O SR. PRESIDENTE (Weverton. Bloco Parlamentar Independência/PDT - MA) – Então, vamos fazer a entrega aqui da... posiciona ali na frente.

    Primeiro homenageado, Rafael Cervone.

(Procede-se à entrega de uma versão da primeira norma brasileira publicada no Brasil, em 1940.) (Palmas.)

    O SR. PRESIDENTE (Weverton. Bloco Parlamentar Independência/PDT - MA) – Presidente, já fica aqui posicionado.

    Convido a Sra. Natalie Alves. (Pausa.)

    É, Natalie Alves é a próxima homenageada.

(Procede-se à entrega de uma versão da primeira norma brasileira publicada no Brasil, em 1940.) (Palmas.)

    O SR. PRESIDENTE (Weverton. Bloco Parlamentar Independência/PDT - MA) – Já convido a Sra. Marcela Bocayuva.

    Muito bem.

(Procede-se à entrega de uma versão da primeira norma brasileira publicada no Brasil, em 1940.) (Palmas.)

    O SR. PRESIDENTE (Weverton. Bloco Parlamentar Independência/PDT - MA) – Gostaria aqui, já fiz o meu discurso, mas não poderia, antes de encerrar, deixar de fazer novamente um registro importante de uma luta que é permanente, como a Conselheira Renata Gil fez questão aqui de fazer referência: combater essa chaga em nosso país, que é ainda a violência contra as nossas mulheres. Infelizmente, o Brasil envergonha nessa agenda. Nós envergonhamos ainda para o mundo, pois é um dos países que mais matam, ainda é aqui no Brasil. E essa agenda é permanente.

    Eu mesmo, esta semana, fiz um vídeo, muito indignado com um assalto que aconteceu lá em meu estado, na região de um município, lá na região da Baixada Maranhense, na cidade de Cedral, em que uma circense, Camila, fez um vídeo denunciando. No circo em que ela trabalha, alguns homens invadiram, agrediram as pessoas que estavam lá, assaltaram, roubaram, mas pior, levaram-na para dentro do trailer, na frente da filha dela, e a estupraram.

    Então, assim, é inacreditável que ainda tenhamos esses monstros soltos.

    Isso tem que ser combatido de forma muito dura, porque a nossa sociedade, infelizmente, não pode fechar os olhos e achar que é assim mesmo, claro que cada um fazendo a sua parte. Eu mesmo sou o autor da emenda que torna crime hediondo o crime de feminicídio contra idosos, vulneráveis e menores. Só que eu fui procurar e não tinha, nesses casos, na frente de filhos ou pessoas também... porque além do crime contra a mulher, é tortura para quem está presenciando esse tipo de crime.

    Então, nós estamos já preparando e, provavelmente, hoje mesmo iremos protocolar. Estou indo agora para a reunião do Colégio de Líderes – o Presidente Pacheco está lá com o Ministro Haddad – , e nós iremos propor que tramite em regime de urgência o endurecimento ainda mais dessa pena.

    Mas mais do que leis – porque já tem muitas –, nós precisamos também mobilizar para que todos possam fazer a sua parte. Individualmente, eu faço, mas cada um precisa. Eu falo individualmente porque lá no Maranhão, agora mesmo, este ano, foram oito patrulhas Maria da Penha que nós abrimos em municípios que não as tinham, com viaturas destinadas com recursos que eu enviei. Os conselhos tutelares, eu acho que a maioria... mais de 80 veículos de conselhos tutelares nós levamos para os municípios maranhenses para também fazer a nossa parte, ajudando justamente nessa pauta. O Hospital de Amor, que é um hospital exclusivo das mulheres, lá em Imperatriz, eu consegui levar lá para o nosso estado para fazer essa luta permanente de combate ao câncer.

    Então, assim, fiz questão também de deixar aqui esse registro, porque ele precisa sempre ser reverberado para que estimule outros a fazer e, claro, cada um também fazer a sua parte.

    Então, cumprida a finalidade desta sessão especial do Senado Federal, eu agradeço às personalidades que nos honraram, a todos aqui, aos funcionários da ABNT, a todos que participaram, e está encerrada a sessão.

(Levanta-se a sessão às 10 horas e 22 minutos.)