Comunicação inadiável durante a 95ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Considerações sobre as conquistas dos governos petistas e manifestação de apoio à candidatura à reeleição da Presidente Dilma Rousseff; e outros assuntos.

Autor
Vanessa Grazziotin (PCdoB - Partido Comunista do Brasil/AM)
Nome completo: Vanessa Grazziotin
Casa
Senado Federal
Tipo
Comunicação inadiável
Resumo por assunto
ESPORTE. ELEIÇÕES, POLITICA PARTIDARIA.:
  • Considerações sobre as conquistas dos governos petistas e manifestação de apoio à candidatura à reeleição da Presidente Dilma Rousseff; e outros assuntos.
Publicação
Publicação no DSF de 25/06/2014 - Página 22
Assunto
Outros > ESPORTE. ELEIÇÕES, POLITICA PARTIDARIA.
Indexação
  • ELOGIO, ORGANIZAÇÃO, CAMPEONATO MUNDIAL, FUTEBOL, LOCAL, BRASIL, REGISTRO, QUALIDADE, RECEPÇÃO, TURISTA, ORIGEM, PAIS ESTRANGEIRO, COMENTARIO, DIVULGAÇÃO, EVENTO, IMPRENSA, AMBITO INTERNACIONAL.
  • REGISTRO, PARTIDO POLITICO, PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL (PC DO B), APOIO, REELEIÇÃO, DILMA ROUSSEFF, PRESIDENTE DA REPUBLICA, ELOGIO, ATUAÇÃO, GOVERNO FEDERAL, GESTÃO, PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT), ENFASE, IMPLANTAÇÃO, PROGRAMA DE GOVERNO, PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA (PMCMV), DESTINAÇÃO, ROYALTIES, EXPLORAÇÃO, PETROLEO, APLICAÇÃO, EDUCAÇÃO.

            A SRª VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco Apoio Governo/PCdoB - AM. Para uma comunicação Inadiável. Sem revisão da oradora.) - Muito obrigada, Sr. Presidente, Srs. Senadores, Srª Senadora, companheiros e companheiras.

            Sr. Presidente, nós estamos vivendo um momento muito importante em nosso País por um conjunto de fatores, por um conjunto de elementos. Um deles, sem dúvida nenhuma, é a realização da Copa do Mundo, que tem orientado tantos pronunciamentos nesta Casa e suscitado tantos debates da população brasileira, porque vivemos, principalmente desde junho do ano passado, de 2013, uma situação extremamente delicada, e o Governo e o País têm sofrido uma campanha muito séria, dura, negativista de alguns que diziam que a Copa do Brasil não daria certo e de que a Copa do Brasil seria marcada pela violência e pelos protestos.

            A Copa já começou desde o último dia 12 e já estamos, hoje, no dia 24; portanto, são 12 dias de realizações, diga-se de passagem, de belos jogos extremamente competitivos. E o que nós estamos vendo é um País não apenas muito alegre e festeiro, recebendo, da melhor forma, turistas do Brasil, que se deslocam entre as cidades e as regiões, mas recebendo principalmente turistas que vêm de fora, da América Latina, que vêm da Europa, que vêm da Ásia e que vêm da Oceania.

            Então, creio que, analisando as matérias que têm sido divulgadas pela imprensa, por toda imprensa e por todos os meios de comunicação, já podemos dizer - ainda há alguns dias, a Copa só se encerrará no dia 13 de julho - que este evento é de extremo sucesso já alcançado. Creio que estamos caminhando para, ao final desta competição, dizer que talvez tenha sido esta a maior de todas as Copas do Mundo, pela qualidade dos jogos, pela quantidade de gols, mas, principalmente, pela forma como foi organizado e pela forma como o povo brasileiro, como a Nação brasileira tem se portado. O que nós temos visto, não só nas 12 cidades-sede, que vão do Sul ao Norte, passando pelo Nordeste e pelo Centro-Oeste, é que em todas as cidades brasileiras há a alegria do povo de poder sediar esse evento da melhor forma, Sr. Presidente.

            Antes de falar de meu pronunciamento, eu não poderia deixar de destacar que, aliás, a própria imprensa internacional e a imprensa brasileira têm publicado, diariamente, notícias que dão conta de que jornais importantes de países do mundo inteiro já falam de uma Copa muito alegre e de uma Copa de muito sucesso.

            E eu - V. Exª sabe, Senador Suplicy, porque estamos muito juntos, presentes aqui no plenário do Senado Federal, nesses últimos dias, falando e nos pronunciando - tenho falado, quando falo das Copas, sempre da cidade de Manaus, que tem sido um grande exemplo para o mundo, mesmo porque foi muito criticada, internamente, por ter sido escolhida como uma das 12 sedes da Copa do Mundo e, externamente, fora do País, por ser uma capital encravada no coração da Amazônia, que é a maior floresta tropical do Planeta, por conta das suas condições climáticas e tudo mais. Então, foi muito criticada. Aliás, críticas que não se ouviram em relação a Dallas, nos Estados Unidos, que também sediou os jogos da Copa do Mundo, quando a Copa do Mundo foi realizada nos Estados Unidos da América do Norte. Aliás, realizaram os jogos sob temperaturas muito mais elevadas do que as que estão ocorrendo aqui no Brasil. Mas, enfim, é algo que tem enchido muito o coração das pessoas. E a Seleção Brasileira tem dado muita alegria ao nosso povo e a nossa gente.

            Finda a primeira parte dessas minhas observações, Sr. Presidente, eu quero falar um pouco de política e separo as duas coisas, porque, na minha opinião, Copa do Mundo não tem absolutamente nada a ver com o grande embate político que nós vamos viver. Claro que tem a ver com política, sim, porque, afinal de contas, se nós conquistamos o direito de sediar a Copa do Mundo, o direito de termos sediado os Jogos Militares, o direito de sediarmos as Olimpíadas em breve, no ano de 2016, é sem dúvida nenhuma porque o Brasil mudou muito a sua posição nesse ranking internacional no que diz respeito ao reconhecimento, a tudo que o Brasil não apenas tem feito no que diz respeito às relações internacionais, mas que tem feito internamente para fazer com que a Nação avance, com que a Nação se desenvolva, sempre agregando valor à qualidade de vida das pessoas e não somente agregando valor à nossa economia. Eu entrei para a política exatamente por conta disto: porque penso que política deva ser algo a olhar sempre para aqueles que mais precisam.

            Senador Cristovam, um dia desses, eu travei um debate interessante com uma pessoa, que começou debatendo o futebol e que descambou para o lado político. E a pessoa me dizia o seguinte: “Mas o Brasil vive uma carestia muito forte. Aliás, tudo está muito caro. Os imóveis no Brasil estão muito caros”. Eu dizia: que contrassenso. Veja bem a contradição, porque, se por um lado os imóveis estão caros para as classes mais abastadas, para aquelas categorias, aqueles níveis sociais que têm um maior poder aquisitivo, nunca nós vimos no Brasil tanta gente recebendo imóvel.

            Apesar de todas as críticas que alguém possa ter ao Governo da Presidenta Dilma, nós não podemos deixar de reconhecer que, por exemplo, o Programa Minha Casa, Minha Vida tem sido um programa social não de largo, mas de larguíssimo alcance, nunca visto antes. Então, eu creio que essa conquista, o fato de estarmos sediando os maiores eventos esportivos do mundo mostra o quanto o nosso País vem avançando nos últimos tempos.

            Sr. Presidente, é um momento importante - como dizia eu no início -, primeiro porque estamos realizando a Copa, segundo porque estamos vivendo no Brasil os festejos de São João. É algo muito importante o São João do Nordeste. É a nossa tradição, é a nossa cultura, é o povo brasileiro sorrindo em todas as regiões e de forma diferenciada, porque enquanto no Nordeste nós temos o forró de São João, daqui a alguns dias, na próxima sexta-feira, inicia-se o festival do Boi-Bumbá lá de Parintins, no meu querido Estado do Amazonas. Dia 27, sexta-feira, começará o festival folclórico dos Bois-Bumbás de Parintins, em que Caprichoso e Garantido, com muita competência, com muita arte, com muito gingado, se apresentarão, não só para os amazonenses, mas para centenas, milhares de turistas que vão a Parintins conhecer essa bela festa do interior do Brasil, do interior do Norte, do interior da Amazônia, do interior do Amazonas, que é a ilha Tupinambarana, de Parintins. É um momento muito festivo, mas é um momento também importante.

            Em terceiro lugar - e talvez esse seja o mais importante de todos -, o período de realização de convenções partidárias, quando todos os partidos políticos estarão definindo candidaturas à Presidência da República, definindo apoio a candidaturas à Presidência da República, definindo candidaturas aos governos dos Estados brasileiros, ao Senado - que terá renovação de um terço das cadeiras nestas próximas eleições -, candidaturas à Câmara Federal, Deputados Federais, Deputados Estaduais. Então, é um momento muito importante.

            Na próxima sexta-feira, dia 27, aqui em Brasília, a partir da manhã e até a tarde, o meu Partido, o PCdoB, realizará também a sua conferência nacional, onde nós deveremos firmar o apoio à candidatura, à reeleição da Presidenta Dilma. Faremos isso com muita alegria, mas, sobretudo, com um ímpeto de combatividade muito forte, porque temos a consciência de que esta eleição será extremamente disputada. O povo brasileiro debaterá como nunca a política e nós esperamos que esse seja o debate a marcar o próximo pleito eleitoral, o debate político. Que não haja qualquer forma ou qualquer tentativa de desviar o que interessa ao País, à Nação brasileira e o que interessa ao povo brasileiro, que é o debate sobre o nosso futuro, sobre aquilo que já aconteceu, sobre o que está errado, mas sobre o que está certo e sobre o que deve acontecer daqui para frente.

            Assim, nós, na próxima semana, na sexta-feira, deveremos realizar a nossa conferência, assim como, no caso de V. Exª, Senador Suplicy, e seu Partido, o Partido dos Trabalhadores, realizou, no último sábado, a conferência nacional, que confirmou a candidatura à reeleição da nossa Presidenta Dilma, que, aliás, fez um belo pronunciamento durante o evento, Sr. Presidente.

            Quero aqui - e faço questão - mostrar quanto nós concordamos com a Presidenta Dilma em vários pontos que levantou no seu pronunciamento. Um deles é quando destaca - acho que esta é a marca principal do seu pronunciamento - que a candidatura da Presidenta Dilma representa a mudança, a continuidade da mudança, Sr. Presidente, porque mudança não significa mudar pessoas dos cargos que ocupam; mudança significa mudar práticas, significa mudar políticas.

            E nós, no Brasil, estamos vivendo um processo de mudanças, há mais de uma década, mudanças importantes - eu diria - como em poucos momentos vividos pelo nosso País. Quando o Presidente Lula se elegeu à Presidência da República no ano de 2002, o fez com a bandeira da mudança e, sem dúvida nenhuma, aplicou e vem aplicando - não apenas ele, mas a Presidenta Dilma - uma política que vem mudando a face e a cara do nosso País, que vem mudando a face e a cara da nossa gente, porque a prioridade tem sido as pessoas.

            Acho que isso marcou muito o discurso da Presidenta Dilma, que, num determinado momento, destacou esse período governado pelo Partido dos Trabalhadores em coligação, em aliança com inúmeros partidos que compõem a Base do Governo, que a ajudam, ocupando várias pastas, vários ministérios diferentes. A Presidenta destacou a competência que esse grupo político teve - primeiro com Lula à frente, depois com ela, nos últimos 11 anos - de promover o mais vigoroso processo de mudança na história do País, processo de mudança que não deve ser apenas dito em forma de retórica. Costumo dizer que podem ser feitos discursos belíssimos; o difícil é fazer com o que o discurso se encaixe perfeitamente na prática.

            Não levaria a lugar nenhum a Presidenta Dilma falar de mudança, dizer que tem sido esse o esforço de seu Governo, como foi o esforço do Presidente Lula, se ela não tivesse o que mostrar, Sr. Presidente. Porque falar é fácil. O difícil é mostrar realizações, e ela tem muito a mostrar, este Governo tem muito a mostrar. Foram mais de 36 milhões de brasileiros que saíram da miséria.

            Dizer que qualquer um faria isso? Não. Se fariam, por que não fizeram antes? Se qualquer um tinha a possibilidade, por que não fizeram antes? Oportunidade tiveram, mas não fizeram, porque não foi essa a prioridade dada às gestões e aos governos anteriores ao do Presidente Lula.

            Quarenta e dois milhões de pessoas foram levadas à classe média e, por isso, nós estamos assistindo a manifestações nas metrópoles, nas grandes e nas pequenas cidades brasileiras também, porque o povo vem acumulando conquistas, mas vem dizendo: eu quero mais, porque, agora, nós temos trabalho, nós temos emprego, carteira de trabalho assinada, mas precisamos de um transporte coletivo melhor, precisamos de uma assistência à saúde universalizada e que atenda das questões básicas até aquelas mais delicadas.

            Sr. Presidente, 42 milhões de pessoas ascenderam à classe média no Brasil, e isso num período pouco superior a uma década. Não é à toa que o Brasil vem sendo reconhecido por organismos internacionais como um país exemplo de como combater a miséria, de como melhorar a qualidade de vida das pessoas.

            Enquanto em grande parte dos países do mundo inteiro a crise econômica vem devorando - essa crise econômica que existe desde o ano de 2008 -, de 2008 até agora, 60 milhões de empregos, nos países mais importantes e mais desenvolvidos que o Brasil, o que nós temos a mostrar aqui, o que a Presidenta Dilma tem a mostrar são os 11 milhões de novos postos com carteira de trabalho assinada que foram criados. Isso não é pouca coisa. Houve uma opção muito clara para cuidar das pessoas, para melhorar a qualidade de vida das pessoas.

            Uma nação desenvolvida economicamente é muito importante. É muito importante que uma nação possa produzir, gerar dinheiro, recursos, divisas, mas esses recursos, essas divisas geradas, sempre digo, têm que servir à Nação e ao povo brasileiro. Empregos foram gerados, pessoas saíram da situação de miséria extrema.

            E V. Exª, Senador Suplicy, tem sido um exemplo muito forte no Parlamento brasileiro, porque defende como bandeira número 1 de seu mandato, não apenas deste, mas desde que aqui chegou, desde que iniciou na política, a política da renda mínima, e nós estamos conseguindo colocar em prática e estamos vendo o quanto isso tem sido importante. Lutamos e trabalhamos para que as pessoas deixem de receber Bolsa Família e possam ter uma carteira de trabalho assinada e um emprego decente, digno, com um salário igualmente decente e digno também.

            Aliás, falando em salário, o salário do trabalhador também cresceu nesse período. Segundo a Presidenta Dilma mostrou no pronunciamento que confirmou a sua candidatura à Presidência da República, à reeleição à Presidência da República, o salário do trabalhador cresceu 70% acima da inflação e, como já disse, foi gerada essa quantidade imensa, significativa de empregos. A Presidenta Dilma tem para mostrar ao povo o quanto a educação brasileira vem evoluindo, com universidades públicas sendo criadas e interiorizadas, o que é mais importante.

            Só no Pronatec, já foram aproximadamente 7,5 milhões de matriculas, para jovens brasileiros, homens e mulheres se formarem, terem um diploma, uma qualificação técnica e, assim, garantir não só o emprego, mas um salário decente para se sustentar e sustentar as suas famílias. O Pronatec II, que foi lançado recentemente, segundo a Presidenta Dilma, deverá ampliar para 12 milhões as vagas gratuitas, que serão distribuídas em todas as cidades brasileiras em mais de 646 cursos.

            Sr. Presidente, o que estamos vivendo é um novo ciclo na nossa história, um ciclo, como nós costumamos dizer, virtuoso. Há pouco, eu falava do programa Minha Casa, Minha Vida, onde foram investidos recursos superiores a R$143 bilhões. O que é isso senão uma opção do Governo para garantir qualidade de vida melhor para as nossas pessoas?

            Sr. Presidente, o meu Partido, o PCdoB, repito, não somos um Partido que tem das maiores bancadas no Congresso Nacional, no Parlamento brasileiro, mas somos um Partido que temos muito orgulho da nossa história, do nosso passado e do nosso presente. Somos um Partido que atuamos não só na via institucional, não só nos parlamentos, nas câmaras de vereadores, nas prefeituras, no Congresso Nacional. Somos um Partido que valorizamos muito a organização do povo, por isso formamos, orientamos os nossos filiados, os nossos militantes a estarem nos sindicatos, nas entidades juvenis, nas entidades de mulheres. Somos daqueles que acreditam que as transformações profundas que a sociedade deva experimentar são transformações que não serão operadas pelo Parlamento unicamente, mas que serão operadas pela sociedade organizada, reivindicando ordeiramente os seus direitos.

            Então, nós temos muito orgulho de ter participado dos dois mandatos consecutivos do Presidente Lula, do mandato primeiro da Presidenta Dilma e faremos todos os esforços que estiverem à nossa frente para que ter um novo período à frente e as mudanças possam continuar. Essas eleições deixarão isso muito claro, Senador Suplicy, Srªs e Srs. Senadores. Eu não estou nem um pouco apavorada e muito pouco olhando para as pesquisas eleitorais. O que eu vejo é um cenário importante...

(Soa a campainha.)

            A SRª VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco Apoio Governo/PCdoB - AM) - ... para o povo e para o Brasil, que, quando começarem as eleições, vai-se dedicar a ouvir o que os candidatos têm a dizer e analisar o que vem acontecendo no Brasil, nesses últimos anos, na década passada, na década anterior à década passada, e ver quais são as melhores propostas efetivas para dar continuidade às mudanças que o Brasil já vem vivendo.

            Nós estamos vivendo um dilema em relação à Petrobras, vindo denúncias - e todas elas têm que ser investigadas, têm que ser apuradas -, mas, por outro lado, nós conquistamos algo que foi muito importante para o País: aprovar uma lei que, se não fosse neste Governo, tenho certeza não seria aprovada, muda a relação da exploração dessa riqueza que é o petróleo e que é uma riqueza do povo brasileiro - já concluo, peço apenas um minuto para concluir, Sr. Presidente. Mudamos a lei para garantir que a maior parte dos recursos sejam recursos públicos oriundos da exploração do petróleo, na sua grande maioria, 75%, estarão dirigidos à educação.

            Fico feliz em ver que nós estamos praticamente iniciando um processo, porque estamos a poucos dias do final do período para a realização das convenções, que se encerra na próxima segunda-feira, no próximo dia 30. A partir daí, os partidos políticos, com as candidaturas devidamente registradas, já estarão aptos e em condições para cair em campo e iniciar a campanha eleitoral, acirrada, sem dúvida nenhuma. E, repito, será um belo debate, um debate intenso, sem dúvida nenhuma, mas que eu também considero importante para que seja vitorioso.

            O meu Partido trabalhará, torcerá muito para a candidatura que deverá apoiar, para que seja essa a candidatura vitoriosa e possamos, depois de um debate profundo com a sociedade, ter as condições políticas para aplicar esse projeto. Finda a eleição, não acaba tudo, pelo contrário, começa um novo ciclo e um novo processo. E tenho eu a convicção plena e muita esperança, acima de tudo, de que seja a mudança com a continuidade.

            Obrigada, Sr. Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 25/06/2014 - Página 22