Discurso durante a 98ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Agradecimentos à população do Estado do Acre pela eleição de S. Exa. para o cargo de Deputado Federal.

Destaque para a atuação de S. Exa. na área da saúde. Considerações sobre a importância de se desenvolver a agricultura familiar no Acre.

Apelo aos brasileiros para que apoiem a reeleição do Presidente Jair Bolsonaro.

Autor
Eduardo Velloso (UNIÃO - União Brasil/AC)
Nome completo: Eduardo Ovídio Borges de Velloso Vianna
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
Eleições:
  • Agradecimentos à população do Estado do Acre pela eleição de S. Exa. para o cargo de Deputado Federal.
Agropecuária e Abastecimento { Agricultura , Pecuária , Aquicultura , Pesca }, Saúde:
  • Destaque para a atuação de S. Exa. na área da saúde. Considerações sobre a importância de se desenvolver a agricultura familiar no Acre.
Eleições:
  • Apelo aos brasileiros para que apoiem a reeleição do Presidente Jair Bolsonaro.
Aparteantes
Guaracy Silveira.
Publicação
Publicação no DSF de 06/10/2022 - Página 45
Assuntos
Jurídico > Direito Eleitoral > Eleições
Economia e Desenvolvimento > Agropecuária e Abastecimento { Agricultura , Pecuária , Aquicultura , Pesca }
Política Social > Saúde
Indexação
  • AGRADECIMENTO, POPULAÇÃO, ESTADO DO ACRE (AC), ELEIÇÃO, ORADOR, CARGO, DEPUTADO FEDERAL.
  • DESTAQUE, ATUAÇÃO PARLAMENTAR, ORADOR, AREA, SAUDE, COMENTARIO, IMPORTANCIA, AGRICULTURA FAMILIAR, ESTADO DO ACRE (AC).
  • SOLICITAÇÃO, POPULAÇÃO, BRASIL, APOIO, REELEIÇÃO, PRESIDENTE DA REPUBLICA, JAIR BOLSONARO.

    O SR. EDUARDO VELLOSO (Bloco Parlamentar União Cristã/UNIÃO - AC. Para discursar.) – Obrigado, Presidente.

    Quero começar agradecendo à população do meu Estado, porque eu tive a honra de a mim ser concedido um mandato de Deputado Federal. Digo que fico muito orgulhoso. De todos os municípios tive voto, dos 22 municípios. E aqui eu quero falar de um em especial, de Rodrigues Alves, do qual eu tive a maior votação, dentre todos os candidatos. Mas eu tenho certeza de que fui eleito porque a população acreditou nos nossos projetos.

    Eu estou formado há 20 anos e há 16 anos eu venho desenvolvendo projetos sociais, sendo que três deles estão em execução até hoje, em parceria com prefeituras e Governo do Estado. Mas aqui eu quero falar de um em especial, que é o chamado Veja Mais Brasil, que pode levar a oftalmologia a todos aqueles municípios nos quais não existe um médico continuamente. Nós somos a única empresa que desenvolveu o atendimento de oftalmologia por telemedicina do Brasil, ninguém mais o faz. Lá no nosso estado, já fizemos mais de 10 mil atendimentos e é muito bom, é muito certo. O Governo aprovou e hoje temos uma parceria com prefeituras. E eu tenho o sonho de poder levá-lo a todos os municípios do Brasil em que não tem esse médico à disposição. Eu acho que assim poderemos contribuir para que a população esteja assistida pela área na qual sou formado, sou médico oftalmologista.

    Desenvolvemos isso, e sabemos que tem um custo, mas seria um prazer poder doar isso a todo o Estado brasileiro, para que a população possa ficar assistida por essa especialidade, à qual é muito difícil às vezes o acesso.

    Eu tenho certeza que esse mandato foi me dado pelo compromisso que nós temos com a saúde. Aqui, como já foi falado por outros Parlamentares, há os nossos irmãos da saúde, que eu chamo os enfermeiros, os auxiliares e técnicos. E aqui eu quero falar do carinho especial que eu tenho pelos agentes comunitários e agentes de endemias. Eu acho que eles, que fazem a prevenção da saúde em todo o território brasileiro, mais do que merecido tiveram esse piso salarial aprovado.

    Eu falo que aqui no nosso estado, porque eu sou do Estado do Acre, temos um clamor pelo tratamento do câncer. Muitos pacientes nossos têm que viajar para serem tratados. Então, isto talvez seja o que me ajudou muito, é a nossa bandeira: pacientes em tratamento de câncer, pois eles têm um tempo muito longo de tratamento e muitos têm que viajar; e, às vezes, não conseguem se manter em outro estado e acabam morrendo antes de finalizar o tratamento. Então, é um compromisso nosso que nós trabalhemos para que o nosso estado tenha esse tratamento todo lá na nossa capital, Rio Branco.

    Uma outra pauta também sobre a qual foi falado muito aqui é a nossa agricultura familiar, da assistência de que eles necessitam. O nosso estado sofre muito hoje. Ele foi muito perseguido nos governos passados, nos governos de esquerda, durante 20 anos. Para quem não sabe da história, Rondônia era muito menos desenvolvida que o Acre. Quando meus pais foram para o Acre, há 46 anos... Há 46 não, há 49; 46 é a minha idade; há 49 anos, Rio Branco era muito mais desenvolvida do que Porto Velho. E o que a política faz?

    Estou falando isso aqui para todos os brasileiros que estão nos escutando, que estão nos vendo.

    Há 40 anos, Rio Branco, o Acre em si era muito mais desenvolvido do que Rondônia. E a política dos últimos 20, 25 anos é uma política de esquerda, que perseguiu o homem do campo e fez com que se aplicassem multas a pequenos agricultores familiares, que não tiveram assistência. Queriam que eles vivessem da borracha e da castanha. Hoje nós produzimos lá uma borracha muito acima do valor que é vendida e o Governo tem que subsidiar isso. O homem do campo, através dos projetos de assentamento, quer implantar e quer ter o gado, a sua pecuária valorizada, e isso ele não pode.

    Então, talvez estejamos hoje aqui por representar essa parte da população que é sofrida, que depende de políticas federais para que isso mude. Então, hoje eu estou fazendo um apelo aqui à nova bancada que está entrando: nós precisamos de vocês para que o nosso estado se desenvolva.

    Hoje o Acre, para o Brasil, está como uma rua, como um beco sem saída. Caminhão vai cheio para lá e volta o quê? Vazio! A maioria dos caminhões tem um retorno vazio. É um absurdo o que nós vivemos. Isso fez com que a nossa população hoje estivesse perdendo a esperança de morar.

    O que mais percebemos lá são pessoas querendo ir embora do nosso estado. Esta atual situação tem que ser mudada. Então, peço aos novos Parlamentares, assim como eu, que nos abracemos em prol do Brasil, de uma agricultura familiar fortalecida, para que eles tenham assistência e possam produzir. E que não se apliquem apenas multas.

    As leis ambientais peço também que sejam revistas. A Amazônia não é só preservação, ela pode ser produção. Nós podemos produzir alimentos para o mundo inteiro. Esse é um compromisso que assumimos aqui em público para que o nosso mandato seja voltado para essa parcela.

    O nosso atual Governo Federal foi dos governos que mais valorizaram o homem do campo; foi o Governo que mais deu título definitivo. Hoje, vivemos no nosso estado vários... Pessoas da agricultura familiar não têm o direito de ter o seu título da terra, o que é igual a um cidadão sem CPF. Ele não pode nem tirar um financiamento.

    Hoje, eu quero falar a todos que nos assistem que o Brasil está em perigo, em perigo da volta de um governo de esquerda. O Acre sofreu nesses 20 anos tudo que um governo de esquerda pôde fazer. Então, estou falando aqui a toda a nação brasileira: vamos pensar e refletir. Estamos prestes – pouco mais de 20 dias – a ter um segundo turno, no qual temos um governo de direita, um governo sério, um governo em que não existiu corrupção, em que a mídia bateu o tempo todo, um governo que fez, que melhorou a nossa acreditação mundial... O Brasil hoje está muito bem avaliado, sem corrupção, ou seja, na maioria do Brasil caiu a corrupção, não só no Governo Federal, ele está sendo um exemplo para todos os estados também. Então, peço a você que reflita na hora do seu voto. Nós temos que escolher entre um caminho de crescimento, um caminho de não perseguição ou um caminho da esquerda, que pode fazer com que o Brasil retorne a ser igual ao Acre há 50 anos.

    Rondônia escolheu um caminho da prosperidade e hoje é um dos maiores produtores na piscicultura, um dos maiores produtores de soja, de café, de leite, coisa que o Acre hoje não produz. Ele não produz nada, nem indústria nós temos praticamente. Criaram um parque lá, um parque de zona, e não tem nenhuma empresa, nenhuma indústria. Então, hoje, estamos sofrendo, e eu não quero que o Brasil sofra o que o Acre está sofrendo hoje!

    O senhor quer falar? Pode falar.

    O Sr. Guaracy Silveira (Bloco Parlamentar Unidos pelo Brasil/PP - TO. Para apartear.) – Senador Velloso, eu me alegro ao ouvir o seu pronunciamento em defesa do Acre, em defesa da Amazônia brasileira e da nossa gente daquele lugar.

    Eu conheci o Acre talvez antes de seu nascimento, há muito tempo, quando o asfalto praticamente ligando o sul àquela parte oeste da Amazônia terminava em Campo Grande, no Mato Grosso. O último posto de abastecimento era em Cuiabá – depois, o outro era em Porto Velho. Eram 1,5 mil quilômetros sem nada. Essa estrada eu conheci e ajudei a construir pelo BEC brasileiro, o Batalhão de Engenharia de Construção.

    Meu companheiro, como eu me alegro em ver...

(Soa a campainha.)

    O Sr. Guaracy Silveira (Bloco Parlamentar Unidos pelo Brasil/PP - TO) – ... que você se preocupa com a sua gente.

    Realmente eu sei o quanto a esquerda tentou abafar, deixar o Acre sendo um estado primitivo, um estado quase sem nenhum desenvolvimento. Mas houve uma libertação. De 2018 para cá, o Acre tem uma alforria para poder desenvolver.

    E o Acre, Senador Girão, Senador Velloso, é um estado que todos nós, brasileiros, devemos amar e honrar mesmo quando não conhecemos, porque o Acre é um estado que quis ser do Brasil. Os seringueiros que lá moravam, comandados por Plácido de Castro, um gaúcho que apareceu lá, fizeram a revolução e declararam aquele estado um estado do Brasil. Sair da Bolívia para ser um estado brasileiro.

    Então, nós temos que entender o Acre como um presente que os brasileiros deram...

(Soa a campainha.)

    O Sr. Guaracy Silveira (Bloco Parlamentar Unidos pelo Brasil/PP - TO) – ... ao Brasil. E nós temos que ajudar esse estado.

    Brasil, tudo o que nós fizermos pelo Acre ainda é pouco. Esse povo merece realmente o progresso, porque é um povo que quis ser brasileiro por própria determinação.

    Então, meu Senador, vamos contar com um Governo realmente que leve progresso à Região Amazônica, que não crie obstáculo.

    Vamos com Bolsonaro de novo e novamente, pelo bem do Brasil e pelo bem da Amazônia!

    Deus te abençoe e Deus abençoe o Acre!

    O SR. EDUARDO VELLOSO (Bloco Parlamentar União Cristã/UNIÃO - AC) – Senador, muito obrigado pelas palavras. E eu vou complementar mais ainda.

    A maior votação do nosso Presidente veio de três estados: Roraima, Rondônia e Acre.

    Para você que está nos assistindo, eu estou falando isso sabe por quê? Porque nós fazemos fronteira, e nossos vizinhos são países de esquerda. E nós percebemos a dificuldade que é daquele povo. Nós não queremos o sofrimento por que aquela população passa!

    Por isso, Senadores, por isso, você, ouvinte, nós temos que tomar um lado: é o lado da direita, da prosperidade. Nossos vizinhos querem vir para o Brasil. Por quê? Porque a esquerda acabou com os países deles.

    Então, não queremos que o Brasil sofra o que nossos vizinhos estão sofrendo. É muito sério o que nós estamos falando. Nós estamos falando da vida, da esperança dos nossos filhos, dos nossos netos. Talvez muitos de nós estejamos com a vida resolvida. Mas não. Aqui, estamos lutando por um país, por um Brasil melhor, e eu também por um Acre mais próspero.

    Eu tenho esperança. Tudo o que eu tenho na minha vida praticamente está no meu estado. Hoje eu tenho a liberdade de escolher o estado que eu quero morar.

(Soa a campainha.)

    O SR. EDUARDO VELLOSO (Bloco Parlamentar União Cristã/UNIÃO - AC) – Mas eu escolhi o Acre. E eu sonho e quero vê-lo próspero. Esse é o meu papel como Parlamentar.

    Eu acredito no meu Estado!

    Eu acredito no Brasil!

    E eu acredito que nós vamos conseguir, sim, reeleger o nosso Presidente Bolsonaro.

    A você que nos assiste, não é possível! Visite o nosso estado! Veja o que nós estamos passando. Veja que os nossos vizinhos estão lá. Todos os dias, há pessoas da Venezuela, pessoas da Bolívia, pessoas do Peru querendo ir morar no nosso estado. E olhe que nós somos o estado mais pobre talvez. Se não for o mais pobre, um dos mais pobres da Federação.

    Então, eu falo a você que está no escutando: pense, reflita!

    Temos pouco mais de 20 dias para decidirmos o futuro que nós queremos, e nós queremos o futuro da prosperidade. Não aguentamos mais o sofrimento, a perseguição, a violação, que já foi dito que haverá, da imprensa. Nós temos que ter um Estado menor. Nós temos que abaixar impostos, e nosso Presidente já está fazendo isso, sem diminuir tanto a arrecadação. É o que nós estamos perseguindo. Por quê? Porque o dinheiro gira. Nós temos que valorizar o emprego. Não adianta um Ministro ganhar mais de R$45 mil ou R$46 mil e um trabalhador ganhar R$1.200.

    Em países desenvolvidos a diferença é de entre oito a dez vezes, ou seja, o salário mínimo aqui, no Brasil, teria que ser acima de R$4.500. E eu tenho certeza que em dez, quinze anos, se valorizarmos o suor, a vida, de cada brasileiro, dá para se ter um salário digno. Quem ganha um salário mínimo neste Brasil não vive com dignidade, uma família. A pessoa sobrevive, aquela família sobrevive, e vocês sabem disso.

    Então, eu ainda tenho esperança no Brasil. Eu ainda tenho esperança no meu Acre e eu peço a você: pense. Temos duas opções apenas. Eu vou com o Presidente Bolsonaro, porque o Brasil melhorou e nós queremos que o Brasil continue melhorando. Não dá para retroceder, igual ao meu estado, que ficou 20 anos, ou mais, refém da esquerda.

    Meu muito obrigado a todos e uma boa noite.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 06/10/2022 - Página 45