Discurso durante a 173ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Relato da viagem de S. Exª. e outros Senadores à Ucrânia. Apoio ao Presidente Volodymyr Zelensky e críticas ao Governo da Rússia pelos ataques bélicos na região.

Autor
Magno Malta (PL - Partido Liberal/ES)
Nome completo: Magno Pereira Malta
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
Assuntos Internacionais, Governo Federal:
  • Relato da viagem de S. Exª. e outros Senadores à Ucrânia. Apoio ao Presidente Volodymyr Zelensky e críticas ao Governo da Rússia pelos ataques bélicos na região.
Aparteantes
Cid Gomes, Damares Alves, Eduardo Girão, Sergio Moro.
Publicação
Publicação no DSF de 05/12/2024 - Página 57
Assuntos
Outros > Assuntos Internacionais
Outros > Atuação do Estado > Governo Federal
Indexação
  • RELATORIO, VISITA, SENADOR, PAIS ESTRANGEIRO, UCRANIA, ENCONTRO, PRESIDENTE DA REPUBLICA, VOLODYMYR ZELENSKY, CRITICA, DECLARAÇÃO, LUIZ INACIO LULA DA SILVA, PRESIDENTE, GUERRA, SOLIDARIEDADE, POVO, PALESTINA, REPUDIO, TERRORISMO, HAMAS.

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES. Para discursar.) – Sr. Presidente, Srs. Senadores, aqueles que estão nos... (Pausa.)

    O SR. PRESIDENTE (Rodrigo Pacheco. Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PSD - MG) – Peço que a Secretaria-Geral da Mesa identifique... o microfone do Senador Magno Malta está falhando.

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Oi...

    O SR. PRESIDENTE (Rodrigo Pacheco. Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PSD - MG) – Com a palavra.

    Veja se...

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Perdi três minutos, hein.

    O SR. PRESIDENTE (Rodrigo Pacheco. Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PSD - MG) – Vamos retomar o seu tempo, Senador Magno Malta.

    Peço-lhe perdão pela falha.

    V. Exa. tem a palavra.

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Srs. Senadores, Senador Romário, Senadora Damares, Senador Moro, Brasil que nos ouve e nos vê, Senador Seif, essa semana tivemos a oportunidade e o privilégio de ir à Ucrânia. Aliás, minha camisa azul e minha gravata amarela são as cores da bandeira da Ucrânia.

    Fizemos uma viagem longa, com uma logística difícil, para chegar a um país em guerra. Foram 12 horas de voo, mais três horas de voo, três horas de ônibus, e 12 horas de trem até chegar a Kiev, num país milenar. Dentre todas as comitivas que lá estavam, do Caribe e da América Latina, a importância do Brasil para o povo ucraniano, que sofre as perseguições de uma guerra insana. Aliás, não há sanidade em nenhuma guerra. A única coisa que tem que ser globalizada... Para os globalistas eu aviso: a globalização só serve para a paz e a liberdade. Isso deve ser global. O resto, Sr. Presidente, é ideológico e é o poder pelo poder. O que a Rússia disse e diz à Ucrânia é que "Vocês não existem, vocês são nós", num país sendo bombardeado, com um jovem Presidente, que vai crescendo e é um estadista no meio da tormenta. Chegando lá...

    Quero cumprimentar, com muito respeito, o nosso Embaixador – achei que havia trazido os nomes. Deixe-me ver se estão aqui –, o Embaixador do Brasil, juntamente com os seus assessores, a despeito do comportamento do Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva – e não é o fato de ser pró-Rússia, é o desrespeito à Ucrânia e aos cidadãos ucranianos –, dizendo que a guerra se resolve tomando uma cerveja e uma pinga na porta de um bar, e está tudo certo. E a segunda pérola é que o Zelensky pode resolver a guerra, é só entregar o território e tudo se resolve. Complexo de MST. Alguém que fala isso tem complexo de MST, de invasão de terra, sem respeitar a propriedade privada. A Ucrânia tem mais de mil anos, Senador Flávio. A Ucrânia fundou a ONU. E hoje eu olho para a Rússia como um bisneto, um tataraneto, tentando tomar a aposentadoria do avô, tomar a casa dele.

    Nós, lá no Parlamento, no Senado da Ucrânia, o Senador Moro representou a nossa comitiva, e, numa fala significativa, disse ao Zelensky, aos Senadores e a todas as comitivas, que nós brasileiros, nós que somos cristãos conservadores, na sua maioria absoluta – e a Ucrânia é cristã conservadora; eles são ortodoxos, são católicos, são evangélicos, muitas igrejas evangélicas... E a coragem de um povo em enfrentar uma megapotência que quer o poder pelo poder.

    Bem, assistimos ao Zelensky, um estadista, no meio da tempestade, olhando com respeito para o Moro e para a delegação do Brasil, se sentir confortado em receber o apoio do povo brasileiro, que nós representamos – e foi muito bem o Senador Moro e também o Bilynskyj, Deputado Federal que lá estava, no que disseram – e às respostas do Presidente, que se mostrava frustrado, na sua posição de estadista, por não ter sido convidado pelo G20 para poder falar da situação da Ucrânia.

    Quebrei aquele protocolo, levantei-me, coloquei a bandeira do Brasil no ombro do Zelensky e disse: O povo brasileiro, conservador, respeita a vida e os valores!

    Senador Romário, V. Exa., que tem a causa das crianças com deficiência, é uma luta sua – aliás, é muito conhecido na Ucrânia. As crianças desamparadas, as crianças sequestradas, as crianças desaparecidas... Vimos cenas dantescas. Eu e a Senadora Damares fomos a um abrigo de crianças que conseguiram fugir; crianças que estão sendo colocadas em verdadeiros campos de concentração, com a mudança de documentação; pais desesperados, porque a guerra é o inferno em si.

    O Sr. Sergio Moro (Bloco Parlamentar Democracia/UNIÃO - PR) – Você me permite um aparte?

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Vou apartear.

    E eu disse a ele: Vou lhe dar o meu boton do Senado. Tirei o meu boton e coloquei na lapela dele. E estava falando em nome, Senador Flávio, do povo do Espírito Santo, que votou em mim, que me mandou para esta Casa – um povo conservador, que defende princípios e valores, a partir do nascituro.

    Eu coloquei, e ele fez todas as recepções com a bandeira do Brasil na mão; carregou a bandeira com ele e não tirou o boton em nenhum momento, Senador Girão, porque o povo brasileiro conservador respeita... E lutamos pela vida.

    Recebi essa pintura feita por uma criança num abrigo, uma criança que foi resgatada da guerra, foi tirada da guerra. E elas pintando, com dramas psicológicos, essas flores, que refletem o interior de uma criança que sonha com a liberdade de ter a sua casa, o seu pai... Crianças órfãs da guerra.

    Nós que estamos indo atrás de quem nos ajude, Senador Flávio, batendo na porta, Senador Jorge, dos tribunais internacionais no exterior, precisamos ter compaixão de ajudar quem precisa de nós, num momento difícil da vida deles, a vida neste momento infernal que vive a Ucrânia.

    O Sr. Sergio Moro (Bloco Parlamentar Democracia/UNIÃO - PR) – Permita-me um aparte, Senador Magno Malta.

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Senador Moro.

    O Sr. Sergio Moro (Bloco Parlamentar Democracia/UNIÃO - PR. Para apartear.) – Foi uma grande honra compartilhar essa viagem com V. Exa., também com a Senadora Damares Alves e com o Deputado Federal Paulo Bilynskyj.

    De fato, Senador Malta, V. Exa. quebrou o protocolo naquela reunião com o Presidente Zelensky, mas nós, que estávamos ali assistindo, pudemos perceber a felicidade na face do Presidente Zelensky, porque ele precisava – qual era a minha opinião? – de um gesto de solidariedade, de um gesto de carinho da população brasileira, e nós estávamos lá como representantes, porque, nas palavras dele mesmo, ele tem um desapontamento com a posição do Presidente Lula, que, na prática, acaba sendo contra a Ucrânia, e o que é pior: contra a tradição diplomática brasileira, que sempre foi de respeito à soberania dos povos, sempre foi contra a intervenção e sempre foi defensora da paz, e, de repente, se tem um país agredindo o outro.

(Soa a campainha.)

    O Sr. Sergio Moro (Bloco Parlamentar Democracia/UNIÃO - PR) – Nós admiramos a Rússia, a história da Rússia e tudo mais, mas ela está agredindo a Ucrânia, e não se tem uma posição de solidariedade.

    Então, quando nós estivemos lá e tivemos a honra, a possibilidade e a oportunidade de dizer que não concordamos com essa posição, que a população brasileira é solidária à Ucrânia e repudia a guerra da Rússia, a felicidade despontou na face do Presidente Zelensky.

    Aquele momento em que V. Exa. quebrou o protocolo tinha sua razão de ser e foi um dos momentos altos da nossa reunião com Zelensky e, igualmente, da nossa visita à Ucrânia.

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Obrigado, Senador Moro.

    A Sra. Damares Alves (Bloco Parlamentar Aliança/REPUBLICANOS - DF) – Senador Magno, um aparte, por favor.

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Senadora Damares.

    A Sra. Damares Alves (Bloco Parlamentar Aliança/REPUBLICANOS - DF. Para apartear.) – Mais do que isso: a expectativa da visita dele à América do Sul, e nós vamos lutar para que seja ao Brasil.

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Sim.

    A Sra. Damares Alves (Bloco Parlamentar Aliança/REPUBLICANOS - DF) – Eu acho que o Brasil precisa receber o Presidente Zelensky, para a gente entender o que está acontecendo.

(Interrupção do som.)

(Soa a campainha.)

    A Sra. Damares Alves (Bloco Parlamentar Aliança/REPUBLICANOS - DF) – O que vi na Ucrânia, Senador Magno Malta, foi um povo que ama a sua pátria, um povo que está resistindo em pé, um povo que não vai entregar a pátria.

    Eu acho que o Brasil precisava receber o Presidente Zelensky. Foi uma surpresa para todos nós a forma como ele falou do Brasil, o respeito que ele tem por esta nação, lembrando que temos quase 1 milhão de ucranianos nesta nação, entre ucranianos e descendentes, e o Brasil precisa dar uma resposta à população ucraniana que está aqui nesta nação.

    O seu gesto foi lindo, Senador! Foi lindo! O senhor não quebrou protocolo; o senhor mandou o recado de como o povo brasileiro é: nós somos, sim, sérios, descontraídos, mas nós respeitamos a Ucrânia.

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Obrigado, Senadora Damares.

    O Sr. Eduardo Girão (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Um aparte, Senador Magno Malta.

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Senador Girão.

    O Sr. Eduardo Girão (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE. Para apartear.) – Quero um aparte para cumprimentar o senhor...

(Soa a campainha.)

    O Sr. Eduardo Girão (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – ... a Senadora Damares, o Senador Sergio Moro e o Deputado Paulo Bilynskyj, que foram à Ucrânia, fizeram um esforço hercúleo, num momento delicadíssimo, e mostraram coragem. E por uma boa causa.

    Nós temos, inclusive, um requerimento meu, Senador Magno Malta, aprovado desde o ano passado, que está pendente de aprovação na CRE (Comissão de Relações Exteriores) para que a gente possa receber o Presidente Zelensky aqui no Senado.

    Ele se dispôs a vir ao Senado. Então, por que é que o Brasil está com dois pesos e duas medidas nessa história? Por que é que o Brasil estende tapete vermelho, recebe a delegação da Rússia, e não recebe a da Ucrânia?

    O requerimento está na Comissão e não foi votado ainda. Basta colocar em pauta.

    Parabéns a todos vocês.

(Soa a campainha.)

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Gostaria – e seria muito importante – de que V. Exa., que se preocupou com a integridade física de alguns Senadores, que, de livre e espontânea vontade, desistiram, entendendo o perigo... Mas, como a morte não tem data marcada com ninguém, a gente poderia estar lá, dentro do trem, chegando a Kiev, e receber uma notícia: "Olhe, a sua tia acabou de falecer de infarto"; e ela estava aqui, mas eu estava lá.

    Então, a morte não conhece faixa etária, não conhece perigo e também não conhece doença; ela só vem no dia.

    E eu quero ter a oportunidade de voltar.

    Eu queria honrar aqui, Sr. Presidente, e gostaria de que o senhor pudesse, conosco, corroborar para essa vinda – isso é gesto de grandeza, de liberdade...

(Soa a campainha.)

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – ... do Presidente Zelensky ao Brasil, e ele vir a este Senado.

    Ora, o Senado pode receber o Presidente da Rússia aqui, o Putin, e pode receber o Zelensky.

    É um momento ímpar na história da nação, embora a Bíblia diga que, nos últimos tempos, nós veríamos guerras, nação contra nação, pai contra filho, e que muitos esfriarão na sua fé.

    Mas quero que conste, nos Anais desta Casa, o Embaixador Rafael de Mello Vidal, o Ministro-Conselheiro Cicero Tobias de Oliveira Freitas, o Conselheiro Igor Abidalla Medina de Souza, o Conselheiro Kaiser Pimentel de Araújo, que são os membros da embaixada lá em Kiev, e, graças ao esforço dele – ao esforço dele –, Sr. Presidente...

(Soa a campainha.)

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – ... dá, quem sabe, ao Presidente Lula a possibilidade de se redimir das suas falas.

    Ele não precisa...

(Interrupção do som.)

(Soa a campainha.)

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – ... mas, tratando-se de terceira e quarta geração, são quase 1,6 milhão ucranianos brasileiros aqui nesta terra.

    Eu os cumprimento e quero, Sr. Presidente, encerrar, dizendo, Senador Flávio, que eu e todos nós recebemos este bonito certificado aqui do Senado russo... Do Senado ucraniano...

    O Sr. Cid Gomes (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PSB - CE) – Ucraniano.

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Do Senado russo.

    O Sr. Cid Gomes (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PSB - CE) – Do Senado ucraniano!

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Do Senado ucraniano!

    Eu estou dizendo russo – só o nosso Renato que já foi para nós.

    O Sr. Cid Gomes (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PSB - CE) – V. Exa. me permite um aparte?

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Permito.

    O SR. PRESIDENTE (Rodrigo Pacheco. Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PSD - MG) – Nós já estamos com o tempo esgotado, mas o Senador Cid tem a palavra.

    O Sr. Cid Gomes (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PSB - CE. Para apartear.) – Eu serei rápido.

    Toda a minha solidariedade, Senador Magno Malta, a todo movimento, a toda manifestação em prol da paz...

(Soa a campainha.)

    O Sr. Cid Gomes (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PSB - CE) – ... contra os que fazem uso da força para superar ou ser contra a democracia e não respeitar o território estrangeiro.

    Eu quero só, por dever de consciência, perguntar se essa solidariedade sua e de vocês que estiveram na Ucrânia – eu não fui convidado; se fosse, iria com o maior prazer, para manifestar a minha solidariedade – também é feita à Palestina, é feita aos que são vítimas do absurdo, da agressão que Israel faz na Faixa de Gaza.

    Só por questão de coerência, eu queria saber se essa solidariedade e se esse convite ao presidente ucraniano, que tem a sua nação invadida pelos russos, também seriam extensivos à Faixa de Gaza, à Palestina.

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Coerência... Por questão de coerência de V. Exa. ou minha?

    O SR. PRESIDENTE (Rodrigo Pacheco. Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PSD - MG) – Para concluir, Senador.

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – É por uma questão de coerência do senhor ou nossa? (Pausa.)

    V. Exa. me fez uma pergunta e disse que iria fazê-la por questão de coerência. Eu pergunto: a coerência que V. Exa. está perguntando é sua ou nossa?

(Intervenção fora do microfone.)

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Está bem!

    Eu sou a favor da vida, da liberdade, do direito do homem a ter a sua posse, a sua casa, que não tenha a sua fazenda invadida, o seu terreno invadido, e que movimentos terroristas não sejam chamados de movimentos de libertação.

    A Palestina tem toda a nossa solidariedade, os palestinos, mas condeno o Hamas.

    V. Exa. condena o Hamas?

    O Sr. Cid Gomes (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PSB - CE) – Condeno o Hamas. Condeno absolutamente. Sou contra o terrorismo.

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) – Parabéns!

    Agora, veja bem: V. Exa. o fez muito bem. Aliás, é de uma linhagem, de uma família muito inteligente, até porque gente humilde, para quem conhece um caso só no Brasil de terrorismo, que é o do Cesare Battisti, não pode chamar gente inocente de terrorista.

    Sr. Presidente, eu encerro dizendo, só nesses 30 segundos, que eu quero cumprimentar a Associação dos Taxistas do Brasil. A minha solidariedade – vou até protocolar –, porque foi um taxista que livrou o Brasil de um golpe. Atrasou o táxi e, aí, como o taxista se atrasou, não teve como matar Alckmin, nem Alexandre de Moraes, nem o Lula, por causa de um taxista que se atrasou. Então, viva o taxista!

    Eu acho que, neste momento, com essa investigação, eles já sabem a placa do táxi, o nome do taxista, onde ele mora, porque, se é investigação, esses sigilos todos já se sabem.

    Viva o taxista que impediu um golpe no Brasil!


Este texto não substitui o publicado no DSF de 05/12/2024 - Página 57