Pronunciamento de Paulo Paim em 03/11/2025
Discurso durante a 159ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal
Comemoração pelo lançamento do livro “No Coração dos Direitos Humanos”, de autoria de S. Exa. durante a Feira do Livro de Porto Alegre-RS.
- Autor
- Paulo Paim (PT - Partido dos Trabalhadores/RS)
- Nome completo: Paulo Renato Paim
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
-
Cultura:
- Comemoração pelo lançamento do livro “No Coração dos Direitos Humanos”, de autoria de S. Exa. durante a Feira do Livro de Porto Alegre-RS.
- Publicação
- Publicação no DSF de 04/11/2025 - Página 33
- Assunto
- Política Social > Cultura
- Matérias referenciadas
- Indexação
-
- COMENTARIO, LANÇAMENTO, LIVRO, AUTORIA, ORADOR, ASSUNTO, DIREITOS HUMANOS, FOME, EMPREGO, RENDA, PRECARIZAÇÃO, TRABALHO, RACISMO, SAUDE, AGROTOXICO, GUERRA, PAZ, SOLIDARIEDADE, DIREITOS, PESSOA IDOSA, DISCRIMINAÇÃO, PREOCUPAÇÃO, FUTURO, PREVIDENCIA SOCIAL, RESULTADO, AUMENTO, CONTRATO DE TRABALHO, MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL, CONSEQUENCIA, REDUÇÃO, CONTRIBUIÇÃO, PROCEDENCIA, REGIME DE TRABALHO, CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO (CLT).
- PREOCUPAÇÃO, FUTURO, PREVIDENCIA SOCIAL, RESULTADO, AUMENTO, CONTRATO DE TRABALHO, MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL, CONSEQUENCIA, REDUÇÃO, CONTRIBUIÇÃO, PROCEDENCIA, REGIME DE TRABALHO, CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO (CLT).
O SR. PAULO PAIM (Bloco Parlamentar Pelo Brasil/PT - RS. Para discursar.) – Presidente Chico Rodrigues, Senador Izalci Lucas, que gentilmente me cedeu o espaço, Senador Marcos do Val, que está no Plenário, e Senador Girão, eu quero fazer hoje uma fala diferente. Eu, Presidente, neste sábado, dia 1º de novembro, lancei, na Feira do Livro de Porto Alegre, um livro que escrevi baseado nas minhas experiências aqui no Congresso. O nome do livro é No Coração dos Direitos Humanos, obra do Senador Paulo Paim – como está na capa aqui.
Eu confesso, Presidente, que eu construo livros com a minha equipe, naturalmente – ninguém faz nada sozinho. E esse livro, que eu entreguei na Feira do Livro, não é pago, porque nós podemos imprimir pela nossa cota aqui no Senado, e é um belo livro, Presidente. Eu chego a dizer – eu disse lá na Feira do Livro, eu vou relatar depois aqui – que, se não fosse de minha autoria, eu comprava também, mas este aqui não é vendido, este aqui foi distribuído para aquelas centenas e centenas de pessoas que estavam na fila lá em Porto Alegre. É um livro humanitário, fala da vida, do amor, do respeito, da solidariedade, de como eu entendo que dá para vencer na vida. Eu – V. Exa. sabe –, com oito anos, trabalhava numa fábrica de barro... de vaso – trabalhava com barro –, cheguei a Vice-Presidente do Senado e estou aqui por três mandatos – quatro como Deputado Federal.
Falo agora do livro, Sr. Presidente.
Discorrendo de imediato, Senador Chico Rodrigues, no sábado passado, dia 1º de novembro, estive na Feira do Livro de Porto Alegre, lançando o meu mais novo livro, No Coração dos Direitos Humanos, com distribuição gratuita. Foi uma tarde muito especial. A sessão de autógrafos começou às 13h e se estendeu até as 19h. Na primeira hora, eu fiquei no estande do Senado; depois, eu fui para o palco principal, onde eu ia entregar o livro. Foram seis horas intensas de encontro, de abraço, de lágrimas e de trocas de afeto – lágrimas de saudade, Sr. Presidente. No final, confesso, minha mão já estava trêmula, mas o coração, cheio de gratidão. Eram em torno de 700 livros – disseram que eram 715, mas eu diria em torno de 700 livros – que lá eu entreguei.
Agradeço a cada um que esteve lá, amigo ou amiga, desconhecido ou conhecido; não importa, todos levavam o livro. Quem foi até lá só tinha um pagamento: tinha que me dar um abraço para levar um exemplar assinado por este Senador. Eu disse lá e repito aqui: amo a todos vocês, gratidão sempre. Juntos, podemos e devemos fazer a diferença na vida das pessoas. É disso que fala o livro.
Estiveram presentes nomes da política e dos movimentos sociais. Teve o Pedro, filho do Pedro Simon, que esteve lá, pegou o livro dele e levou também o do ex-Senador Pedro Simon, que foi também Governador. Esteve lá o ex-Governador Tarso Genro, que me deu um abraço e deixou uma mensagem linda lá que depois nós colocamos inclusive no Twitter. Esteve o Deputado Estadual Miguel Rossetto, a Deputada Federal Reginete Bispo, o ex-Prefeito Jairo Jorge. Esteve também Jair Krischke, o homem dos direitos humanos, além de inúmeros outros Parlamentares, Vereadores, Prefeitos da Região Metropolitana, lideranças sindicais, representantes do movimento negro, do movimento das pessoas com deficiência, dos imigrantes e emigrantes, do movimento dos aposentados, idosos e estudantes. Enfim, estavam lá representados todos os segmentos da sociedade: líderes empresariais, centrais sindicais, líderes de associação de bairro, trabalhadores da área pública e privada, trabalhadores do campo e da cidade, entre tantos outros.
Foi uma tarde para mim de felicidade, desde as 13h até as 19h.
Simbolicamente, estavam lá todas as matizes e cores do nosso Estado do Rio Grande do Sul, porque, afinal, esse é o título de um livro que eu já entreguei há uns anos, em que eu disse: "Pátria, pátria somos todos".
Um grupo de migrantes e refugiados, acolhidos pelo Estado brasileiro, que viram a notícia na imprensa sobre o lançamento do livro também estavam lá. O tema era especial para eles. Foi um momento emocionante, em que eu me coloquei no lugar deles: eu, num outro país, sendo acolhido na praça principal do Rio Grande, de Porto Alegre, recebendo o livro. Mas a grande maioria, Sr. Presidente, era formada por cidadãos anônimos, gente da periferia, dos bairros, gente do centro da capital gaúcha, enfim, estavam ali todos os segmentos representados. Eu diria que eram Josés, eram Marias, eram Joões, eram Anastácias, gente do interior e da capital, a quem eu digo: "Gratidão sempre".
Ao todo, Sr. Presidente, autografei mais de 700 exemplares desse livro, e eu confesso que, em certo momento, a mão já tremia, quando cheguei ali perto dos 700. Eu levei mil da gráfica, impressos, repito, na nossa cota; 300 eu levarei, em breve, para Caxias do Sul, minha cidade natal, onde faremos também uma sessão de autógrafos. No Coração dos Direitos Humanos foi editado com recursos da cota do meu gabinete, por isso é gratuito para toda a população. Como eu disse, no início, se esse livro não fosse meu, eu comprava – mas não precisaria comprar, porque não precisaria pagar. Gostei, porque ele fala de amor, fala de resistência, fala do nosso povo, de um povo que recebeu, infelizmente, aquela enchente que devastou parte do estado, e quase tudo agora está reconstruído.
Agradeço aqui também à gráfica do Senado pelo trabalho competente.
Esse é meu 15º livro aqui no Senado e, entre eles, três são dedicados exclusivamente aos direitos humanos. No Coração dos Direitos Humanos são, na verdade, reflexões sobre a realidade brasileira, seus problemas, desafios e possíveis soluções. Como costumo dizer: o futuro está em nossas mãos. Esses temas devem estar presentes no dia a dia do país, no Governo, no Legislativo, no Judiciário, nos partidos, nos movimentos sociais, na sociedade e na imprensa. Entre os assuntos que abordam o livro estão: o amor, a fome, o emprego, a renda, a precarização do trabalho, o trabalho análogo à escravidão, a discriminação, os preconceitos, o racismo, a minha preocupação com a saúde – com a saúde –, os agrotóxicos, os direitos das pessoas idosas, o fim da escala 6x1, a solidariedade, a guerra e a paz. E falei também do livro do Alzheimer, que lancei há um ano, e o Dr. Leandro foi o grande consultor do livro. De cidadezinha próxima a mim, ali em Novo Hamburgo. Ele me procura e me diz: "Paim, você não quer fazer a lei do Alzheimer?". Eu digo: "Claro, Doutor, mas eu preciso da sua contribuição". "Não te preocupes que eu vou reunir médicos de todo o país e vamos te entregar", na certeza... Permitam-me que eu diga isso, Izalci e Presidente Chico Rodrigues. Ele me disse: "Na certeza, como tu dialogas com todos, essa lei vai ser aprovada". E a lei foi aprovada e sancionada pelo Presidente Lula.
Falo dos biomas e falo do meio ambiente, falo da previdência social, com que estou muito preocupado, a partir de que tudo vai sendo pejotizado, é MEI... Preocupa-me que quanto mais pessoas deixam de ser celetistas e deixam de pagar a previdência como é que se vai manter a nossa previdência no amanhã, num futuro bem próximo, se cada vez menos pessoas contribuem para a previdência? É um tema sobre o qual eu tenho me debruçado ultimamente.
Mas, enfim, Sr. Presidente Chico Rodrigues, os direitos humanos, em sua essência, estão profundamente ligados ao combate às injustiças, à luta antirracista e ao respeito à diversidade. Eles abrangem os direitos civis, políticos, sociais, econômicos e culturais.
Nossa pauta é transformar realidades. Direitos humanos são simplesmente a possibilidade de viver dias melhores; repito: o direito à saúde, à educação, ao trabalho, à terra, à moradia, à segurança – à segurança – e a um salário digno. A dignidade dos aposentados e pensionistas. Claro que em tudo isso eu lembro também da importância do meio ambiente. Lembro da importância do esporte, do lazer e das liberdades individuais e me lembro também, neste país, das opções religiosas.
O respeito aos direitos humanos é uma canção que toca a alma humana em sua parte mais sublime, aquela que nos move a criar o que ainda não existe, a transformar o pensamento em ação. A boa luta pela dignidade exige consciência, convicção, solidariedade e coragem. Que um novo alvorecer se erga diante de nós, glorificando a verdade e a justiça.
O livro tem 41 capítulos, o quarto é dedicado ao amor. Afinal, "o que é o amor"? Pergunta André Comte-Sponville, um grande pensador. Eis a grande questão que nos leva ao exercício do silêncio e da solicitude, ao olhar profundo diante do espelho. O amor não é desconhecido, a ponto de exigir novas definições. Tudo já foi dito, falta apenas compreender. Será que é tão difícil amar?
Sr. Presidente, como é bonito ver um pai dizer para o filho: "Eu te amo, meu filho". Como é bonito a mãe dizer para um filho, para uma filha, "Eu te amo, meu filho". Como é bonito você encontrar uma pessoa no caminho da sua vida e poder dizer para ela: "Eu te amo". Como é bonito quando uma pessoa com deficiência está passando pela rua e você a abraça e diz para ela: "Eu te amo".
Há uma conexão profunda entre o amor e os direitos humanos. Ambos transcendem fronteiras, ultrapassam os mares e montanhas, desconhecem barreiras e conectam as pessoas com esta palavrinha pequena e tão bonita: amor, amor e amor. Juntos, amor e direitos humanos promovem liberdade, justiça, paz, e não a guerra. Juntos, promovem a vida. Se os direitos humanos fossem plenamente respeitados, não haveria no mundo nem guerras e nem fome. Que saibamos amar como na primeira vez – amar incansavelmente –, abraçar e colocar nas nossas inquietudes o que temos de melhor para servir ao outro, para levar uma palavra de carinho aos que mais precisam. Muitas vezes, eles querem só um olhar, eles querem só um abraço, eles querem só um toque de mão para renascer e transpirar emoção. E que, numa coletividade humana, na loucura universal da vida, de mãos dadas e olhares conjuntos, possamos assim construir imensos caminhos de estrelas e sóis nascentes.
Sr. Presidente Chico Rodrigues, o Capítulo 38, intitulado "Tudo Está por Fazer [sim, tudo] Tudo Está por Nascer", trata da mulher e de sua dignidade, trata da mulher, que muitas vezes sofre violência neste país, algo inconcebível. Mulher, é imprescindível respeitá-las em todas as dimensões de sua existência. O respeito é o fundamento da igualdade, da tolerância e do diálogo. Somente o amor profundo do ser humano compreende a si mesmo e compreende o outro.
Que possamos ter a consciência necessária para nos unirmos no combate ao machismo, à discriminação e aos preconceitos, na luta pela igualdade salarial entre homens e mulheres. Todo dia 8 de março, Sr. Presidente, eu vinha à tribuna da Câmara e, depois, do Senado e dizia: "Não adianta só fazer discurso; temos que aprovar uma lei que garanta salário igual na mesma função entre homens e mulheres". Felizmente aprovamos, só que a lei não é cumprida na íntegra.
O feminicídio é inaceitável. Aceitar esse caminho de crueldade é descer o abismo da barbárie. Ninguém pode ser a favor de tanta indignidade. Por isso, Sr. Presidente, eu faço parte de uma frente nacional dos homens em defesa das mulheres.
Que homens e mulheres, crianças, jovens e idosos vivam com dignidade, respeito, muito amor e solidariedade. Sigamos em frente, com o olhar fixo no horizonte, certos de que praticar o bem deve ser uma escolha diária e incondicional. Que o compromisso com a dignidade humana nos guie, sem medir esforços, na construção de uma sociedade justa, solidária e amorosa.
Defendamos a vida em todas as suas formas e enfrentemos com coragem cada manifestação de ódio, de crime, porque nós sabemos que não levam a nada a agressão, a tortura e a violência contra homens, mulheres e crianças.
Eu sou Relator do estatuto dos animais e trato os animais com muito amor, com muito carinho.
Que sejamos agentes de transformação na luta contra as desigualdades sociais e na defesa de políticas públicas que promovam, de forma ampla e efetiva, a justiça e os direitos humanos!
Todos, vamos em frente, lutemos juntos pelo direito à memória e à verdade para que jamais se apaguem as histórias daqueles que nos precederam, inspirando-nos a continuar a luta pela dignidade de todos!
(Soa a campainha.)
O SR. PAULO PAIM (Bloco Parlamentar Pelo Brasil/PT - RS) – Eu sempre digo: a forma como se trata o idoso vai ser a forma como você será tratado quando envelhecer. Não tem outro jeito, podem crer. Quem trata mal os seus idosos, seja amigo, seja parente, seja um vizinho, seja um idoso que você vê na rua, seja pai, seja mãe, seja avô, seja bisavô, estará escrevendo a sua própria história no futuro.
Termino, Sr. Presidente.
Que esse compromisso seja o alicerce de um futuro em que a liberdade, a paz e a igualdade sejam um legado coletivo!
No Coração dos Direitos Humanos é um livro escrito com muito carinho, tendo sempre o horizonte que os direitos humanos são para todos, não são para alguns. São para todos.
(Interrupção do som.)
(Soa a campainha.)
O SR. PAULO PAIM (Bloco Parlamentar Pelo Brasil/PT - RS) – ... uma leitura fluida; uma estética, discreta; e uma diagramação feita pelo Senado em estilo minimalista, de forma limpa e funcional.
Finalizo, Presidente.
Registro que estive também lá em Porto Alegre, no estande da Livraria do Senado, no lançamento de uma coleção histórica da ditadura. Agradeço ao Diretor Rafael Chervenski. Ali, ele me pediu que eu só falasse um pouquinho do tempo que eu vivi na ditadura. E eu falei, de improviso, dizendo que, quando deu o golpe, eu tinha 14 anos; com 16; eu era Presidente do Grêmio Estudantil Getúlio Vargas, em Caxias do Sul, e eu fui sacado, com 15 para 16 anos, e tive que ir para um outro colégio, com o compromisso de não fazer política.
(Soa a campainha.)
O SR. PAULO PAIM (Bloco Parlamentar Pelo Brasil/PT - RS) – Mas a vida é assim. Eu fui para Santa Catarina. No fim de três meses, eu já estava liderando os estudantes e fazendo política, porque eu queria a liberdade. (Manifestação de emoção.)
Com a mesma emoção que eu senti aqui, ao lembrar da ditadura, eu contei lá. Depois, me elegi Presidente dos sindicatos, porque eu fui para o sindicalismo. E fui, como Vice-Presidente da CUT nacional, levar um dossiê para o exterior. E, quando eu vou pegar o avião em São Paulo – eu já estava com meus 18, 19 –, eu fui recolhido do avião. Saí com meu dossiê embaixo do braço. Eles disseram: "Não, você não vai para Europa". Eu digo: "Eu vou! Eu vou porque eu tenho um compromisso de levar esse dossiê para dizer o que está acontecendo no Brasil". Aí me levaram para uma sala e disseram o seguinte – eu contei lá em Porto Alegre –: "Você não vai". Daí entraram dois jovens – por isso eu tenho tanto carinho com a juventude – da OAB, dois jovens recém-formados advogados. (Manifestação de emoção.)
E, na rebeldia deles – e que boa rebeldia –, eles disseram: "Não. Vocês vão ter que o liberar. Ele tem que ir, o avião está lá esperando". Discutiram um pouco, e eles disseram: "Vai, então; vai, vai, vai, mas vai sem o dossiê". Eu disse: "Tudo bem, porque o dossiê está aqui. Tudo que está escrito aqui eu levarei comigo". Aí saímos, os jovens me acompanharam, e eu fui para diversos países da Europa, falando, junto com o Abdias, que já faleceu, e João Paulo, de Monlevade – Abdias, do Rio de Janeiro –, que também já faleceu.
Cumpri a minha missão. E, se eu pudesse dizer, eu faria tudo, tudo outra vez...
(Soa a campainha.)
O SR. PAULO PAIM (Bloco Parlamentar Pelo Brasil/PT - RS) – ... se eu tivesse que fazer nos dias de hoje. Grande parte está nesse livro.
Obrigado, Presidente.
E, Izalci, obrigado pela tolerância a você, que me cedeu o lugar. Ficou esperando aí com muita tranquilidade.
Obrigado, Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Chico Rodrigues. Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PSB - RR) – Senador Paulo Paim, V. Exa., mais uma vez, apresenta, neste cenáculo da democracia brasileira, que é o Plenário do Senado da República, sempre obras, pronunciamentos, projetos que dão musculatura intelectual e política ao Senado. E, obviamente, nós assistimos...
O SR. PAULO PAIM (Bloco Parlamentar Pelo Brasil/PT - RS) – Este livro é seu.
O SR. PRESIDENTE (Chico Rodrigues. Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PSB - RR) – Opa! Querido.
O SR. PAULO PAIM (Bloco Parlamentar Pelo Brasil/PT - RS) – Vai gostar da leitura.