Discurso durante a 25ª Sessão Deliberativa Extraordinária, no Senado Federal

Cumprimentos ao Senador Romário pela realização da sessão especial em homenagem ao Dia Internacional da Síndrome de Down. Defesa da conscientização e inclusão das pessoas com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade-TDAH e Transtorno do Espectro Autista-TEA.

Congratulações ao ex-Presidente da República Jair Bolsonaro pelo seu aniversário.

Autor
Jorge Seif (PL - Partido Liberal/SC)
Nome completo: Jorge Seif Júnior
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
Direitos Humanos e Minorias, Homenagem:
  • Cumprimentos ao Senador Romário pela realização da sessão especial em homenagem ao Dia Internacional da Síndrome de Down. Defesa da conscientização e inclusão das pessoas com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade-TDAH e Transtorno do Espectro Autista-TEA.
Homenagem:
  • Congratulações ao ex-Presidente da República Jair Bolsonaro pelo seu aniversário.
Aparteantes
Magno Malta.
Publicação
Publicação no DSF de 22/03/2024 - Página 47
Assuntos
Política Social > Proteção Social > Direitos Humanos e Minorias
Honorífico > Homenagem
Indexação
  • ELOGIO, ROMARIO, REALIZAÇÃO, SESSÃO ESPECIAL, DIA INTERNACIONAL, SINDROME DE DOWN, DEFESA, CONSCIENTIZAÇÃO, INCLUSÃO, PESSOAS, VINCULAÇÃO, Semana Nacional de Conscientização sobre o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), AUTISMO.
  • CONGRATULAÇÕES, EX-PRESIDENTE DA REPUBLICA, JAIR BOLSONARO, ANIVERSARIO DE NASCIMENTO.

    O SR. JORGE SEIF (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - SC. Para discursar.) – Sr. Presidente, muito bom dia. Bom dia, Davi. Bom dia, Senador Girão, todas as senhoras e senhores que estão nos acompanhando, os servidores da Casa.

    Sr. Presidente, eu quero, primeiramente, parabenizar o Senador Romário, porque, hoje pela manhã, nós tivemos aqui uma sessão especial em homenagem ao Dia Internacional da Síndrome de Down e de outras doenças que afetam a nossa sociedade brasileira, aliás, o mundo inteiro.

    E eu queria comentar, Sr. Presidente, que eu recebi um vídeo, no meu WhatsApp, na semana passada, de um jovem, de uma criança de oito anos chamada Joaquim. Ele tem TDAH e mais autismo nível 1. Ele é filho da D. Josi e mora na cidade de São José, ali na grande Florianópolis. E ele faz um vídeo muito convincente. Ele é muito eloquente, o Joaquim. E ele diz, ele relata alguns sofrimentos e abusos que sofreu na escola – deboche, xingamento, arremesso de coisas sobre ele – por conta da condição dele. E até mesmo, por vezes, adultos, de alguma forma, fazendo ataques a ele, não é? Ele pede a ajuda dos políticos nesse vídeo. Ele mostra uma cartilha que traz ali uma consciência para as pessoas, as crianças, os adultos lerem, para entenderem esses problemas que algumas crianças, jovens, adultos da nossa sociedade sofrem, e uma forma de inclusão social, uma forma de conscientização de que essas pessoas são como nós, têm alguma deficiência ou sofrem de alguma síndrome, mas são seres humanos como nós, querem oportunidades como nós, têm sonhos como nós. Enfim, eles querem, primeiro, ser enxergados pela sociedade e, além de ser enxergados, ter oportunidade e, além de ter oportunidade, ser respeitados.

    Eu acho que o grande mérito hoje do Senador Romário ao fazer essa sessão não é só uma homenagem aos portadores dessas síndromes e tal, mas é dar visibilidade e voz a milhões de brasileiros que, de alguma forma, têm alguma deficiência, têm alguma síndrome e nem sempre são abastados, nem sempre têm condições financeiras, e isso traz ainda mais sofrimento e desgaste para as famílias. Então, quero parabenizar o Senador Romário e também homenagear todas as pessoas.

    Este Plenário estava cheio, foi um dia muito prestigiado. E eu quero... O Senador Magno Malta também, o Ministro Dias Toffoli estava aqui, o Senador Girão, o Senador Jorge Kajuru. Muitas pessoas vieram prestigiar essas entidades que vieram aqui, crianças também que têm síndrome de Down e outras deficiências.

    Então, quero parabenizar e dizer ao Joaquim, de São José: você pediu a ajuda de políticos para essas cartilhas serem distribuídas, já mandei uma mensagem para a D. Josi, sua mãe, e estou esperando ela me responder. De alguma forma, nós vamos ajudar, Joaquim. Seu pedido será atendido por um político de Santa Catarina, porque eu sou seu Senador também e de todos os catarinenses.

    Sr. Presidente, eu também queria mencionar que hoje é um dia muito especial, é o aniversário do Presidente Bolsonaro. E por que é um dia especial e eu faço questão de fazer menção ao Presidente? Porque o Presidente Bolsonaro, com as bandeiras dele – família, vida, antidroga, antiaborto, pró-Israel, bandeira verde e amarela, patriotismo, Hino Nacional, falar da direita, falar de conceitos judaicos cristãos – arrebatou com ele multidões, milhões e milhões de brasileiros que durante muito tempo não enxergavam na política nacional uma pessoa que defendesse esses valores de direita e de conservadores.

    O Presidente hoje, inclusive, está indo aí para o Acre, o nosso querido Marcio Bittar está fazendo umas agendas com ele lá. Mas hoje, aonde o Presidente vai há um movimento espontâneo. Uma coisa com que eu me surpreendo, Magno, é que, em 2018, foi a primeira vez na vida que eu vi pessoas comprando do seu bolso camisa de político. Antes a gente queria usar para botar de pijama ou fazer de pano de chão. Nós comprávamos camisas para prestigiar o Presidente Bolsonaro e ele sempre... As pessoas investiam dinheiro, queriam doar dinheiro, que não é algo comum na política, porque durante muito tempo foi desacreditada, muitos escândalos de corrupção, muita confusão. Então, o Presidente Bolsonaro eu acho que deixou...

    Apesar de ser aniversário dele, o presente é do brasileiro, o presente é desses praticamente 60 milhões de pessoas que votaram nele nas últimas eleições, de quem ele é um porta-voz, carrega os valores. Ele é um simbolismo, é uma pessoa, um político vivo que deixou um grande legado. E o maior legado dele, Sr. Presidente, foi trazer, por exemplo, para o Senado e para a Câmara novas pessoas, pessoas que jamais imaginavam entrar na política, que é o meu caso.

    Tive um encontro com ele, em 2018, para reclamar da pesca, ele já tinha sido eleito. Tive um encontro com ele, um Presidente da República atendendo um peixeiro na casa dele, me mandou entrar, a Primeira-Dama do Brasil – ele já estava eleito –, D. Michelle Bolsonaro, fazendo café para um completo estranho, me deu quase quatro horas de atenção, eu falando dos problemas da pesca, da minha indignação por trabalhar com pesca e que, no Brasil, se importa muito peixe. Nós produzimos mais ovos no mundo, mais frango, mais suíno, mais boi e, quando se fala em peixe, nós importamos um monte, não produzimos, há muita restrição ambiental, muita desorganização. E esse cara quebrou de novo o paradigma e falou: "Você conhece todos os problemas, está me dando aí um monte de solução; então, vem para o Governo, vem me ajudar". Eu falei: "Presidente, eu nunca fui nem síndico de prédio, trabalho numa empresa privada com o meu pai, empresa familiar. Sou produtor rural, sou peixeiro, Presidente". "Ué, mas, se você quer mudar a pesca e entende desse negócio, me ajude, eu não tenho ninguém para a pesca."

    Eu entrei na casa do Presidente Bolsonaro, Presidente Rodrigo Pacheco, como um peixeiro, um eleitor, uma pessoa que acreditava nas propostas, nas bandeiras dele; saí Ministro de Estado. Eu fui a maior autoridade do Brasil na pesca e aquicultura e ganhei cinco prêmios do Brasil e mais alguns internacionais pela gestão, porque ele colocou realmente pessoas técnicas.

    Ele fez lideranças – Tarcísio de Freitas, um cara que era um técnico aqui do Senado e virou Governador do Brasil, dentro do Brasil, que é São Paulo, está fazendo um grande governo – e grandes políticos: Cleitinho está aqui, Magno voltou e tantas pessoas que jamais imaginariam entrar na política, justamente por representarem esses valores que muitos brasileiros não tinham mais referências na política.

    E hoje realmente polarizou: o Presidente Lula de um lado, com bandeiras progressistas; e o Presidente Bolsonaro com valores que, eu creio, cunham a alma de 80% a 90% dos brasileiros. Porque mesmo aquele... Pergunte para uma mãe que tenha votado no Lula se ela quer droga na sociedade. Duvido! Pergunte para uma eleitora do Lula o que ela acha da audiência de custódia.

(Soa a campainha.)

    O SR. JORGE SEIF (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - SC) – O cara mata, depois ele é solto. O que ela acha disto: dessa humanização de pequenos crimes. Pergunte para ela, não pergunte para mim, não. Pergunte para ela o que ela acha da liberação de droga, de aborto na sociedade. Pergunte para ela o que ela acha que o Hamas fez a Israel; se é Hamas que tem razão e se Israel que é o genocida. Pergunte para ela.

    O Sr. Magno Malta (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Um aparte.

    O SR. JORGE SEIF (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - SC) – Sabe o que vai acontecer, Magno? Mesmo os eleitores de Lula são contra essas bandeiras, esses discursos, que, infelizmente, envergonham; envergonham e, acima de tudo, não representam nem mesmo os eleitores deles.

    Se o senhor quer um aparte, está concedido.

    O Sr. Magno Malta (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Senador Jorge, parabéns pelo discurso.

    O SR. PRESIDENTE (Rodrigo Pacheco. Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PSD - MG) – Senador Magno Malta, só peço que observe o tempo. Vou dar um minuto a V. Exa. para um aparte, já esgotou o tempo. Eu vou precisar encerrar a sessão. Peço, então, a compreensão de V. Exa.

    V. Exa. tem a palavra para o aparte.

    O Sr. Magno Malta (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES. Para apartear.) – V. Exa. sabe que eu sou ligeiro.

(Soa a campainha.)

    O Sr. Magno Malta (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Só este ponto que V. Exa. colocou: a legalização das drogas. Nós já votamos aqui em primeiro turno, restabelecendo o papel desta Casa, e não o da Suprema Corte. Nós estamos indo para o segundo turno, mas eu percebo uma movimentação do Governo para que aquilo que foi votado, com mais de 60 votos, no segundo turno ele se torne uma anomalia, uma mula de sete cabeças. Há um termo cunhado já de que se pode fazer um acordo entre o texto do Senado com o que pensa o Supremo. O Supremo não tem que pensar, o Supremo não tem que se meter em nada disso aqui. O Supremo é guardião da Constituição, que, aliás, não está nem em voga. Mas eles saem daqui...

(Soa a campainha.)

    O Sr. Magno Malta (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – O monstro ficou tão grande, que eles podem tudo, até mesmo a tentativa de alterar um texto que é desta Casa. Para tanto, eu chamo a atenção do povo brasileiro: atenção, líderes – são três Senadores por estado –; atenção, pastores, padres, zeladores da vida, pessoas que não comungam, mandem e-mail para os seus Senadores. Vão à rede social deles!

    Vamos pressionar para que o segundo turno seja fielmente a cara do primeiro turno, para que possa ir para a outra Casa, porque não é possível que o Supremo continue querendo ter ingerência. O Executivo, tudo bem, porque esta faz parte da pauta deles, a humanização de crime, de pequenos crimes. Eles adoram bandido e vagabundo usando droga por aí, matando e roubando pessoas,

(Interrupção do som.)

    O SR. PRESIDENTE (Rodrigo Pacheco. Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PSD - MG) – Senador Magno, para concluir.

(Soa a campainha.)

    O Sr. Magno Malta (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Na audiência de custódia... V. Exa. traz num momento correto. Hoje eu ia tratar sobre esse assunto, mas, como hoje é esse dia tão especial, eu acabei tomado pela emoção e falei outras coisas, mas V. Exa. me dá a oportunidade de dizer: não vamos permitir a mudança desse texto.

    E chamo os senhores pastores: por favor, gente, quem estiver me ouvindo faça um recorte da minha fala, da do Senador Jorge, e vamos impregnar a rede social. É a vontade do povo! Mais de 90% do povo brasileiro não quer legalização de droga, de qualquer jeito, como foi feita aqui no Senado uma proposta do Presidente da Casa, Senador Pacheco, uma PEC que sai da Mesa! Que ela não seja mexida com o trabalho que está sendo feito nos bastidores, para que vire uma mula sem cabeça.

    Obrigado, Sr. Presidente.

    O SR. JORGE SEIF (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - SC) – Sr. Presidente, só para concluir, eu quero... Se o senhor puder me dar, eu prometo que não uso um minuto.

    Eu quero, então, agradecer...

(Soa a campainha.)

    O SR. JORGE SEIF (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - SC) – ... ao Presidente Bolsonaro, parabenizá-lo e pedir que Deus abençoe a vida do Presidente Bolsonaro, a de sua família e que o proteja! Que o Presidente Bolsonaro saiba que ele é importante para milhares de brasileiros e que ele é um exemplo de resiliência, de força contra tudo o que está acontecendo com ele, na vida dele, contra a família dele, narrativas, mentiras!

    Então, Presidente, o senhor é um exemplo de coragem, de força, de resiliência. Que Deus abençoe o senhor, que lhe dê força, que o senhor siga sendo esse porta-voz de bandeiras tão importantes, que nós vemos, inclusive, na Sagrada Escritura! Que Deus abençoe a senhora sua esposa, D. Michelle, abençoe os seus filhos, a Laurinha, todos eles!

    Presidente, muito obrigado por tudo que o senhor fez pelo Brasil. Muito obrigado por esta vaga no Senado. Eu acho que, em Santa Catarina, eu tive dois votos: o meu e o da minha esposa. O restante foi crédito pela indicação do Presidente Bolsonaro.

    Obrigado, Sr. Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 22/03/2024 - Página 47