Ocupante da cadeira nº 10 da Academia Paranaense de Letras, o curitibano Flavio Arns é formado em Letras, Direito e é Ph.D em Linguística pela Universidade Northwestern, dos Estados Unidos.Na vida política, já foi Deputado Federal (1991 a 2003), Senador da República (2003 a 2010), Vice-Governador do Paraná e Secretário da Educação do Estado do Paraná (2011 a 2014).Engajado na causa das pessoas com deficiência, tornou-se um dos nomes de destaque nessa área no cenário nacional e internacional. Simultaneamente à atuação parlamentar, foi eleito Presidente da Federação Nacional das APAEs nos períodos de 1991 a 1995 e de 1999 a 2001, além de presidir a Federação das APAEs do Estado do Paraná de 1997 a 1999. 

Mineiro de Santa Barbara, Fernando Gomide, servidor efetivo do Senado Federal desde 1985, adotou Brasília como sua cidade desde 1969. Há 16 anos, preside a Associação Brasiliense de Amparo ao Fibrocístico – ABRAFC, onde luta pelo bem-estar das crianças atendidas por aquela entidade com o apoio da Associação Brasileira de Amparo à Muvociscidose – ABRAM. Como representante da ABRAFC, Fernando trabalhou para a criação da Frente Parlamentar da Fibrose Cística no Congresso Nacional, e atuou para garantir a implantação do sistema "Paciente Dia" para os portadores de Fibrose junto ao Ministério da Saúde. Também se empenhou para garantir o fornecimento de medicamentos de alto custo, inclusive os importados, necessários ao tratamento da doença, além da criação da Lei do Dia Nacional da Fibrose Cística e da inclusão do diagnóstico da doença no teste do pezinho.
A Fibrose Cística é uma doença hereditária crônica que se manifesta principalmente por meio de complicações nos pulmões e no sistema digestivo. Não possui cura e seu tratamento visa à redução dos sintomas da doença, prolongando a expectativa de vida de seus portadores. 

Em 2004, um comercial de TV chamou a atenção de todos os brasileiros com o slogan "Ser diferente é normal". A campanha mostrava uma menina portadora da Síndrome de Down dançando pela casa ao som de Elvis. O responsável pela campanha foi o Instituto MetaSocial, fundado e presidido até hoje pela arquiteta carioca. Helena Werneck começou sua trajetória na área social em 1987. Com o nascimento de sua filha com Síndrome de Down, iniciou efetivamente o movimento de inclusão das pessoas com deficiência através da promoção da informação e do conhecimento e de campanhas de televisão nacionais e internacionais. Há mais de 19 anos, o Instituto Metasocial desenvolve ações junto à mídia para promover a inclusão social. A instituição acredita que, para o adulto, o trabalho é uma grande esfera de inclusão. Por isso apoia, qualifica e prepara pessoas com deficiência intelectual para o mercado de trabalho.

Desde 2007, a Dra. Lúcia Willadino Braga é Presidente da Associação das Pioneiras Sociais (APS) - Rede SARAH de Hospitais de Reabilitação, onde trabalha desde 1977. Assumiu a Diretoria-Executiva da APS em 1994 e realizou a expansão da Rede para outras Unidades da Federação. Atualmente, a Rede atende mais de um milhão e meio de pacientes por ano e possui 09 (nove) Unidades, sendo 02 duas localizadas em Brasília e as demais, em Belo Horizonte, Salvador, São Luís, Fortaleza, Macapá, Belém e Rio de Janeiro. Assim, a Dra. Lúcia Willadino Braga faz a gestão de todos os Hospitais SARAH, buscando sempre a melhora da eficácia, eficiência, economicidade e transparência, tendo em vista sempre a qualidade dos serviços de saúde e a gestão correta dos recursos para retornar ao cidadão brasileiro os impostos pagos, em serviços públicos de saúde qualificados, com tecnologia de ponta e humanismo. A Dra. Lúcia Willadino Braga é Pós-Doutora em Neurociências, e desde 2008, também Vice-Presidente da World Federation for Neurorreahabilitation. Além disso, assumiu a Diretoria da International Brain Injury, em 2010. Em 1999, foi a primeira mulher na história a receber o Título de Doutor Honoris Causa, pela Universidade de Reims – Champagne – Ardene, na França, que é concedido a cada 50 anos para 3 cientistas. Além da gestão e do atendimento a pacientes, realiza pesquisas nas áreas de Neurociências e Neurorreabilitação.

            Já proferiu mais de 200 palestras em 74 diferentes países e desenvolveu métodos de reabilitação, que estão sendo utilizados em diversos países como Dinamarca, Holanda, Noruega, Austrália e Reino Unido. Entre livros, capítulos e artigos científicos, tem mais de 60 trabalhos publicados.

É impossível falar da Rede Sarah de Hospitais sem que o nome de Aloysio Campos da Paz Júnior seja citado. Ele foi o idealizador e criador da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, dando assim continuidade ao primeiro Centro de Reabilitação criado na Capital Federal, em 1960, pela então primeira dama Sarah Kubitschek. Hoje, o modelo de reabilitação da Rede Sarah tem sido implantado em diversos países do mundo. Esse modelo defende um tratamento humanizado, que valoriza o que o paciente é capaz de realizar, além de incluir o envolvimento da família no processo de reabilitação. Campos da Paz aplicou à rede conhecimentos adquiridos em Oxford, Inglaterra, onde fez pós-graduação em ortopedia. Além de prestar atendimento, a rede também forma profissionais e desenvolve tecnologia própria. Atualmente, a rede está em oito cidades brasileiras.

Faleceu em 2015, aos 80 anos de idade.