Pela Liderança durante a 34ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Exaltação das políticas adotadas pelo Partido dos Trabalhadores durante sua gestão no Governo Federal; e outros assuntos.

Autor
Wellington Dias (PT - Partido dos Trabalhadores/PI)
Nome completo: José Wellington Barroso de Araujo Dias
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela Liderança
Resumo por assunto
GOVERNO FEDERAL, ATUAÇÃO.:
  • Exaltação das políticas adotadas pelo Partido dos Trabalhadores durante sua gestão no Governo Federal; e outros assuntos.
Publicação
Publicação no DSF de 22/03/2013 - Página 11912
Assunto
Outros > GOVERNO FEDERAL, ATUAÇÃO.
Indexação
  • COMENTARIO, ATUAÇÃO, PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT), GESTÃO, GOVERNO FEDERAL, IMPORTANCIA, PARTIDO POLITICO, DEFESA, DEMOCRACIA, PAIS, ELOGIO, POLITICAS PUBLICAS, DESENVOLVIMENTO NACIONAL, ESPECIFICAÇÃO, ESTABILIZAÇÃO, ECONOMIA NACIONAL, VALORIZAÇÃO, EMPRESA PUBLICA, PETROLEO BRASILEIRO S/A (PETROBRAS), CRIAÇÃO, POLITICA SOCIAL.

            O SR. WELLINGTON DIAS (Bloco/PT - PI. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Obrigado.

            Sr. Presidente, a minha equipe fez um discurso grande demais! Tomei a decisão de fazer a leitura apenas de uma parte dele e darei como lida a outra.

            Primeiro, assim como o Senador Paulo Paim, eu parabenizo o Deputado Romário e as Lideranças que compõem a Frente Parlamentar em Defesa da Pessoa com Deficiência da Câmara e do Senado - é uma Comissão Mista da qual fazemos parte - por esse belo momento que tivemos hoje, de forma conjunta, Câmara e do Senado. Ali estiveram V. Exª, o Senador Rollemberg e outros.

            Foi um belo momento com os familiares e com as pessoas com síndrome de Down, entre eles artistas, cineastas.

            Realmente me enche de alegria perceber que, cada vez mais, eleva-se a autoestima das famílias e das pessoas com deficiência. Cada vez há mais oportunidade.

            Eu também comemoro daqui - e isso também é de grande importância - o acordo firmado hoje com os trabalhadores e com outros segmentos, que permite as condições de votação da medida provisória que trata dos portos. Eu considero também um momento especial, importantíssimo que aconteceu nesta Casa, neste instante.

            Destaco a presença do Ministro Guido Mantega e a do Dr. Nelson Barbosa, do Ministério da Fazenda, na Comissão de Assuntos Econômicos, tão bem-coordenada pelo nosso querido Lindbergh Farias, nosso Presidente, assim como a presença dos Relatores, tanto a do Senador Delcídio como a do Senador Walter Pinheiro. Ali foi possível abrir um debate franco, sincero entre Parlamentares da base do Governo e da oposição com o Ministro da Fazenda.

            Tínhamos trabalhado uma agenda semelhante com os prefeitos, uma agenda semelhante com os governadores, com os empresários, e eu creio que, cada vez mais, vamo-nos sentindo seguros e preparados para trabalhar essa pauta. A previsão é que, na próxima semana, possamos ter aqui a apresentação do relatório no plenário e condição de votação do projeto que trata do fundo de participação. Também na próxima semana, na CAE, deve haver apresentação dos relatórios sobre o ICMS.

            Sr. Presidente, a Presidenta Dilma, hoje, teve um momento importante. Tratou de um conjunto de ações na área da política da igualdade racial com a presença da nossa Ministra e de tantas lideranças.

            Srªs e Srs. Senadores, mesmo tendo passado quase um mês da comemoração do 33º aniversário do Partido dos Trabalhadores, quando também foram lembradas as principais mudanças ocorridas no País, nos governos do ex-Presidente Lula, da Presidenta Dilma Rousseff, parte da mídia e da oposição têm trazido a público interpretações negativas sobre fatos inquestionáveis que mostram o quanto o Brasil melhorou nos últimos dez anos.

            Eu destaco, portanto, o trabalho que fazemos atualmente no meu Estado, com a direção estadual do Partido e com outros partidos, nessa agenda comemorativa dos 33 anos do Partido dos Trabalhadores e dos dez anos de um governo democrático e popular com essa frente de partidos encabeçada pelo Partido dos Trabalhadores.

            Desde janeiro de 2003, o Brasil vem sendo renovado por uma revolução sem armas na qual a maioria da população, finalmente, passou a ser vista pelos donos do poder. Para onde quer que se olhe - o Brasil que surgiu da crise financeira crônica, do desemprego e do pessimismo por cidadãos que emigravam em busca de uma vida melhor, entre outras mazelas deixadas pela política neoliberal do Estado mínimo -, o que se vê é a estabilidade financeira, a oferta abundante de postos de trabalho, a recuperação da autoestima e da sensação de bem-estar do brasileiro, o respeito no exterior, que reduziu a miséria a quase zero.

            Tudo mudou e para melhor. Os ideais e propostas históricos do Partido dos Trabalhadores foram levados à prática como política de governo, e o resultado concreto, apesar da tentativa de desconstrução dos inegáveis progressos alcançados, o que permanece é a voz popular, a avaliação da cidadã e do cidadão comum. E o que temos de inegável, indestrutível e incontestável é que Lula é o Presidente mais popular e mais querido do Brasil, enquanto que a Presidenta Dilma, conforme mostra pesquisa do Ibope, divulgada ainda ontem, é a mais bem-avaliada, em nossa história, pela população.

            Ainda ontem, eu fiz aqui um registro completo dos principais indicadores dessa pesquisa. E o que fez o PT? Nada mais fez do que transformar ideias e bandeiras em uma sociedade mais justa e igualitária, inclusive estável e sustentável. Entre as tentativas de desconstruir o que foi feito, está o desempenho da Petrobras no ano passado. Tenta-se, assim, destruir o que foi feito durante nossos governos, o que não foi pouco, conforme os números mostram. Eu trago aqui um conjunto de planilhas. Uma delas apresenta o lucro líquido da Petrobras, que, em 2002, foi pouco mais de R$8,98 bilhões; e, em 2012, de R$22,18 bilhões.

            Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, em 2002, o lucro da Petrobras, como eu disse, foi de R$8,98 bilhões. No ano passado, esse mesmo lucro - repito: em um ano de crise - líquido alcançou R$21,18 bilhões. Foi duas vezes e meio o lucro de 2002.

            Os investimentos da nossa mais valiosa empresa um dia correu o risco de deixar de ser patrimônio do Brasil, até mesmo seu nome queriam mudar para Petrobrax. Os valores são ainda mais expressivos. Em 2002, seus investimentos somaram R$19 bilhões. No ano passado, esse mesmo lucro, como consta aqui também nesta tabela, saltou de R$19 bilhões para R$84,1 bilhões em 2012. Portanto, mais de quatro vezes.

            Hoje, insistem em destacar que os investimentos estrangeiros no Brasil caíram, mas sem explicar que caíram os investimentos no mercado financeiro, aquele investimento especulativo, principalmente fruto da especulação. O investimento direto, que interessa ao povo, que é direcionado para a produção, para a geração de emprego e riquezas, esse também foi multiplicado. Nós tínhamos investimentos estrangeiros na casa de R$16,5 bilhões, em 2002, e subiu para R$66,6 bilhões no ano de 2012 - estou falando de um aumento exponencial.

             Além da Petrobras, já se nota o aumento, a tentativa de se desqualificar os programas sociais lançados e incrementados durante as duas gestões petistas: a do Presidente Lula e a da Presidenta Dilma. Volta entre nós o preconceito de que os benefícios estendidos aos menos favorecidos é esmola, de que o Governo estimula a preguiça e outros absurdos que já foram desmentidos pela realidade, aliás, demonstrando que praticamente toda essa população que recebe o benefício do Bolsa Família também tem outra forma de renda. Qual é o problema? Ainda não conseguiu sair da miséria, da pobreza, e é isso o que o nosso Governo deseja.

            Por onde quer que se olhe, para qualquer setor da Administração Federal, evidentemente nuances de desempenho, o que se vê é a melhora significativa dos resultados. Do recorde das reservas à taxa de juros mais baixa da história, da valorização permanente do salário à nova condição de protagonista do Brasil no cenário internacional, da ascensão de mais de 26 milhões de brasileiros à classe média ao fim da tutela do FMI, por onde quer que se olhe, ver-se-á que o Brasil passou por uma revolução silenciosa, sem um tiro sequer, sem desrespeitar a Constituição, o que demonstrou que sim: é possível somar crescimento econômico com distribuição de renda.

            Lembro-me do debate que este País fazia, por volta de 2008, 2009, quando, pela grande aprovação do Presidente Lula, colocava-se que havia um ambiente favorável à prorrogação do direito a mais um mandato. Ele apresentou a Presidenta Dilma, e vencemos as eleições.

            Esses números que apresentei mostram apenas parte da nova etapa histórica do Brasil, inaugurada em 2003. Eu poderia passar tarde e noite, avançar noite adentro, apresentando outros aspectos da evolução e do progresso que o Brasil alcançou, tanto nos indicadores econômicos quanto nos indicadores sociais, mas não vou fazê-lo, porque nossa pauta de hoje é urgente.

            Por isso, solicito, Sr. Presidente, que seja publicada a íntegra deste meu pronunciamento e que ele seja registrado nos Anais do Senado. Aqui apresento um pronunciamento mais longo, com várias tabelas. Eu queria dá-lo como lido. Eu o estou apresentando à Mesa para constar dos Anais do Senado, para que, se em algum momento alguém quiser saber a verdade sobre alguns desses temas que muitas vezes são trazidos aqui, haverá uma fonte.

            Aliás, Sr. Presidente, devo dizer que V. Exª me orgulha, porque, na nossa bancada, V. Exª foi um dos primeiros a trazer importantes dados que muitas vezes os membros da bancada não tinham de forma organizada. V. Exª assim o fez e hoje permite que tenhamos condições de tratar do assunto com base em números verdadeiros, reais, pé no chão.

            Há muito o que fazer pelo Brasil? Sim, e vamos fazer. Como diz o Presidente Lula, o que ainda não fizemos é porque ainda vamos fazer.

            Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

SEGUEM, NA ÍNTEGRA, PRONUNCIAMENTOS DO SR. SENADOR WELLINGTON DIAS

            O SR. WELLINGTON DIAS (Bloco/PT - PI. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs Senadoras, Srs. Senadores, mesmo tendo passado quase um mês da comemoração do trigésimo terceiro aniversário do Partido dos Trabalhadores, quando também foram lembradas as principais mudanças ocorridas no país nos governos do ex-Presidente Lula e da Presidenta Dilma Rousseff, parte da mídia e da oposição tem trazido a público interpretações negativas sobre fatos inquestionáveis que mostram o quanto o Brasil melhorou nos últimos dez anos.

            "Desde janeiro de 2003, o Brasil vem sendo renovado por uma revolução sem armas, na qual a maioria da população finalmente passou a ser vista pelos donos do poder".

            “Para onde quer que se olhe, o Brasil que surgiu da crise financeira crônica, do desemprego e do pessimismo por cidadãos que emigravam em busca de uma vida melhor, entre outras mazelas deixadas pela política neoliberal do Estado mínimo, o que se vê é a estabilidade financeira, a oferta abundante de postos de trabalho, a recuperação da autoestima e da sensação de bem-estar do brasileiro, o respeito no exterior ao país que reduziu a miséria a quase zero".

            Tudo mudou, e para melhor. os ideais e propostas históricos do PT foram levados à prática como política de governo e o resultado concreto, apesar da tentativa de desconstrução dos inegáveis progressos alcançados, o que permanece é a voz popular, a avaliação da cidadã e do cidadão comum.

            E o que temos de inegável, indestrutível e incontestável é que Lula é o Presidente mais popular e mais querido do Brasil, enquanto a Presidenta Dilma, conforme mostra pesquisa do Ibope divulgada ainda hoje, é a Presidenta mais bem avaliada pela população da nossa história.

            E o que o PT fez nada mais foi do que "transformar idéias e bandeiras em uma sociedade mais justa, igualitária, inclusiva, estável e sustentável".

            Dentre as tentativas de desconstruir o que foi feito está o desempenho da Petrobras do ano passado. tenta-se, assim, destruir o que foi feito durante os nossos governos - o que não foi pouco, conforme os números mostram.

            Está aqui, Sr. Presidente, Senadoras e Senadores. em 2002, o lucro líquido da Petrobras foi de oito bilhões e noventa e oito milhões de reais. no ano passado, esse mesmo lucro líquido alcançou vinte e um bilhões e cento e oitenta milhões de reais - ou duas vezes e meia mais.

            Os investimentos da nossa mais valiosa empresa, que um dia correu o risco de ser patrimônio do Brasil - até mesmo seu nome queriam mudar, para Petrobrax - os valores são ainda mais expressivos. em 2002, seus investimentos somaram dezenove bilhões de reais, que, no ano passado, foram multiplicados para oitenta e quatro bilhões e cem milhões de reais. mais do que quatro vezes.

            Hoje, insistem em destacar que os investimentos estrangeiros no Brasil caíram, mas sem explicar que, sim, caíram os investimentos do mercado financeiro - aqueles que são alvo principalmente da especulação. o investimento direto que interessa, que é direcionado para a produção, a geração de emprego e riquezas, esse também foi multiplicado.

            Em 2002, foram dezesseis bilhões e quinhentos milhões de dólares; no ano passado, sessenta e seis bilhões e seiscentos milhões de dólares.

            Além da Petrobrás, já se nota igualmente a tentativa de desqualificar os programas sociais lançados e incrementados durante as duas gestões petistas. volta, entre nós, o preconceito de que os benefícios estendidos aos menos favorecidos é esmola, de que o

            Governo estimula a preguiça e outros absurdos que já foram desmentidos pela realidade.

            Por onde quer que olhe, para qualquer setor da administração federal - evidentemente, com nuances de desempenho - o que se vê é a melhora significativa dos resultados.

            Do recorde nas reservas à taxa de juro básico mais baixa da história, da valorização permanente do salário à nova condição de protagonista do Brasil no cenário internacional, da ascensão de mais de vinte e seis milhões de brasileiros à classe média ao fim da tutela do FMI - por onde quer que se olhe, se verá que o Brasil passou por uma revolução silenciosa. sem um tiro sequer e sem desrespeitar a Constituição, o PT mostrou que, sim, é possível somar crescimento econômico com distribuição de renda.

            Esses números que apresentei mostram apenas parte da nova etapa histórica do Brasil inaugurada em 2003. Eu poderia passar toda a tarde e avançar noite adentro apresentando outros aspectos da evolução e do progresso que o Brasil alcançou, tanto nos indicadores econômicos quanto nos sociais. mas não vou fazê-lo, porque nossa pauta de hoje é urgente. por isso, solicito, Sr. Presidente, que seja publicada a íntegra deste meu pronunciamento e seu registro nos Anais do Senado.

            Muito obrigado.

            O SR. WELLINGTON DIAS (Bloco/PT - PI. Sem apanhamento taquigráfico.) -

Qual é a grande mudança ocorrida no Brasil a partir de 2002 que os livros de história do futuro irão registrar?

 

DOCUMENTOS A QUE SE REFERE O SR. SENADOR WELLINGTON DIAS EM SEU PRONUNCIAMENTO.

(Inseridos nos termos do art. 210, inciso I, § 2º, do Regimento Interno.)

Matérias referidas:

- Gráficos.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 22/03/2013 - Página 11912