11/06/2025 - 3ª - Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul

Horário

Texto com revisão

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O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS. Fala da Presidência.) - Havendo número regimental, sob a proteção de Deus, declaro aberta a presente reunião, que foi convocada de acordo com o que dispõe o art. 11 da Resolução 1, de 2011, do Congresso Nacional, alterada pela Resolução 2, de 2015, do Congresso Nacional, em decorrência da questão de ordem de autoria do Senador Humberto Costa e do Deputado Celso Russomano, proferida na sessão conjunta do Congresso Nacional de 18/02/2024 e decidida na sessão plenária do Senado Federal, em 09/04/2025, para a eleição do Presidente e dos Vice-Presidentes desta representação, bem como do Parlamentar a ser indicado pelo Brasil para compor a Mesa Diretora do Parlamento do Mercosul.
Esclareço aos nobres pares que essa representação é composta por 10 Senadores e 27 Deputados titulares, com igual número de suplentes; ou seja, 10 Senadores suplentes e 27 Deputados suplentes.
Em decorrência de a Resolução 1, de 2011, do Congresso Nacional, e de o Regimento Comum e suas resoluções integrantes não disciplinarem o processo eleitoral em Comissão Mista nessa eleição, será aplicado o disposto no art. 88, caput, do Regimento do Senado Federal quanto à eleição para a Mesa das Comissões Permanentes daquela Casa. Assim, a eleição do Presidente, dos Vice-Presidentes e do Parlamentar a ser indicado para compor a Mesa do Parlamento do Mercosul far-se-á por escrutínio secreto, exigida maioria de votos, presente a maioria absoluta dos representantes da respectiva Casa a que pertencer o cargo desse biênio.
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Em conformidade com as decisões da Presidência da Mesa do Congresso Nacional nas Questões de Ordem 1, de 2019, e 9, de 2025, que firmaram o entendimento de que apenas os Parlamentares da mesma Casa do Presidente a ser eleito poderiam votar para esse cargo, na eleição será exigida a presença da maioria absoluta dos membros deste Colegiado pertencentes à Câmara dos Deputados, para a eleição do Presidente e do Vice-Presidente pela Câmara dos Deputados, e da maioria absoluta dos membros deste Colegiado pertencentes ao Senado Federal, para a eleição do Vice-Presidente por esta Casa e ainda do Senador a ser indicado pelo Brasil para compor a Mesa Diretora do Parlamento do Mercosul neste biênio.
Com vistas à racionalidade e à celeridade do processo eleitoral, ressalto aos senhores presentes que, em analogia ao previsto no art. 60, §1º, do Regimento Interno do Senado Federal, faremos quatro escrutínios, sendo: o primeiro, para Presidente; o segundo, para Vice, pela Câmara dos Deputados - começa por aí -; o terceiro, para Vice-Presidente do Senado; e o quarto, para a escolha do Parlamentar que comporá a Mesa do Parlamento do Mercosul neste biênio.
No primeiro e no segundo escrutínios, votarão apenas os Deputados; e no terceiro e no quarto, apenas os Senadores.
Para esse processo eleitoral, somente serão consideradas as alterações na composição dessa representação que forem devidamente publicadas no sistema de presença até o anúncio do início da votação, momento em que será impressa a lista de presença com os nomes dos membros constantes do sistema de presença naquele momento.
Peço a compreensão dos senhores colegas Parlamentares para que permaneçam em Plenário até o término da reunião. Informo que foram encaminhadas à Secretaria da representação da Mesa, consideradas registradas e legitimamente incluídas pelo Regimento, as seguintes candidaturas: para Presidente, pela Câmara dos Deputados, Deputado Arlindo Chinaglia e Deputado Celso Russomanno; para Vice-Presidente, pela Câmara dos Deputados, Pastor Eurico; para Vice-Presidente, pelo Senado Federal, Senador Nelsinho Trad.
Informo a V. Exas. que fizemos um acordo com o Senador Chico Rodrigues. Então, ele declinou da disputa, para que a gente pudesse, em comum acordo, fazer essa eleição do Senado por aclamação.
E para compor a Mesa do Parlamento do Mercosul, o nobre Senador Humberto Costa, também em comum acordo com o Senado Federal.
Consulto o Plenário sobre a existência de eventuais candidaturas avulsas ou sobre a existência de chapa decorrente de acordo de cada uma. (Pausa.)
Não havendo nenhuma manifestação de candidatura avulsa - e reafirmado pelo Deputado Heitor Schuch que não houve -, consulto o Plenário sobre a existência de acordo dos Deputados para o cargo de Presidente.
Com a palavra o Deputado Celso Russomanno.
O SR. CELSO RUSSOMANNO (REPUBLICANOS - SP) - Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, Senadores e Deputados, eu queria, mais uma vez, pedir ao Deputado Arlindo Chinaglia, já que nós fizemos um acordo na última eleição... Eu abri mão de ser candidato ao cargo para que ele fosse candidato a Vice da representação lá no Mercosul; inclusive assumiu a Presidência, está na Presidência do Parlamento do Mercosul. Eu pedi a ele... Nós fizemos um acordo, e ele ainda disse durante a reunião - está nas notas taquigráficas do Senado - que ele abriria... Presidente, que ele receberia a vista, o acordo, ou seja, ele assumiria de imediato o mandato do cargo, e que eu o receberia a prazo posteriormente. Então, o que ficou acordado está nas notas taquigráficas; eu vou pedir até para a minha assessoria me trazer isso. A gente fez um acordo.
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Eu pediria a ele que honrasse esse acordo, porque acordo deve ser cumprido, e não está certo o que está acontecendo. Eu entendo que ele queira continuar na Presidência do Parlamento do Mercosul, mas ele não disputa comigo neste momento; ele disputa com o Senador Humberto, que está aqui do meu lado, e num acordo que foi firmado, porque o Senador Humberto também abriu mão na época da disputa do cargo que V. Exa. ocupa hoje, que é Presidente da representação, no sentido de que a delegação ficasse unida.
É importante dizer, Presidente, que a gente precisa, a gente precisa muito, de um equilíbrio nos cargos do Parlamento do Mercosul. Não é justo que um único partido fique com todos os cargos, fique com o cargo de Presidente da delegação e fique com o cargo também de Vice-Presidente, assumindo a Presidência do Parlamento do Mercosul. A gente tem que ter um equilíbrio no Parlamento, que foi o que sempre tivemos. Nós nunca tivemos duas pessoas no mesmo cargo. E aí o Senador Humberto é do PT, o Deputado Arlindo é do PT, e os dois estão concorrendo. Quer dizer, então, que tudo que a gente construiu até hoje no Parlamento do Mercosul... E eu cheguei no Parlamento em 1995, quando ainda era Comissão Interparlamentar. Nós sempre construímos a unidade, e pela primeira vez a gente vai ter uma disputa, quebrando essa unidade.
Então, eu queria muito pedir ao Deputado Arlindo Chinaglia que a gente faça um acordo aqui, que a gente chegue a um entendimento, e ao Senador Humberto, que a gente chegue a um entendimento, para que a gente possa construir a unidade do Parlamento do Mercosul.
Eu queria lembrar que, ao longo do tempo em que eu estive no Parlamento do Mercosul, nós ganhamos muitas coisas. Eu fiz toda aquela obra que nós estamos vendo lá, ou seja, aquele plenário foi feito, os acordos foram feitos com o Ministro de Obras do Governo do Uruguai, com o alcaide, ou seja, o prefeito da cidade, tudo aquilo foi construído durante a minha gestão, e tudo de que eu preciso é continuar isso. Nós já temos, inclusive, uma conversa com o Governo do Uruguai e com a Aladi para a construção do resto do Parlamento.
Então, eu gostaria de pedir aos meus pares e a todos que estão aqui que a gente cumpra o que foi acordado na última reunião, e, se for necessário, eu leio aqui o acordo que foi feito; o Senador Humberto está com o acordo aqui. Eu passo a ler para que todos aqui tomem conhecimento, mesmo aqueles que não estavam na época.
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São palavras do Deputado Arlindo:
Presidente e demais pares, o Deputado Celso Russomanno, obviamente, foi rigoroso e preciso no que nós conversamos. Então, não há nada a acrescentar. Eu vou brincar com ele, porque, eu falando agora, é quando alguém pede emenda e pede para a gente assinar o recibo. O Celso não pediu. Eu falei para o Renildo [o Deputado Renildo Calheiros] que estou recebendo à vista, mas o Celso vai receber a prazo.
O acordo que foi firmado então era o de que ele assumiria naquele momento e, na próxima eleição, por acordo, eu estaria na Presidência da Representação.
O Deputado Arlindo, na última reunião, disse que ele se via obrigado a ser candidato, porque ele não conseguiu um acordo com o Senador Humberto. Na verdade, o acordo foi firmado lá atrás. O acordo era de, em julho, um ano e meio. E um ano e meio se passou. Nós estivemos na Presidência do Parlamento do Mercosul, e eu marquei as eleições assim que a covid acabou. Eu cumpri todos os acordos que nós fizemos até hoje. Então, eu insisto...
E peço ao Deputado Arlindo Chinaglia se não há uma forma de a gente compor aqui para que a gente não saia numa disputa que vai dividir, infelizmente, a delegação brasileira do Parlamento do Mercosul.
Obrigado, Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Agradeço ao Deputado Celso Russomanno.
Inscrito, Deputado Arlindo Chinaglia.
O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT - SP) - Presidente, quando o Deputado Celso deu o informe e eu disse que era correto, eu também estava respondendo uma questão que parecia um fantasma que pairava no ar: o Senador Humberto Costa cobrando um determinado acordo que ninguém tinha feito. Se houve algum acordo entre ele e o Deputado Celso Russomanno, evidentemente, nós não temos rigorosamente nada a ver com isso. É tão verdade que, naquela oportunidade, o Deputado Damião Feliciano falou: "Olhe, esse acordo não existe. Só haverá ou haveria acordo se passar no Plenário". Pois bem.
A questão de ordem que o Deputado Celso e o Senador Humberto apresentaram ao Presidente do Congresso Nacional, na própria redação, porque era inevitável, ao citar o Regimento, falava: mandato de dois anos e rodízio nas funções. Bom, quando V. Exa. foi votado, Senador Nelsinho, como eu também, ninguém nos alertou de que, por consequência de aquela reunião acontecer somente em setembro, quando deveria ter acontecido em janeiro ou fevereiro, seria eu a pagar a conta daquilo que foi um erro, especialmente do Deputado Celso Russomanno.
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Ele reitera algo que é específico, aparentemente, para esta Comissão. E, quando ele fala em rodízio, eu me candidatei a Vice-Presidente exatamente para ter rodízio. Por quê? Eu peço escusas a V. Exa., mas o Deputado Celso ficou seis anos e nove meses, digamos, em cargo, sendo que de 2019 até 2023, ele ficou quatro anos sem ter sido eleito. Bem, dizer que nós somos do mesmo partido, eu e o Senador, é verdade. Todo mundo sabe. Agora, todo mundo sabe também que o Senador Humberto Costa rejeitou o acordo que eu vim disposto a fazer na reunião anterior. Todos que estavam aqui sabem disso. E o Deputado Celso fez uma escolha, eu diria que eu respeito.
Agora, quando eles entram com questão de ordem para resolver no tapetão, que é o que está acontecendo, aquilo que, aí sim, nós deveríamos buscar um acordo político pessoal, evidentemente que quem rompeu o acordo foi ele, e não eu. Ele tirou toda a possibilidade ali, primeiro; depois, na reunião. V. Exa. é testemunha, Senador Nelsinho, Presidente, que - eu vou relatar novamente e, pelas circunstâncias, é preciso -, que houve, a meu pedido, uma reunião do Presidente da Câmara com o Presidente do Senado. Ali me foi perguntado pelo Presidente da Câmara: "Arlindo...", ele me chama de Presidente: "Presidente, não dá para fazer um acordo?" Eu falei: dá. Tanto é que a primeira observação que eu fiz aqui foi na linha do acordo. O acordo foi rechaçado. E hoje, ele é retomado com repetição de argumentos que já foram respondidos, e eu hoje quero ir para voto, porque na reunião passada, nós teríamos ganhado a votação se, de fato, tivéssemos tido a votação. Então, eu não quero mais falar, porque eu não quero contribuir para uma procrastinação.
Então, que a gente vote, Senador Nelsinho, Presidente.
O SR. CELSO RUSSOMANNO (REPUBLICANOS - SP) - Presidente, só uma correção. É uma pequena correção da parte... É o seguinte: o Deputado Arlindo fala que eu fiquei durante muito tempo na condução do Parlamento do Mercosul. Na verdade, não é bem assim. Eu só fiquei um pouco mais, porque nós tivemos uma covid.
Agora, eu quero lembrar que o Deputado Arlindo Chinaglia ocupou a Presidência do Parlamento do Mercosul durante a gestão, inclusive, do Senado. Quando o Senador, era o Senador do Paraná, o Senador Requião ocupou durante o mandato que era e ninguém discutiu isso. E não, nós não tínhamos covid, não tínhamos nada.
Assim que começaram as reuniões, nós marcamos a eleição e nós construímos aqui o acordo. Eu gostaria de chamar o Deputado Arlindo Chinaglia para entender que nós estamos construindo aqui, a gente não quer destruir absolutamente nada. Eu não quero embate.
Agora, eu vou passar a palavra para o Senador Humberto, que ele gostaria de falar.
O SR. HUMBERTO COSTA (PT - PE) - Não, eu tinha pedido ao Senador Nelsinho Trad. Inclusive, não ia falar, mas como o Deputado Chinaglia falou no meu nome...
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Veja: existe aqui, claramente, um desejo de criar uma confusão. Nós não fizemos nenhum acordo, Câmara e Senado, nem poderíamos, porque só vota no cargo do Senado quem é Senador e só vota no cargo da Câmara quem é Deputado.
O acordo que aconteceu foi entre mim, o Senador Nelsinho Trad e o Senador Davi Alcolumbre, além do Senador Rodrigo Pacheco. O acordo foi: eu queria me candidatar a Presidente da representação; conversando com o companheiro Nelsinho, ele alegou que seria muito importante que ele pudesse continuar e que, na próxima eleição, que é esta que nós vamos fazer agora, ele sairia, e eu seria o candidato ao cargo que cabe ao Senado, e o cargo que cabe ao Senado é o de Vice para o Colegiado do Parlasul, além, logicamente, do de Vice da delegação, cargo para o qual o Senador Nelsinho... E o Senador Nelsinho cumpriu o acordo, assim como nós cumprimos integralmente o acordo.
Quanto ao acordo da Câmara, eu não tenho nada a ver com isso. Esse acordo da Câmara foi feito aqui, ao vivo e a cores, para todo mundo. Foi apresentado aqui, ao vivo e a cores, em que o Deputado Celso Russomanno abriria mão de ser candidato ao cargo do Parlasul, e, na próxima, ele seria o candidato à Presidência da... Então, é isso que está...
Outra coisa que precisa ficar clara: aqui, todo mundo tem memória. Nós estivemos aqui, na semana passada, e o Deputado Arlindo apresentou uma proposta de ele ficar na Presidência do Parlasul e na Vice-Presidência do Colegiado do Parlasul até setembro, e nós fizemos a aquiescência. Primeiro, dissemos: "Não, vamos terminar o mês de junho, e, aí, V. Exa. sai". "Não, não aceito". Depois, foi feita a proposta de que ele ficasse até o final de julho, que seria o final do recesso, e só em agosto - só em agosto - eu assumiria essa função, esse papel. Ele não aceitou também!
Quem é que está sendo intransigente aqui?
Eu acho que vale a pena os companheiros todos que vão votar atentarem para essa questão aqui.
Eu fico muito preocupado, porque existe uma coisa muito importante aqui no Parlamento, que se chama a questão da palavra, ainda mais uma palavra que é dada em público e registrada em ata.
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Com a palavra o Deputado Luiz Nishimori, que havia se inscrito.
O SR. LUIZ NISHIMORI (PSD - PR) - Obrigado, Senador Nelsinho Trad.
Apenas para comunicar aos Srs. Deputados e Senadores que hoje nós teremos uma sessão solene que comemora os 130 anos de relações diplomáticas entre o Brasil e o Japão, inclusive com a presença da Princesa Kako de Akishino aqui no nosso Plenário. Então, eu gostaria de convidar a todos os senhores, as senhoras, para comparecer no Plenário.
E eu tenho que sair, porque daqui a pouco ela vai estar aí. Não sei como é que vai ficar a votação, se tem acordo ou não, mas eu agradeço aí...
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O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Respeitando o compromisso de V. Exa. e sabendo da importância que isso significa, eu decido o seguinte: eu chamo aqui o Senador Dueire para poder rubricar as cédulas e o Deputado Bohn Gass. Cada um rubrica a cédula aqui para a gente já disponibilizar e encaminhar...
Tem possibilidade de acordo, Arlindo?
O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT - SP) - Eu gostaria de falar - mas eu quero reiterar que a minha primeira frase foi propondo o acordo - que quem rejeitou foi o Senador Humberto Costa.
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Tá, mas veja bem...
O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT - SP) - Não, eu quero votar.
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - ... agora, os dois estão falando em acordo.
O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT - SP) - Eu quero votar.
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Vamos ver se a gente faz um acordo.
O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT - SP) - Não, é óbvio que não.
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Não? Então, venham os dois para cá, vamos assinar esse negócio aqui.
O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT - SP) - Toda vez que alguém antevê uma derrota quer acordo.
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Com a palavra, Afonso Motta.
O SR. AFONSO MOTTA (PDT - RS) - Presidente Nelsinho, que preside os trabalhos, Sras. e Srs. Parlamentares, o pressuposto básico, o pressuposto essencial da nossa participação no Mercosul é a representação e a diplomacia. Nosso trabalho, ao longo desses anos todos - eu também participo há muitos anos, desde que estou aqui -, é menos regulatório e muito mais propositivo. E eu, assim, acho que tem uma figuração aqui na candidatura do Pastor Eurico a Vice-Presidente, porque é candidatura única, que mostra bem qual tem sido o propósito.
O nosso propósito não tem sido o privilégio a quem quer que seja; é de muito respeito às lideranças que são quase que naturais - as lideranças que, ao longo desses anos, vêm ocupando os espaços em nosso nome no Parlasul. E, portanto, eu acho que, se nós continuarmos o debate nos termos em que está colocado, palavra contra palavra, será só desgaste para figuras que são muito importantes para nós. O Celso Russomanno, o Chinaglia, enfim, o nosso Humberto Costa e V. Exa. mesmo são os nossos líderes no Parlasul - claro que sempre com a possibilidade de outros companheiros e companheiras ocuparem esses espaços importantes para nós.
Então, eu acho que realmente nós vamos ter que votar, e que a gente saia, depois da votação, com a unidade necessária para continuar esse trabalho, eu digo assim, espetacular que a delegação brasileira realiza no Parlasul, que é...
O SR. CELSO RUSSOMANNO (REPUBLICANOS - SP) - Pode contar comigo.
O SR. AFONSO MOTTA (PDT - RS) - ... exemplar, que é exemplar...
O SR. CELSO RUSSOMANNO (REPUBLICANOS - SP) - Pode contar comigo.
O SR. AFONSO MOTTA (PDT - RS) - ... e que engrandece o Congresso Nacional - Deputados e Senadores engrandecem o Congresso Nacional.
Obrigado, Presidente Nelsinho, era só essa observação, para a gente realmente votar.
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Já estamos rubricando as cédulas, estão devidamente rubricadas, e a cabine de votação é lá.
Como que vai ser? A cédula tem o nome do Deputado Arlindo e do Deputado Celso. São cédulas diferentes. Se você quiser votar no Deputado Celso, você pega a cédula dele, bota um X nele e coloca dentro da urna e guarda contigo a cédula do Deputado Arlindo que foi preterido. Se você quiser votar no Deputado Arlindo, você marca um X no Deputado Arlindo, coloca dentro da urna e guarda a do Celso, que fica preterido. É desse jeito.
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O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT - SP) - Melhor mudar a frase, Senador.
O SR. VERMELHO (PP - PR. Fora do microfone.) - É auditável?
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Ué, a assessoria me deu assim, vocês querem que eu faça o quê?
O SR. VERMELHO (PP - PR. Fora do microfone.) - Dois nomes, ué.
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Ué, mas então manda... Já está pronto aqui, ué. A ordem do produto não altera. (Risos.)
Já chega no Senado, que deu 82 votos.
O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT - SP) - Presidente. Espere aí, Motta.
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Leva de recordação o preterido. (Risos.)
O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT - SP) - Ô, Presidente.... Presidente...
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Aí, Deputado. Leva o preterido de recordação.
O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT - SP) - Presidente...
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Com a palavra o Deputado Arlindo.
O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT - SP) - O que precisa ser evitado é o erro de que, de repente, mais de um vote. Exemplo...
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Mas isso não vai ocorrer.
O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT - SP) - Não, não...
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - O cara vai receber uma cédula de cada um.
O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT - SP) - Não, mas aí o...
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Não tem como ele produzir.
O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT - SP) - Senador, mas aparece um Deputado suplente e se ele também vai receber somente uma cédula, como é, então, que o senhor vai saber - e nós vamos saber - que os que votaram eram o direito de cada partido ou federação? Porque ali, veja, o painel, com referência aos Senadores, ele controla. Se tentar votar um a mais de qualquer partido, ali segura. Mas, dessa maneira, não.
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Arlindo, deixe-me lhe explicar. Vamos dizer, nós vamos fazer a chamada. O primeiro a ser chamado vai ser o Deputado Luiz...
O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT - SP) - Ah, tá.
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - ...Nishimori...
O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT - SP) - Não, aí tudo bem.
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - É, aí o cara virá aqui - eu estou com dois colegas -, nós vamos entregar para ele o envelope e as duas cédulas. Quem ele escolher, põe no envelope e enfia lá dentro, acabou.
O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT - SP) - Não, mas ainda não resolve, Senador.
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Como que não?
O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT - SP) - Se não tiver a lista para cada um dos escrutinadores, para ele poder conferir e aferir se todos daquele partido já votaram, ele poderá involuntariamente...
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Está aqui a lista, vou fazer a chamada.
O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT - SP) - Isso, aí sim.
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Primeiro pelos titulares.
O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT - SP) - Isso.
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - E assina do lado.
O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT - SP) - Assim ficou feito.
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Eu perderia a compreensão de todos para que a gente possa chamar o Deputado Luiz, que vai receber a Princesa Kako, para que ele possa inaugurar. E nós vamos, na frente de todos, explicar: você vai ganhar a cédula, o envelope e aqui tem os dois, ó, um de cada um.
O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT - SP) - Senador... Senador, por favor, por mais que eu respeite o Deputado Nishimori e V. Exa., aí o senhor estaria contrariando, de início, aquilo que V. Exa. apresentou. Perdoe-me, eu não sei se houve alguma mudança na delegação, se o Deputado Nishimori passou a ser... Ele é suplente.
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Ele é suplente, mas os dois titulares não estão, e aí...
O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT - SP) - E se chegarem os titulares? É isso que eu estou falando.
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Aqui já começou.
O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT - SP) - Escuta, espere aí. Eu estou alertando para que eu não... Eu não quero, de maneira nenhuma, que alguém tenha a pretensão de questionar...
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Se chegarem os dois do PSD aqui - o Danrlei ou o Paulo...
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - ... eu vou chamá-los aqui e vou falar: "Ó, você vaze, vá embora". Entendeu? Tome aqui. Assine aqui, Luiz.
O SR. SERGIO SOUZA (MDB - PR) - Senador Nelsinho... Pela ordem, Senador Nelsinho.
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Assina ali para ver se está, se está.
O SR. AFONSO MOTTA (PDT - RS. Fora do microfone.) - Esse é o princípio regimental nas duas Casas.
O SR. SERGIO SOUZA (MDB - PR) - Senador Nelsinho...
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Olha se tem alguma coisa aí dentro.
O SR. SERGIO SOUZA (MDB - PR) - Presidente Nelsinho...
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Assina aqui, Luiz.
O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT - SP. Fora do microfone.) - Então encerra a votação na hora em que terminar aqui.
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Está declarada iniciada a votação.
(Procede-se à votação.)
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Ele é o primeiro. Vá lá, vote, bote aqui dentro e leve contigo quem você não quer.
O SR. SERGIO SOUZA (MDB - PR) - Presidente Nelsinho, Deputado Sérgio Souza aqui.
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Deputado, pode falar.
O SR. SERGIO SOUZA (MDB - PR) - Presidente, para que não haja nenhum constrangimento no momento da apuração - e lógico, não levantando suspeita com relação a nenhum colega -, mas, se houver dois dentro do mesmo envelope, a proposição é de que esse voto seja considerado nulo.
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O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Perfeitamente. Só vale um. Está bem explicado, não é?
Deputado Giovani Cherini está aí? Cadê o Deputado Giovani? Venha. Guarda o que você não quis no seu bolso, não põe aí dentro. O que você não quis, você leva embora.
Deputado, está aqui. Giovani, assina aqui.
O próximo que chegar, vai lá, escolhe e bota aqui dentro, bota aí dentro.
Próximo.
Deputado Pastor Eurico, venha, assine aqui.
O SR. PASTOR EURICO (PL - PE) - Já estou assinando.
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - O senhor está assinando a procuração para mim aqui. Vou explicar.
V. Exa. vai receber duas cédulas. Em quem o senhor quiser votar, o senhor marca um x na pessoa, bota dentro desse envelope e enfia lá dentro. O outro que você não quiser, você leva de lembrança.
Vai lá. Só de Presidente, o senhor não vai ter concorrente.
Deputado Roberto Monteiro Pai.
O SR. ROBERTO MONTEIRO PAI (PL - RJ) - Quanto vai pagar no voto?
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - V. Exa. vai receber duas cédulas. Quem você escolher, você bota um x, coloca dentro do envelope e enfia lá dentro. E o que não quiser, você guarda no seu bolso e leva para sua casa.
Deputada Rosana Valle.
O Deputado Heitor pediu licença, para depois de terminar esse bloco - falta só o Deputado Vermelho -, a gente poder lhe dar a preferência porque ele tem um compromisso agora.
Deputada Rosana Valle, V. Exa. recebe os dois, escolhe quem quer ali na coisa e bota aí dentro e leva para sua casa quem você não quer.
Deputado Vermelho. Aqui, assina aqui.
Já vai. (Pausa.)
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Anuncio aqui, atenção, que os titulares do PL todos já votaram. Então, as vagas do PL já foram encerradas. Quem vier de suplente só vai ver.
O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT - SP) - Perdoe-me, o Deputado Vermelho está votando?
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Está.
O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT - SP) - Obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Vamos, conforme a gente falou, vamos abrir a exceção para o Deputado Heitor Schuch, porque ele tem um compromisso inadiável.
O SR. HEITOR SCHUCH (PSB - RS) - Muito obrigado.
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O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Vossa excelência já está sabendo como que é.
Escolhe quem você quer, bota um "x" aqui dentro, e ali dentro. E leva para sua casa o outro.
PSB está encerrada a vaga também.
Agora nós vamos para o PT.
Deputado Arlindo Chinaglia.
Deputado Helder Salomão, está presente?
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Você tem que escolher quem você quer, bota aqui dentro, e leva para sua casa quem você não quer.
(Intervenções fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Nunca deixa de ser, não é? Obrigado.
Deputado...
Deputado Helder, escolha quem você quer, coloca dentro do envelope e traz para cá. Quem você não quer leva para casa.
Deputado do PT Renildo Calheiros. O senhor escolhe, vossa excelência escolhe quem o senhor quer, deposita dentro do envelope, e coloca o envelope lá dentro. E quem não quer leva para casa.
O SR. RENILDO CALHEIROS (PCdoB - PE) - Tá.
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Ao meu lado, o Deputado Bohn Gass.
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Ótimo. Obrigado.
Deputado Bohn Gass, escolhe quem vossa excelência quer, coloca no envelope e deposita na urna. E quem não quer leva para casa.
Deputado...
Terminaram os Deputados do PT.
Agora, do União Brasil.
Deputado Marangoni.
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Boa.
Escolhe quem você quer, bota dentro do envelope e ali dentro. Quem você não quiser você leva para casa.
Pode ser ali na cabine, por favor.
Próximo Deputado. Cadê?
Geraldo Mendes não está presente? Está presente? Não.
O suplente é...
Ah, vamos no Damião Feliciano primeiro. Depois o David Soares. Escolhe qual dos dois você quer, marca um "x", e põe aqui dentro. E aí deposita ali. O que você não quiser você leva para sua casa. (Pausa.)
A assessoria está dizendo que eu tenho que chamar os titulares de todos os partidos, para depois chamar o suplente.
Então, o Deputado David Soares está aí?
O SR. DAVID SOARES (UNIÃO - SP. Fora do microfone.) - Tô aqui.
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Está aí?
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - É, vamos seguir o rito, senão pode dar algum rolo, mas logo, logo vai ser chamado.
O próximo Deputado.
Bebeto... Ah, não, ele é suplente. Só um minutinho.
Vamos chamar os titulares.
O MDB. Sergio Souza.
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Não, você vai, está sendo rápido.
R
Sergio Souza. Vai, escolhe quem você quer, põe aqui dentro e deposita na urna. Sergio Souza.
Próximo: Paulo Litro. Deputado, escolhe quem você quer, bota um x do lado e guarda aqui dentro, enfia ali dentro, e o que você não quiser leva para sua casa.
Próximo: Deputado Ronaldinho Nogueira. Da mesma forma, assina aqui, coloca quem você quer aqui dentro do envelope e enfia lá dentro da urna, e o outro leva para sua casa. Ronaldinho, aqui, ó.
Por favor, Samyra, saia um pouquinho daí. Obrigado.
Deputado Celso Russomanno. V. Exa. escolhe um dos dois, deposita na urna, e quem você não quiser leva para casa. Estou repetindo para todo mundo a mesma coisa.
Aqui, Celso.
Próximo...
Assessora aí, Fernando.
Beto Richa.
Bota no jeito para ele assinar.
Depois do Beto Richa, Afonso Motta e Heitor Schuch. Já vai fazendo a fila aqui.
Beto Richa. Assina aí, escolhe quem você quer, põe aqui dentro, e quem você não quiser leva para casa.
O próximo: Afonso Motta, querido amigo. Escolhe quem você quer, quem você não quiser leva para casa, bota dentro do envelope.
O Heitor já votou.
Agora o suplente David Soares. Obrigado por ter esperado, desculpa. Escolhe quem V. Exa. quer, bota no envelope e ali dentro.
O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT - SP) - Presidente, já passou para os suplentes?
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Já passou.
O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT - SP) - O.k. Obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - De nada.
Bebeto. V. Exa. escolhe quem quer, bota no envelope e coloca ali dentro. Deputado Bebeto. Aqui, Deputado, o envelope, está aí dentro, né? Bota um x em quem você quer. Aqui está a caneta.
Pronto? (Pausa.)
Bebeto, tem que assinar. (Pausa.)
Já.
Acabou?
Hercílio Coelho Diniz está aí? (Pausa.)
Por favor.
Isso.
Hercílio Coelho Diniz. V. Exa. escolhe quem você quer, coloca quem você quer aí dentro e quem você não quer leva para casa, marca um x aí.
É o último Deputado.
O SR. CELSO RUSSOMANNO (REPUBLICANOS - SP) - Presidente, o Deputado Afonso Hamm está chegando, tá? Ele pediu...
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Afonso...
O SR. CELSO RUSSOMANNO (REPUBLICANOS - SP) - Afonso Hamm, do PP.
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Certo.
O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT - SP) - Presidente, isso deveria ter sido anunciado no início, porque, se for para esperar, essa votação fica indefinida, porque alguns também...
R
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Tá. Vamos ponderar o seguinte.
O SR. BOHN GASS (PT - RS) - E foi dito no início que era entre os presentes aqui. Ele estava na lista, estava presente.
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Vamos ser sensatos, né? Vamos esperar cinco minutos?
(Intervenções fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Cinco minutos. A gente espera cinco minutos. Agora são 10h32, até 10h37 a gente espera. Aí, se não chegar, daremos por encerrada a votação, com a apuração dos votos pelos dois escrutinadores.
Só um encaminhamento... (Pausa.)
Por aclamação, perfeito.
Você vai ser aclamado. (Risos.)
(Intervenções fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Se eu ganhar uma gravata dessa, eu avalio essa aclamação. (Fora do microfone.) (Pausa.)
Deputado Felipe Carreras, V. Exa. é suplente ou titular? Vamos olhar. (Pausa.)
Já votou o titular, V. Exa. pode só ficar acompanhando, Deputado, infelizmente. Já votou o titular do seu bloco, do seu partido.
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Já votou, então foi o primeiro.
O SR. FELIPE CARRERAS (PSB - PE. Fora do microfone.) - Já votou?
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Já.
O SR. FELIPE CARRERAS (PSB - PE. Fora do microfone.) - Então está resolvido.
O SR. BOHN GASS (PT - RS) - Ele já foi para uma outra reunião, ele se justificou.
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Obrigado pela presença, Deputado. Desculpe-me. (Pausa.)
Apenas um informe. Nós temos a missão de Estrasburgo, do acordo de livre comércio Mercosul-União Europeia. É muito importante ver se finalizamos isso para a gente poder abrir novas oportunidades de mercado para o Brasil.
O SR. AFONSO MOTTA (PDT - RS. Fora do microfone.) - Presidente, eu acho até que, na próxima reunião, nós definimos colocar na pauta lá para dar uma atualizada, né?
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Sim.
O SR. AFONSO MOTTA (PDT - RS. Fora do microfone.) - Porque aquela Embaixadora do Uruguai foi brilhante.
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Foi verdade, muito bem observado.
O SR. AFONSO MOTTA (PDT - RS. Fora do microfone.) - Se a gente conseguisse que ela retornasse, se ligasse para o Presidente...
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Eu penso que esse é um tema que tem que ser focado para ser esgotado, né? Quem estiver lá...
Deputado...?
O SR. AFONSO HAMM (PP - RS. Fora do microfone.) - Afonso Hamm.
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Afonso Hamm, por favor, V. Exa. pode assinar? Pode assinar aqui, por obséquio?
O SR. AFONSO HAMM (PP - RS. Fora do microfone.) - Posso. Vim correndo, literalmente correndo. (Pausa.)
R
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. Bloco/PSD - MS) - Deputado Roberto Monteiro Pai, saudações alvinegras!
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. Bloco/PSD - MS) - Não, nós estamos passeando, meu amigo! Estamos lá, estamos no play. Estamos no play! Quem não está vai assistir...
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. AFONSO MOTTA (PDT - RS. Fora do microfone.) - Presidente, o Roberto é assíduo, não é? Mas ele está se queixando...
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. Bloco/PSD - MS) - Deputado, deixe-me explicar. Deputado, nós temos duas cédulas: quem você escolher, você bota um "x" e coloca dentro desse envelope. Só marca um. O outro você guarda para você e leva para sua casa. Aí guarda ali dentro. Pode ir ali, ó.
O SR. AFONSO MOTTA (PDT - RS. Fora do microfone.) - Presidente, o Roberto é assíduo, e ele está se queixando que a cota não está dando.
O SR. GIOVANI CHERINI (PL - RS. Fora do microfone.) - Ele está meio assim, ele está meio assim, né?
O SR. ROBERTO MONTEIRO PAI (PL - RJ. Fora do microfone.) - Como é que melhora isso, Presidente? O que é que melhora isso?
O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT - SP. Fora do microfone.) - Presidente, venceu o tempo?
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Venceu. Deixem-no só depositar o voto, e nós vamos dar por encerrado.
O SR. ROBERTO MONTEIRO PAI (PL - RJ. Fora do microfone.) - Presidente, como é que se melhora a cota? Tudo aumenta, tem inflação no país e aumenta, e a cota não aumenta.
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Pois é.
O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT - SP. Fora do microfone.) - Vai para a tribuna reclamar lá. Seja combativo...
O SR. ROBERTO MONTEIRO PAI (PL - RJ. Fora do microfone.) - Você me ajuda?
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Ó, eu peço a compreensão de todos para que a gente possa ser ágil ali dentro. Peço desculpas por algum encaminhamento inadvertido da minha parte, nunca foi essa a intenção. Graças a Deus, no Senado as coisas foram do melhor termo. Quero agradecer aqui ao Senador Chico Rodrigues, que entendeu todo esse processo e declinou para que a gente pudesse continuar trabalhando na Vice-Presidência.
Declaro encerrada a votação.
Solicito aos dois escrutinadores que possam abrir a urna, contar os votos que estão ali dentro e proclamar o resultado - aliás, informar ao Presidente, porque quem proclama é o Presidente. Eu já fui escrutinador, proclamei o resultado antes da hora, e não deu certo...
O SR. ROBERTO MONTEIRO PAI (PL - RJ. Fora do microfone.) - Quem ganhar paga o almoço...
(Procede-se à contagem dos envelopes.)
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Conferido.
(Procede-se à apuração.)
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Resultado: 9, Celso Russomanno; 14, Arlindo Chinaglia.
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Declaro eleito como Chefe da Representação Brasileira no Mercosul o Deputado Arlindo Chinaglia.
O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT - SP) - Presidente, eu quero agradecer a todos os que votaram, dizer que nós vamos continuar trabalhando, respeitando todos e cada um e creio que temos demonstrado ali algumas iniciativas, inclusive V. Exa. registrou. É um trabalho que vem, eu diria, credenciando o Parlasul perante a sociedade, especialmente a brasileira.
Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Nelsinho Trad. PSD - MS) - Encerrada a votação, convido... Já falamos.
Agora eu chamo o Deputado Arlindo para entrar no meu lugar e dar sequência na... ou eu dou a sequência na votação aqui? Não, eu vou dar a sequência. Vou dar a sequência.
O próximo cargo é Vice-Presidente dos Deputados. Só temos um candidato inscrito, que é o Deputado Pastor Eurico.
V. Exa. fica em pé, por favor?
(Pausa.)
Está aclamado o Vice-Presidente eleito. Parabéns. (Palmas.)
Passamos agora à eleição do Senado. Vice-Presidente do Parlasul: Senador Humberto Costa; e Vice-Presidente da Chefia da Representação: Senador Nelsinho Trad.
Também por aclamação.
Fica em pé, fica em pé. (Palmas.)
Passo a Presidência da Chefia da Delegação ao Deputado Arlindo Chinaglia. Agradeço a todos por terem me aturado esse tempo todo. (Pausa.)
O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia. PT - SP) - Declaro encerrada a presente reunião.
(Iniciada às 9 horas e 50 minutos, a reunião é encerrada às 10 horas e 42 minutos.)