromissos por parte do Poder Executivo”.

            Agora, uma dúvida me assoma. A dúvida é a seguinte: o Presidente da República assume compromissos internacionais com fundamento no art. 84 da Constituição - compromissos financeiros, compromissos de gestão. Agora, o Presidente da República, como Chefe de Estado, não pode assumir compromissos internacionais de mudança de legislação, sob pena de nós transformarmos o Poder Legislativo, que tem dignidade constitucional para mudar ou não leis... O Senador Dornelles não fez referência a isso. Eu concordei inteiramente com a fala dele. Só estou trazendo o tema da modificação legislativa.

            Se o Poder Executivo assume compromissos internacionais de mudança legislativa, isso reduz a importância do Congresso Nacional, porque aqui somos agentes políticos: cada Senador, cada Deputado Federal vota de acordo com sua consciência. O Poder Executivo pode assumir compromissos internacionais, desde que estejam dentro de suas atribuições constitucionais com fundamento no art. 84.

            Mais uma vez, concordo com o Senador Dornelles e quero parabenizá-lo pelo discurso. Nós não precisamos de bravatas, não precisamos de bravatas; precisamos de gestão que seja decente. Parabéns pela sua fala.

            Peço desculpas ao Presidente Collor pela demora.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 22/03/2012 - Página 7756