3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA
55ª LEGISLATURA
Em 4 de setembro de 2017
(segunda-feira)
Às 11 horas
125ª SESSÃO
(Sessão Especial)

Oradores
Horário

Texto com revisão

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O SR. PRESIDENTE (Eunício Oliveira. PMDB - CE) - Sob a proteção de Deus, iniciamos nossos trabalhos.
A presente sessão especial destina-se a celebrar os 50 anos da fundação da Associação dos Servidores do Senado Federal (Assefe), nos termos do Requerimento nº 618, de 2017, do Senador pelo Distrito Federal Hélio José e demais Senadores subscritores.
Eu gostaria de convidar à Mesa o requerente desta sessão solene de homenagem, o Senador Hélio José. (Palmas.)
Eu gostaria de convidar para fazer parte da Mesa o Presidente da Associação dos Servidores do Senado Federal, Sr. Petrus Elesbão. (Palmas.)
Eu convido ainda, como representante dos sócios fundadores da Associação dos Servidores do Senado Federal, o Sr. Heraldo de Abreu Coutinho. (Palmas.)
Eu convido para fazer parte da Mesa ainda a Srª Diretora da Escola da Assefe, Srª Luciene de Carvalho. (Palmas.)
Eu agradeço a presença dos demais convidados: a Banda da Base Aérea de Brasília, na Ala 1; a Presidente da Associação dos Servidores da Câmara dos Deputados, Srª Fátima Mosqueira; o Presidente da Associação dos Profissionais e Servidores de Comunicação Social do Senado Federal, Sr. César Augusto Resende; os senhores membros do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União; as senhoras e os senhores membros da Diretoria Executiva da Associação dos Servidores do Senado Federal; as senhoras e os senhores associados da Associação dos Servidores do Senado Federal; o Presidente do Sindicato de Clubes e Entidades de Classe Promotoras de Lazer e de Esporte do Distrito Federal, Sr. Claudionor Pedro dos Santos; o ex-Presidente da Assefe, Presidente da Associação dos Servidores do Senado do ano de 1977, Sr. Olival Francisco Lopes; o Presidente da Associação do Servidores do Senado Federal do período de 1988 a 1992, Sr. José Maurício Lima de Souza.
Eu agradeço à Força Aérea por nos ceder, na Semana da Pátria, a Banda de Música da Base Aérea de Brasília, para abrilhantar esta sessão especial.
Eu convido a todos para, em posição de respeito, cantarmos o Hino Nacional brasileiro, sob a regência do 1º Tenente Músico, Sadi.
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(Procede-se à execução do Hino Nacional.)
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O SR. PRESIDENTE (Eunício Oliveira. PMDB - CE) - A Associação dos Servidores do Senado Federal foi fundada em 7 de setembro de 1967 para prestar serviços de assistência social, promover a união e o bem-estar dos servidores.
Atualmente conta com 1.383 associados e oferece diversas modalidades esportivas no clube para servidores associados e dependentes.
Além do caráter socializador e recreativo, a associação também se preocupa com a educação. A escola CEI-Assefe, fundada em 1984, atende hoje mais de 200 crianças de 4 meses de vida a 6 anos de idade. E é reconhecida como uma das melhores creches de Brasília, com berçário e educação infantil, oferecendo às crianças sólida base para o ensino fundamental.
Senhoras e senhores, já saudei a Mesa e aproveito para saudar todos os convidados, em nome do nosso querido Senador, representante de Brasília, do Distrito Federal, Hélio José.
É com imensa satisfação que declaro aberta esta sessão especial destinada, como disse, a comemorar os 50 anos da Assefe (Associação dos Servidores do Senado Federal), dos servidores da nossa Casa, que é um dos mais antigos e conceituados clubes da Capital Federal.
Cheguei aqui ainda muito jovem, em 1978 para 1979, e, algumas vezes, tive a oportunidade de ali, por lazer, frequentar o Clube dos Servidores do Senado Federal.
Esta justa homenagem, Srªs e Srs. Senadores e Senadoras, prezados servidores e servidoras, demais presentes, atende o Requerimento, como disse, de nº 618, do Senador Hélio José.
É minha vista ou é o Senador Moka que está ali atrás? Senador Moka, seja bem-vindo, sente-se à mesa aqui conosco, nos dê a honra de sentar-se à mesa aqui conosco.
O Senador Moka é Senador representando muito bem o seu querido Estado de Mato Grosso do Sul. (Palmas.)
Tem feito aqui na Casa, assim como Hélio José e outros Senadores, uma grande atuação parlamentar.
Quero dizer ao ilustre Senador Hélio José, meu companheiro de Partido e personalidade que vem se destacando no cenário político do Distrito Federal, por sua incansável atuação parlamentar, os meus parabéns.
Como boa parte dos brasilienses, o Senador Hélio José não nasceu no Distrito Federal, como eu, mas meus quatro filhos nasceram todos aqui no Distrito Federal. O Senador Hélio José, como disse, não nasceu aqui, mas veio muito jovem para a Capital Federal. Cresceu junto com a cidade e pôde acompanhar de perto o surgimento e o desenvolvimento de diversas instituições brasilienses.
Entre elas, a Assefe, que sempre foi uma entidade reconhecida pelo respeito e pelo compromisso com o bem-estar dos seus associados, além de ser uma verdadeira referência social da cidade candanga chamada Brasília, pois se trata de entidade que figura entre as fundadoras do que hoje reconhecemos por Brasília.
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Criada com o objetivo, como disse, de prestar assistência social, promover a união, a integração e o bem-estar de seus associados, acabou por ajudar a trazer o desenvolvimento para o Centro-Oeste e atuar na primeira infância e na educação, que é algo necessário e essencial para o desenvolvimento do nosso querido Brasil.
A história da Assefe, senhoras e senhores, confunde-se com a própria história de Brasília. Por isso, a nossa homenagem de hoje é muito mais que merecida.
Brasília, apesar dos seus problemas atuais, comuns à maioria das cidades brasileiras infelizmente, cumpriu grande parte daquilo que sonhava o visionário Presidente Juscelino Kubitschek quando a idealizou. E não estaremos cometendo nenhum exagero se dissermos que a Assefe é parte integrante desse esforço e dessa história.
Que a Assefe continue, com a proteção de Deus, sendo este pilar, esta referência, este grande exemplo de serviços de qualidade e compromisso social que tem sido desde a sua fundação!
Agora eu gostaria de passar a palavra ao primeiro orador inscrito e autor desta sessão, o nosso querido Senador Hélio José.
Como eu tenho outro compromisso de agenda, vou pedir ao nosso Senador Moka, que à distância eu estava achando tão novo - parece que ele deu uma rejuvenescida, talvez seja já exatamente o excesso de dinamismo, de trabalho que ele tem dedicado ao Brasil, a esta Casa, às suas convicções e, obviamente, ao povo de Mato Grosso do Sul -, para presidir esta sessão enquanto fala o Senador Hélio José. Depois, se achar conveniente, devolva a Mesa para o autor deste requerimento, Senador Hélio José. Senador Moka, por favor.
Tem a palavra V. Exª, Senador.
O SR. HÉLIO JOSÉ (PMDB - DF. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Obrigado, Exª, nobre Senador Eunício Oliveira, que muito nos honra por presidir esta Casa. Tenho certeza de que todos os servidores públicos aqui se sentiram muito honrados com a possibilidade de V. Exª ter aberto estes trabalhos hoje aqui conosco. Foi uma honra para a gente. E, para mim, como requerente, foi uma satisfação muito grande, Senador Eunício. Muito obrigado.
Cumprimento o Senador Moka, que está presidindo a Mesa neste momento. Cumprimento todos os nossos convidados e convidadas aqui nesta Casa. Para nós servidores públicos é uma satisfação muito grande estar comemorando este evento tão importante da Assefe. Quero cumprimentar também nossos ouvintes da Rádio e TV Senado.
Foi com satisfação, nobre Presidente, que requeri a realização desta sessão especial e é também com grande satisfação que venho hoje a esta tribuna para celebrar os 50 anos da Assefe (Associação dos Servidores do Senado Federal), que conta, atualmente, com quase 1,5 mil membros.
Petrus, sentimo-nos super-honrados de estar aqui, e você presidindo esta importante associação neste momento.
A fundação da Assefe coincide com o relevante e simbólico Dia da Independência do Brasil. A nobre instituição foi inaugurada no dia 7 de setembro de 1967, momento histórico em que a recém-instalada Capital contava com pouquíssimas opções de lazer.
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Desde então, Brasília muito cresceu, na boa companhia da própria Assefe, entidade que tem seguido à risca, há exatas cinco décadas, sua vocação de prestar assistência social e de contribuir para o bem-estar de seus afiliados e dependentes.
Todo mundo que vai à Assefe sai feliz ao ver o tratamento e a cordialidade que todos desempenham para com os convidados.
E, na promoção dos seus objetivos centrais, a Assefe conta com excelentes instalações, a saber: restaurante; sala de troféus; serviço médico; creche e complexo infantil para os menores dependentes dos associados; além de churrasqueiras; setor náutico; sauna a vapor; mesas de sinuca; quadras esportivas as mais variadas; campo de futebol; e até um centro de excelência na modalidade israelense de autodefesa, o Krav-Maga.
Quero dizer, Petrus, que agora precisamos talvez colocar energia solar, para poder fazer economia, investir mais nessas áreas lá na Assefe e dar como exemplo para todos os clubes brasileiros, principalmente para os de Brasília e do Brasil.
A leitura do Estatuto da Associação dos Servidores do Senado Federal evidencia a relevância da entidade para os servidores da Câmara Alta de nosso Parlamento nacional, abro aspas:
Art. 4° - São finalidades da Assefe:
I - promover o lazer, o congraçamento social, recreativo, esportivo e cívico cultural dos seus associados e dependentes;
II - promover e incentivar, diretamente ou mediante convênio, a prática de atividades desportivas;
III - promover o desenvolvimento da educação pré-escolar para oferecer ensino de boa qualidade, moderno e voltado para a promoção da cultura, equidade social e o desenvolvimento humano;
IV - representar os interesses funcionais dos associados titulares perante a administração do Senado Federal.
Fecho aspas.
Então, a essência da Assefe está nesses quatro incisos.
Srªs e Srs. Senadores, Sr. Presidente, senhoras e senhores convidados, o primeiro cinquentenário da Assefe bem revela o quanto a entidade tem cumprido, em favor de seus afiliados, cada uma de suas relevantes finalidades estatutárias, de forma não apenas satisfatória, mas verdadeiramente exemplar.
Como brasiliense de coração, tendo chegado aqui aos 14 anos de idade - o que já faz um tempo -, aqui completei meus estudos na UnB, onde me formei engenheiro eletricista, aqui construí minha vida profissional, aqui constituí minha família. Como o nosso Presidente, nobre Senador Eunício, também meus quatro filhos são todos nascidos em Brasília - são filhos desta cidade. Sou aqui de Corumbá de Goiás, vizinha aqui, e muito jovem vinha para cá. Sou daquele tempo em que o desfile de 7 de Setembro era na W3, e era uma festa geral para todos nós de Brasília. A W3 era aquele shopping horizontal, talvez um dos maiores que nós tínhamos no Brasil.
Como brasiliense de coração, pude testemunhar, ao longo dos anos, toda a seriedade da Assefe e o seu compromisso em prestar os melhores serviços aos seus associados bem como em participar ativamente da vida social da cidade de Brasília.
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A atual direção, muito bem conduzida pelo Dr. Petrus Eslebão, Eslesbão,...
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. HÉLIO JOSÉ (PMDB - DF) - ...Tem dois S. É sem o S? Então, é Elesbão - isso.
... destacado servidor efetivo do Senado Federal, tem-se destacado na modernização da entidade e na ampliação dos serviços que ela e o Sindilegis prestam aos seus filiados, gerando muito bem-estar à família do Legislativo.
Então, o Petrus, além de estar à frente da nossa Assefe, hoje está à frente também do nosso Sindilegis, que são duas entidades fundamentais para o nosso dia a dia aqui no Senado e na Câmara.
São essas as razões por que, ao lado de cada um dos Parlamentares desta Casa de leis, eu gostaria de manifestar meu voto de congratulações à nobre Associação dos Servidores do Senado Federal, na esperança de que a entidade siga, nas próximas décadas, o bom caminho que trilhou em seu meio século de existência.
Isso era o que eu tinha a dizer, meu nobre Presidente, meus nobres ouvintes, nobres convidados. Um abraço grande, um beijo no coração e vamos levar essa Assefe cada vez melhor por muitos e muitos anos.
Muito obrigado a todos. (Palmas.)
(Durante o discurso do Sr. Hélio José, o Sr. Eunício Oliveira, Presidente, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Waldemir Moka.)
O SR. PRESIDENTE (Waldemir Moka. PMDB - MS) - Eu convido o Senador Hélio José para que presida a sessão, uma vez que é o autor do requerimento.
E, se ele me permitir, eu gostaria de fazer uma breve saudação aos servidores aqui do Senado.
(O Sr. Waldemir Moka deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Hélio José.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. PMDB - DF) - Com muita honra, meu Presidente querido do Mato Grosso. Só está faltando o porco no rolete para nós comemorarmos. (Risos.) (Pausa.)
Com a palavra o nosso nobre Deputado do Mato Grosso do Sul, lá da divisa do Brasil com a Bolívia, com o Paraguai, aquela região longínqua, mas que se tem destacado sempre nesta Casa. Foi Líder do nosso Partido da Câmara dos Deputados, depois veio para o Senado e é uma pessoa de destaque, nosso nobre Senador Moka.
O SR. WALDEMIR MOKA (PMDB - MS. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Meu caro Presidente e autor do requerimento desta justa homenagem à Associação dos Servidores do Senado (Assefe), que hoje completa meio século. Falar 50 anos é uma coisa; meio século é realmente muito importante.
Eu quero cumprimentar e o faço ao cumprimentar o Presidente da Associação dos Servidores do Senado Federal, o Sr. Petrus Elesbão, representando os sócios fundadores da Associação dos Servidores do Senado Federal - eu imagino que há 50 anos era bem menor o número de servidores do Senado -, e a Diretora da escola da Assefe na pessoa da Srª Luciene de Carvalho, a quem me permito cumprimentar todas as servidoras do Senado Federal.
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Eu entendo que essa associação é muito importante para a hora de lazer, para o final de semana dos servidores do Senado, mas eu queria enaltecer aqui, mais do que... É evidente que é importante esse espaço físico, que é importante a diversão, a descontração, até porque eu costumo dizer que o Senado, salvo melhor juízo, tem o melhor corpo de servidores públicos deste País. São pessoas altamente qualificadas, determinadas. A gente sente isso ao longo da nossa carreira aqui no Senado. É você pedir alguma coisa para um servidor do Senado e ser prontamente atendido por servidores de alta qualificação.
Eu, mais do que saudá-los por essa honraria que se presta à associação de servidores, quero saudá-los pelo enorme compromisso que os servidores do Senado, em nome daqueles que hoje estão aqui, representam o corpo de servidores do Senado, pelo trabalho determinado, sério, de compromisso com o Senado e, por conseguinte, com o País, com a Nação.
Então, em nome dos Senadores do Senado da República quero desejar ao Presidente da Associação dos Servidores do Senado Federal, Sr. Petrus Elesbão, que todos os demais servidores se sintam homenageados nesta data que, de justiça, foi requerida pelo Senador Hélio José.
Muitíssimo obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. PMDB - DF) - Agradeço e cumprimento o Senador Moka, um atuante Senador desta Casa. Muito obrigado, nobre Senador. Venha sentar-se conosco se o senhor tiver um tempo.
Eu gostaria de chamar para também compor a Mesa conosco com muita satisfação o Presidente da Associação dos Servidores do Senado Federal, no período de 1998 a 2000, Sr. Eduardo Augusto Lopes.
Dê-nos a honra, Eduardo. Venha sentar-se conosco. (Palmas.)
O Eduardo foi um dos nossos fortes Presidentes.
Além disso, gostaria de convidar também para compor a Mesa conosco o Presidente do Sindicato de Clubes, Entidades de Classe, Promotores de Lazer e Esportes do Distrito Federal, Sr. Claudionor Pedro dos Santos - queremos radicalizar em energia solar em todos esses clubes, Claudionor.
Venha sentar-se aqui, é importante você estar com a gente. (Palmas.)
Mais uma vez, eu gostaria de cumprimentar a Drª Luciene de Carvalho, Diretora da escola da Assefe. Muito obrigado pela sua presença aqui conosco na Mesa.
Quero também cumprimentar o nosso querido Heraldo de Abreu Coutinho, representando aqui os sócios fundadores da Associação dos Servidores do Senado. O senhor deu origem a tudo. Então, muito obrigado por estar aqui na Mesa conosco.
Obrigado. (Pausa.)
Para que todos os presentes bem como o público que nos assiste tenham ideia da qualidade dos serviços prestados pela creche da Assefe, que é um orgulho para todos nós, exibiremos neste momento um vídeo da escola.
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(Procede-se à execução musical.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. PMDB - DF) - Ouvimos a música. Daqui a pouco, vamos ouvir o áudio. (Risos.)
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. PMDB - DF) - Ótimo. Vamos aproveitar a oportunidade dessa intervenção para registrar a presença do nosso querido ex-Presidente do Clube da Assefe, no período de 1996 a 1998, Sr. João Alberto Matos de Santana.
Uma salva de palmas, Sr. João Alberto. Muito obrigado. (Palmas.)
Há até um lugar à Mesa. Então, se há um lugar à Mesa... O Sr. João Alberto está por aí. Cadê o Sr. João Alberto? Por favor, venha sentar-se conosco à Mesa e nos dê a honra também. Ainda temos um lugarzinho aqui.
O vídeo está pronto?
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. PMDB - DF) - Está o.k. Está bem.
Vamos fazer o seguinte: enquanto o vídeo está no último detalhe de ajuste, vou dar a palavra brevemente para o Dr. Eduardo lá na tribuna, porque o Dr. Eduardo, foi exatamente o nosso Presidente da Associação dos Servidores do Senado Federal, no período de 1998 a 2000.
O SR. EDUARDO AUGUSTO LOPES - Posso falar daqui?
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. PMDB - DF) - Sim. O Dr. Eduardo vai falar daqui.
As nossas homenagens a todas as pessoas com deficiência: o Dr. Eduardo - Deus o presenteou com uma deficiência - vai falar daqui.
O SR. EDUARDO AUGUSTO LOPES - Queria, inicialmente, fazer uma saudação à Mesa, na presença do Senador Hélio José, do Senador Waldemir Moka, que nos presenteou aqui com a sua presença, do Senador Eunício Oliveira. E queria agradecer a presença dos conselheiros aqui presentes, do Conselho Deliberativo; a todos os associados aqui presentes; aos nossos convidados; e a alguns funcionários da Assefe que estou vendo daqui.
Então, a nossa Associação foi fundada, como já foi dito aqui, em 7 de setembro de 1967. Era uma época pioneira em nossa cidade, onde existia uma carência muito grande de atividades de lazer nesta cidade. E vendo esse momento de pioneirismo, os companheiros, que não chegavam a cem pessoas, fundaram, sob a presidência de Orlando Oliveira,...
Quero deixar este registro aqui: ele foi, durante dez anos, o nosso Presidente, e já não está mais entre nós. Quero deixar essa menção a sua atuação pioneira.
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Na sequência, tivemos Lourival Lopes; Vicente Cristino Filho, que também ficou durante dez anos na nossa Presidência; o companheiro Zé Maurício Lima de Souza, que nos brinda com a sua presença; companheiro Rui Márcio de Almeida; José Roberto Assunção; Zé Matos Santana; a minha pessoa, Eduardo; Marcello Augusto Varella, meu sucessor; Marcelo Muniz também; e o companheiro Cleber, que aqui também está presente.
Eu queria deixar também algumas homenagens póstumas aqui.
Tivemos dois funcionários falecidos que nos presentearam com o melhor que podiam produzir na vida: Sr. Osvaldo Costa e o Sr. Domingos Evangelista, que recentemente nos deixou.
Quero também fazer uma homenagem ao nosso querido Chicão, que muitos conheceram como conselheiro, diretor de esporte e diretor administrativo da Assefe por duas vezes. Nosso Francisco Carlos do Amorim Martins; Chicão, como todo mundo conheceu. Faleceu recentemente e trouxe muita comoção à nossa comunidade.
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. PMDB - DF) - Foi Presidente também, Eduardo?
O SR. EDUARDO AUGUSTO LOPES - Não. Ele foi só diretor administrativo e conselheiro.
Eu queria também fazer uma menção, que já foi dita aqui pelo Senador, sobre o período que antecedeu a promulgação da nova Constituição. Não existiam sindicatos de servidores públicos.
E eu vejo a Assefe, neste momento, não só pela vocação que ela tinha, essa vocação sociocultural e desportiva. Essa vocação da Assefe já foi muito dita aqui. Eu vou deixar de falar sobre isso, porque já foi muito discutido, mas eu queria falar de um outro aspecto, o aspecto que antecedeu a nova Constituição e no qual a Assefe desempenhou um papel fundamental, nas conquistas que hoje os servidores têm e das quais não sabem a origem.
Por exemplo, eu queria falar aqui do auxílio-creche. Foi uma conquista da nossa Associação que foi levada ao Diretor-Geral, que levou à Comissão Diretora. E se transformou numa realidade. Então, eu queria registrar o vale-alimentação, agradecer aqui ao ex-Diretor-Geral e ex-Senador Passos Porto, que nos deu essa distinção também, porque nós não recebíamos vale-alimentação e, através da atuação dele, da Assefe, da Diretoria da época, sim.
Eu queria também falar da fundação da creche, da qual participei. Eu fazia parte da Associação, não como o Presidente - me antecedeu. Foi na gestão do Zé Maurício e do ex-Diretor-Geral Lourival Zagonel. Quero também deixar aqui um agradecimento especial, em nome dos servidores da Casa, por esse período.
Não posso também deixar de falar das conquistas que foram... A Assefe sempre teve uma preocupação em não ter política partidária. Nós sempre fomos apolíticos nessa direção, mas fomos muito presentes na construção de planos de carreira, de ações que beneficiassem o servidor. Então, eu tenho que fazer esse registro aqui e agradecer demais a todos os diretores que nos acompanharam, nesse momento, do Conselho Deliberativo e da Administração da Casa, que sempre se colocou de uma maneira parceira com a Associação.
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Eu queria encerrar dizendo da necessidade de os novos servidores também aderirem à Associação para trazerem a sua participação para dentro da nossa Casa, para que a gente consiga, daqui a 50 anos, ter outra sessão como esta, comemorando nosso centenário, porque essa geração Y que está aí é muito individualista, gente. Nós precisamos que os novos servidores da Casa, que são competentíssimos como sempre, também tenham essa vocação social. Eu não falei aqui, mas a Assefe faz muitas ações sociais no GDF. Vou deixar para o Petrus falar sobre a questão da nossa contrapartida social.
Eu queria encerrar dizendo um dito popular: o ancião, aos seus 90 anos, convocou seus filhos, todos muito saudáveis e fortes, e lhes pediu para que a essa reunião familiar trouxessem alguns ramos de junco. Ele amarrou os ramos de junco e lhes pediu para quebrarem. Todos, atléticos, tentaram quebrar, mas não conseguiram. Então, devolveram o maço de junco ao ancião, que o desamarrou e foi quebrando os galhos de junco um a um. Aí deu uma lição aos filhos: nós, unidos, somos fortes; sozinhos, não temos a mesma representatividade, não somos tão importantes.
Então, eu queria agradecer a presença de todos. Hoje é um dia muito feliz. Espero que todos os servidores da Assefe, todos os diretores e conselheiros se sintam muito homenageados.
Agradeço demais ao Senador Hélio José pela distinção de ter convocado esta sessão.
Obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. PMDB - DF) - Meu cumprimento a todos; dirijo um cumprimento especial ao Cleber Ribeiro, que está lá no fundo. Cleber, sinta-se homenageado aqui com a participação do Jobes em nome de todos os ex-Presidentes aqui, nesta Mesa, está bem?
E quero dizer para vocês: que coisa linda é ver tantos servidores públicos sentados à bancada do Senado aqui.
É uma pena que, na verdade, só eu e o nosso querido José Medeiros - eu sou servidor do MPOG, servidor público federal, e o José Medeiros é servidor da Polícia Rodoviária Federal - estejamos sentados aqui com os servidores públicos como Senadores titulares desta Casa.
Era o momento de termos tantos Senadores servidores públicos federais sentados a esta Mesa, do Legislativo, do Executivo ou do Judiciário, que sejam servidores para defender o direito do povo, porque o servidor não está aí para dar lucro nem para dar prejuízo. O servidor está aqui para fazer seu trabalho de forma correta, para fazer a interface entre a população, entre o privado e o Estado, entre o povo e o Estado, e fazê-lo de forma correta, seja no Legislativo, no Senado, na Câmara, seja no Executivo, nos vários Ministérios, seja no Judiciário. Por isso é que temos sempre que ter defensores tanto na Câmara quanto no Senado para poder encaminhar essa necessidade de termos ambiente adequado de trabalho, de termos associações que nos representem de forma correta, de termos realmente um coletivo que faça com que o servidor possa bem desempenhar sempre as suas atividades. Afinal, o nosso patrão são os contribuintes, são as pessoas que pagam impostos, e os governos têm que entender que nós temos sempre de ter boas condições de trabalho: um salário adequado, uma situação adequada, assistência adequada.
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Por isso, a importância desta sessão aqui, porque é o clube que nos dá o momento de lazer, que dá os momentos de complemento, e é muito honroso ouvir de todos esse trabalho maravilhoso que a creche tem. É uma satisfação muito grande ter o filho bem cuidado, porque todo pai e toda mãe querem o filho bem cuidado. E o serviço da creche do Senado é um espetáculo realmente.
Por isso, vamos ver agora o nosso vídeo, para que todos os presentes, bem como o público que nos acompanha, tenham ideia da qualidade do serviço prestado pela creche da Assefe. Exibiremos neste momento o vídeo da escola.
(Procede-se à exibição de vídeo.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. PMDB - DF) - Muito bom!
Agora, será exibido um vídeo institucional da Assefe.
(Procede-se à exibição de vídeo.) (Palmas.)
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O SR. PRESIDENTE (Hélio José. PMDB - DF) - Maravilhoso, Petrus.
Vamos agora ouvir a mulher da Mesa, porque para nós é muito importante, sempre, dar voz e força às mulheres brasileiras. Eu fui o Relator do projeto do empoderamento da mulher na política e nos esportes, exatamente porque é importante a participação feminina. Por isso, a gente insistiu, e a Drª Luciene topou falar. É importante a gente ouvi-la.
Luciene de Carvalho, Diretora da Escola da Assefe, com a palavra.
A SRª LUCIENE DE CARVALHO - Bom dia a todos.
Eu realmente fiz questão de falar um pouco, porque eu represento aqui não só todos os funcionários da Escola Assefe, como os funcionários da Assefe e também os associados, como sócia há 40 anos.
Sou filha de associado, de um servidor do Senado Federal, que participou durante 40 anos da Associação. E eu passei a minha infância, desde os meus oito anos, nessa Associação, sempre nos finais de semana, sempre muito frequente a esse clube. E pude ver o crescimento dele durante esse tempo em que eu estive lá.
Agora, como representante da Escola Assefe, eu represento 85 funcionários que participam da Escola Assefe; funcionários competentes, que participam ativamente e que são preocupados com a educação dos filhos dos servidores e da população em geral. São funcionários que têm todo o apoio do nosso Presidente Petrus Elesbão, para que façam um trabalho de excelência. Ela é considerada uma creche de excelência aqui de Brasília. Temos cerca de duzentos alunos de quatro meses a cinco anos.
Então, estamos empenhadas. Na minha equipe, nós temos nutricionista, temos pedagoga, temos supervisora, temos psicóloga na escola, para que todos os alunos tenham um atendimento de excelência. Estamos preocupados com o futuro desses pequenos alunos, que estão aí para dar um futuro melhor a este Brasil.
E eu gostaria também de agradecer muito esta oportunidade de estarmos aqui comemorando esses 50 anos da Assefe com muito êxito, pois vem participando realmente desse cenário, não só o cenário de esporte, o cenário de lazer, de cultura, como o de educação também.
Eu quero agradecer a todos e parabenizar a Assefe por esses 50 anos.
Muito obrigada.
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. PMDB - DF) - Eu quero cumprimentar a Drª Luciene pelo seu trabalho, como sócia, coisa e tal, como todos da Assefe que estão aqui.
Queria Zé, José Carlos... Queria solicitar a você... O Petrus e o Dr. Eduardo acabaram de me convidar para estar no dia 7 de setembro no levantamento da bandeira. Queria que você me representasse oficialmente nesse ato, porque você sabe que eu estarei fora de Brasília no dia 7 de setembro - viajo no dia 6 à noite. Então, queria que você fosse oficialmente me representar, como servidor do meu gabinete e como ex-Diretor da Assefe, como a pessoa apaixonada pela Assefe que você é.
Então, gostaria - viu, Petrus? - que o José Carlos me representasse - viu, Eduardo? - nessa oportunidade, exatamente para demonstrar a todos que nós estamos juntos, estamos em sintonia com os colegas da Assefe.
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Vamos ouvir agora o nosso nobre Presidente dos Clubes de Brasília, Presidente do Sindicato de Clubes e Entidades de Classe Promotoras de Lazer e de Esportes do Distrito Federal.
Quero muito que a gente consiga, Dr. Claudionor Pedro dos Santos, colocar energia solar em todos esses clubes, que têm muito espaço. E a gente pode gerar uma boa condição de a arrecadação ser reinvestida, de o que sobrar do pagamento da luz ser reinvestido em lazer para os associados.
Com a palavra o Dr. Claudionor Pedro dos Santos.
O SR. CLADIONOR PEDRO DOS SANTOS - Bom dia a todos.
Bom dia ou boa tarde? Boa tarde.
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. PMDB - DF) - Boa tarde já.
O SR. CLADIONOR PEDRO DOS SANTOS - Quero cumprimentar, inicialmente, o Senador Hélio José por essa maravilhosa iniciativa de prestar esta homenagem à Associação dos Servidores do Senado Federal, Assefe.
Quero cumprimentar também o nosso querido Presidente Petrus Elesbão, Presidente da Assefe, e os demais companheiros da Mesa.
É um motivo de muita satisfação estarmos aqui, em nome de todos os clubes sociais de Brasília, para juntos comemorarmos estes 50 anos de existência dessa associação, que vem, ao longo de seus 50 anos, prestando relevantes serviços à comunidade, principalmente aos seus associados, servidores do Senado Federal - no setor esportivo, no setor cultural, no setor social, esses relevantes serviços.
Quero, em nome de todos os clubes do Distrito Federal, trazer um abraço ao Presidente Elesbão e à sua Diretoria e parabenizar essa associação pelos seus 50 anos.
Muito obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. PMDB - DF) - Cumprimento o Dr. Claudionor. Breves palavras, mas fortes palavras. Nosso abraço.
Quero que o senhor, como Presidente dos clubes de Brasília, saiba que, além da amizade de todos aqui, há um Senador da República que tem interesse em colaborar nessa área do associativismo, no apoio aos vários associados dos diversos clubes.
E não tenho dúvida de que juntos podemos, realmente, fazer a parceria com a modernidade, que é esta questão da energia solar, do aproveitamento dos resíduos sólidos orgânicos - nos clubes, geralmente, sobra-se muito -, para que se possa gerar energia, melhor aproveitar toda a situação e poupar recurso, evitar lixos indesejáveis para o meio ambiente.
Então, vamos sentar e dialogar isso - eu, o senhor e o Petrus -, para depois estendermos a todos.
Vamos ouvir, agora, com muita honra, com muita satisfação, o Petrus Elesbão. Durante o meu discurso, esse "s" estava mudado de local; depois eu até corrigi. Estava, não é? Eu até mostrei para o Petrus. Está aqui. Por isso houve aquele pequeno equívoco.
O Petrus é um cara tão amigo de todos, tão boa praça, que acabou, sem querer, sendo levado a ser também Presidente do Sindilegis - essa trabalheira para ele que já estava lá cuidando de nós, da Assefe. Isso, porque o Petrus é um cara querido de todos.
Então, Petrus, tenho a satisfação da sua amizade, de realmente estar junto com você nessa luta. Passando a palavra ao Presidente da Associação dos Servidores do Senado Federal - você pode escolher o púlpito que você achar melhor - ao nosso querido Petrus Elesbão.
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O SR. PETRUS ELESBÃO - Sr. Presidente, senhoras e senhores, muito bom dia.
Antes de iniciar o discurso propriamente, Senador, gostaria de parabenizar minha esposa, que hoje também está aniversariando, e desejar-lhe muitas felicidades, muita saúde - infelizmente, ela não pôde estar aqui -, e prometo também que não vou revelar a idade, porque eu tenho juízo.
Sr. Presidente, Diretores e sócios da Associação dos Servidores do Senado Federal, senhoras e senhores, muito boa tarde.
Hoje celebramos aqui, nesta sessão especial, realizada no coração do Senado Federal, que é o seu plenário, uma data muito importante para todos nós, a data em que a nossa Associação, a Associação dos Servidores do Senado Federal, a Assefe, completa 50 anos, minha gente, meio século de existência.
Quero agradecer de maneira especial ao Senador Hélio José, do Distrito Federal, autor do requerimento que resultou nesta sessão especial, bem como ao Presidente e aos demais Senadores que apoiaram essa iniciativa.
A história da Assefe, em sua maior parte, confunde-se com a própria história de nossa moderna e bonita Capital Federal, Brasília. Isso, porque Brasília foi inaugurada em 21 de abril de 1960 e apenas sete anos depois, no feriado nacional de 7 de setembro de 1967, nascia a nossa então sonhada Associação.
Naquele princípio dos anos 60, o Brasil vivia um tempo efervescente, não apenas na cena política, mas também em seu cenário artístico. Juntamente com Brasília, e logo depois com a nossa Assefe, surgia também a Bossa Nova, com a peculiar batida de violão de João Gilberto, a poesia de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, e a afinação de Nara Leão, e tantos outros.
Até o Presidente do Brasil, o idealizador e fundador de Brasília, Juscelino Kubitschek, passara a ser conhecido como o Presidente Bossa Nova. Ganhou esse simpático apelido devido a sua sede de modernidade, seu arrojo em tirar planos do campo das ideias para a realidade e, acima de tudo, seu famoso plano de governo, que, de forma resumida, se propunha a realizar no Brasil 50 anos em 5.
Nesse Plano de Metas, estava a cereja do bolo, que era a construção de Brasília, a nova Capital do Brasil.
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O arquiteto da nova capital, o genial Oscar Niemeyer, nutria este desejo, expresso em suas palavras. Dizia ele: "Espero que Brasília seja uma cidade de homens felizes; homens que sintam a vida em toda sua plenitude".
Alguns anos depois, o mesmo Niemeyer diria que "Brasília foi construída para que nela possam viver homens mais próximos, mais amigos, iguais principalmente."
Já para o genial urbanista, o grande Lúcio Costa, suas expectativas tinham certa similaridade. Dizia ele: "Para que Brasília se torne uma verdadeira capital, ela deve impregnar-se de uma dignidade, de uma nobreza de intenção".
Já o cosmonauta russo, Yuri Gagarin, que veio para a inauguração de nossa Capital, aqui chegando disse: "A ideia que tenho, Presidente, é a de que estou desembarcando num planeta diferente, que não a Terra", mostrando todo seu encantamento com a cidade.
Sr. Presidente, senhoras e senhores, como afirmei, é praticamente impossível falar da Assefe sem falar de Brasília. São faces de uma mesma moeda. A cidade é nova, moderna, e para alguns, futurista.
O grande Carlos Drummond de Andrade assim se referiu à nova Capital do Brasil: "Vou no rumo de Brasília. Lá correm livres os rios e livre o meu coração".
E foi nesse afã de construir coisas, de criar ambientes humanizados e que pudessem receber brasileiros vindos de todas as partes do País, que nossos colegas, naquele distante 1967, se uniram e conseguiram criar a nossa Assefe. Os fundadores estão representados aqui pelo Dr. Heraldo.
O Senado Federal é um microcosmo do Brasil. E, assim como Brasília necessitava estar pronta para funcionar como cidade, ser agradável e aprazível para se viver, os servidores do Senado precisavam de uma Associação que promovesse ideais como amizade, solidariedade, companheirismo, bem-estar e um ambiente, Presidente, onde se pudesse desfrutar da prática de esportes e lazer entre amigos e familiares.
Em 1967, o Gen. Costa e Silva presidia o Brasil e o Senador Moura Andrade, o Senado Federal. Eram tempos difíceis na vida política nacional. Hoje, passadas essas primeiras cinco décadas, a Associação dos Servidores do Senado Federal, a Assefe, tem, em sua história, importantes serviços prestados aos associados, bem como a toda a comunidade do Distrito Federal.
Em sua sede permanente, contando com excelentes ambientes e instalações para a prática de esportes e lazer, localizada no Setor de Clubes Esportivos Sul, a Assefe continua desenvolvendo, ininterruptamente, importantes trabalhos esportivos, culturais, assistenciais e de lazer.
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É gratificante saber que o esforço inicial dos cem fundadores da Assefe, liderados por Orlando Olivera, em 1967, frutificou. É gratificante também, Maurício, constatar que o nosso clube é hoje, e isso já há vários anos, um dos mais completos e respeitados em toda a Capital Federal.
Somos todos privilegiados por sermos parte dessa história e termos ajudado a escrevê-la. Uma história em que nunca nos faltou a dedicação e o trabalho de seus diversos dirigentes.
Dr. Santana, mas o que é a Assefe atualmente?
A Assefe hoje é muito mais que um clube completo. Além da qualidade da estrutura e da diversidade de modalidades esportivas que oferecemos, nunca perdemos de vista nossa principal missão, que é desenvolver, principalmente, o caráter, o espírito desportivo leal e o companheirismo.
Digno de louvor e de destaque também é a bem sucedida creche que a Assefe mantém, Drª Luciene. Essa creche foi criada em 1985, fruto de parceria com o Senado Federal. Nossa creche atendeu a mais de 6 mil crianças em seus 32 anos. Quantos alunos de hoje não são filhos dos alunos de ontem?
Considerada uma das melhores creches do País, venceu em 2015 o prêmio Casos de Sucesso, concedido pela Confederação Brasileira de Clubes, entidade que representa mais de 3 mil clubes e associações de todo o País.
Professora, como a senhora bem sabe, o sucesso foi tamanho, que, no ano 2000, com muito orgulho, nossa creche foi transformada em Centro de Educação Infantil, passando a oferecer também o nível de pré-escola.
Sr. Presidente, senhoras e senhores, amigos queridos que aqui estão, nesses cinquenta anos promovendo a socialização e a amizade entre os milhares de servidores do Senado Federal, ao estimular a prática de esportes, tem favorecido o surgimento de atletas de ponta. Um bom exemplo é Amoroso, que começou em nossas quadras, chegando a jogar pela Seleção Brasileira de Futebol, defendendo as cores canarinho.
Em cinco décadas, o corpo de sócios da Assefe elegeu 19 diretorias, todas elas de fundamental importância para a manutenção da nossa associação.
Seu primeiro presidente, Orlando Olivera, foi eleito no ano em que a Assefe foi fundada, em 1967. E agora tenho a honra de ter sido eleito em 2014, para cumprir um segundo mandato como presidente da nossa associação.
Sinto que cada um de nós, servidores do Senado Federal, devemos à Assefe nosso respeito e nossa gratidão, pois, se hoje temos orgulho, presidente Eduardo, como V. Sª falou...
(Soa a campainha.)
O SR. PETRUS ELESBÃO - ...de integrar um dos mais fortes e ambicionados corpos técnicos do serviço púbico, devemos também a ela, à nossa associação, que gestou e lutou por inúmeros avanços e melhorias que tivemos nesses últimos 50 anos.
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Fica aqui a nossa eterna gratidão a todos os Presidentes, Diretores, funcionários e colaboradores da Assefe que se alternaram com o nobre propósito de servir à nossa Casa.
Podemos afirmar, sem sombra de dúvida, que, neste meio século, a Assefe tem trabalhado para tornar realidade o antigo anseio expresso por Niemeyer de tornar Brasília "uma cidade em que possam viver homens mais próximos, mais amigos". A intenção de servir, de criar pontes, de consolidar novas e antigas amizades entre o corpo funcional do Senado: esta é, Sr. Presidente, e continuará a ser nossa palavra de ordem, nosso lema, nossa meta maior.
Amigos e amigas, encerro estas palavras muito feliz em afirmar que a Assefe compartilha integralmente da visão do renomado escritor francês Antoine de Saint­Exupéry, quando disse: "Só há um luxo verdadeiro: o das relações humanas."
Muito obrigado a todos que vieram prestigiar esta tocante sessão especial.
Parabéns ao Senado Federal! Parabéns, Assefe!
Muito obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. PMDB - DF) - Agradeço ao nosso nobre Presidente da Assefe, Petrus Elesbão.
Antes de terminar, eu queria convidar para subir aqui conosco para tirar uma fotografia o Lourival Francisco Lopes, Presidente da Associação dos Servidores do Senado no ano de 1977; o José Maurício Lima de Souza, Presidente da Associação dos Servidores do Senado no período de 1988 a 1992; e também o nosso nobre Cleber Ribeiro, Presidente da Assefe de 2013 a 2014.
Quero agradecer a todos.
Cumprida a finalidade da sessão, agradeço às personalidades que nos honraram com suas presenças.
Está encerrada esta sessão.
Muito obrigado. Abraço a todos. (Palmas.)
(Levanta-se a sessão às 12 horas e 38 minutos.)