Pela Liderança durante a 73ª Sessão Deliberativa Extraordinária, no Senado Federal

Elogio ao presidente Michel Temer pela revogação do decreto que convocou as Forças Armadas para manter a ordem pública ontem na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Relato de mensagens recebidas de eleitores acerca da convocação da Forças Armadas ocorrida ontem em Brasília, e da notícia supostamente veiculada pela NASA sobre planeta que poderia alterar o campo gravitacional da Terra, trazendo consequências graves para seus habitantes.

Autor
Telmário Mota (PTB - Partido Trabalhista Brasileiro/RR)
Nome completo: Telmário Mota de Oliveira
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela Liderança
Resumo por assunto
GOVERNO FEDERAL:
  • Elogio ao presidente Michel Temer pela revogação do decreto que convocou as Forças Armadas para manter a ordem pública ontem na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
ATIVIDADE POLITICA:
  • Relato de mensagens recebidas de eleitores acerca da convocação da Forças Armadas ocorrida ontem em Brasília, e da notícia supostamente veiculada pela NASA sobre planeta que poderia alterar o campo gravitacional da Terra, trazendo consequências graves para seus habitantes.
Publicação
Publicação no DSF de 26/05/2017 - Página 14
Assuntos
Outros > GOVERNO FEDERAL
Outros > ATIVIDADE POLITICA
Indexação
  • ELOGIO, MICHEL TEMER, PRESIDENTE DA REPUBLICA, MOTIVO, REVOGAÇÃO, DECRETO FEDERAL, CONVOCAÇÃO, FORÇAS ARMADAS, ESPLANADA (BA), MINISTERIOS, MANUTENÇÃO, ORDEM PUBLICA.
  • REGISTRO, DIALOGO, GRUPO, ELEITOR, ASSUNTO, DECRETO FEDERAL, CONVOCAÇÃO, FORÇAS ARMADAS, POSSIBILIDADE, INFLUENCIA, PLANETA, RISCO DE VIDA, HABITANTE, PLANETA TERRA.

    O SR. TELMÁRIO MOTA (Bloco Moderador/PTB - RR. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Senador Ataídes, do PSDB de Tocantins, Srs. Senadores, Srªs Senadoras, Presidente Eunício, que se encontra no plenário, sinceramente subo a esta tribuna com o coração muito mais aliviado. Quero iniciar parabenizando o Presidente Temer por ter revogado esse decreto. Com isso, sem nenhuma dúvida, ele se encontra com o anseio e o desejo da população.

    Sr. Presidente, eu vinha hoje a esta tribuna. Com isso não mudou ainda o meu discurso. Uma professora indígena, a Profª Iza Tapuia, diz o seguinte: "Senador Telmário, os discursos de ontem no Senado foram a maioria republicanos, chamando a todos pela solução democrática para a crise. Quando interesses particulares se sobrepõem a propósitos coletivos, o primeiro atrapalha e o segundo não se realiza". Achei isso extremamente coerente com tudo o que está acontecendo aqui.

    E ela diz mais: "A República está sendo vítima dos interesses particulares, individuais, de grupos, de partidos, de empresas, etc. Esses interesses sabotam, corrompem e destroem as leis, os direitos e os Poderes." "É pura prevaricação, deturpação e usurpação dos direitos e do poder", diz a professora indígena.

    Mais longe, ela diz que é obrigação desta Casa, dos Senadores, dos Deputados cumprir a Constituição, cumprir os Regimentos Internos da Câmara e do Senado e ativar o poder do Congresso Nacional. Os Poderes são para atuar em defesa da República e do povo brasileiro.

    Eu fico feliz em ver uma fala dessa ordem, partindo de uma pessoa que nasceu em uma comunidade indígena, de uma pessoa que não tem no sangue – não prevalece isto no seu sangue – a ambição do poder, mas, sim, de uma pessoa que quer que seja implantada, o mais rápido possível, a normalidade.

    Nesse sentido, quero aqui, sim, conversar com o Presidente Temer. Ontem nós conversamos por telefone, e eu dizia para ele: "Presidente, se se consultar a população brasileira, 90% querem, sim, o Exército na rua. Mas eles querem o Exército na rua, Presidente, para prender os criminosos que hoje impedem o cidadão de bem de andar tranquilamente nas ruas ou de conviver, tranquilamente, na sua casa."

    Senador Ataídes, o nosso País é um país turístico. Quem, em sã consciência, vai vir para o Brasil, com o alto índice de criminalidade que hoje toma conta do nosso País? Então, sem nenhuma dúvida, o Exército brasileiro cairia aí como uma luva.

    Eu dizia também: "Presidente Temer, o povo quer o Exército brasileiro na rua, mas para prender os malas que levam as malas de dinheiro da educação, da saúde, da infraestrutura, das nossas estradas e também da nossa segurança."

    É verdade que o povo brasileiro quer o Exército na rua, mas para prender aqueles que vendem medidas provisórias, aqueles que traem os seus eleitores, que, no lugar de usarem o seu poder...

(Soa a campainha.)

    O SR. TELMÁRIO MOTA (Bloco Moderador/PTB - RR) – ... para a população, para o coletivo, usam para o individual.

    Portanto, a presença do Exército brasileiro na rua o povo quer para outra finalidade, e não para combater quem está lutando a favor dos seus direitos.

    E, quanto ao vandalismo, todo vândalo tem que ser corrigido com a Polícia. E a Polícia está preparada para fazer esse combate, sem nenhuma dúvida.

    Sr. Presidente, já concluindo, eu recebi também...

(Soa a campainha.)

    O SR. TELMÁRIO MOTA (Bloco Moderador/PTB - RR) – Dê-me um minuto só, só um minuto.

    Eu recebi aqui um informativo de uma eleitora, que diz o seguinte: "Senador, o senhor viu essa informação da Nasa, ou seja, a Nasa afirma que o planeta Nibiru, o X7, está vindo em direção à Terra e que o ciclo atual será terminado em breve." Ela fala mais: "Segundo relatório da Nasa, o planeta altera o campo gravitacional da Terra, e, com isso, dois terços da humanidade perecerão, e dois terços morrerão de fome e de doença."

(Soa a campainha.)

    O SR. TELMÁRIO MOTA (Bloco Moderador/PTB - RR) – Claro, eu passei isso, para os meus assessores promoverem um estudo, para ver se esse planeta de que ela fala, Nibiru, está realmente se aproximando da Terra.

    Aí eu fiquei pensando: coitado do Estado de Roraima. Se o planeta Nibiru vier, matará tudo, porque desceu lá o "vírus do Caju" e roubou a educação, a saúde, todo o sonho do povo de Roraima e foi acusado de vender medida provisória. Tomara que o Nibiru seja mais fraco do que o Caju.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 26/05/2017 - Página 14