Notas Taquigráficas
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| R | O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT. Fala da Presidência.) - Havendo número regimental, declaro aberta a 5ª Reunião da Comissão de Educação e Cultura da 3ª Sessão Legislativa Ordinária da 57ª Legislatura, que se realiza nesta data, 26 de março de 2025. Objetivo e diretrizes da reunião. A presente reunião destina-se à realização de audiência pública com o objetivo de discutir o papel social, econômico, cultural, de inovação tecnológica e produção de conhecimento das supernovas universidades federais no interior do País, bem como a estruturação administrativa, provimento de cargos e necessidades de financiamento dessas instituições de ensino superior, também em comemoração aos sete anos de suas criações, em atenção ao Requerimento 18/2025, da Comissão de Educação, de minha autoria. Convido para estarem presentes conosco - já estão todos aqui, mas faço questão de registrar as presenças: Analy Castilho Polizel de Souza, Reitora da Universidade Federal de Rondonópolis, à minha direita; João Paulo Sales Macedo, Reitor da Universidade Federal do Delta do Parnaíba, à minha esquerda; Christiano Peres Coelho, Reitor da Universidade Federal de Jataí, ali na ponta - um Super-Reitor -; Roselma Lucchese, Reitora da Universidade Federal de Catalão; Airton Sieben, Reitor da Universidade Federal do Norte do Tocantins; e também Airon Aparecido Silva de Melo, Reitor da Universidade Federal do Agreste de Pernambuco. Antes de passar a palavra aos convidados, quero comunicar que esta reunião será interativa, transmitida ao vivo e aberta à participação dos interessados por meio do Portal e-Cidadania, na internet, no endereço senado.leg.br/ecidadania - e faço questão de registrar que foi um projeto meu a criação desse portal, que hoje é o mais acessado do Brasil -, ou também pelo telefone 0800 0612211. O relatório completo, com todas as manifestações, estará disponível no portal, assim como as apresentações que forem utilizadas pelos expositores. |
| R | Na exposição inicial, cada convidado poderá fazer o uso da palavra por até dez minutos. Ao final das exposições, a palavra será concedida também aos Parlamentares inscritos para fazerem suas perguntas ou comentários, mas esta Presidência, compreendendo aqui também o dia de hoje, a tribulação... Os Parlamentares presentes que quiserem usar a palavra podem se manifestar entre a fala de um ou outro Reitor, porque têm outros tantos compromissos também, e às vezes não dá para esperar a conclusão de todos. E fica registrado, porque aqui a gente sabe do compromisso de cada um. Eu tenho que, então, para abrir, dizer que é com muito prazer que abro, nesta quarta-feira, dia 26 de março de 2025, esta audiência pública nesta Comissão, a nossa Comissão de Educação, que é um espaço para celebrar a força da educação superior brasileira. Neste mês de março, comemoramos o aniversário de universidades que nasceram de uma visão estratégica para o desenvolvimento do nosso país, instituições que não apenas ampliam o acesso ao ensino superior, mas também fomentam a pesquisa, a inovação e o crescimento regional. A criação dessas chamadas "universidades supernovas" representa um marco na descentralização do ensino de qualidade, permitindo que jovens, de regiões antes desassistidas, tenham a oportunidade de se qualificar sem precisarem deixar suas cidades natais. Isso fortalece não só a educação, mas também estimula a economia local, gera empregos e promove inclusão social. Por isso, antes de começar a nossa audiência, fiz questão de fazer uma visita à Presidência do Senado, com todos os nossos Reitores, com os Parlamentares, em que hoje está, em exercício, nosso companheiro Eduardo Gomes, que nos recepcionou de forma bem calorosa. Ele e os outros Parlamentares, cada um do seu estado, tiveram um protagonismo cada um no seu trabalho. Eu vou, inclusive, pedir aqui à minha assessoria, porque eu preciso registrar o nome de todos os Senadores, inclusive o do Senador Marcelo Castro, que foi um Senador que nos ajudou muito, mas eu gostaria de ter o nome de todos aqui. Neste momento, celebramos os sete anos de seis importantes universidades federais. A Universidade Federal de Rondonópolis conta hoje com modernos laboratórios de pesquisa, biblioteca atualizada, hospital veterinário, clínicas, escola e estrutura voltada para as áreas de saúde, agrária e tecnologia. Sua autonomia permitiu a expansão de cursos e a consolidação de parcerias regionais estratégicas. (Pausa.) O filme será depois? (Pausa.) Eu quero, então, inicialmente chamar um vídeo que foi feito exatamente dessa nossa visita ao Eduardo, o nosso Presidente em exercício - Eduardo Gomes, Senador de Tocantins. (Procede-se à exibição de vídeo.) |
| R | O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - Até merece os parabéns, viu, gente? (Risos.) (Palmas.) E agora então, já para abrir, eu quero convidar aqui e registrar que a Universidade de Catalão também possui uma infraestrutura extremamente moderna para o ensino e a pesquisa, com destaque para os seus laboratórios interdisciplinares, centro de convivência acadêmico, biblioteca com acervo ampliado e também projetos de inovação tecnológica. Tem também atuado fortemente em iniciativas ligadas à sustentabilidade e à inclusão social. Por isso, eu convido aqui a nossa Reitora Roselma Lucchese, para que ela faça a primeira exposição em nome então da nossa instituição Universidade Federal de Catalão. A SRA. ROSELMA LUCCHESE (Para expor.) - Muito boa tarde. Agradeço imensamente esta oportunidade, incentivada pelo nosso Senador Wellington Fagundes, um dos padrinhos das supernovas universidades. Para além disso, a presença de todos e todas que estão aqui nos assistindo e os que nos acompanham nas redes sociais, na Câmara também, mas... No Senado. Mas é um momento de muita alegria para nós, porque como foi dito, nós existimos, nós estamos aqui de fato. E como nós não fazemos nada sozinhos e sozinhas, nós temos muito a agradecer, a muitos Parlamentares, a muitas pessoas que trabalharam em prol da nossa existência. |
| R | Temos aqui hoje a presença do nosso Deputado José Nelto, do Estado de Goiás, mas também foi convidada a bancada goiana, que muito trabalhou nesse projeto. Eu quero, na pessoa do Deputado José Nelto, agradecer a todos os nossos Parlamentares. Também quero citar a presença do Senador Vanderlan, que também atuou muito fortemente nesta Casa, no Senado, para que a gente pudesse estar aqui existindo. Bem, dito... Eu não quero nominar mais as pessoas que participaram desse projeto porque a gente acaba correndo o risco de se esquecer alguém porque, de fato, foram muitos trabalhos e muitos momentos para que nós chegássemos, hoje, a esses sete anos. Mas, vamos lá. Nós somos, sim, universidades diferenciadas, nós fomos criadas para que a gente pudesse desenvolver o interior e o centro do nosso país. Nós fomos criados em regiões onde nós já existíamos enquanto campus das nossas universidades-mães, matrizes, mas nós estamos estrategicamente no interior do país para que a gente trabalhe as características específicas, cuide e preste atenção para a nossa cultura, para o nosso meio ambiente, para a biodiversidade, para as nossas comunidades vulneráveis e para que a gente possa ali fazer a diferença e desenvolver social, econômica e culturalmente a nossa região. Nós estamos há sete anos realizando esse projeto e fazemos, sim, a diferença. Tanto nós existimos que muitos de nós conseguiram melhorar substancialmente as nossas notas dos cursos de graduação. Nós temos muito a comemorar, mesmo com dificuldades de implantação, em períodos muito difíceis. Vivemos uma pandemia nesse período. Foram três anos que nos atormentaram muito por colocarem a vida das pessoas em risco, mudaram as nossas estratégias de ensino. E o fato de sermos novos, o fato de sermos, de fato, uma universidade que tem leveza para se transformar, nós conseguimos sobreviver e fazer a diferença num momento que exigia das universidades mudanças até da estratégia de ensino. Bem, nós comemoramos, este ano também, a avaliação do recredenciamento institucional. Apenas uma de nós ainda será avaliada, mas nós tivemos, na maioria, nota máxima, nota 5. Considerando todas as dificuldades que nós tivemos, nós estamos mostrando para a nossa comunidade, para os nossos Parlamentares, o que nós temos de melhor e que nós temos potencial para estarmos em destaque entre as 69 universidades deste nosso país. Estamos aqui em um momento de comemorarmos esses sete anos de existência, de comemorarmos os nossos avanços. A diferença que fazemos na vida das pessoas, especialmente na dos mais vulneráveis, com projetos de acessibilidade de vanguarda, projetos de inclusão social... Nós modernizamos a inclusão social em todas as seis supernovas universidades e isso impactou, nessa ótima avaliação que tivemos no recredenciamento institucional. Estamos comemorando esses avanços, mas aqui estamos falando também das dificuldades que persistem na nossa implantação, e pedindo continuidade do apoio ao Senado e também à Câmara dos Deputados Federais, aos nossos Parlamentares, para que a gente possa continuar esse processo diferente, que faz a diferença na vida das pessoas de onde nós estamos. |
| R | Então, é um dia de comemorar e também dia de contar com a colaboração e contribuição de todos e todas. Muito obrigada. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - Quero agradecer imensamente à nossa Reitora Roselma Lucchese. Tenho certeza de que Catalão hoje também está comemorando. E eu quero, inclusive, chamar a atenção aqui de que é possível, quem quiser fazer as perguntas pode fazê-lo através, quero aqui registrar, do e-Cidadania. Inclusive já temos algumas perguntas que já chegaram. Carlos, de Goiás - eu queria que cada um fosse anotando, porque vocês responderão depois: "Qual o maior entrave no reajuste das bolsas de pesquisa? E por que não ampliamos os números de bolsas distribuídas?". Lucas, de Santa Catarina: "Com a evolução tecnológica e o novo comportamento social [...] da geração Z, como as universidades pensam em adequar novos métodos?". João, do Paraná: "Como fica a [...] Universidade Tecnológica Federal do Paraná em converter as vagas de docentes EBTT em docentes do Magistério Superior?". Ronildo, do Ceará: "Como a integração de tecnologias de inteligência artificial [a famosa IA] nas novas universidades federais brasileiras pode ser equilibrada?". Júlia, do Distrito Federal: "É preciso discutir com profundidade a disseminação de cursos superiores à distância em nosso país". Alan, de São Paulo: "Sou contra o modelo de universidade federal atual, pois a universidade pública deveria ter mais acesso prioritário para os mais pobres". Eu quero agora convidar o Deputado Federal José Nelto, de Goiás, que está aqui conosco. Ele então pediu a palavra, conforme eu combinei aqui, a cada um que falar, quem quiser depois pode se inscrever. Então o Deputado Federal José Nelto, de Goiás. O SR. JOSÉ NELTO (UNIÃO - GO. Para expor.) - Muito obrigado, Senador Wellington Fagundes, por propor esta reunião da Comissão de Educação e Cultura do Senado da República, fazendo esta audiência pública para fazer uma homenagem, uma homenagem à ciência, uma homenagem também à tecnologia e prestar uma homenagem às supernovas universidades que foram criadas há sete anos. E, depois da palavra da reitora nossa de Catalão, da UFCAT, Reitora Roselma Lucchese, na pessoa dela eu quero cumprimentar todas as reitoras aqui presentes e também os reitores de outros estados, o Airton, que é da Universidade Federal do Norte do Tocantins, com sede em Araguaína, e também o Airon, que é da Universidade do Agreste de Pernambuco, em Garanhuns. Quero dizer a você, reitor, que eu conheci, tive a honra de conhecer Garanhuns, que é a suíça lá do Agreste de Pernambuco, cidade muito bonita, um clima gostoso lá, na sua cidade. |
| R | Também à Analy, que é de Rondonópolis, parabéns pelo seu trabalho e por ser a Reitora dessa universidade; também o João Paulo, que é do Delta do Parnaíba e, numa luta muito grande, esteve ao meu lado; o Deputado Átila Lira, que foi meu companheiro naquela época; e também o Christiano, que é de Jataí, faz um trabalho belíssimo na universidade e tem o nosso respeito. Nós iremos ainda ajudar muito essa universidade, Christiano. Senador Wellington Fagundes, hoje é um dia de comemoração mesmo, porque sete anos da criação de sete supernovas universidades. Nós temos aí pouco mais de 5,5 mil municípios no Brasil e temos 67 universidades federais no Brasil. Então, é uma honra e um privilégio muito grande para um município do interior do Brasil poder ter uma universidade federal, significa o quanto o nosso Brasil poderá melhorar muito mais, dando oportunidade a essa juventude. O cidadão fez uma pergunta sobre a juventude Z, que não está sabendo muito bem qual o melhor caminho a ser escolhido. Isso me deixa muito preocupado, mas eu sei que o melhor caminho para um jovem é o da educação. Esse caminho liberta uma geração. Esse caminho muda a vida de uma família. Daí a importância das sete supernovas universidades, que foram criadas num período muito difícil. Os senhores reitores não estavam em Brasília, também o Christiano não estava, naquela época, como Pró-Reitor ou Diretor. A Profa. Roselma, a nossa Reitora da UFCAT de Catalão, por ser a cidade mais próxima de Brasília e o estado dentro de Brasília, o Estado de Goiás, acompanhou a nossa luta, juntamente com o Senador Wellington Fagundes. A primeira luta nossa foi para conseguir o CNPJ. Não foi fácil. Quantas audiências nós fizemos na Câmara Federal, quantos chás de cadeira nós levamos lá no Palácio Planalto, lá no Ministério da Educação, mas não desistimos. Teve dia em que a Profa. Roselma saía de Brasília chorando, sem esperança, e eu dizia para ela: "Minha amiga Profa. Roselma, não perca a esperança. Nós vamos lutar até o fim". Lutamos. Estavam ao nosso lado a bancada goiana e o Senador Vanderlan Cardoso, que trabalhou muito, dedicou grande parte da sua luta no Senado da República ajudando as supernovas universidades. O Senador Wellington Fagundes, que é hoje uma referência não só no estado, mas para todo o Brasil, o quanto ele dedicou a sua luta e o seu trabalho para arrumar orçamento lá no Senado. |
| R | O Relator do orçamento das supernovas foi o Senador Vanderlan Cardoso, do nosso Estado de Goiás, eminente e ilustre Senador da República. E coube a mim ser o Relator desta matéria tão importante na vida do nosso povo brasileiro, do interior, de todo este Brasil afora, lá de Pernambuco, lá do Piauí, lá de Mato Grosso e também do Tocantins. Hoje, quantos jovens estão estudando em universidade? Os pais têm alegria em dizer que o filho deles estuda numa universidade pública, e isso depois de muito trabalho. E nós sabemos que essas novas universidades têm sido também motivo de muito orgulho pelas notas que têm hoje... Tem sido motivo de muita alegria para nós a dedicação de todos os reitores, a dedicação de todos os professores universitários e também dos nossos estudantes. Vou fazer uma referência aqui, Senador Wellington Fagundes: depois do CNPJ, esse foi o presente de Natal que nós conseguimos no final de 2019 - naquela época, ainda ninguém imaginava o que era uma pandemia, o sofrimento. No Natal de 2019, o grande presente que nós conquistamos para essas universidades foi o CNPJ, umas se desligando da universidade-nave, como é o caso nosso de Goiás, da UFG, e também outras sendo criadas. Então, o CNPJ deu àquela casa lá uma vida, uma vida da criação de uma universidade. E, hoje, veja a importância de quando a gente acredita numa universidade federal, num instituto federal: o caso nosso de Catalão. Se não fosse a UFCAT, o hospital que foi construído pelo Prefeito Adib Elias... Quero deixar registrada a coragem do Prefeito Adib Elias de construir um hospital de 217 leitos. Esse hospital só hoje virou realidade - será hospital federal -, porque nós temos a UFCAT. Se não tivesse a Universidade Federal de Catalão, Goiás não teria ganhado um hospital universitário regional com 217 leitos, com 1,2 mil trabalhadores da área - nesse novo hospital - e R$35 milhões sendo investidos para atender a região do nosso Estado de Goiás, de Minas Gerais e de todo o Brasil, porque a Universidade de Catalão, de Jataí, do Tocantins é a universidade do povo brasileiro, ela pertence ao Brasil. Por isso, Catalão vai dar esse exemplo de muito trabalho e de muita perseverança, entregando o primeiro hospital universitário no Governo do Presidente Lula. |
| R | Então, a minha homenagem, homenagem mais do que justa, é para quem trabalhou, para quem lutou, para quem acreditou na força do ensino superior, no ensino federal, porque, quando se fala que tem universidade federal em um município, essa universidade muda a vida de uma população. Então, Senador, esta é uma homenagem mais do que justa. Isso vai fazer com que V. Exa. continue trabalhando lá no Senado, juntamente com Vanderlan; eu, na Câmara Federal, cumprindo também o meu papel, ajudando todas as universidades do Brasil. E a gente poder falar: daqui a três anos, dez anos, iremos fazer uma nova homenagem. E eu quero fazer essa proposta lá na Câmara Federal: sendo reeleito Deputado Federal, quero fazer essa homenagem na Comissão de Educação e cultura da Câmara Federal. E quero convidá-lo, porque também será reeleito Senador da República, por mais quatro anos. (Intervenção fora do microfone.) O SR. JOSÉ NELTO (UNIÃO - GO) - Então, a minha missão é mais difícil que a sua. O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - Mas tem a missão de Governador ainda, agora, quem sabe? O SR. JOSÉ NELTO (UNIÃO - GO) - Melhor ainda. Se for Governador do Mato Grosso, ganhará muito o Mato Grosso, Senador. O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - Então, com as bênçãos de Deus, ainda temos seis anos aí, juntos. O SR. JOSÉ NELTO (UNIÃO - GO) - Pela sua luta, não é? Então, muito obrigado. Parabéns por uma homenagem tão justa à ciência, à tecnologia, ao saber e ao conhecimento. Viva as supernovas universidades! Muito obrigado. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - Eu quero aqui registrar o trabalho dos três Parlamentares, do Senador Jorge Kajuru, especialmente do Vanderlan, que esteve presente, o Vanderlan Cardoso... Não sei se ele é um bom cantor também, mas trabalhador ele é. Muito trabalhador. E, realmente, tudo o que V. Exa. falou em relação ao Vanderlan... Mas eu registro também aqui o Wilder Morais, que fez um trabalho presente, comigo. É importante que cada um deles seja reconhecido. E eu quero agora aproveitar e convidar aqui o Deputado José Nelto porque nós queremos fazer uma homenagem a ele, para que ele se sinta também dentro desse trabalho. Aqui estão as duas universidades federais, de Catalão e de Jataí. Pode ser aqui. Aqui na frente, pode ser. (Pausa.) O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - Vamos lá. (Pausa.) O SR. FLORENTINO NETO (PT - PI) - Presidente, eu vou ter que sair para uma audiência. O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - Pois não. (Pausa.) Eu quero anunciar então, conforme tínhamos combinado, o Deputado Florentino Neto, do Piauí, com a palavra. O SR. FLORENTINO NETO (PT - PI. Para expor.) - Sr. Presidente, Senador Wellington Fagundes, eu queria primeiro parabenizá-lo por esta iniciativa de estar aqui nesta discussão que valoriza, que engrandece a educação e essas universidades. Uma saudação ao Reitor da Universidade Federal do Norte do Tocantins, o Prof. Airton; ao Reitor da Universidade Federal do Agreste de Pernambuco, o Prof. Airon; à Profa. Analy, Reitora da Universidade Federal de Rondonópolis; à Profa. Roselma, Reitora da Universidade Federal de Catalão; ao Prof. João Paulo, Reitor da Universidade Federal do Delta do Parnaíba, que fica lá na minha terra, em Parnaíba, no Piauí; e ao Prof. Christiano Peres Coelho, Reitor da Universidade Federal de Jataí. Olha, o que nós vivemos aqui é algo muito importante, é reconhecer o esforço dessas seis universidades em superarem todas as dificuldades e poderem estar aqui demonstrando a excelência que representa a educação no país hoje. Eu falo, de forma muito particular, da casa que me formou. Eu falo da Universidade Federal do Delta do Parnaíba, porque eu sou um daqueles formados pela Universidade Federal do Piauí, Campus Ministro Reis Velloso, que hoje é a Universidade Federal do Delta do Parnaíba. |
| R | Essa universidade tem sua origem no esforço de homens abnegados, homens e mulheres abnegados da minha terra que fundaram a Faculdade de Administração do Piauí, Faculdade Piauiense de Administração, sediada em Parnaíba. E eles - era uma entidade privada - lecionaram, por vários anos, gratuitamente, se doando ao futuro da juventude e acreditando que um dia nós estaríamos na situação em que estamos hoje. Eu lembro aqui, por exemplo, Lauro Correia, que foi Prefeito da minha cidade, administrador, advogado, que foi lá o primeiro diretor. Lembro de Cândido Athayde e tantos outros que se doaram durante anos gratuitamente no mister de ensinar nesse múnus público de ser professor. Digo a vocês que depois vem toda uma história da incorporação dessa Faculdade de Administração à Universidade Federal do Piauí. E aí o esforço de muitos, e eu gostaria de citar o ex-Diretor Douglas Fernandes, Marco Antônio Correia, Israel Correia e tantos outros. Digo aos senhores e às senhoras que eu participei do processo de transformação de um centro universitário do Campus Ministro Reis Velloso na Universidade Federal do Delta do Parnaíba. E não posso deixar, aqui, de reconhecer o esforço de um Parlamentar que, durante oito mandatos, esteve na Câmara dos Deputados e que agora fez 88 anos, o Deputado Paes Landim, que foi quem foi lá no Palácio do Planalto pedir à Presidenta Dilma a transformação do centro da Universidade Federal em Universidade Federal do Delta do Parnaíba. O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - Deputado Florentino, eu quero também registrar a sua fala, confirmá-la, porque também fui companheiro... O SR. FLORENTINO NETO (Bloco/PT - PI) - Do Deputado Paes Landim. O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - ... do Deputado Paes Landim por muitos mandatos e vi nele a persistência mesmo nesse trabalho. O SR. FLORENTINO NETO (Bloco/PT - PI) - Fico feliz com a sua lembrança, Senador Wellington. Nós fazemos aqui, eu e o senhor, justiça a um homem que completou 88 anos domingo, está ativo, pensando no Piauí, trabalhando como advogado e pensando no Brasil. Digo aos senhores que eu quero também ressaltar a importância do meu colega aqui José Nelto, que lutou pela autonomia financeira, desvinculando essas universidades das signatárias anteriores. Quero dizer que ele aqui reconhecia comigo o esforço do nosso querido Deputado Átila Lira, que não está mais na Câmara, mas está lá seu filho, Átila Lira Filho. O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - Outro grande companheiro, viu? Inclusive, foi Secretário de Ensino Tecnológico. |
| R | O SR. FLORENTINO NETO (Bloco/PT - PI) - Foi e foi Secretário de Educação por duas oportunidades no Piauí. O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - Esteve conosco em Mato Grosso lá. Muito trabalhador e competente. O SR. FLORENTINO NETO (Bloco/PT - PI) - Então, Senador Wellington, grato pelas suas contribuições à minha fala. Eu quero dizer que eu reconheço também o grande papel de todos aqueles que contribuíram para que a UFDPar se erguesse. E aqui reconheço o trabalho do Prof. João Paulo, o primeiro Reitor eleito dessa universidade, que está fazendo um excelente trabalho. Digo aos senhores e às senhoras que eu fui líder estudantil. Foi onde eu comecei a minha vida política, foi nessa universidade. E eu não poderia deixar de citar outros líderes estudantis, antes da minha época, um pouco depois da minha época e contemporâneos, como o primeiro Presidente do Diretório Acadêmico 3 de Maço, o Prof. Renato Santos. Queria lembrar Danilo Melo, queria lembrar o Prof. Juriti, queria lembrar Márcio Tadeu, queria lembrar o Meireles, tantos outros que fizeram a história do movimento estudantil naquela casa. Hoje a UFDPar é pujante. A UFDPar é sinônimo de desenvolvimento, sinônimo de crescimento da nossa cidade e de desenvolvimento para toda a região norte do Estado do Piauí e de parte do Ceará e parte do Maranhão. Lá nós temos cinco cursos nas áreas das ciências biológicas e da saúde. Nós temos quatro cursos em ciências sociais aplicadas. Nós temos um curso das ciências de educação, o curso de Pedagogia. Em ciências exatas, nós temos dois cursos. E nós temos lá três cursos de especialização, ou seja, cursos de especialização lato sensu. Nós temos três cursos de pós-graduação. Nós temos, na pós-graduação strictu sensu, mestrado, nós temos seis cursos e nós temos dois doutorados. Isso mostra a pujança da universidade. Mas eu, que sou oriundo daquela casa, que fui Vice-Prefeito da minha cidade, que fui Prefeito e que, na minha cidade, tive 21 mil votos para, somados com os votos do estado, ser eleito Deputado Federal, tenho obrigação com aquela terra. E o meu mandato está dedicado também e integrado com a Universidade Federal do Delta do Parnaíba. Com eles, sonhamos o projeto do Hospital Universitário da UFDPar. Com eles, elaboramos o projeto do Hospital Universitário da UFDPar. Com a bancada, como Coordenador da bancada do Estado do Piauí, semeamos, e a bancada, pelo segundo ano, coloca emendas de bancada para o hospital. No ano passado, foi R$1 milhão, e eu coloquei, e a bancada, junto com a bancada, R$3 milhões ao todo. E neste ano, R$25 milhões. E hoje nós tivemos uma reunião lá na Ebserh. E saímos de lá certos de uma próxima reunião, na próxima semana, com toda a bancada, com representação da Ebserh, com representação do Ministério da Saúde, com representação do Ministério da Educação, já para a apresentação do projeto, e nós haveremos de ter o início da construção desse hospital até o final do ano. Então, eu quero dizer para os senhores e para as senhoras que esse hospital, de 120 leitos, representará um incremento na qualidade dos serviços de saúde para toda a região; representará um acréscimo na capacidade de formação médica; representará um aumento qualitativo na nossa capacidade de especialização médica; representará a possibilidade de atendimento em várias especialidades que nós não atendemos ainda hoje; mas representará também oportunidade de emprego para 2 mil pessoas na minha região - um investimento só na construção de R$150 milhões. |
| R | E eu quero aqui dizer que a bancada do Piauí, a classe política do Piauí é uníssona em defender o Hospital Universitário da UFDPar. Então, essa será a maior bandeira da minha vida. E, se realizada essa bandeira, eu poderei, assim, olhar para os meus filhos e netos e saber que eu cumpri com minha responsabilidade, porque, efetivamente, esse hospital vai ser muito importante para a saúde, para a empregabilidade, para a geração de oportunidades, para a formação da nova geração e para a saúde das pessoas. Por tudo isso, Senador Wellington Fagundes, eu louvo a sua iniciativa. E, como o senhor já lutou ao lado do Deputado José Nelto, ao lado do Deputado Átila Lira, ao lado do Deputado Paes Landim, quero dizer que sou apenas um soldado nessa luta, ao seu lado, junto a esses Reitores e Reitoras, pela educação do Brasil. Muito obrigado. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - Deputado Florentino Neto, a partir deste momento o senhor vai se sentir um general, porque aqui a universidade faz questão também de homenageá-lo, e nós o convidamos para estar aqui à frente conosco. Também queremos registrar os nomes da bancada do Piauí: a Senadora Jussara Lima; o Senador Ciro Nogueira, que foi extremamente importante, com a sua liderança, acompanhando nas reuniões; bem como - já citei - o Senador Marcelo Castro, que é referência para todos nós aqui, mas, também nesse aspecto, por ser o Relator do Orçamento, pela influência que tem, foi fundamental o trabalho também do Senador Marcelo Castro. O SR. FLORENTINO NETO (Bloco/PT - PI) - Senador, se o senhor me permite, eu divido, inclusive, essa homenagem com os três Senadores do Piauí, com o Ministro Wellington Dias e com os outros nove colegas Deputados Federais, porque os dez Deputados Federais do Piauí e os três Senadores têm, assim, em cada um o fortalecimento da UFDPar, e a criação desse hospital, na sua gênese, tem o DNA de cada homem e mulher dessa bancada. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - Está registrado. Convidamos, então, o Deputado Florentino Neto para estar aqui à frente conosco. (Pausa.) Pois não, Reitora Roselma. |
| R | A SRA. ROSELMA LUCCHESE (Para expor.) - Eu preciso fazer um registro. Eu sou Vice-Presidente da Andifes, e este é um momento muito importante, porque hoje eu aqui, além de ser Reitora da Universidade Federal de Catalão de uma supernova, estou representando o nosso Presidente Daniel, da Andifes, que é a associação nacional dos reitores das 69 universidades federais em nosso país. O fato de eu estar hoje como Vice-Presidente representa mais ainda, fortalece mais ainda o que nós temos como avanço nas seis supernovas universidades, porque hoje uma supernova universidade faz parte da diretoria de uma associação tão importante dos 69 reitores e reitoras do nosso país. É mais um avanço, mais um passo e mais um reconhecimento da relevância de nossas seis supernovas universidades. O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - Está registrado também mais esse adendo da Reitora Roselma. Nós queremos, então, agora, convidar a Universidade Federal do Delta do Parnaíba e registrar que ela vem também se destacando com os seus modernos laboratórios de ciências da saúde, centro de convivência universitário e campus planejado com acessibilidade e sustentabilidade, é referência na área de biotecnologia marinha e pesquisa em ecossistemas costeiros. Com a palavra, então, o nosso Reitor João Paulo Sales Macedo. O SR. JOÃO PAULO SALES MACEDO (Para expor.) - Eu queria dar muitíssimo boa tarde a todos e todas. E quero cumprimentar, com muito agradecimento, o Senador Wellington Fagundes pela ideia e pelas felicitações com esta audiência em comemoração aos sete anos das supernovas universidades, aqui muitíssimo bem representadas pelas suas histórias, pelas suas conquistas, pela excelência no ensino, na pesquisa, na extensão, na inovação, pela capacidade de internacionalização e inserção social por meio dos seus projetos, mas, sobretudo, pela sua capacidade de resiliência e, ao mesmo tempo, de entrega com os seus objetivos e missão para o desenvolvimento social, econômico, com inclusão em nossas regiões para as nossas populações nas cidades e nos estados onde estão localizadas. Cumprimento os meus colegas Reitores e Reitoras das supernovas universidades pelo trabalho que desenvolvem, que estão em festa com as nossas comunidades acadêmicas e que certamente nos acompanham hoje com esta importante audiência, que comemora os nossos sete anos. Quero cumprimentar os Deputados e os Senadores de cada um dos nossos estados, das nossas bancadas, naturalmente, aqui, na pessoa do Deputado Florentino Neto, que me antecedeu e teve que sair para outro compromisso. Quero dizer da importância das bancadas ao longo desses sete anos e, na verdade, anterior aos sete anos, numa história muito árdua para que nós possamos conquistar a autonomia das nossas comunidades acadêmicas, transformando-se, então, em universidades e pelo trabalho realizado e, ao mesmo tempo, pelo esforço de manutenção das nossas universidades para futuras conquistas. |
| R | Sem nenhuma sombra de dúvida, as nossas regiões, as nossas comunidades são completamente outras, totalmente transformadas pelas histórias que as nossas universidades têm realizado. Vejam, o Deputado Florentino Neto trouxe algumas informações importantes da UFDPar. Eu vou trazer outras em complemento, mas certamente são histórias que se assemelham muito em cada uma das regiões em que estamos localizados, em cada um dos estados onde estamos localizados. A Universidade Federal do Delta do Parnaíba hoje introduz R$110 milhões anualmente na cidade de Parnaíba e na região. Isso é um impacto, do ponto de vista de contribuição ao desenvolvimento econômico e social, para os nossos municípios e para as nossas cidades circunvizinhas, de um modo completamente transformador. Esses R$110 milhões envolvem naturalmente pagamento de pessoal, dos servidores, do quadro da nossa universidade, mas também a contratação de serviços e, ao mesmo tempo, de bolsas e assistência estudantil para os nossos estudantes, contribuindo com o desenvolvimento econômico, sobretudo, tornando pujante o mercado imobiliário das nossas cidades e o setor de serviços e abrindo novas frentes, seja na área da saúde, seja na área da educação, seja na área do turismo, seja na área principalmente do aspecto produtivo das nossas cidades e das nossas regiões. No nosso caso, na UFDPar, nós inclusive adotamos uma política, na contratação dos processos licitatórios, de que houvesse aí, dentro dos ditames da Lei de Licitações, também a valorização de empresas que possam ser contratadas via processos licitatórios, que fossem da região, contribuindo inclusive com esse processo de desenvolvimento locorregional. E ao mesmo tempo, também contribuindo com as pesquisas, com as atividades de extensão e, sobretudo, de inovação que temos realizado. Na UFDPar, Senador Wellington, dos 12 cursos de graduação que nós temos, nós temos uma representação de estudantes da escola pública de uma maneira impressionante: 67% dos nossos estudantes são oriundos da escola pública. Percebam o impacto que isso traz na realidade locorregional em que nos encontramos. E mais, muitos desses estudantes, cerca de 76% desses estudantes, são autodeclarados pessoas pretas, pardas e indígenas. E isso está completamente condizente com a nossa realidade no Estado do Piauí, que é a maioria da nossa população, de modo então que a universidade, de fato, representa muitíssimo bem toda a população que pertence ao nosso estado. Mas a Universidade Federal do Delta do Parnaíba, que tem uma contribuição regional importante, também contribui com o desenvolvimento não só do estado como um todo, da Região Nordeste, mas também do Brasil, pois nós contamos com estudantes de todas as unidades da Federação do país. E essa é uma realidade que certamente se coloca nas demais universidades aqui, que compõem as supernovas. Percebam que, no caso dos nossos estudantes do curso de Medicina, há uma fixação desses estudantes depois de formados na UFDPar. Das três primeiras turmas graduadas na UFDPar de Medicina, 68% se fixaram em Parnaíba e na região. |
| R | Esse é um dado importante hoje do que contribui e representa a fixação de profissionais médicos com as residências médicas que passam a funcionar depois da instalação dessas universidades, porque certamente, com a vinda do nosso hospital universitário, que é uma luta conjunta da nossa bancada - e novamente eu agradeço a toda a bancada do Piauí, uníssona em torno desse projeto -, nós estamos avançando muitíssimo, inclusive com, neste ano, a previsão do início das obras para que a gente possa então tornar esse hospital uma realidade. Além disso, a nossa universidade tem contribuído com ações inovadoras importantes fazendo, então, jus ao nome de supernovas. Nós temos contribuído não só na área de biotecnologia, como já foi comentado com o Senador Wellington Fagundes, mas também na área da educação, contribuindo com um curso de especialização junto à Secretaria de Educação, com ações de gestão inovadora para capacitar, Reitor Christiano, 42 diretores de escola do ensino médio da planície litorânea dos 11 municípios que fazem parte, então, da nossa área de abrangência mais imediata no Estado do Piauí, no norte do Piauí. E, além disso, naturalmente, com residências médicas, além disso, naturalmente, com as ações de extensão voltadas para o setor produtivo, para o setor de serviço, para o setor de saúde, mas, também, sobretudo, valorizando a inovação social com comunidades tradicionais, ribeirinhas, pescadores artesanais, da reserva extrativista que a gente tem na Resex, no Delta do Parnaíba, que convido a todos que conheçam, o único Delta das Américas, de uma beleza encantadora. Senador Wellington, vale a pena conhecer! A Universidade tem uma contribuição com essa biodiversidade, com a manutenção dessa biodiversidade, pensando nos efeitos das alterações climáticas, pensando exatamente na questão de como a gente pode equilibrar o desenvolvimento com sustentabilidade. E esse é o papel da universidade, de produção de ciência, produção do conhecimento, difusão de ciência, difusão do conhecimento, mas, sobretudo, de extensão das tecnologias, de inovação tecnológica, inovação social, para que a gente possa contribuir com esse desenvolvimento do tamanho que a necessidade da população brasileira e a necessidade da população piauiense merecem. Esse é o carinho da universidade, essa é a missão da universidade, mas a gente precisa, Senador, de gestos como o seu... (Soa a campainha.) O SR. JOÃO PAULO SALES MACEDO - ... e dos demais Parlamentares da nossa bancada para concluir exatamente fortalecendo o compromisso e o papel que o Senado Federal tem feito, juntamente com a Câmara, para que essas universidades tenham mais aporte financeiro, mais aporte de recursos, de modo que possam ter mais pessoal... (Soa a campainha.) O SR. JOÃO PAULO SALES MACEDO - ... servidores, técnicos administrativos e docentes, e também a possibilidade de se implantar, com a sua concretude, a sua capacidade inovadora de cumprir o papel da educação e da ciência no Brasil. Muitíssimo obrigado, mais uma vez, Senador, demais Parlamentares de todos os nossos estados e todas as nossas comunidades acadêmicas pelo trabalho que desenvolvem. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - Prof. João Paulo, eu entendo que V. Sa. fez aqui um convite, não é? (Pausa.) E esse convite eu vou, então, oficializar aqui na Comissão de Educação, para que a Comissão de Educação possa fazer uma visita em todas as universidades. Claro, os reitores de uma têm que prestigiar a outra, não é? O SR. JOÃO PAULO SALES MACEDO (Fora do microfone.) - Claro. O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - E seria assim uma visita oficial nossa, da Comissão de Educação do Senado. É uma visita então programada, claro. |
| R | E eu quero até fazer uma sugestão aqui a vocês, Reitores. Uma iniciativa lá no Estado do Mato Grosso, nós criamos lá, aliás, as universidades criaram, todas elas, as universidades criaram então uma entidade. É um Conselho de Reitores das Instituições Públicas de Ensino Superior de Mato Grosso, que se chama Cripes, que envolve a Universidade Federal de Rondonópolis, a Universidade Federal de Mato Grosso, o Instituto Federal de Educação Tecnológica e a Universidade Estadual do Mato Grosso. E eu gostaria que a Reitora Analy, em dois minutos, pudesse explicar o que é isso, como já está sendo. Inclusive eu sei que agora, pelo aniversário da Universidade Federal de Rondonópolis, foi feita uma reunião. E ela poderia sintetizar aqui. E eu creio que seria uma proposta com que passa a ter uma representatividade de todas. Como eu disse hoje na reunião com o Presidente em exercício Eduardo Gomes, as universidades supernovas hoje trabalham conjuntamente. E elas estão pedindo inclusive, como foi falado lá, praticamente um "enxoval de orçamento", para que seja como um enxoval mesmo, para atender de forma diferenciada essas supernovas. E que seja inclusive igualitário, uma verba suplementar, fora, digamos, do orçamento normal das universidades, dos critérios, porque elas estão cumprindo esse papel da interiorização, da inovação, da regionalização. Eu gostaria de passar aqui à Reitora Analy, para que ela pudesse explicar como funciona o Cripes. A SRA. ANALY CASTILHO POLIZEL DE SOUZA (Para expor.) - Boa tarde. Boa tarde a todos. Boa tarde, Senador Wellington Fagundes. E na pessoa do nosso Senador, eu cumprimento todos aqui da bancada, assim como todos os presentes. O nosso conselho - eu vou ter uma fala posterior, Senador, para falar sobre a Universidade Federal de Rondonópolis; mas já colocando em relação ao Conselho de Reitores das Instituições Públicas de Ensino Superior de Mato Grosso - é congregado por quatro instituições públicas que visam ao fortalecimento do ensino superior. Essas quatro instituições, coletivamente, na segunda-feira, nós tivemos uma reunião, dentro do aniversário da Universidade Federal de Rondonópolis, de alinhamento estratégico, planejamento estratégico, quais ações que essas instituições coletivamente podem fazer para o avanço do ensino superior. Então, é para ensejar o ensino, a pesquisa, a extensão, novos métodos de ingresso dentro do ensino superior, atividades de ensino, pesquisa, extensão e inovação, projetos de pesquisa especialmente e de extensão que podem ser feitos com essas quatro instituições, contemplando o Estado do Mato Grosso, porque uma universidade fica mais na Região Sul, tem o Instituto Federal, que fica em diferentes regiões, a Unemat e a UFMT. Então nós pegamos todas as regiões do Estado do Mato Grosso para desenvolver projetos de ensino, pesquisa, extensão e inovação que beneficiem a comunidade, trabalhando desde quais os cursos de graduação são essenciais para cada instituição, para que não haja um sombreamento, as ações fortaleçam as atividades de ensino superior no Estado do Mato Grosso. Esse é o objetivo primordial do Cripes (Conselho de Reitores das Instituições Públicas de Ensino Superior de Mato Grosso). O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - E com isso, podemos inclusive trocar informações para ações inovadoras de uma com outra. |
| R | Eu inclusive quero registrar que eu fui Relator setorial do Ministério da Educação, dois anos atrás, quando tivemos a oportunidade de colocar os recursos, não só para as supernovas, mas também forçar para que as nossas universidades e os nossos institutos federais de educação tecnológica pudessem ter mais recursos para investimento. Inclusive no nosso Instituto Federal de Educação Tecnológica de Mato Grosso, que é hoje muito bem gerido pelo Professor e Reitor Julio César, ele foi reeleito como candidato único, foi a primeira vez na história, na nossa instituição lá. Inclusive o instituto federal é mais antigo do que a universidade federal - a Escola Técnica Federal de Cuiabá tem mais de cem anos; e também a Escola Agrotécnica Federal de São Vicente, que também está ali nos Municípios de Santo Antônio e Cuiabá, onde eu estudei, fui aluno lá; e essa escola é a maior escola do mundo, que tem hoje também mais de 70 anos. Então também são duas instituições extremamente respeitadas, com trabalhos que hoje, se o agronegócio no Mato Grosso é muito forte, com certeza, deve muito à Escola Agrotécnica de São Vicente, que hoje é o instituto, na formação das nossas crianças, dos nossos jovens. Eu quero aproveitar aqui para pedir para projetar um vídeo aí, porque representa uma inovação também que a Universidade Federal hoje já implantou, que é um projeto que se chama Fazendo a Diferença na Vida das Pessoas. Vamos lá. O aluno Euter Jesus da Silva é essa pessoa aí, de 62 anos. (Procede-se à exibição de vídeo.) O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - Isso é a surpresa dele, recebendo a notícia de que ele entrou nesse programa da universidade, com 62 anos, no curso de Medicina. (Procede-se à exibição de vídeo.) O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - Olha, eu quero trazer um testemunho, enquanto passa aí o vídeo, de que a minha mãe também, bem avançada em idade, voltou a estudar. E era um problema, porque ela só queria tirar dez. Estudava noite e dia sem parar, até que o meu pai ficou muito bravo. (Risos.) Aí, vamos lá? O.k. Isso é inovação, acho que são oportunidades, porque isso é criar oportunidades. E, isso, você vai estimulando as pessoas, inclusive lá também, os indígenas, de acordo com os setores da sociedade que, às vezes, não têm oportunidade nem de pensar numa universidade federal. Lá são 50 vagas, é isso? A SRA. ANALY CASTILHO POLIZEL DE SOUZA (Fora do microfone.) - São 50 vagas para idosos e 50 vagas para indígenas. O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - São 50 vagas para idosos e 50, para indígenas, em todos os cursos da universidade. Então duas vagas em cada curso aproximadamente. Isso perfaz 50 vagas para os indígenas e 50 vagas para os idosos em todos os cursos. Eu quero convidar agora então, da nossa Universidade Federal de Jataí, o nosso Super-Reitor, com um campus então bem estruturado em Goiás. A UFJ abriga centros de pesquisa avançada, auditório, laboratórios de excelência nas áreas de biociências, engenharias e ciências humanas. A universidade conta ainda com fazenda-escola, clínica odontológica e uma forte atuação em projetos de extensão rural e urbana. Com a palavra, então, o Reitor Christiano Peres Coelho. |
| R | O SR. CHRISTIANO PERES COELHO (Para expor.) - Senador Wellington Fagundes, muitíssimo obrigado por este momento. Há 69 universidades federais no Brasil, e nós estamos aqui hoje comemorando sete anos das últimas universidades criadas: seis supernovas universidades; universidades essas - essas 69 - que muitas vezes são atacadas de forma injusta. E estar aqui neste momento hoje nos enche o coração de tanta força, de tanta vontade de mostrar a potência que é a universidade pública no Brasil. Cumprimento aqui os meus Magníficos e Magníficas Reitoras dessas supernovas universidades do Brasil. Só nós sabemos o desafio que temos por sermos as últimas universidades, muitas vezes vistas de uma forma quase esquecida com todo esse desenvolvimento. É importante destacar que todas as seis supernovas universidades federais do Brasil estão no interior do país, o qual muitas vezes foi negligenciado. Nós temos determinados estados que chegam a ter 11 universidades federais, e muitos desses estados que aqui estão representados com essas novas universidades, essas supernovas universidades, tinham apenas uma única universidade e passaram a ter duas, três universidades. Então, isso demonstra a importância dessa interiorização, pela possibilidade de nós termos jovens qualificados para a transformação do nosso país. A universidade traz segurança social, traz transformação regional, traz inovação tecnológica e inovação social. É impossível pensar em um país desenvolvido, um país rico de saberes e de economia sem você ter uma qualificação de alta qualidade dessa população. Então, as universidades têm este papel: o papel de levar esse conhecimento e essa qualificação para aquele que muitas vezes dificilmente vai conseguir alterar a sua história social sem essa qualificação. Nós estamos falando de universidades que estão em cidades com cem, cento e poucos mil habitantes; universidades que já transformam a vida desse local só por existirem em si. Eu trago aqui um número que chega a ser assustador, só que mostra a potência que nós somos. Nós temos cidades... A média de doutores no mundo não ultrapassa oito doutores a cada 100 mil habitantes. A maior média que nós temos nos países é na Grã-Bretanha, que tem em média 34 doutores a cada 100 mil habitantes. Todas as cidades que estão aqui representadas por essas supernovas universidades federais do Brasil ultrapassam dez vezes a média mundial de número de doutores a cada 100 mil habitantes. Nós estamos falando de alta qualificação em conhecimento. Isso gera transformação regional, isso gera riqueza, isso gera patente, isso gera novos conhecimentos científicos. A UFJ é uma dessas universidades; uma universidade que tem 25 cursos de graduação de várias áreas do conhecimento, incluindo ciências da saúde, agrárias, exatas, humanas, sociais, biológicas. Nela você pensa na produção agropecuária, mas também você pensa na sustentabilidade ambiental; você pensa na formação de médicos, mas também você pensa principalmente na formação de professores, já respondendo a um dos questionamentos que chegou até nós falando sobre a questão da evolução tecnológica e citando a geração Z. Nós temos neste ano a geração beta. A geração beta nasce este ano; uma geração mergulhada na inteligência artificial. E eu posso dizer que, até o final deste ano, a UFJ sai de 25 cursos de graduação para 27 cursos de graduação, recebendo o curso de Inteligência Artificial, bacharelado, e também o curso de Ciência de Dados para o Agronegócio, pensando exatamente na capacitação para essa nova realidade que nós temos, que é inteligência artificial. |
| R | Mas não só isso: nós formamos professores, dez desses cursos que temos no interior do Brasil são para formação de professores de alta qualificação, para que possam ensinar a toda essa juventude, a todas essas crianças que estão nessa geração beta, geração Z, para atuarem nesse mercado que muda tão rápido. E, nessa formação de professores, nós já estamos pensando numa capacitação deles, dentro dos projetos de cada curso, em que nós vamos ter inteligência artificial mergulhada nesse processo. Então é incluir tudo isso dentro dessa formação, para eles terem essas ferramentas como as principais ferramentas que nós podemos ter hoje. Importante destacar a importância dessas universidades sob o ponto de vista econômico. O Reitor João Paulo citou a UFDPar, e eu cito a UFJ: mais de R$140 milhões despejados na economia local e regional anualmente, a partir principalmente dos estudantes. E nós temos que falar deles, sim, a universidade existe para essa juventude, que tem que ser a mais diversa possível, para que todas as possibilidades possam ser ofertadas a eles. O movimento estudantil faz e fez com que a universidade possa crescer cada vez mais. Temos que reconhecer essa força também, temos que identificar neles muitas vezes as demandas necessárias. Nós somos universidades que têm que ter casa do estudante, moradia estudantil, para possibilitar que aquele estudante que não consegue pagar aluguel possa estudar também. Temos que ter lá dentro o maior número de Bolsas Permanências possível, para que a gente tenha redução dessa evasão. Temos que ter diferentes formas de ingresso, e aqui eu cito a Profa. Analy, revolucionando o ingresso da UFR e servindo como exemplo para todos nós, possibilitando uma entrada muito maior de estudantes na universidade. Ainda temos muitas vagas ociosas, esse é um desafio que nós temos que ter. Para esse desafio acontecer a gente precisa ter muito apoio dos Parlamentares, sim, mas também de todos, de toda a comunidade. Cito aqui a presença do Vereador Guilherme Alves, lá de Jataí, que vem nos apoiando, fortalecendo e mostrando para toda a sociedade a importância que a universidade tem. Outra questão que eu quero destacar aqui: nós temos uma formação continuada de professores e gestores para a educação inclusiva. Eu estou falando de um curso, um único curso na UFJ, que está capacitando mais de 3 mil professores e gestores de todo o Brasil, de forma remota. O principal professor desse curso é um professor cego, que tem na sua existência toda a dificuldade desse processo inclusivo. Então a universidade tem esse papel de pensar nessa inclusão também. Destaco aqui também a importância do desenvolvimento tecnológico e científico: 90% da ciência produzida no país hoje nasce das universidades federais e de cursos de pós-graduação. A UFJ tem doze cursos de mestrado e três cursos de doutorado. E agora, com o parque tecnológico e a nossa incubadora de empresas, a gente pega toda essa área de inovação tecnológica e de patentes, o que acaba sendo algo extremamente significativo aqui também. Senador, aproveitando que o senhor falou de ter a Comissão visitando as supernovas universidades federais do Brasil, eu deixo aqui o nosso convite. Em setembro, nós teremos o terceiro encontro das novíssimas e supernovas universidades federais do Brasil para discutirmos o futuro dessas instituições que foram as últimas dez - nós, enquanto supernovas, de 2018, e as novíssimas, de 2013, somando as dez últimas universidades. |
| R | Esse encontro vai acontecer na Universidade Federal de Jataí. O Ministro Camilo Santana, previamente, já confirmou a presença dele, de 20 a 23 de setembro, quando, sem dúvida, a presença da Comissão de Educação do Senado vai engrandecer enormemente esse evento, e todos os reitores estarão presentes ali, para que a gente possa assumir novos compromissos, novos desafios e fazer com que a gente possa demonstrar para a sociedade o poder e a potência da universidade pública brasileira. Com isso eu encerro a minha fala dizendo: viva o ensino superior gratuito público de qualidade do Brasil; viva as supernovas universidades federais do Brasil! Obrigado. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - Eu também digo: viva! Eu quero registrar a presença aqui conosco do nosso companheiro do IBL, Sérgio Paulo Perrucci de Aquino - a gente o chama de Sérgio Aquino. Poderia levantar-se aí, Sérgio, para que todos possam vê-lo? Também a da Maria Marques Soares, que é assessora parlamentar da Fenop. A Fenop é a Federação Nacional das Operações Portuárias. Eu sou Presidente da Frenlogi, que é a Frente Parlamentar de Logística e Infraestrutura; o IBL é o nosso Instituto Brasil Logística, que funciona lá na Confederação Nacional dos Transportes; e a Fenop é uma das mantenedoras do nosso IBL. Eu agradeço a presença. Com certeza, isso é um grande incentivador também da nossa educação, seja ela universitária, profissionalizante ou de base. Agradeço muito as suas presenças aqui, a presença de vocês: do Sérgio Paulo Perrucci de Aquino e da Maria Clara Marques Soares. Bom, vamos à sequência. A universidade... (Pausa.) Ah, pediu aqui a palavra... Pelo menos ele está aqui, e vou conceder rapidamente. O Deputado Zaeli, de Rondonópolis, Mato Grosso - Deputado Federal -, falou: "Não, primeiro vai falar o Vereador" - porque ele também foi Vereador. (Risos.) Então, eu, como não fui Vereador ainda... Mas quero terminar minha carreira como Vereador da minha cidade, viu? Eu quero apresentar aqui o Vereador Guilherme Alves, Vereador de Jataí, Goiás. O SR. GUILHERME ALVES (Para expor.) - Muito obrigado, Senador Wellington Fagundes, pela oportunidade. Obrigado também, pela deferência, Deputado - muito obrigado. Em rápidas palavras, eu gostaria de aproveitar para agradecer pela oportunidade, parabenizar todas as supernovas e fazer também menção ao nome do nosso Magnífico Reitor, Prof. Christiano, que muito bem vem conduzindo os trabalhos nessa universidade. Eu só pedi a palavra para registrar o seguinte: desde quando eu fui eleito e de quando eu entrei na vida política, eu aprendi que a política é a arte de transformar a vida das pessoas. É por meio da educação e da política que a gente consegue fazer isso; não dá para fazer só por meio da política, nem só por meio da educação. Nós temos que andar juntos. Quando eu falo isso, eu quero fazer referência ao trabalho de parceria que a Câmara de Vereadores de Jataí e a Prefeitura Municipal têm com a universidade, há muitos anos. Nós Vereadores destinamos à Universidade Federal de Jataí recursos por meio das nossas emendas impositivas. E eu quero também fazer referência ao ex-Prefeito de Jataí Humberto de Freitas Machado, que foi responsável pela criação do Centro de Ciências Agrárias e pela solicitação ao ex-Governador Maguito Vilela da doação da fazenda onde hoje está a cidade universitária. |
| R | Ele construiu aquele lindo pórtico de entrada, que vocês viram, e também destinou R$10 milhões de recursos do município para o começo do parque tecnológico. É por isso que eu fiz questão de pedir a palavra, Senador, para falar disso, da importância que a gente sabe que têm o Senado, o Congresso Nacional, a Presidência da República. Mas nós, nas esferas inferiores - na Câmara de Vereadores, nas prefeituras -, também precisamos apoiar e continuar apoiando essas universidades para que nós possamos, juntos, continuar transformando a vida das pessoas no social, na economia, na cultura, na inovação. Tudo isso que o Prof. Christiano falou é muito importante, e nós já temos, inclusive, nos projetos de extensão, a presença firme e incisiva da prefeitura, dos serviços públicos municipais na universidade. Tenho certeza, Professor, de que essa parceria vai ser continuada. Muito obrigado, Senador. Muito obrigado e parabéns a todas as supernovas. Em setembro, nós vamos aproveitar a oportunidade para outorgar ao Prof. Christiano o título de cidadão jataiense. Então, também será uma oportunidade e já foi protocolada na Câmara a moção de aplausos à Universidade Federal de Jataí pelo seu aniversário. Muito obrigado. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - Agradecemos ao Vereador e queremos aqui, então, convidar a Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (Ufape). Ela se consolida como um polo de ensino superior, com ênfase nas ciências agrárias, oferecendo uma infraestrutura robusta, como laboratórios agropecuários, fazenda experimental e clínicas para formação em medicina veterinária, além de estruturas que apoiam a inovação e o empreendedorismo. E aí, eu quero registrar, claro, o papel também dos Senadores de Tocantins, todos eles sempre trabalhando conjuntamente aqui conosco - de Tocantins, não, de Pernambuco, mas Tocantins também já registrei - e faço questão, mais uma vez de registrar: Eduardo Gomes, o Senador Irajá, de Tocantins, e a Professora Dorinha Seabra, que é uma referência para nós aqui também na educação. Ela é nossa fonte de inspiração e orientação. Eu registro também aqui o Senador Fernando Dueire. Ele está em viagem, mas fez questão de me ligar e registrar a impossibilidade de estar aqui, mas, mentalmente, ele está presente. E ele pediu que registrasse todo o seu apoio e seu entusiasmo pelo ensino superior, principalmente aqui pela nossa Ufape. O Senador Humberto Costa, que também é uma referência - foi Ministro da Educação -, e a Senadora Teresa Leitão, que é a Presidente da nossa Comissão, portanto, a referência maior e que, hoje, nos preside aqui na Comissão de Educação - a Teresa Leitão. Ela fez, inclusive, questão de dizer, quando eu registrava as supernovas e dizia que a nossa Reitora, Analy Polizel, foi nomeada pelo Presidente Bolsonaro e também foi nomeada pelo Presidente Lula, porque ela ganhou a eleição com mais de 70%, 74% dos votos da comunidade: alunos, servidores, professores. A Senadora Teresa me lembrou e fez questão, e eu repito aqui, de que isso perpassa, porque a criação das universidades federais, as supernovas, também começou no Governo da Presidente Dilma. Portanto, aqui não tem nada de um trabalho ideológico, "foi esse, foi aquele", não! |
| R | No caso da Universidade Federal de Rondonópolis, nós lutamos mais de 20 anos para que ela pudesse chegar, e hoje ela já está completando seus sete anos. Portanto, isto aqui é um trabalho que, como eu sempre digo, é uma política de Estado, não pode ser nunca uma política de Governo; é uma coisa para as futuras gerações. E nós, aqui, estamos cumprindo o nosso papel. Eu passo a palavra ao nosso Reitor Airon Aparecido Silva de Melo. Com a palavra. O SR. AIRON APARECIDO SILVA DE MELO (Para expor.) - Quero saudar o Senador Wellington Fagundes, já lhe agradecendo, Senador, por esta audiência, por todo o trabalho que o senhor tem feito por todas as supernovas e desde antes do nascimento das supernovas, por esse trabalho continuado, que é muito importante. As pessoas, geralmente, criam algo e depois abandonam, largam. Esse não é o caso do Senador Wellington Fagundes, que tem trabalhado diuturnamente com todos nós. O Senador Wellington tem compromisso direto com a Universidade de Rondonópolis, mas nem por isso largou a mão nenhuma das supernovas dos outros estados. Então, na sua pessoa, Senador, eu quero saudar todos os Parlamentares do Congresso Nacional e desta Comissão de Educação. Quero deixar um grande abraço para a nossa Senadora Teresa Leitão, que é a Presidente da Comissão. Ela não está presente, mas tem trabalhado conjuntamente com todos nós da Educação do Estado de Pernambuco, uma vez que ela é professora de formação lá no nosso estado. Quero saudar nossos colegas reitores, saudando a nossa Reitora Analy. Na sua pessoa, Analy, quero saudar todos os outros colegas que estão aqui nesta bancada, todos os senhores e senhoras. Quero saudar a população que está em suas casas e seus trabalhos a nós assistindo nesta hora, e dizer que eu sou Airon Melo, sou lá do Agreste de Pernambuco, da cidade de São Bento do Una, bem próximo lá da cidade de Garanhuns. A nossa universidade, assim como as demais que aqui já se apresentaram, nasceu de uma grande luta: a luta da interiorização do ensino superior no Brasil. Lá em Pernambuco, nós tínhamos o ensino superior na capital, e todos que iam para a capital... Só iam aqueles que tinham condições, aqueles que tinham uma certa condição de sair do seu interior e ir até a capital, e aí nós perdíamos grandes nomes, grandes futuros profissionais que não tinham essas condições. Eu fui porque eu fui trabalhar em uma empresa do Governo do estado que dava a oportunidade de você estudar, mas muitos da minha geração não tiveram essa oportunidade. Como o Senador disse, em 2005 foi criada, lá em Garanhuns, a primeira unidade da expansão do Governo Federal no Brasil. A primeira unidade, o campus, foi criada em São Bento do Una, em Garanhuns, assim como, em 2005, foi apresentado o projeto de criação da Universidade de Rondonópolis. Então, é uma luta longa, uma luta de muitos anos, e foi só em 2018 que nós conseguimos, através de um projeto, na época, do Presidente, do Ministro da Educação e de tantos políticos que nos ajudaram a criar as supernovas universidades do Brasil. Desde lá, nosso trabalho vem sendo um trabalho diuturno. Como já foi dito aqui, nós nascemos num período em que não tínhamos grandes volumes de recursos; tudo foi direcionado para uma grande pandemia que aconteceu naquele ano seguinte. Assim, nós vivemos, até hoje, necessitando de grandes apoios, e é isto que nós estamos fazendo aqui hoje: trazendo as nossas necessidades, trazendo as nossas conquistas. Não foi porque faltaram recursos, Senador, que nós deixamos de crescer, de desenvolver as nossas regiões. Lá em Garanhuns, nós somos conhecidos como a Suíça pernambucana, pelo clima diferenciado que nós temos lá no Nordeste do Brasil e na Suíça. Quando nós falamos em produção de uva, nós pensamos no Rio Grande do Sul, nós pensamos em Petrolina... Mas lá em Garanhuns, hoje, se produz uva, se produz vinho - e graças ao esforço, aos trabalhos dos nossos pesquisadores. |
| R | Um dos nossos professores pesquisadores tinha conhecimento da produção da cultura da uva, introduziu o trabalho científico junto com outras parcerias da Embrapa e do Instituto Pernambucano de Pesquisas, e hoje nós somos produtores de uva e de vinho. Está convidado para ir tomar, saborear o nosso vinho de Garanhuns. Garanhuns também já foi uma grande produtora de café. Quando a gente fala em café, a gente pensa em Minas Gerais. Hoje, nós estamos também já retornando o café de Garanhuns. E, mais importante do que tudo isso, talvez seja uma cultura que nós temos no Nordeste que é a criação de jumentos. Os jumentos ficam espalhados pelas estradas e muitas vezes provocam acidentes. Hoje, nós temos um projeto lá chamado de "produção de leite de jumentas". E aí, o que é que se faz com o leite de jumenta? Marinha, um litro de leite importado pelo Instituto Materno Infantil lá de Pernambuco, que cuida das crianças com necessidades especiais, custa US$50 - um litro. O leite de jumenta tem a mesma composição desse leite que é importado da Itália. E é isto que nós estamos fazendo: estamos recolhendo, junto com a Polícia Rodoviária Federal, os animais das estradas, estamos criando cientificamente e produzindo leite de jumenta para fornecer ao Instituto Materno Infantil e outras instituições. Então, é isso que nós estamos fazendo lá em Pernambuco. É nisso que nós estamos transformando a realidade do nosso estado, que antes só era transformado lá nas capitais. Para finalizar a nossa fala, existe um projeto hoje chamado de Projeto Pé-de-Meia, para jovens estudantes. E agora foi lançado um Projeto Pé-de-Meia para os alunos de graduação de Ciências da Educação - Letras, Pedagogia e tantas outras. Para entrar nesse projeto, para receber a bolsa do Governo Federal, a média de entrada no Sisu tem que ser acima de 650 pontos. Nós temos apenas dois cursos na Universidade do Agreste de Pernambuco: Letras e Pedagogia. Dessas ofertas de cursos, nós vamos receber agora 30 bolsas. Os alunos ganham essa bolsa do início ao final do curso, porque tiveram média superior a 650. Finalizando mesmo agora, lá na cidade de Garanhuns, nós temos um curso de Administração, que me parece que é a formação do Deputado Florentino, de Administração. Há mais de 50 anos nós temos esse curso na cidade de Garanhuns. E resolvemos abrir o primeiro curso, pós-Universidade Federal do Agreste de Pernambuco, o curso de Administração. Eu achei que não ia dar certo. Para vocês terem uma ideia, nós estamos ofertando, no ano de 2025, 80 vagas para o curso de Administração. Inscreveram-se no Sisu 2.350 cidadãos do Agreste de Pernambuco. Nós preenchemos as vagas na segunda chamada. E agora as universidades particulares, as universidades privadas que estão em Garanhuns estão todas abrindo o curso de Administração, para pegar esses alunos que se inscreveram para estudar na Universidade do Agreste de Pernambuco. Isso é só um exemplo, para vocês terem uma ideia da transformação que essas universidades estão fazendo nas nossas regiões, Deputado. E eu queria finalizar agradecendo todo o Agreste de Pernambuco, todo o Pernambuco, pelo apoio que tem dado para que a gente possa construir e terminar o nosso projeto de implantação da nossa universidade federal, porque o nosso projeto consta de 30 cursos presenciais, 600 novos professores e 893 técnicos - o que está aprovado em lei. Com isso, nós passaríamos a investir no Agreste de Pernambuco mais de R$400 milhões anuais, transformando a nossa região. Por isso nós estamos aqui hoje, Senador, agradecendo ao senhor e todos aqueles que contribuíram para a nossa criação, para o nosso futuro. Obrigado. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - Na sequência, então, nós queremos convidar a Universidade Federal do Norte do Tocantins, que em julho completará seis anos e que tem investido em espaços de formação voltados às ciências da natureza, engenharias e saúde. |
| R | Possui biblioteca moderna, laboratórios interdisciplinares e um campus em constante expansão, com foco no desenvolvimento sustentável da região norte do Tocantins. Com a palavra, então, nosso Reitor Airton Sieben. O SR. AIRTON SIEBEN (Para expor.) - Boa tarde. Boa tarde a todos e todas. Quero cumprimentar em especial aqui o Senador Wellington Fagundes, que sempre nos apoia, que é uma liderança dentro das ações, dentro das universidades supernovas. Este é o segundo momento em que nós temos condições de apresentar as nossas universidades numa tribuna como esta. Então, Senador, muito obrigado. O senhor é uma referência, uma liderança para nós dentro das universidades supernovas. Quero cumprimentar aqui também os nossos colegas, os nossos reitores, as nossas reitoras, as guerreiras e os guerreiros em prol da implantação das seis universidades supernovas do Brasil, as últimas criadas recentemente. Quero cumprimentar o público, a plateia em geral e quero destacar aqui que, junto conosco, Senador, também nos acompanharam nesta viagem para Brasília os nossos diretores e vice-diretores de centros: o nosso Vice-Diretor o Prof. Marco Aurélio, do Centro de Educação, Humanidades e Saúde, em Tocantinópolis; a nossa Vice-Diretora Ana Kelly, do Centro de Ciências Agrárias; o nosso Diretor Antero, do Centro de Ciências Integradas, e o Diretor da Faculdade de Ciências da Saúde, o Taídes, que estão junto conosco nessa jornada aqui em Brasília e estão nos acompanhando nas nossas agendas. Quero agradecer também... Desde o início da luta pela criação da Universidade Federal do Norte Tocantins, nós sempre contamos com apoio político muito importante, em escala local - o Vereador. O início da nossa luta foi dentro da Câmara de Vereadores de Araguaína. Buscamos apoio político em nível estadual e também, sobretudo, federal, que tem, inclusive, aportado recursos para a instituição, uma vez que nos falta muito. E a UFNT foi construída a várias mãos, desde 2015: por professores, técnicos administrativos e também estudantes. Quanto à nossa localização geográfica, ela é uma universidade da Amazônia - Araguaína, Tocantins, um estado do Norte do país. Nós temos uma estrutura multicampi, Araguaína e Tocantinópolis, fruto do desmembramento já da UFT, os dois campi ao Norte do Tocantins, com futura expansão para dois novos campi, Guaraí e Xambioá, tão logo tenhamos condições para isso. Então, é uma universidade localizada na Amazônia, na Amazônia Legal, que completa seis anos. Então, é a caçulinha das universidades federais do Brasil, e também, quando é a caçulinha, precisa um pouco mais de atenção e cuidado, e parabenizo também os colegas que estão completando sete anos. Estaremos com vocês, assim como também vocês estão sempre conosco. A Universidade Federal do Norte do Tocantins, quando foi iniciada a discussão pela sua criação, obviamente desejava essa autonomia administrativa, financeira, orçamentária e acadêmica da sua tutora, mas também teve um projeto local, voltado para o centro-norte do Tocantins, que é diverso, que é complexo, falando em termos ambientais, econômicos, culturais, sociais e políticos. Então, a UFNT está em uma seara muito complexa, muito diversa, com muitas comunidades tradicionais. Nós temos muitos alunos quilombolas, indígenas, que são oriundos dessa Região Norte do Brasil. |
| R | Também quero destacar aqui que o nicho inicial da UFNT se concentra em duas áreas principais: educação, grande parte dos nossos cursos de graduação são voltados para as licenciaturas; e também para as agrárias, em que temos dois cursos e também programas de pós-graduação. Dos 13 programas de pós-graduação, nós temos quatro doutorados, que são voltados para essas áreas. E aí, mais recentemente, uma expansão na área da saúde, também com os cursos de gestão. Dentro da nossa perspectiva de expansão, já este ano iniciamos dois novos cursos, que é inclusive o de pedagogia e o de engenharia biomédica. Estamos com outros desafios. É óbvio também que não dando um passo maior que a perna, uma vez que também nós trabalhamos com inúmeras dificuldades. A UFNT, em termos econômicos, junto com o Hospital de Doenças Tropicais, que é uma unidade nossa, de gestão da Ebserh, faz um aporte de mais ou menos R$140 milhões, R$150 milhões dentro dessa região centro-norte do Tocantins, sobretudo em Araguaína, onde fica a sede da reitoria. Então, isso causa um impacto orçamentário também extremamente importante, lembrando que são recursos oriundos da esfera federal destinados localmente e que, com certeza, dinamizam, contribuem para a dinamização dessa economia localizada nessa região. Muitos dos nossos alunos são oriundos da escola pública, de comunidades tradicionais, como já falei. Também temos uma preocupação voltada para o desenvolvimento econômico daquela região, como já falei, dos cursos de agrárias, e também estamos indo para a inovação tecnológica, tentando ampliar inclusive a área da saúde, que é extremamente carente nessa região centro-norte do país, como falei já destacadamente, no Tocantins. Nós estamos com muitos desafios que nos penalizam, muitas vezes, nas avaliações dos nossos cursos, que penalizam as avaliações da própria universidade. Um desses desafios é a questão da acessibilidade. Estivemos com a Secretaria da Sesu, com a própria Senadora Dorinha, também uma grande parceira dentro da UFNT, e com o Senador Eduardo Gomes, aí obviamente estendendo a todos os demais Parlamentares do Tocantins, a solicitação de recursos, de aporte para atender a nossa inovação tecnológica e a questão da acessibilidade, que muito nos penaliza. Temos também um desafio, sobretudo nessas regiões localizadas nessa interiorização, que é com relação ao ingresso e à permanência de estudantes das nossas instituições. Nós sabemos que o aporte de recursos na matriz ao CC das universidades é feito a partir dos estudantes na nossa instituição, e muitas vezes não conseguimos preencher todos os códigos e vagas existentes na nossa instituição por problemas nos métodos de ingresso e pela própria questão da permanência, pois muitos alunos são carentes. São alguns dos nossos desafios. Inclusive, nós tivemos reunião há poucos dias estabelecendo as nossas grandes macrodiretrizes para essa situação. Esta é uma questão que talvez não se pudesse colocar aqui: a universidade carece de rever seus contratos a fim de que sobrem recursos para que possamos investir mais em bolsas, mais nas áreas finalísticas, porque grande parte do recurso que nós recebemos é estendido a contratos, inclusive para contratação de pessoal. |
| R | Para finalizar a minha fala, eu solicito, Senador Wellington e todos os Parlamentares de outros estados, inclusive dos estados onde tem as universidades supernovas, esse cuidado com o fortalecimento da nossa força de trabalho, de professores e também, sobretudo, com relação à área técnico-administrativa e ainda aporte de recursos de custeio e capital para que possamos atender, cada vez melhor, esses locais distantes onde nós estamos inseridos, especialmente a UFNT, localizada na Região Norte do Brasil, na Amazônia. No mais, colocamo-nos à disposição. Inclusive, reforço ao e-Cidadania que nós estamos à disposição para fazer esclarecimentos sobre quaisquer dúvidas que possam existir. No mais, é só agradecer, parabenizar e também conte conosco, Senador Wellington Fagundes. Muito obrigado. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - Agradecemos, mais uma vez, ao Airton, da nossa universidade. Faço algumas perguntas que foram feitas também pelo e-Cidadania. Cláudio, do Rio de Janeiro: "de que forma os legisladores pretendem apoiar a construção de um ecossistema de inovação acadêmica [...]?". Eu vou responder: o que nós estamos fazendo aqui é exatamente colocar recursos no orçamento. Por isso falei aqui muito sobre a questão de ter tido a oportunidade de ser da Relatoria da Educação na Comissão de Orçamento. E, claro, é a luta de cada um de nós. É importante que cada interessado procure o seu Parlamentar, do seu estado, da sua região, porque é a melhor forma para a gente fazer essa construção. Sérgio, de Minas Gerais: "quais são os principais obstáculos enfrentados pelas novas universidades federais no que diz respeito ao financiamento e à infraestrutura?". Falta de dinheiro. Eu vou responder essa também, porque o Brasil não tem recurso, hoje, para atender todas as demandas. Então, nós temos que procurar, aí eu respondo pelas universidades, buscar as parcerias também. Nos Estados Unidas, qualquer universidade... Eu fui lá e estive na inauguração de um hospital veterinário e de um grande laboratório. O investimento foi só de US$350 milhões - US$350 milhões - nessas duas unidades, metade doada pela comunidade, metade pelo Governo do Estado. Então, há essa consciência. É importante que a sociedade nos ouve... Inclusive, nós tivemos uma primeira experiência em Rondonópolis: uma família doou, no seu testamento, uma fazenda para a Santa Casa de Misericórdia de Rondonópolis. Parece que há até um litígio lá agora. Você, que foi Vereador, pode, depois, dizer. É importante esse aspecto da consciência de que nós, todos os brasileiros, temos que fazer um pouco para ajudar, porque é o futuro das nossas crianças, dos nossos netos, dos nossos filhos. Maxiliano, do Amazonas: "a proposta pode ser estendida aos IFs com graduações e licenciaturas, sobretudo nos temas de provimento de cargos e desafios financeiros?". |
| R | Taniele, do Rio Grande do Sul: "quais medidas estão sendo adotadas para garantir financiamento e permanência de estudantes de minorias nas universidades federais?" Ainda, Diogo, do Rio Grande do Sul: "as universidades são os principais núcleos de inovação e pesquisa. Sem incentivo [...], o Brasil não avançará tecnologicamente." Aqui não é uma pergunta, é uma colocação. E aqui repasso todas essas perguntas aos Reitores e, claro, não vai ser possível a resposta a todas neste momento, mas gostaria que eles pudessem fazer essa resposta pela internet, para não deixar ninguém sem resposta - e pode ser enviada, inclusive, aqui para Comissão, que faria esse papel. Quero passar um vídeo rapidamente, de um minuto, que também é uma matéria que saiu de uma indígena - é um minuto só - lá do Xingu. (Procede-se à exibição de vídeo.) O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - Uma universitária indígena que mostra o deslocamento, de 48 horas, para frequentar as aulas lá em Rondonópolis. Saiu lá do Xingu para chegar em Rondonópolis. Esse é o trajeto que ela fez, olha, com seu filhinho. E tive a oportunidade, inclusive, de conhecê-la, lá em Rondonópolis, em um evento que fizemos, exatamente, desse chamamento... Como se chama? O edital dos indígenas. Hoje temos 50 vagas para os indígenas em todos os cursos dentro da Universidade Federal de Rondonópolis. Olha o trajeto dela. É de barco, de carro, de ônibus, e com o filhinho junto. Essa reportagem é bem ampla, depois vocês podem procurar inclusive nos sites. Aí é só um compilado. E ela chega, finalmente, a Rondonópolis. Quero então, agora, passar a palavra à nossa Reitora Analy Polizel. Já li, inclusive, um pouco sobre a universidade. Imediatamente, a Reitora Analy Polizel, da Universidade Federal de Rondonópolis. A SRA. ANALY CASTILHO POLIZEL DE SOUZA (Para expor.) - Boa tarde a todos. Na pessoa do Senador Wellington Fagundes, cumprimento novamente todos os Reitores aqui presentes. Na pessoa do nosso Deputado Federal Rodrigo da Zaeli, cumprimento a todos que estão aqui neste Plenário. Cumprimento também os nossos servidores, os nossos técnicos administrativos em educação, o nosso corpo docente e o nosso corpo acadêmico, o nosso corpo discente - de estudantes -, que fazem a universidade acontecer. Nesses sete anos de existência, foram muitos desafios e avanços institucionais. Por isso que celebramos, agora no dia 20, com várias atividades a semana inteira, o Celebra UFR, confraternizando, por todos os avanços significativos, a expansão do ensino superior no Mato Grosso. Sabemos dos inúmeros desafios quanto ao financiamento, à necessidade de estruturação, de espaços físicos, de reformas, de assistência estudantil, entre outros desafios que a universidade passa diariamente. Em 1972, foi criado um campus pertencente ainda ao então Estado do Mato Grosso. Nós só tínhamos um estado, não tinha a separação entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, então nós éramos um campus e, após, pertencíamos à Universidade Federal do Mato Grosso. Com o projeto de criação de autoria do Senador Wellington Fagundes, em 2018, foi possível a emancipação da universidade federal, transformando-se na Universidade Federal de Rondonópolis. Foi todo um contexto, uma luta de emancipação. Aí nós temos o Senador Wellington envolvido, que encabeçou essa proposta de emancipação, entendendo a importância para o desenvolvimento socioeconômico da região com a criação da tão sonhada UFR. Então, a nossa gratidão a todas as entidades organizadoras do movimento comitê pró-UFR, que culminou na emancipação da Universidade Federal de Rondonópolis. |
| R | A nossa lei de criação foi sancionada em 20 de março de 2018 e, de lá para cá, foram inúmeros os desafios, como temos ainda diversos desafios. Nós ficamos - nós, seis reitores - de direito, mas não de fato; nós não éramos nomeados, só fomos nomeados em dezembro de 2019, após todos os pró-reitores e secretários, graças a um projeto de autoria do Senador Wellington Fagundes, que liberava. Por causa da covid-19, os nossos cargos foram todos bloqueados. Então, o Senador Wellington Fagundes propôs um projeto de lei que liberou todos os cargos e funções, dando possibilidade de nomeação de toda a equipe pro tempore para a implantação efetiva de nossa universidade. Após também, o maior desafio eram servidores técnicos administrativos, como ainda é o principal desafio dessas instituições. Então, o Senador também propôs uma emenda de texto. Com isso, foi possível que cada universidade contratasse 70 técnicos administrativos em educação, um número ainda que precisa de muito avanço, em função da dimensão que essas seis universidades têm no ensino, na pesquisa, na extensão e na inovação. Por isso, hoje nós tivemos articulada com o Senador Wellington Fagundes uma agenda, juntamente com o Presidente do Senado, solicitando o apoio nesse avanço quanto à liberação de cargos para concurso público e inserção na Lei Orçamentária Anual, para que possamos ter mais servidores dentro das instituições, aumentando o seu rol de atuação. Essas universidades - exceto a de Jataí, que não passou ainda - passaram pelo recredenciamento institucional. E, nesse recredenciamento institucional, a média nossa foi tudo nota de excelência, mostrando o papel e a importância dessas instituições e o que elas vêm fazendo dentro de cada região. A Universidade Federal de Rondonópolis teve, numa escala de um a cinco, 4,42. Durante esse período de sete anos, foi possível também um avanço nos cursos de graduação. Nós avançamos em oito novos cursos de graduação, cursos esses essenciais em que há uma carência de profissionais, como a fonoaudiologia, a terapia ocupacional, a agronomia, a engenharia de software, a licenciatura em educação especial inclusiva, a licenciatura intercultural indígena e a tecnologia em agrocomputação. Só que a universidade não ficou restrita a Rondonópolis. Ela levou o ensino de graduação para outras cidades do estado, por meio da oferta de tecnologia em agrocomputação, a cinco cidades do Mato Grosso, não apenas em Rondonópolis, fazendo o processo de inserção regional. Entendendo a importância dessas seis universidades na fixação de profissionais e no desenvolvimento socioeconômico da região, a Universidade Federal de Rondonópolis implantou a bonificação estadual. O estudante que cursou integralmente o ensino médio no Mato Grosso tem 15% a mais de aditivos sobre a nota do Enem, e isso beneficiou muito. Neste ano, especialmente, nós saímos do sistema unificado para o sistema próprio de seleção para a manutenção da bonificação. Com isso, houve um avanço substancial no número de inscritos: passamos de 4.196 inscritos, no sistema anterior, para 11.719, um avanço substancial. Quanto às matrículas efetivadas - além da inscrição, nós tivemos a matrícula efetivada -, nós tivemos 18% a mais de matriculados quando comparado ao ano anterior, mostrando realmente a efetividade dessas ações e políticas dentro da universidade. |
| R | Como falado pelo Reitor Airon, nossas universidades fazem um incentivo forte às licenciaturas e formação de professores. Nós conseguimos ficar na primeira colocação em nível nacional, obtendo, no caso de Rondonópolis, 254 bolsas para os estudantes. Isso aí é um programa de incentivo à docência nas universidades, por meio do programa da Capes. Além da graduação, nós trabalhamos com ensino de graduação e pós-graduação. Nós também conseguimos evolução no ensino de pós-graduação nesses sete anos de existência. Foram seis novos programas de pós-graduação stricto sensu, com a abertura do primeiro doutorado em Rondonópolis - Doutorado em Biodiversidade e Biotecnologia -, além de diversos mestrados profissionais que incentivam e desenvolvem a região, como o de Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia, o de Ensino de Computação, o de Saúde da Família, o de Biociências e Saúde e o de Matemática - o Profmat - também. Todos esses avanços substanciais também ocorreram em nível da pesquisa. Então, nós temos lá quatro eixos: ensino, pesquisa, extensão e inovação. Enquanto universidade dependente, nós tínhamos 30 bolsas; e, após a autonomia, passamos de 30 bolsas, anualmente, tendo uma evolução, para 207 bolsas. Hoje, nós temos 207 projetos de pesquisa e estudantes fazendo pesquisa dentro da universidade. A universidade pública é responsável por 90% de toda a pesquisa gerada em nível de Brasil. Então, houve um avanço substancial de 30 bolsas para 207 bolsas. A extensão também é notória, e esses dados nos mostram a importância da universidade com a comunidade. Se vocês olharem esses dados, em 2021 foi a pandemia, o momento da covid-19. A universidade era o segundo local de realização do teste de PCR - ou era em Cuiabá ou era em Rondonópolis, dentro da universidade, com os nossos servidores, com os nossos profissionais. A vacinação drive-thru dentro de Rondonópolis era na universidade e realizada pelos nossos acadêmicos e pelos nossos estudantes. E, com isso, nós tivemos, então, no total, nesses anos de existência, mais de 80 mil pessoas atendidas diretamente pelos projetos de extensão. Teve esse avanço grande em 2021, em função da covid-19. A inovação e empreendedorismo também é um grande eixo da universidade. Fomos classificados como a universidade mais empreendedora. Essas universidades nasceram com um rol de empreendedorismo muito forte. Então, nós somos classificados como a universidade mais empreendedora de Mato Grosso. Lá dentro, formamos o ecossistema de inovação, empresas juniores, disciplinas, especificamente para todos os cursos de graduação, de inovação e de empreendedorismo. A internacionalização. O Senador Wellington Fagundes esteve conosco nos Estados Unidos, trazendo oportunidade para que nossos estudantes vão para outros países, assim como também recebam estudantes. Então, recentemente, nós participamos de diversos projetos e programas e, hoje, temos diversos estudantes do exterior fazendo uma graduação e pós-graduação dentro da universidade, em parcerias estratégicas para o pleno desenvolvimento do ensino superior. O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - E aí eu quero interromper, Reitora, e testemunhar que foi muito importante essa minha visita lá, com as universidades. Eu me referi aqui, inclusive, à inauguração do... A SRA. ANALY CASTILHO POLIZEL DE SOUZA - Hospital. O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - ... hospital universitário, uma coisa magnífica, e também tem uma fábrica de ração, escola e também indústria, na qual eles fabricam a ração específica para galinhas de alta linhagem de postura. E lá a gente pôde ver exatamente essa parceria, onde é feita na comunidade... Muitos professores desenvolvem a pesquisa, e esse é outro detalhe importante, porque, no Brasil, nós temos o costume, a tradição de as pesquisas que eram desenvolvidas ficarem nas prateleiras, e nós tínhamos um... |
| R | Eu vou dar mais tempo para mim mesmo aqui. (Risos.) Eu já tinha falado para a Reitora que teria um tempo a mais. Então, nós tínhamos muito isso, um certo prurido, uma certa dificuldade de que a academia não poderia estar próxima das empresas. Isso foi uma cultura que tivemos no país, e eu lembro, quando o Ministro Marcos Pontes assumiu o Ministério da Ciência e Tecnologia, que a luta era exatamente para vencer esse dogma. A pesquisa tem que servir à sociedade, por isso quem normalmente vai fazer o desenvolvimento industrial são as indústrias, é quem está no mercado. Por isso, hoje, inclusive, fala-se tanto nas startups, em buscar as novas ideias, para que se tenha investimento, para poder desenvolver aquilo que foi pesquisado, aquilo que foi sonhado, aquilo que foi trabalhado. Então, essa experiência, para mim, foi muito grande, de estar lá com a universidade. E aí fico feliz de ver aqui a Reitora Analy dizendo, inclusive, da importância que representou tudo isso, inclusive para os avanços que nós estamos tendo na Universidade Federal de Rondonópolis, porque as supernovas têm exatamente, a meu ver, essa característica - como eu sempre falo - da interiorização, mas também do desenvolvimento regional, de acordo com a sua característica... Como falou aqui o Reitor, do desenvolvimento de alguma coisa, do leite do jumento, de que viviam lá com acidentes nas rodovias - algo que é extremamente rico - e também do desenvolvimento da pesquisa junto à Embrapa, para levar a uva, para transformar uma economia da região. Então, acho que esse é o papel e a importância da pesquisa que a gente quer, cada dia mais, seja com o Ministério da Ciência e Tecnologia... Aliás, temos que, inclusive, agrupar mais o Ministério da Ciência e Tecnologia com o MEC, com os nossos institutos federais, com as nossas universidades, porque, realmente, é importante que esse trabalho seja junto, inclusive, com a iniciativa privada, o que é o caso lá. Muitos professores desenvolvem as pesquisas, ganham dinheiro dentro da universidade desenvolvendo a pesquisa, chamam o mercado, o investidor, e depois são os grandes doadores para as universidades. A SRA. ANALY CASTILHO POLIZEL DE SOUZA - Dando continuidade, a Universidade Federal de Rondonópolis é inclusão, é diversidade, é permanência. Como colocado aqui já nos dois vídeos, nossa universidade tem inovado quanto às formas de ingresso, com editais como o indígena e o idoso, em que tivemos vagas em todos os cursos de graduação - sobrevagas, em que eles concorreram entre eles mesmos -, entendendo a importância da inserção deles dentro da universidade, olhando nossos indicadores, porque esses indígenas e os idosos não estavam conseguindo alcançar a universidade. Então, em virtude disso, nós abrimos o edital específico para incluí-los na universidade. Para a inclusão, nós precisamos da assistência estudantil muito fortalecida. Hoje, nós temos recursos que estão aquém das necessidades institucionais e precisamos ter esse avanço quanto aos recursos para atendimento à assistência estudantil. Nós somos a primeira universidade no país a reajustar 100% das bolsas e dos auxílios, e, com a emancipação, foi possível a criação de novos auxílios, como o auxílio-creche, a monitoria inclusiva, entre outros, que nós não tínhamos enquanto universidade que era regida por outra instituição. |
| R | A universidade é ensino, pesquisa, extensão e inovação, mas, além disso, ela é arte, cultura, esporte e lazer. Semana passada, nós tivemos a apresentação cultural da Orquestra Sinfônica da UFMT, show com Cleber e Cauan, a Corrida Celebra UFR, diversas atividades. É a comunidade interagindo com a comunidade universitária, a universidade mostrando arte, cultura, esporte e lazer. Tivemos também os Jogos Universitários Pé na Areia, com o apoio do Senador Wellington Fagundes, recurso destinado para o desenvolvimento desse JUMs Pé na Areia, entre diversas atividades que são realizadas de arte e cultura dentro da instituição. Como colocado, um grande desafio, mas, ao mesmo tempo, que nós conseguimos, em 2023, e que desejamos que em 2025 tenhamos essas novas vagas: concurso público. Foi o primeiro ingresso de novos servidores, ocorreu em 2023, os técnicos administrativos em educação. Por meio de uma lei, de uma emenda de texto de autoria do Senador Wellington Fagundes, as universidades foram contempladas com mais 70 servidores. Hoje nós estamos aqui, apresentando ao Presidente do Senado Federal em exercício, iremos entregar também uma carta ao Senador Wellington Fagundes, pedindo a inclusão de recursos da lei orçamentária anual para provimento de cargos que estão previstos em cada lei de criação das universidades; a reestruturação das leis de criação dessas universidades supernovas; e a destinação de recursos para a implantação e consolidação dessas seis instituições. Um outro papel também, muito importante, é a quanto à eficiência. Nós tivemos 99,95% de despesas discricionárias executadas, os recursos orçamentários executados de forma eficiente. Até colocado pela CGU, quanto ao aspecto de transparência, nós conseguimos atingir, de 49 itens, a excelência em 48 itens, demonstrando a transparência, a responsabilidade nos recursos públicos, que são aplicados por meio da bancada federal, do Governo Federal nas instituições. Graças ao apoio da bancada federal, especialmente do Senador Wellington Fagundes, agora do nosso Deputado Federal Rodrigo da Zaeli, e demais Senadores - Senador Jayme Campos, Senadora Margareth -, os demais Deputados Federais também, foi possível a finalização de obras que, enquanto campus, estavam paradas, como o Bloco D, que era uma obra parada; o Bloco F, o Bloco da saúde, era uma obra também que estava há muito tempo parada, e foi possível a conclusão por meio de emenda parlamentar de autoria do Senador Wellington Fagundes e do Deputado Federal José Medeiros. Nós estamos inaugurando também o Bloco G, bloco de laboratórios, que foi também por meio de emenda de bancada, construímos laboratórios que abrigam diferentes cursos de graduação, 19 cursos de graduação; são diversos laboratórios. Estamos atualmente com obras em andamento, também com recursos da bancada federal, especialmente do Senador Wellington Fagundes e do Senador Jayme Campos, que é o prédio operacional e o prédio administrativo, para abrigar todos os servidores que trabalham na parte administrativa institucional, além dos servidores terceirizados, que não podemos esquecer, que eles precisam de um ambiente desejável para o desenvolvimento das suas funções. Por meio do PAC, nós fomos contemplados pelo Governo Federal, entendendo a importância, a evolução do número de alunos dentro da instituição, com a ampliação do nosso restaurante universitário; e, para abrigar todos os cursos também, um bloco didático de salas de aula e um centro de eventos. |
| R | Em Rondonópolis, o nosso maior auditório é para 180 pessoas, e constantemente a gente tem que alugar ambientes fora da universidade, o que gera um custo. Pensando, então, em economicidade, um centro de eventos para mil pessoas, que está na fase de contratação. Irão iniciar em breve as obras desses três ambientes. Novamente, eu gostaria de agradecer, Senador, pelo empenho, pelo trabalho e liberação de recursos orçamentários para a universidade. Nós somos a primeira universidade a reajustar todas as bolsas de auxílio graças à economicidade gerada na produção de energia. Nós somos 100% sustentáveis e só foi possível isso porque o senhor colocou uma emenda de bancada dentro da universidade e nós colocamos uma usina. Com a economicidade da usina, nós implementamos ações para os nossos estudantes, investimos nos nossos estudantes. Diversas outras atividades foram feitas, como reformas de acessibilidade externa. O Bloco A é um bloco muito antigo que carece de inúmeras reformas ainda. Foi possível o avanço, mas nós carecemos de mais e mais. Novamente eu peço aqui à bancada, Rodrigo da Zaeli e ao nosso Senador, mais recursos para que a gente consiga realmente adaptar esses ambientes, que são ambientes muito antigos e precários. O Bloco B também passou por um processo de reforma; o Bloco C; os laboratórios também, com a adequação dos laboratórios; o nosso restaurante universitário - tem todas as fotos do antes e depois, o que ocorreu durante esses sete anos de existência -; o nosso centro de vivência; a nossa biblioteca; a nossa Casa do Estudante. Então, essas foram algumas das ações, uma síntese de todas as ações nesses sete anos de transformação da Universidade Federal de Rondonópolis. O que esperamos após esses sete anos? Nós esperamos, por meio de apoio aqui dos Deputados e Senadores, um avanço institucional. Um avanço no ensino, na pesquisa, na extensão e na inovação, visando ao desenvolvimento de nossa região. A criação de novos cursos, a evolução da instituição e a consolidação dos cursos existentes só são possíveis por meio de investimento, investimento na gestão de pessoas, em novos concursos públicos, assim também como investimento na infraestrutura dos nossos estudantes e dos nossos servidores presentes dentro da universidade. Por isso, eu clamo aqui pelo apoio, como sempre tivemos, para continuarmos com esse apoio dessa bancada de Mato Grosso e demais para a Universidade Federal de Rondonópolis, como para todas as supernovas aqui presentes, que precisam dessa inclusão. Novamente: inclusão de recursos na LOA para o provimento dos cargos que já estão previsto na lei de criação, a restruturação de cada lei de criação de cada universidade supernova e a destinação de recursos para a implantação e consolidação dessas instituições de suma importância no país. Para finalizar minha fala, eu não poderia deixar de agradecer ao nosso Senador Wellington Fagundes. De maneira unânime, no nosso conselho universitário, em reunião no ano de 2024, foi conferido ao Senador Wellington Antonio Fagundes o título Emérito Universitário, então, eu gostaria de entregá-lo aqui uma réplica, uma cópia desse título. (Palmas.) Além disso, em nome de todos os reitores das supernovas, nós entregamos também ao Senador Wellington Fagundes uma carta de agradecimento por todas as proposições pela defesa do ensino superior do nosso Brasil, por defender essas seis instituições em todos os aspectos, em todo momento, para o crescimento da educação no país. (Pausa.) (Palmas.) |
| R | Para finalizar a minha fala, eu gostaria, então, de entregar o pedido reforçando a necessidade de inclusão dos recursos na LOA, a reestruturação das leis de criação e a destinação de recurso e enxoval para realmente consolidar essas seis instituições que fazem a diferença no nosso país, as supernovas universidades. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - Como disse aqui a Reitora, esse mesmo documento foi entregue também ao nosso Presidente em exercício, Eduardo Gomes, do Tocantins. Está aqui mais um registro. E, claro, isso aqui será também entregue a todos os Senadores Parlamentares dos estados. Temos, ainda, a fala do nosso Deputado Rodrigo da Zaeli, que eu apresento com muita satisfação, meu companheiro de Rondonópolis que assumiu como Deputado Federal e já está fazendo um trabalho brilhante. Mas, antes de passar a palavra ao Deputado Rodrigo da Zaeli, eu quero também registrar e agradecer aqui a toda a minha equipe que está aqui me acompanhando, primeiro, da nossa Comissão de Educação. A gente nunca faz um trabalho sozinho, ninguém faz nada sozinho, mas, claro, para um trabalho aqui, principalmente no dia a dia, nós temos aqui os melhores, os mais competentes assessores, eu diria, do Brasil. Pelo menos, são extremamente preparados, assíduos. Muitas vezes, as pessoas falam: "Ah! Esse povo lá do Senado é tudo vida boa", mas, olha, eles trabalham e trabalham muito, e às vezes não têm hora. Às vezes, uma sessão aqui fica várias e várias horas, e eles estão aqui, como a gente diz, no pé com o pé no eito. Então, eu quero agradecer aqui à equipe da Secretária da Comissão de Educação e Cultura, Andréia Mano da Silva Tavares. É possível, pelo menos, fazer um foco aí para que se registre a presença deles, não sei como fica aqui o vídeo. Ela, inclusive, foi minha colega de faculdade. Nós fizemos uma pós-graduação aqui na UnB. Eu sou formado em Medicina Veterinária e fiz pós-graduação em Ciência Política. E a Andréia é uma pessoa - olha o jeito - muito séria, competente, trabalhadora, e aqui também, na Comissão, ela desempenha dessa forma o seu trabalho. A Camila Moraes Bittar, que está ali ao lado. Da mesma forma, tudo que eu falei aqui da Andréia vale para todos eles. E aqui o nosso Bill Gates Soares de Pontes - está aí. Falei correto? Porque aí pode pronunciar abrasileirado. Se quiser falar de forma diferente... Mas é o Bill Gates. Quero, também, agradecer à minha equipe do gabinete, liderada aqui pelo Eurípedes Alencar, chefe de gabinete, também concursado do Senado da República: à Marinha Raupp, minha colega, Deputada Federal de seis mandatos na Câmara dos Deputados, aqui, em Brasília, ela é de Rondônia, esposa do Senador, Governador, Deputado Raupp, que todo mundo conhece por Raupp; também ao Deputado Edinho Bez, que trabalha conosco na assessoria, como relações institucionais, da nossa Frenlogi. |
| R | Estão aqui também conosco o Pedro Rodrigues, Alexsandro Junio, Adriana Garcia, Tiok Shimoda - ela é filha de japoneses, mãe e pai japoneses. Eu estive no Japão com ela, ela é casada, o marido fica lá. Ela vai uma vez por ano vê-lo. Gente, não tem problema nenhum, uma vez por ano não está bom? (Risos.) Um mês ela fica lá, andando para baixo e para cima no Japão. E tem filho também, o filho dela está lá. É um filho só, Tiok? (Intervenção fora do microfone.) O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - Três filhos. Eu achei que era pouco, era muito. (Risos.) Mas é um marido só. A cultura japonesa é muito forte, a irmã dela também mora lá no Japão, o pai dela morava em Hiroshima - já faleceram o pai e a mãe. Ela está comigo há muito tempo na assessoria, na área de orçamento. A Luzia Figueira estou vendo ali - competente lá no bloco, muito religiosa. O Francisco Edson também está lá atrás - cuida mais da Marinha do que de mim... (Risos.) Nelio Ferreira, Jurandir Santos - estão todos aí -, Marcos Bricio, Denis Aragão, Isabela Holanda, Antônio Gomes, Gláucio Duarte, Viviane Ferraz. O João Lopes está aqui, bem ali para aparecer - ele veio estrategicamente para ver onde ele pode aparecer no vídeo. (Risos.) E o Fernando Damasceno, porque eu sou o Líder do Bloco Vanguarda, e aqui a assessoria é do meu gabinete e também do Bloco Vanguarda - o Fernando também é servidor da Casa, concursado e é o chefe de gabinete do bloco. Estou vendo ali a Olga. Não está aqui o nome da Olga por quê? E o Antônio. O Antônio está servindo ao bloco e ele, na verdade, é um terceirizado, que é um injustiçado, porque, como terceirizado, ganha muito mal. O terceirizado, como é da forma, é contratado... Traga aqui o nome, não posso me esquecer de nenhum, porque eu não quero perder o voto de ninguém. (Risos.) E eu quero depois que você registre o nome do seu filho. E a Daniela também está lá. E o Antônio, como terceirizado - então, é uma empresa que contrata e coloca aqui a mão de obra -, já está há quantos anos, Antônio? (Intervenção fora do microfone.) O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - Não, ao todo. (Intervenção fora do microfone.) O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - São 14 anos. E ele inclusive servia ao Líder do bloco, que era o ex-Senador Presidente Collor. Inclusive, eu quero agradecer aqui ao Presidente Collor, porque foi ele que transferiu, então, a Liderança do bloco para que eu pudesse assumir. Inclusive, ele, como ex-Presidente, tinha a primeira poltrona na frente do Presidente do Senado e, claro, do Congresso, e eu a ocupei de forma tão gentil, educada. O Presidente Collor é um lorde, é uma pessoa extremamente educada, gentil e leal. Então, eu quero aqui deixar o meu agradecimento também ao ex-Presidente Collor e ex-colega do Senado da República. Agora, com a palavra, Rodrigo da Zaeli. (Palmas.) |
| R | O SR. RODRIGO DA ZAELI (PL - MT. Para expor.) - Quero cumprimentar o Senador Wellington Fagundes, que preside esta sessão em comemoração aos sete anos da supernovas. Quero cumprimentar o Reitor Christiano, da Universidade Federal de Jataí; o Reitor João Paulo, da Universidade Federal do Delta do Parnaíba; a Reitora Roselma, da Universidade Federal de Catalão; o Reitor Airton, da Universidade Federal do Norte do Paraíba... (Intervenção fora do microfone.) O SR. RODRIGO DA ZAELI (PL - MT) - Aliás, do Tocantins - aqui pega o reflexo da luz (Risos.); o Airon, da Universidade Federal do Agreste de Pernambuco; e a nossa Reitora Analy, da Universidade Federal de Rondonópolis. Poderia falar da universidade, dos trabalhos da universidade, logo depois dessa apresentação da Analy, e repetir o que todos nós vimos, mas posso falar um pouco da Analy, da pessoa que lidera essa universidade. Toda vez que nós procuramos a universidade, a universidade estava às ordens para nos atender, com toda a cortesia, com toda a explicação. Eu estou iniciando um trabalho como Deputado Federal, é praticamente o meu terceiro mês, mas eu fui Vereador em Rondonópolis por oito anos e sempre tive a universidade como parceira. Fui também Secretário do meu município e sempre coloquei a secretaria em que eu estive à frente à disposição da universidade, porque a gente acredita no trabalho. Quando a gente vê uma apresentação como essa que fez a Analy, do quanto é que avançou a Universidade de Rondonópolis depois que se emancipou da Universidade Federal de Mato Grosso, a gente imagina que as outras universidades também tenham crescido bastante, pela autonomia, pela liberdade de orçamento, pela liberdade de criar cursos mais voltados às suas próprias regiões, que vão atender os anseios dos alunos, e pelo avanço também do atendimento a esses alunos, como creche, como melhoria na alimentação, como bolsa, como nós vimos acontecer aqui em Rondonópolis. Então, a gente cada vez mais entende que foi assertivo, e essas universidades têm muito a crescer ainda porque são novas, estão em um novo momento, com dificuldade de orçamento, com dificuldade de pessoal, e nisso nós temos condições, agora, de ajudar, com esse orçamento de 2025. E, também, nas ações que precisam do voto dos Senadores e dos Deputados, nós estaremos lá encampando essa militância para ajudar essas universidades, porque o que vale para uma, vale para todas. Então, nós vamos procurar atendê-las, juntamente - é lógico - com os Deputados de todos os estados que serão atendidos. Vale ressaltar também aqui a atuação do nosso Senador Wellington Fagundes. Nós temos vários Deputados, três Senadores do estado, que ajudaram já a universidade, mas, em todo o tempo em que eu circulo no meio político, desde 2000, que foi a primeira vez em que eu comecei a militar na política, conversar e participar desses encontros, eu ouço falar do Deputado Wellington Fagundes, agora Senador Wellington Fagundes, na construção desse projeto, que é essa Universidade de Rondonópolis, que começou em 2005 e foi consolidado em 2018. Eu tive a satisfação e a oportunidade de estar em 2018 na sessão do Senado em que foram aprovadas as universidades. Eu estava lá acompanhando, como Presidente da Câmara Municipal de Rondonópolis, e tive a satisfação de estar ali, sentindo essa emoção de um novo ciclo na educação da nossa cidade, da nossa região, agora expandindo-se também para mais cidades para as quais a Universidade de Rondonópolis a está levando. |
| R | Então, eu queria agradecer imensamente ao Senador Wellington por acreditar na educação, por acreditar na Universidade de Rondonópolis e nessa equipe que dirige a UFR e em todas essas universidades supernovas. A gente fala mais de Rondonópolis porque vive esse momento, porque tem oportunidade de estar presente, mas acredito que tenha sido o dilema e o objetivo de todos vocês. Eu não vejo... Toda vez que a gente encontra a Analy, no supermercado, ela fala da universidade; eu a encontro numa festa, ela fala da universidade; encontro-a no réveillon, ela fala da universidade. Ele vive isso o tempo todo - e acredito que vocês sejam assim também -, pela paixão àquela instituição, pela paixão de ensinar e, além disso, pelo amor, pela vontade de ver a nossa sociedade se educar, de ter conhecimento, de ter melhores oportunidades na vida e ver cidadãos que tenham orgulho do que fazem. É só através do ensino, da universidade é que nós podemos ter um Brasil mais culto. Então, Senador, obrigado pelo convite de estar aqui hoje, de poder participar deste momento importante para a educação do nosso país, de um momento que... Sabemos da responsabilidade que vocês têm, mas também estamos vendo e colhendo os resultados do que vocês estão fazendo. Parabéns a todos os seis editores que estão aqui! Que continuem com essa força, com essa garra, para transformar a educação do nosso país! Senador, pode contar conosco nas emendas de bancada. A Universidade Federal de Mato Grosso, de Rondonópolis especialmente, terá o nosso carinho especial. Eu acredito, tenho convicção, que sem o apoio incondicional do Senador Wellington Fagundes a realidade da nossa universidade no Estado de Mato Grosso seria outra - no curso de Medicina, na transformação do curso para a UFR, da universidade para a UFR. Então, acho que não é querer ficar aqui falando do Senador como se ele não tivesse feito nada. Ele fez, fez muito e tenho certeza de que vai continuar fazendo. Obrigado pela oportunidade de estar aqui, Senador. Um abraço a todos vocês. Que levem no coração o nosso sentimento de gratidão ao que vocês fazem pela educação do nosso país! (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - Eu quero ainda fazer um registro para agradecer também o trabalho da minha equipe lá no Mato Grosso, porque esses vídeos que foram aqui exibidos foram produzidos pelo trabalho deles lá, da Luzia Aparecida do Nascimento, que inclusive é esposa do meu suplente no Senado no mandato anterior; também do Felipe Godoi. Ele, junto com o Elvio Couto, fez a edição desse material. E ainda quero apresentar a vocês aqui este suplemento do jornal A Tribuna que foi também todo ele trabalhado, as pesquisas, lá com a minha assessora - já tem muitos anos que trabalha comigo - Justina Fiori, uma jornalista muito tradicional do meu estado. E aqui eu gostaria, inclusive, de fazer uma homenagem ao jornal A Tribuna, porque o jornal A Tribuna é do interior do Brasil, fundado em 1970. E aí eu me lembro do Aroldo Marmo de Souza, que foi o Vereador mais votado da história de Rondonópolis. Ele, juntamente com a sua esposa, minha Profa. Maria Janice Logrado... Ela é professora lá na Escola La Salle, em Rondonópolis. |
| R | Juntamente com o Samuel Logrado e toda a família Logrado, eu faço uma homenagem a esse jornal que ainda mantém a resistência, o jornal impresso, diário, no Município de Rondonópolis. Isso aqui é um encarte do jornal, mas também o jornal A Tribuna foi fundamental nessa luta pela emancipação da nossa Universidade Federal de Rondonópolis. Eu faço, em nome de toda a imprensa de Rondonópolis: rádio, televisão, a TV Cidade de Rondonópolis, que é retransmissora da Record; a Rádio Clube, que não existe mais, com o Deputado J. Barreto, o Antônio Carlos, tantas pessoas que se envolveram em toda a comunicação, ajudando a mobilização da cidade. Há também o movimento, a comissão pró-emancipação da nossa universidade. Eu falo em nome de todos, inclusive os professores, o Tati, que já faleceu, e outros tantos. É difícil a gente ficar aqui lembrando o nome de todos, mas não posso deixar também de falar aqui, de registrar a Lindalva Novaes, minha amiga de infância, também nascida em Rondonópolis, da família Novaes; todos os professores, alunos, profissionais, trabalhadores e a cidade como um todo; a Associação Comercial, de que eu fui Presidente; o Sindicato Rural; enfim, todos aqueles... O Sindicato Rural, inclusive, tem um parque de exposições praticamente ao lado da universidade - ao lado, na verdade - bem próximo à universidade. É uma área muito grande, de 50ha, e em que nós queremos também trabalhar, para que lá seja também o campus da universidade na área de ciências agrárias. É um trabalho que estou desenvolvendo - insistindo, persistindo -, e quero ver isso também transformado. Então, Samuel Logrado, fica aqui a nossa homenagem a toda a imprensa de Rondonópolis, na pessoa do jornal A Tribuna, pelo seu papel de levar informação, de entrar nas lutas da cidade. Inclusive também, lembro-me, logo no começo, do que foi a luta pela implantação do curso de Medicina Veterinária, que estava criado na universidade, e não conseguimos; mas, agora, daqui a mais um tempo - já temos curso de Zootecnia, Agronomia -, logo, logo, vamos ter também o curso de Veterinária. A nossa reitora Analy Polizel é agrônoma, então ela deu prioridade para o curso de Agronomia. Sempre é assim, né? (Risos.) Tem lá as áreas, mas eu vou também ter um sonho meu realizado, de ter o curso de Medicina Veterinária, logo, logo, lá. Eu penso que o Sindicato Rural, no parque de exposições, que é muito grande e que é pouco usado, pode servir muito ainda à nossa sociedade, sendo ali também junto, concomitante... Não precisa deixar de existir a nossa exposição tão tradicional, a Exposul, de que eu fui também um dos presidentes, ainda na Vila Operária, e que depois transferimos para o maior parque de exposições do Centro-Oeste, totalmente planejado. Bom, temos ainda um vídeo, para encerrar; e ainda, ao encerrar, temos aqui a entrega dos ofícios, inclusive ofícios em que eu quero aqui fazer também a minha homenagem a todos os nossos reitores, a todas as universidades. Não vou ler os ofícios; eu acho que é mais importante a gente tirar a foto aqui. Peço para, então, enquanto a gente faz a entrega, fazermos as fotografias. Já vamos passar o vídeo e depois a gente vai fazer o encerramento. (Procede-se à exibição de vídeo) |
| R | (Procede-se [] ) |
| R | (Procede-se [] ) A SRA. ROSELMA LUCCHESE - Bem, para continuar, também, as cartas de agradecimento, como foi dito aqui, citado várias vezes o nome do nosso Senador Vanderlan Cardoso, nós temos aqui a presença da assessora Anna Paula Borges para receber esta carta e transmitir ao nosso Senador os nossos agradecimentos, das seis supernovas universidades, em relação ao trabalho do Senador. (Procede-se à entrega de carta de agradecimento à Sra. Anna Paula Borges, representante do Sr. Vanderlan Cardoso.) (Palmas.) A SRA. ANNA PAULA BORGES (Fora do microfone.) - Obrigada. (Pausa.) A SRA. ADRIANA CARLOS TEIXEIRA VENEGAS - Só para a gente finalizar, não são só os nossos Magníficos Reitores e Reitoras que fazem uma homenagem aqui ao Senador: o Senador também quer entregar, um a um, aos Reitores e Reitoras uma homenagem pelo trabalho realizado em cada uma das universidades. Então, a gente vai chamar; o Senador entrega; e a gente faz aquela fotozinha de registro final, o.k.? Reitora Roselma Lucchese. (Procede-se à entrega de homenagem à Sra. Roselma Lucchese.) (Palmas.) A SRA. ADRIANA CARLOS TEIXEIRA VENEGAS - Reitor Airton Sieben. (Procede-se à entrega de homenagem ao Sr. Airton Sieben.) (Palmas.) A SRA. ADRIANA CARLOS TEIXEIRA VENEGAS - Reitor Airon Aparecido Silva de Melo. (Procede-se à entrega de homenagem ao Sr. Airon Aparecido Silva de Melo.) (Palmas.) A SRA. ADRIANA CARLOS TEIXEIRA VENEGAS - Reitor Christiano Peres Coelho. (Procede-se à entrega de homenagem ao Sr. Christiano Peres Coelho.) (Palmas.) A SRA. ADRIANA CARLOS TEIXEIRA VENEGAS - Reitor João Paulo Sales Macedo. (Procede-se à entrega de homenagem ao Sr. João Paulo Sales Macedo.) (Palmas.) A SRA. ADRIANA CARLOS TEIXEIRA VENEGAS - E Reitora Analy Polizel de Souza, de Rondonópolis. (Procede-se à entrega de homenagem à Sra. Analy Castilho Polizel de Souza.) (Palmas.) (Pausa.) |
| R | O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT. Fora do microfone.) - Olha, fica um compromisso, que nós vamos transformar isso aqui numa obra de arte, depois, para entregar... (Intervenção fora do microfone.) (Pausa.) O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - Então, agora já boa noite a todos, e desejando realmente uma boa noite a todos. Depois de um longo dia de trabalho, ainda temos outras reuniões por acontecer, mas acredito que tenha valido muito a pena esta reunião aqui, a oportunidade para cada um colocar o seu sentimento, inclusive a realidade de cada universidade. Acredito muito que a gente precisa trabalhar muito essa unidade, a união de ações que vocês têm desenvolvido, porque é importante que as pessoas conheçam o que representam as supernovas universidades, porque, claro, quando você implanta algo novo, principalmente a maioria, que é a transformação de uma universidade que era um campus universitário... Então, a expectativa é que aí: "Bom, agora transformou na universidade, vai resolver todos os problemas", mas, claro, isso é uma conquista sempre duradoura, sempre um desafio novo, a cada dia, a cada ano. E aqui... Você registrou o nome do seu filho? O SR. RODRIGO DA ZAELI (PL - MT. Fora do microfone.) - Breno Costa Lugli. O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - Breno Costa Lugli. O Breno está com quantos anos? O SR. RODRIGO DA ZAELI (PL - MT. Fora do microfone.) - Vinte e dois. O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - Vinte e dois anos. Está fazendo universidade onde? O SR. RODRIGO DA ZAELI (PL - MT. Fora do microfone.) - Mineiros... O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - Mineiros. Medicina. Por que foi fazer em Mineiros? Já estava há algum tempo, já tinha Medicina em Rondonópolis? O SR. RODRIGO DA ZAELI (PL - MT. Fora do microfone.) - Tinha, tinha, mas... O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) - Bom, o importante é que... A juventude quer isso, oportunidade de estudar, para crescer na vida. E é o papel nosso, o compromisso nosso com as futuras gerações. Portanto, eu quero aqui, ao encerrar, dizer que falo com convicção: não tenho dúvida de que estamos no caminho certo. O caminho do maior patrimônio que qualquer ser humano possa ter, que é exatamente uma educação de qualidade. E aí, eu repito aqui o que eu sempre afirmo... Aliás, quero, antes de falar isso, essa semana eu vi uma notícia, que o Prefeito Abilio, de Cuiabá, vai colocar as escolas de Cuiabá para funcionarem no final de semana. Eu sempre defendi isso. Todas... Inclusive, pedi para que fizesse um projeto de lei... Quero ainda, continuo com a minha assessoria cobrando isso, porque acredito que o espaço das escolas funcionarem no final de semana é fundamental. A escola funcionando no final de semana, com a comunidade, com a família, passa a ter muito mais um trabalho no sentido de valorizar o que representa aquela escola. E eu quero lembrar do meu projeto de lei aqui, quando tivemos os problemas, daquelas situações de agressão dentro da universidade, com matança inclusive, e hoje ainda com muito desrespeito aos nossos professores, a rebeldia de ver às vezes quebrar uma escola, depredar uma escola. |
| R | E aí qual é a situação? Ter que colocar aquelas cercas em cima dos muros, as concertinas que chamam? Aquilo, já numa cadeia, numa prisão, é algo que choca um pouco, imagina numa escola. Eu sempre entendi que a escola não tinha que ter muro, no máximo uma tela ali. Eu acho que a escola tem que ser algo que a própria comunidade tem que cuidar. Por isso, eu defendo que as escolas funcionem no final de semana com a associação de pais e mestres, enfim. Eu sempre repito, e quero aqui dizer mais uma vez, a função da escola é educar. A função... vamos aqui corrigir. A família tem que ter o papel de educar, a escola é o de ensinar. Muitas vezes as famílias entendem o seguinte: "Não, eu vou entregar para a escola porque a escola tem que educar o meu filho". Não, educar é a família, é o papel da família. A escola é ensinar, é esse o papel, temos que ter bem essa diferença, e não pode a escola querer assumir o papel de família e nem a família querer transferir para a escola esse papel. Então, por isso, eu entendo que aqui, ao encerrar esta sessão, eu sempre falo, porque muitas perguntas dizem para mim: "Mas universidade, isso não dá voto". Mas eu acredito que, acima de tudo, principalmente para nós da classe política, nós temos o compromisso e a obrigação de usar o voto de confiança. Eu sempre falo, o voto é uma confiança que o eleitor deposita no político e a melhor forma de a gente retribuir essa confiança é o trabalho. O nosso trabalho aqui, hoje, e trabalhamos muito, é exatamente na busca incessante de fazer essa construção dessas instituições que são tão nobres. E, por isso, o papel das nossas novíssimas, além de fazer o ensino, a pesquisa, é também fazer a extensão, ir ao encontro da sociedade. A universidade tem que estar de portas abertas. A universidade tem que fazer com que a comunidade venha ou ela vá ao encontro da universidade. Eu sei que todas as nossas novíssimas têm cumprido esse papel, inovado muito por isso. Eu acho que está valendo essa comemoração! Está encerrada. (Palmas.) (Iniciada às 15 horas e 53 minutos, a reunião é encerrada às 18 horas e 30 minutos.) |

