O SR. PRESIDENTE (Renan Calheiros. Bloco Maioria/PMDB - AL) - Antes de começarmos a Ordem do Dia, eu vou conceder a palavra ao último orador inscrito, que é o Senador Romero Jucá. Em seguida, nós vamos passar à Ordem do Dia.

            Eu hoje estou muito à vontade, muito feliz porque nós vamos regulamentar a profissão de vaqueiro, fazendo um resgate social e histórico. Essa, talvez, seja uma das mais antigas profissões do Brasil. Nós temos notícia de que, desde Thomé de Souza, vaqueiros eram contratados para cuidar do gado da Colônia, e, até hoje, essa profissão não foi regulamentada.

            O Senado regulamentou neste ano a profissão do empregado doméstico - fez um resgate - e vai fazer hoje um outro resgate importante ao regulamentar, Senador João Durval, a profissão de vaqueiro.

            Eu tive a satisfação de receber todos os vaqueiros e quero destacar a representação de Alagoas, da Bahia, de Pernambuco, da Paraíba - está aqui o Senador Vital do Rêgo -, do Piauí, do Rio Grande do Norte - está aqui o Senador Paulo Davim, que é o Relator do projeto de lei. Quero falar da nossa satisfação de recebê-los.

            O vaqueiro é o herói brasileiro, é o sobrevivente, é aquele que exerce, com muita determinação, com muita garra, com muita coragem, uma profissão de muito risco, que, portanto, precisa ser diferenciada, precisa ser regulamentada para que não aconteça com ele, quando deixar esta vida, o que aconteceu com o vaqueiro da música conhecida do Luiz Gonzaga.

            Portanto, é muito importante garantir os direitos trabalhistas, garantir o seguro e regulamentar essa profissão, resgatando essa dívida com os vaqueiros, com a história e com o próprio Senado Federal.

            Senador Romero Jucá.