Histórico Acadêmico

Profissões

• Professor(a)  
• Proprietário Rural  
• Sacerdote  

Mandatos

Homenagens

- Grã-Cruz da Ordem do Cruzeiro.

Trabalhos publicados

- Cadernos de filosofia. Introdução e notas de Miguel Reale. São Paulo: Grijalbo, 1967. 172 p.
- Demonstração da necessidade de abolição do celibato clerical pela Assembléia Geral do Brazil e da sua verdadeira e legítima competência nesta matéria. Rio de Janeiro: Typ. Imperial e Nacional, 1828. 70 p. (publicado posteriormente como: O celibato clerical).
- Diogo Antônio Feijó: documentos. São Paulo: Levi, 1912. 275 p.
- Diogo Antônio Feijó. Organização e introdução de Jorge Caldeira. São Paulo: Ed. 34, 1999. 357 p., il.
- Discurso pronunciado na Assembléia Constituinte de Lisboa a 15 de abril de 1871. Lisboa: [s.n.], 1821.
- Lógicas das Nações. [S.l.: s.n.], [ 18--].
- Preliminares de filosofia. [S.l.: s.n.], [18--].
- Resposta às parudices, absurdos, impiedades e contradições do Sr. Padre Luiz Gonçalves dos Santos. In: DEFESA do celibato clerical. Rio de Janeiro: Imprensa Imperial e Nacional, 1827. 19 p.
- Resposta dada ao Senado pelo senador Diogo Antônio Feijó: sobre a pronúncia de cabeça da rebellião contra elle proferida pelo chefe de polícia da província de São Paulo, J. A. G. de Menezes, no processo da revolta de 17 de maio de 1842. Rio de Janeiro: Typ. Nacional, 1843. 13 p.
- Voto do Senhor deputado Diogo Antônio Feijó, como membro da Comissão do Eclesiástico: sobre a indicação do Sr. deputado Ferreira França, em que propõe que o clero do Brazil seja cazado. Rio de Janeiro: Imprensa Imperial e Nacional, 1827. 8 p.

Outras Informações

- Por ele mesmo dito, era 'Filho de pais incógnitos'. e assim consta em seu testamento de 1835.
- Teve a Tutela particular do Padre José Gonçalves de Lima, 1795 a 1803.
- Instruído e educado pela família Camargo.
- De formação humanística e de estudos eclesiásticos realizados, ordenou-se padre em 1807, sem formação seminarista. dedicou-se ao ensino de latim, retórica e filosofia.
- Residiu em Campinas onde dedicou-se ao Sacerdócio e à Agricultura chegando a ter um pequeno engenho de açúcar.
- Em 1821, foi eleito para a Junta Eleitoral de Itú e Deputado às cortes de Lisboa. Lá teve atuação Discreta, mas firme, na defesa dos interesses brasileiros.
- Negou-se a assinar a Constituição e embarcou fugitivo com outros seis Deputados Brasileiros para a Inglaterra e de lá para o Brasil onde chegou após a independência.
- Foi opositor dos Andradas, especialmente de José Bonifácio.
- Era suspeito de liberal em excesso e de possível republicanismo.
- Como Deputado, desde logo se colocou como Legalista defendendo o Beneplácito imperial para as bulas papais. Era, além disso, defensor do matrimônio do Clero.
- Valeu a Feijó, em virtude dessas atitudes e resistências, oposições vigorosas da cúpula da Igreja Católica.
- Defendeu também reformas do ensino, reforma do Clero, limitação às Ordens Religiosas e o número de Padres Estrangeiros. em 1830-31,
- Exigia da Câmara dos Deputados maior energia da parte do Governo em relação aos crimes, assaltos e distúrbios de ruas na Corte do Império.
- Foi enérgico na repressão ao Banditismo e às Desordens de Ruas.
- Enérgico enquadramento e combate da Indisciplina Militar.
- Foi responsável pela criação da Guarda Nacional, Lei de 12-8-1831.
- Conseguiu dar maior eficiência à justiça.
- Demitiu-se, ao ser derrotado, ao pedir o afastamento de José Bonifácio da Tutoria de D. Pedro II. com o ato adicional de 1834, a Regência tornou-se una e eletiva.
- Feijó foi eleito como Regente, enfrentou grandes dificuldades com as Lutas Civis.
- Era suspeito de ligações com os Revolucionários Federalistas do Rio Grande do Sul e enfrentava grande oposição do Partido Conservador e em especial de Honório Hermeto Carneiro de Leão e Bernardo Pereira de Vasconcelos, no legislativo.
- Combateu vigorosamente os Regressistas, não conciliando com a posição cada vez as dificuldades para governar, aumentavam. Feijó renunciou à Regência em setembro de 1837.
- Retornou a política.
- A Recriação do Conselho de Estado, a reforma do Código de Processo Criminal e a Dissolução da Câmara dos Deputados ocorrida em 1842, levaram Feijó, semiparalítico, a articular e ser um dos Líderes da Revolução Liberal de 1842, em São Paulo.
- As Tropas Rebeldes foram derrotadas por Caxias.
- Feijó e o Senador Vergueiro foram presos e deportados para Vitória, Espírito Santo.
- Fez sua defesa no Senado, em 1843, mostrando a Coerência Liberal de sua vida política.
- Retornou a São Paulo, morrendo alguns meses.