4ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA
55ª LEGISLATURA
Em 4 de maio de 2018
(sexta-feira)
Às 10 horas
61ª SESSÃO
(Sessão Especial)

Oradores
Horário

Texto com revisão

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O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Declaro aberta a sessão.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
A presente sessão especial destina-se a celebrar o Dia Nacional do Líder Comunitário, nos termos do Requerimento nº 1.095, de 2017, do Senador Hélio José e de outros Senadores.
Passo a compor a Mesa.
Convido o nosso Presidente da Associação Nacional dos Líderes Comunitários do Brasil, Sr. Ilço Firmino Neto. (Palmas.)
Convido o Sr. Paulo Rodrigues da Silva Junior, Diretor Administrativo da Associação Nacional dos Líderes Comunitários do Brasil. (Palmas.)
Convido o Vice-Presidente da Convenção Nacional Ministério de Brasília, representando neste ato todos os irmãos cristãos evangélicos, Sr. José Noval Pereira Leite. (Palmas.)
Convido o nosso nobre pároco da Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, Rev. João Firmino, representando, neste ato, todos os irmãos cristãos católicos. (Palmas.)
Comunico que darei fala ao representante da juventude, ao representante da melhor idade, ao representante do conselho da saúde, da segurança pública, e darei fala ao representante comunitário durante a sessão.
Primeiro, falarão os membros da Mesa; depois, passarei para esses que mencionei e vou anunciar a presença também de todos os que chegarem à Mesa.
Convido todos, para, em posição de respeito, acompanharmos a execução do Hino Nacional, e, em seguida, o Hino do Líder Comunitário, nesta data tão importante e tão solene para a Analc.
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(Procede-se à execução do Hino Nacional.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Ouviremos agora o hino da Analc.
(Procede-se à execução do Hino do Líder Comunitário.)
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O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Queremos cumprimentar os alunos da Escola Classe 15 de Sobradinho. Sejam bem-vindos a esta sessão solene em comemoração ao Dia do Líder Comunitário. Parabéns a vocês por terem vindo conhecer as instalações do Senado do Brasil! Obrigado à Escola Classe 15 de Sobradinho.
Quero cumprimentar todos, fazer uma fala institucional no Senado Federal nesta sessão importante e dizer aos nobres líderes que estão aqui que hoje este Senado está muito feliz, porque são líderes diversificados aqui presentes, que realmente representam o povo. Parabéns!
Queria que a Secretaria providenciasse, se possível, duas cadeiras para eu colocar duas líderes, duas mulheres nesta Mesa, por gentileza.
Quero convidar, para compor a Mesa conosco, a Srª Maura, Presidente do Conselho de Saúde do Núcleo Bandeirante.
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A Srª Maura vai compor a Mesa, aqui com a gente, representando as líderes mulheres. (Palmas.)
E quero convidar, para compor esta Mesa comigo aqui,... A D. Maria, do Recanto das Emas, está aqui? (Pausa.)
Não chegou.
Então, se a D. Maria não está, quero convidar a Nelita Matos, da Fercal, para compor esta Mesa, líder comunitária feminina aqui nesta Mesa, por gentiliza. (Palmas.)
Duas cadeiras para as mulheres que estão compondo conosco aqui.
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - O.k. Obrigado.
Então, as duas companheiras, uma numa ponta, a outra na outra ponta, para abrilhantar esta Mesa tão importante, porque aqui conosco não há machismo; conosco há integração, homens e mulheres, todos têm valores juntos e são importantes para a nossa sociedade.
Senhoras e senhores, nossos nobres Senadores, Senadoras, nossos nobres ouvintes do Brasil inteiro - já que esta sessão está sendo transmitida para todo o nosso País -, há exatamente um ano, realizamos, aqui mesmo no Senado Federal, uma cerimônia que remete diretamente à sessão especial de hoje, em que comemoramos o Dia Nacional do Líder Comunitário, celebrado todo ano no dia 5 de maio. Antecipamos para hoje, dia 4 de maio, porque dia 5 de maio é sábado e o Senado não funciona.
Nesta mesma data, no ano passado, tive a grata honra de conceder, em nome do Senado Federal, menções honrosas a mais 150 lideranças comunitárias do Distrito Federal, que se reuniram no Auditório Petrônio Portela.
Neste ano, faremos quase mil lideranças comunitárias lá no seu recinto. Cada uma das Regiões Administrativas será visitada por mim e pelo Sr. Ilço, Presidente da Analc, e entregaremos o diploma a todos os nossos líderes comunitários. Vamos descentralizar a festa neste ano: vamos a Sobradinho, fazer entrega dos diplomas aos líderes de Sobradinho; vamos ao Núcleo Bandeirante, fazer a entrega aos líderes do Núcleo Bandeirante; a Santa Maria, fazer a entrega aos de Santa Maria; e assim por diante, em todas as cidades do Distrito Federal; Brazlândia...
Quero cumprimentar aqui a nossa nobre Presidente do Conselho de Saúde de Brazlândia, Drª Eliana, que está ali e tem feito um trabalho muito bacana. Eliana, obrigado pela sua presença.
E assim faremos, em todas as cidades do Distrito Federal, a entrega do Diploma do Líder Comunitário, para fazer um café, para fazer um bate-papo, para fazer aquilo que nós precisamos fazer como Senado da República, valorizando as nossas líderes e os nossos líderes comunitários. Então, faremos juntos em todas as cidades do Distrito Federal essa entrega do diploma para os nossos líderes.
Cada um dos líderes comunitários recebeu uma condecoração, símbolo do nosso sincero reconhecimento. Foi um evento marcante em que o Senado abriu suas portas para a comunidade, representada pelos seus líderes. E esses líderes, tenho certeza, se sentiram abraçados pelo Poder Público, perante o qual eles tão bem representam as suas comunidades.
A sessão especial de hoje tem o objetivo de estender esse abraço por mais um ano, e agora para além das fronteiras do Distrito Federal. Nesta ocasião, celebramos os líderes comunitários de todo o Brasil, o papel de suma importância que desempenham na nossa democracia e as conquistas, porque, sem uma atuação dessas lideranças, dificilmente seriam atingidas.
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Ouso afirmar que a função de líder comunitário é uma das mais antigas que existem, surgida mesmo com a própria ideia de civilização. Grupos humanos permanecem unidos por compartilhar interesse, anseios, um passado, um presente e um futuro.
O líder comunitário é o porta-voz desses sonhos, dessas necessidades, de todas as demandas que as comunidades apresentam perante instâncias decisórias mais amplas e mais abstratas.
Este é o ano das eleições, é o ano em que o líder comunitário precisa agir com muita prudência, com muita classe, com muita tranquilidade, para ajudar o Brasil a eleger bons políticos, bons governadores, bom Presidente da República, bons Senadores da República, bons Deputados Federais, bons deputados estaduais, bons deputados distritais. Por isso, os líderes comunitários têm uma ação fundamental, para fazer a palavra da CNBB - estou aqui com o Pe. João -: não votar em ficha-suja, não votar em corrupto, não votar nas pessoas que fazem malversação das verbas públicas. Esse é o lema, inclusive, da CNBB, que deixou claro, em uma nota para todo o Brasil, que as pessoas precisam votar em políticos sérios e honestos.
A Campanha da Fraternidade, que vamos homenagear daqui a uma semana, versa sobre o direito do trabalhador, sobre o direito das pessoas. Daqui a pouco, o Pe. João, que vai ser o primeiro a falar - porque vai ter que se retirar - vai ocupar o púlpito e discorrer um pouquinho mais sobre a Campanha da Fraternidade.
A liderança comunitária é um chamado; a liderança comunitária é um desejo que vem do coração de cada um. Quando eu vejo aqui nosso Presidente da Associação Comercial do Núcleo Bandeirante, a quem quero homenagear, o Presidente da Associação Comercial da Estrutural e assim por diante, é porque há um desejo de participar e de colaborar para que a sociedade seja mais justa.
Izalci, tudo bem? Sente-se com a gente.
É um trabalho voluntário, de entrega, de sacrifício de tempo pessoal em favor das necessidades da coletividade.
A liderança comunitária é uma tarefa das mais nobres, que exige um grande poder de articulação, uma enorme capacidade de ouvir, uma disposição heroica e uma vontade férrea. Esse é o líder comunitário.
Desistir é um verbo que não se conjuga na gramática dos grandes líderes comunitários.
Eles têm problemas concretos, compartilhados por pessoas concretas, e precisam de soluções concretas. É por isso que não desistem nunca.
Em sociedades complexas como as democracias modernas, em que temos várias camadas de poder, várias instâncias decisórias, em geral burocratizadas, abstratas, despersonalizadas, o papel do líder comunitário é justamente a preservação da nossa humanidade.
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Quanto mais próximo do poder central, mais distante o agente público está do cidadão individual, da família, da pequena comunidade e do bairro.
Os líderes comunitários têm a função fundamental de incorporar e articular, de forma organizada, o posicionamento das comunidades que representam, em relação a uma série de problemas públicos. Dessa forma, Sr. Presidente, num saudável e desejável movimento de baixo pra cima, eles são determinantes no estabelecimento de uma pauta de políticas públicas realmente necessárias, nascidas, de fato, dos anseios da comunidade.
Quantos líderes comunitários existem no Brasil, Sr. Presidente? E impossível dizer! É impossível dizer quantos líderes comunitários existem no Brasil, Sr. Presidente, nobre Ilço Firmino.
Sente-me do meu lado... O Deputado Izalci vai se sentar ali, entre o senhor e a senhora ali.
É impossível, Sr. Presidente Ilço Firmino, dizer quantos líderes existem, porque são tantos líderes comunitários, tantas pessoas em cada Município, em cada cidade, em cada recanto do Brasil, que hoje estão representados por este coletivo de colegas de Brasília, aqui, que não desistem nunca, que estão na luta pelo bem-estar da sociedade.
Novas comunidades estão surgindo o tempo todo. Novas lideranças substituem as antigas. Os líderes passam, mas a liderança fica. A importância de se contar com um representante que seja parte da comunidade, que surja naturalmente de seu seio, que sinta na pele os problemas da comunidade, que compartilhe de suas alegrias e de suas angústias, isso, senhoras e senhores, isso nunca vai mudar. Isso é a essência do líder comunitário.
Eu, pessoalmente, pauto boa parte da minha atuação parlamentar pelo contato permanente que mantenho com as lideranças comunitárias do Distrito Federal e do Entorno de Brasília. Eles são a efetiva "voz das ruas". Eles são os porta-vozes do povo. Eu sou conhecido como Senador do povo. Vocês sabem que o Senador representa o Estado; quem representa o povo é o Deputado. Mas eu não concebo o Senador representar o Estado e não representar o povo que mora dentro do Estado que ele representa. Por isso, meu gabinete está e estará sempre de portas abertas para todos os líderes comunitários, para todo o nosso povo poder participar e poder agir. Certo? (Palmas.)
Não somos nós, os Parlamentares; não são os vereadores ou os prefeitos, embora eles estejam sempre também bem próximos dos cidadãos - mais próximos, pelo menos, do que os governadores, os ministros ou o Presidente da República -; os porta-vozes do cidadão comum, não tenho dúvida, são os líderes comunitários. É o presidente da associação do bairro, é o síndico do condomínio, é o prefeito da superquadra que representam essa leva de líderes comunitários. É o cidadão que organiza um abaixo-assinado para tapar o buraco na rua, para iluminar a vizinhança, para solicitar um policiamento mais eficiente, para reformar a escola, para trocar os leitos do hospital local - não é isso, Eliana? -, para melhorar a qualidade do hospital, a qualidade energética, fazer funcionar, como estamos fazendo em Brazlândia. Então, esse é o papel do líder comunitário.
São essas pessoas, muitas vezes anônimas, que não esperam reconhecimento, mas apenas o bem-estar de suas comunidades, que efetivamente resolvem os problemas de seus pares, sem alarde, sem mídia, apenas com a recompensa do dever cumprido.
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Quem me conhece e acompanha de perto minha atuação política sabe que ouvir os líderes comunitários é parte fundamental do meu cotidiano parlamentar. Meu mandato é compartilhado com eles.
Tento me colocar como um instrumento das lideranças comunitárias, por entender que meu papel é transformar positivamente a vida das pessoas que represento nesta Casa, e por entender que quem melhor conhece os anseios e as demandas dessas pessoas são, justamente, os líderes comunitários.
Eu gostaria de finalizar, senhoras e senhores, agradecendo a presença de todos e de todas nesta sessão especial que tive a felicidade de requerer, agradecendo ao nosso Presidente do Senado, nosso nobre Senador Eunício Oliveira, a aprovação desta importante sessão solene, transmitida para o Brasil inteiro, para fazer esta homenagem, hoje, ao Dia do Líder Comunitário, que ocorrerá amanhã, dia 5 de maio.
Enquanto eu estiver no Congresso Nacional, não tenham dúvida, a data não passará em branco - não é isso, meu amigo Danúbio, você que é uma pessoa que sempre esteve ao lado dos líderes comunitários? Assim como o seu Aníbal, não é, seu Aníbal? Muito obrigado, ouviu?
Meus parabéns a todos os líderes comunitários do Brasil. Saibam que sua luta não passa despercebida.
Meu amigo Gilberto Camargo - sempre com seu chapéu! Parabéns por sua liderança comunitária no setor importante da regularização fundiária -; meu amigo Walter Marques, que está aqui, Presidente do Sindicato dos Servidores da Carreira Socioeducativa do Distrito Federal, um sindicato que também representa as lideranças comunitárias; meu amigo Edmilson, presidente de conselho comunitário numa cidade importante, que é a Cidade Estrutural, representando os líderes comunitários; e diversos líderes que estão aqui, como o meu amigo Nathan, da juventude de Santa Maria; meu amigo Bruno - Bruno, não é? -, da juventude evangélica lá de Brazlândia, que vai ser pastor agora, daqui a uns dias - parabéns a você. É isso que é o líder comunitário! -; meu amigo Délcio, aqui, aposentado da Polícia Militar, nosso nobre Gal. Délcio - parabéns a você, por estar aqui presente -, que tem um papel tão importante como líder comunitário, que eu o estou promovendo a general. Ou marechal.
Eu vi aqui o nosso líder Genilson, nosso Maj. Genilson, que estava aqui com farda e tudo.
Meus cumprimentos, Maj. Genilson, para você que é da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros Militar.
Todos eles são líderes comunitários onde estão trabalhando, porque eles visam ao bem da sociedade o tempo inteiro.
Parabéns pela corporação que o senhor, meu nobre Maj. Genilson, representa; e toda a Polícia Militar.
Meus parabéns a todos os líderes comunitários do Brasil! Saibam que sua luta não passa despercebida e que sua importância para os destinos do Brasil segue sendo fundamental.
Agora vamos às mulheres: parabéns, D. Hildete, pela coragem de enfrentar o dia a dia da Estrutural, mostrando que a mulher está presente em todas as lutas; parabéns, D. Maria, do Recanto das Emas - onde está a D. Maria, que estava aqui neste instante? -, pelo trabalho incessante que a senhora faz pelo líder comunitário. (Palmas.)
Falei ali: parabéns, Eliane, pelo seu trabalho na saúde, pelo trabalho constante.
Parabéns, Izildinha! (Palmas.)
Isso... Parabéns, Izildinha, pelo seu trabalho em Ceilândia. (Palmas.)
E assim eu cito várias mulheres.
Todas as outras se sintam citadas, do Brasil inteiro, assim como os vários homens que eu citei, para o Brasil inteiro se sentir citado. Em nome desta homenagem minha, do Senado Federal e de todos os Senadores desta Casa aos líderes comunitários do Brasil, meu muito obrigado pela atenção.
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Vou dar a palavra para o Pe. João, porque ele tem que sair. Ele vai ao púlpito e tem até dez minutos para sua fala. Em seguida, falará o Deputado Izalci Lucas, que está aqui, nosso nobre Deputado Federal.
Quero falar que estarei dando a palavra aqui. Falei para a juventude. Meu amigo Natan e meu amigo Mateus Moura que vão dividir o tempo.
O Mateusinho já chegou? (Pausa.)
Está chegando de Brazlândia.
Pela Associação Comercial, darei a palavra ao meu amigo do Núcleo Bandeirante e ao meu amigo da Estrutural, que vão dividir o tempo.
Pelo Conselho de Saúde, a minha amiga Maura e a minha amiga Eliane, que vão dividir o tempo.
Pela PM (Polícia Militar), pela segurança, Cel. Genilson, nosso Maj. Genilson.
Pela organização do meu gabinete, a meu amigo Ronaldo Martins, que vai agradecer a todos, em nome do meu gabinete, pela participação.
Para finalizar, a meu amigo Danúbio - aliás, finalizar ainda não - e a meu amigo Aníbal. Cinco minutos para cada um, em nome da melhor idade.
Todo mundo sabe o que eu quero dizer com melhor idade. Vão falar em nome dos nossos líderes da melhor idade.
A meu amigo Valter Marques, pelo movimento sindical, que é um líder importante.
E a meu amigo Gilberto, pelo movimento comunitário de regularização fundiária.
A palavra está com o Pe. João.
O SR. JOÃO FIRMINO GALVÃO NETO - Obrigado, Senador, e, assim, saúdo também a todos e todas aqui presentes.
Como o nobre Senador já falou no início, este ano celebramos, na Campanha da Fraternidade, esse convite para lutar pela paz e contra a violência. Por isso agradecemos a todos os líderes comunitários pelo trabalho que têm feito, de uma forma especial ao Sr. Ilço Firmino, que tem Firmino no nome, mas não somos parentes, de início. Mas, pelo jeito, pertencemos a uma mesma família, daqueles que defendem a paz, a verdade...
Saúdo, então, a todos da Mesa. Que Deus nos abençoe a todos.
Estamos hoje celebrando ainda a ressurreição do Senhor. Estamos ainda no período da...
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Deem um ganho maior no microfone do...
O SR. JOÃO FIRMINO GALVÃO NETO - Hoje aqui nos encontramos para render graças, para celebrar o Dia dos Líderes Comunitários.
Peçamos a Deus que abençoe todos os líderes espalhados pela nossa Nação, tendo em vista o serviço, o trabalho que presta essa grande parcela da sociedade, na busca do bem comum.
Ouçamos um trecho da carta de São Paulo aos coríntios: "Porque assim como o corpo, sendo um só, tem muitos membros, e todos os membros do corpo, sendo muitos, são um só corpo, assim também o Cristo."
Que possam todos os que lutam como líderes comunitários, a exemplo de Cristo, aglutinar o bem, defendendo os direitos e apresentando os deveres, na busca, como já citado, do bem comum.
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Deus, Pai de bondade, abençoai todos esses vossos filhos e filhas, ao comemorarem o Dia do Líder Comunitário, dando-lhes capacidades para executarem com sabedoria a missão de ajudar e orientar as pessoas na conquista de uma sociedade mais justa e solidária.
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Para finalizar, agradeço, mais uma vez, a possibilidade de estar aqui.
Como representante da Igreja Católica, quero agradecer a todos os líderes, que, de uma forma ou de outra, às vezes, se utilizam de espaços cedidos por algumas igrejas para executar seu papel, seu trabalho, suas reuniões, e pedir realmente que continuem lutando pelos direitos das pessoas, na busca da paz e de uma sociedade mais justa e verdadeira. Que Deus abençoe todos!
Muito obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Pe. João Firmino, quero agradecer ao senhor, agradecer à Arquidiocese e dizer que o trabalho da Pastoral, da Igreja Católica, é muito importante. Meus cumprimentos, o meu e o de todos do Senado Federal, pelos trabalhos que vocês fazem! Na semana que vem, estaremos aqui, em sessão solene, comemorando a Campanha da Fraternidade. Parabéns pelo tema colocado por vocês da nossa Igreja Católica. Muito obrigado.
O SR. JOÃO FIRMINO GALVÃO NETO (Fora do microfone.) - Agradeço por participar dos trabalhos.
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Pe. João, o senhor está liberado. Muito obrigado pela presença. Meus cumprimentos ao Cardeal Dom Sergio. (Palmas.)
Quero que o vácuo deixado aqui pelo Pe. João seja preenchido pela D. Maria, do Recanto das Emas. Peço que se sente aqui, conosco, para fortalecer a presença da mulher na Mesa.
Quero passar a palavra ao nosso nobre Pr. Noval. O Pr. Noval vai falar em nome de todos os irmãos cristãos evangélicos. Ele é Vice-Presidente da Convenção Nacional Ministério de Brasília. Por gentileza, Pr. Noval, pode se dirigir ao púlpito.
O SR. JOSÉ NOVAL PEREIRA LEITE - Cumprimento todos neste dia tão importante, que é o Dia Nacional do Líder Comunitário.
Sou o Pr. Noval Pereira e estou representando a (Fora do microfone.) Conameb (Convenção Nacional Ministério de Brasília dos Ministros Evangélicos), da Assembleia de Deus.
Quero cumprimentar a Mesa, na pessoa do nosso Senador Hélio José, Senador do povo. Isso já está constatado, Senador. Que Deus abençoe o senhor como um grande líder desta Casa e deste País.
Cumprimentando o Presidente da Analc, Sr. Ilço Firmino, cumprimentando o Deputado Izalci, que também é uma grande liderança do Distrito Federal, cumprimentando todos os líderes e os demais componentes da Mesa, eu quero, como representante da Convenção Nacional Ministério de Brasília, dos líderes da Assembleia de Deus, trazer uma palavra aos nossos líderes que aqui estão e aos que nos estão ouvindo, em cadeia nacional, pela TV Senado.
Como disse o Senador agora há pouco, há uma diferença enorme entre o líder e a liderança. Quando falamos de liderança, falamos de trabalho; quando falamos do líder... Como ele disse, o líder passa, a liderança continua. O trabalho que um líder produz e executa nas suas comunidades é de grande importância para todos aqueles que compõem aquela comunidade, dentro daquele conceito de convivência humanitária e de comunidade.
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Eu queria falar bem sobre o início da carreira de um líder. Um líder não começa no Senado, não começa na prefeitura, não começa na rua, não começa no campo de futebol, não começa lá no vizinho. Não. Um grande líder comunitário começa em casa, quando ainda tem um aninho de idade e aprende com seus pais a ser honesto. Honestidade não se aprende na escola. Honestidade não se aprende com outros líderes fora de casa. O filho tem como seu herói o seu próprio pai, e esse é o primeiro professor que se tem em qualquer comunidade em qualquer lugar do Planeta. A Bíblia diz para ensinar ao seu filho, à sua criança o caminho em que deve andar, porque, quando ele crescer e for Senador, for Presidente, for Deputado, for o guarda lá da rua, ele vai ter vergonha na cara e vai saber devolver o troco, vai saber ver dinheiro e não crescer o coração e ser um líder fraudulento. Ele vai aprender isso em casa. Ele vai aprender em casa, ali. A mamadeira está do lado, mas a moral que aprende quando criança ele jamais esquece. E isso é palavra de Deus.
Nós temos corpo, alma e espírito. Alguns querem matar o corpo, outros querem destruir a sua alma e outros querem estragar o seu espírito.
(Soa a campainha.)
O SR. JOSÉ NOVAL PEREIRA LEITE - Jamais isso acontecerá, porque essas coisas são eternas. A morte aqui é algo passageiro. É como se você passasse de uma vida para outra, assim como o feto que está no útero da mãe poderia se perguntar: "Há vida após o parto?" Há, sim. Ninguém nunca voltou para dizer, mas, como há vida após o parto, há vida após a morte.
Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo; são três. Alguém até uma vez questionou: "Mas espere aí, Deus três?" Eu digo: "Sim, e Ele deixou sua assinatura em algumas coisas." A água: estados sólido, líquido e gasoso - são três, e é água. O espaço: altura, profundidade e largura - são três. Ele assinou algumas das suas obras. E a pessoa olhou para mim e disse: "Eu não acredito nisso". Eu disse: "Fica calado, porque tu também és três: corpo, alma e espírito."
(Interrupção do som.)
(Soa a campainha.)
O SR. JOSÉ NOVAL PEREIRA LEITE - Eu quero abençoar todos os líderes do Brasil dizendo: comecem, recomecem, façam de novo uma liderança ilibada, com honestidade, com apreço, com amor, com carinho e, sobretudo, pensando no próximo. Há um dos mandamentos da Bíblia que diz: "Ama o próximo como a ti mesmo". Quando a gente não ama o próximo, a gente nem ama a si mesmo. E por isso muitos estão aí trancafiados, porque não amam nem a si próprios.
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Que Deus abençoe todos os líderes do Brasil; que Deus abençoe nossa Convenção, liderança por todo o País; que Deus abençoe o Pr. Ostênio, que é nosso representante nacional; que Deus abençoe a escritora Cleusa Ferreira que está conosco nesta solenidade.
Muito obrigado, Senador. Muito obrigado a todos.
Que Deus os abençoe!
(Interrupção do som.) (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Muito obrigado, Pr. Noval, representando todos os irmãos evangélicos cristãos do nosso Brasil.
Passo a palavra ao nosso nobre Deputado Federal Izalci Lucas.
O SR. IZALCI LUCAS - Cumprimento a todos e a todas.
Cumprimento meu amigo Senador Hélio José, que trouxe para o Senador esta homenagem aos líderes comunitários.
Quero reforçar o convite: na segunda-feira, às 10h, estaremos na Câmara dos Deputados também fazendo esta homenagem. É o quarto ano seguido que nós promovemos esta homenagem na Câmara, que é a Casa do povo.
Fico muito feliz em ver aqui grandes amigos, pessoas que realmente têm compromisso com a comunidade.
Eu não entendo como um governo não trabalha em consonância, em aliança com os líderes comunitários, que são pessoas que se dedicam espontaneamente por serem líderes preocupados com a comunidade, e as despreza, não as prestigia. Eu tive oportunidade, Hélio, de participar de governos anteriores. Lembro-me muito bem disso. Eu aprendi muito com o Roriz, quando o Roriz prestigiava muito as lideranças. (Palmas.)
Eu fui Diretor do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), e nós fizemos uma grande parceria com todos os líderes das quadras de todas as cidades. Nós disponibilizávamos os garis para trabalharem na quadra junto com os líderes comunitários, com os prefeitos comunitários.
E precisamos continuar essa aliança, porque nós não vamos resolver a questão do DF de cima para baixo. Não é o governo que vai resolver as grandes questões da comunidade. Os problemas precisam ser resolvidos começando, como disse aqui o Pastor, em casa. Eu sei o quanto vocês se preocupam com o conjunto, com a quadra, com a cidade, e é desta forma que vamos consertar e construir uma cidade melhor: a participação ativa da comunidade.
Nós não podemos, como fizemos nos últimos três, quatro anos, homenagear os líderes apenas no Dia do Líder Comunitário. A homenagem tem que ser diária, a parceira tem que ser constante. E vocês merecem todo nosso respeito e todo nosso carinho, porque - não vou dizer a unanimidade - a grande maioria está envolvida por gostar, por realmente ter compromisso com a comunidade.
Ainda digo mais: os líderes comunitários que se apresentam como candidato a qualquer cargo, seja Deputado, seja Senador, têm grandes chances de fazer muito mais, porque, na prática, não têm nenhuma atividade mais nobre do que a política. A política muda a vida das pessoas. É aqui no Congresso Nacional e no Executivo que você muda as políticas públicas.
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E, se a população escolhe bem, a tendência é melhorar; se a população escolhe mal, a tendência é piorar. Então, nós só conseguiremos mudar o nosso País, a nossa cidade, com boas escolhas. Nós precisamos trazer para a política as pessoas de bem, as pessoas que querem entrar na política para fazer o bem e não para se darem bem. Esse é o grande desafio e essa é a grande responsabilidade de todos nós, em especial de cada líder, porque vocês são referência na cidade, vocês são formadores de opinião, e muitas pessoas votam a pedido de vocês, sob o comando de vocês, sob a orientação de vocês.
(Soa a campainha.)
O SR. IZALCI LUCAS - Por isso, a responsabilidade de cada um aqui é muito grande. Neste ano eleitoral, a posição de cada um é fundamental. Por isso, na sua cidade, você tem que prestigiar as pessoas que têm compromisso com a cidade, não com a pessoa. Política se faz no coletivo, não é em troca de alguma coisa individual, é para o bem da sociedade.
Eu quero aqui, Hélio, primeiro, parabenizar você por essa iniciativa e contar com todos vocês - inclusive com você, evidentemente -, na segunda-feira, às 10h, na Câmara, para que, de fato, possamos também fazer uma homenagem a cada um de vocês.
Neste ano, em especial, a responsabilidade de cada um aqui aumenta muito, porque o destino da nossa cidade está na mão de cada um de vocês.
Um beijo no coração e parabéns a todos os líderes do Distrito Federal e do Brasil. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Nosso agradecimento ao nobre Deputado Izalci. Com certeza, todos nós vamos nos esforçar para estar na Câmara segunda-feira, às 10h da manhã, na sequência da homenagem ao líder comunitário, agradecendo ao nosso nobre Deputado Izalci.
Dando sequência às nossas falações, primeiro, eu gostaria de agradecer e anunciar a presença de alguns dos nossos nobres líderes comunitários que estão aqui.
Presidente do Fala Jovem, de Brazlândia, Sr. Bruno Simão; meus cumprimentos. Líder comunitário de Taguatinga Durval Abreu; meus cumprimentos, Sr. Durval. Líder comunitário de Taguatinga André Oliveira; meus comprimentos, Sr. André Oliveira. Presidente do Conselho Regional de Saúde do Recanto das Emas, Sr. Onildo Alves da Silva; meus cumprimentos, Sr. Onildo, lutador. (Palmas.)
Líder comunitário de Itapoã Edmilson Barbosa da Silva; meus cumprimentos, Edmilson. Diretora Financeira da Associação Brasileira de Síndicos e Síndicos Profissionais, Srª Leopoldina Colares; meus cumprimentos, Srª Leopoldina. Líderes comunitários do Conselho Tutelar de Brazlândia: Sr. Elvis Roberto da Silva, Sr. Gabriel Nunes Pereira e Sr. Paulo Humberto de Almeida, meus cumprimentos a vocês da nossa querida cidade de Brazlândia, onde eu vou receber a Nossa Senhora, nossa Santa, sábado, na grande missa de chegada de Nossa Senhora Aparecida, no Templo Menino Jesus de Praga, a partir das 18h. Meus cumprimentos a todos de Brazlândia. Líderes Comunitários de Santa Maria Srª Maria Aparecida da Silva e Sr. José Lopes Vieira, meus cumprimentos a Santa Maria. Líder comunitário do P Sul Ceilândia André Falcão, meus cumprimentos. Líder comunitário de Samambaia Sr. Jorge Vianna, sindicalista, meus cumprimentos. Líder comunitário representante da matriz africana, Sr. Michael Silva. Meus cumprimentos, Sr. Michael Silva, líder comunitário representando as nações de matriz africana. Creio que é o meu nobre Macarrão - como é conhecido, e não adianta querer inventar outro nome: é conhecido por Macarrão e não por Michael Silva -, que é o líder comunitário, conhecido de todos, que vê a questão das matrizes africanas.
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Passo a palavra ao Sr. Paulo Rodrigues da Silva Junior, Diretor Administrativo da Associação Nacional dos Líderes Comunitários do Brasil.
Enquanto o Paulo assume a tribuna, vamos chamar mais uma voluntária para compor a Mesa.
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - D. Arlinda!
Por favor, D. Arlinda, venha aqui para a nossa Mesa, onde estava o Deputado Izalci.
Paulo, pode falar.
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Parabéns ao Gama, representado pela Cléia!
A D. Hildete, que representa a Estrutural. (Palmas.)
Paulo com a palavra.
O SR. PAULO RODRIGUES DA SILVA JUNIOR - Primeiramente bom dia a todos.
É com grande satisfação que agradeço a Casa por ter cedido este espaço para este evento, que é de grande importância para que toda a sociedade confirme que este dia é muito especial. É o dia em que vemos o exercício da gestão pública, assim garantida pela nossa Carta Magna, a nossa Constituição cidadã. Esse é o exemplo que temos que levar em nossas consciências. Nós líderes comunitários somos representantes da verdadeira democracia brasileira. Assim, agradeço imensamente por este espaço cedido pela Casa.
Agradeço ao Senador Hélio José por ter tomado a frente dessa grande realização, e aos demais Senadores, claro.
Agradeço também a minha grande inspiração, até pela descoberta das minhas ações comunitárias, sem saber que eu era líder comunitário. Agradeço, primeiramente, ao Congresso Nacional, principalmente nas pessoas do Deputado Rôney Nemer e do Deputado Izalci Lucas, por terem me cedido esse reconhecimento no ano passado como líder comunitário de onde eu moro, no Residencial Santos Dumont, em Santa Maria. E também agradeço a figura máxima deste dia, que é o Sr. Ilço Firmino, Presidente da Associação Nacional dos Líderes Comunitários (Analc). É por ele que eu me inspiro, cada dia, a ser mais forte, a ser mais digno, a defender a cidadania brasileira, com os seus atos de justiça, de clareza, de transparência.
Agradeço também ao Paulo Melo, que é o Presidente da Associação Brasileira de Síndicos e Síndicos Profissionais, porque ele tem me ajudado a lutar por melhorias para o condomínio onde moro.
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Então, eu... Bem, Senador, estou um pouco nervoso aqui por ser a primeira vez que estou presente nesta Casa, mas, em suma, agradeço a todos os líderes por estarem aqui representando o povo brasileiro.
Assim eu firmo as minhas palavras. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Agradeço ao nosso nobre Paulo.
Quero citar mais alguns líderes comunitários aqui presentes: Diretor Administrativo da Associação Nacional dos Líderes Comunitários do Brasil, que acabou de se manifestar aqui, Sr. Paulo Rodrigues da Silva Junior; Líder Comunitária da Estrutural, Srª Hildete Moura de Sousa. Obrigado pela presença!
Ainda: Líder Comunitário de Arniqueiras, Sr. Ubirajara Alves Júnior; Líder Comunitário da Estrutural, Sr. Israel Rosa Lopes, que é, inclusive, Conselheiro Tutelar... Meus cumprimentos, Israel! (Palmas.)
Enquanto estou falando os nomes de mais alguns líderes, eu queria que já se dirigissem juntas à tribuna as duas mulheres que falarão aqui em nome das mulheres, a nobre D. Maria e a Nelita, que vão dividir o tempo de cinco minutos.
Continuando: Líder Comunitário da Fercal, Sr. José Cleiton; Líder Comunitário de Santa Maria, Sr. Natan Barbosa.
Depois da fala das mulheres, será a vez da juventude. Queria, assim, que o Matheus Moura e que o Nathan já se dirigissem à tribuna na sequência.
Líder Comunitário de Santa Maria, Sr. Leandro Montes Oliveira; Líder Comunitário de Santa Maria, Sr. Wesley Nascimento de Morais; Líder Comunitário da Vargem Bonita, Sr. Moisés Batista; Líder Comunitário do Núcleo Bandeirante, Sr. Danúbio Martins de Oliveira. Meus cumprimentos!
Líder Comunitário do Núcleo Bandeirante, Sr. Valdemir Hass, que vai falar daqui a pouco; Líder Comunitário do Núcleo Bandeirante, Sr. Walter Marques Siqueira de Lima, que também usará da palavra em nome do movimento sindical - ele e o Jorge Vianna; Líder Comunitários dos Quiosqueiros de Samambaia, Srª Ildeci de Sousa; Líder da Associação dos Feirantes do Riacho Fundo II, Sr. José Pereira Neto. Meus cumprimentos, Neto!
Líder da Liga Desportiva de Planaltina, Sr. Lucivam Bernardo, os meus cumprimentos!
Líder Comunitária do Riacho Fundo II, Srª Arlinda de Souza. Meus agradecimentos por estar aqui conosco à Mesa.
Líder da Equipe Naturama, de Taguatinga, Sr. Luís de Moura Filho; Líder do Gama, Sr. Beltides José da Rocha.
Em seguida, lerei os nomes dos outros líderes aqui presentes.
A palavra está com as mulheres.
Começaremos com a D. Maria ou com a Lenita?
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Então, D. Maria com a palavra.
A SRª MARIA JOSÉ DA SILVA - Bom dia a todos! (Fora do microfone.) Hoje é um grande dia! Esta plenária está linda, com a presença de pessoas batalhadoras, guerreiras, mulheres que deixam as suas casas e os seus filhos para fazer o seu trabalho do dia a dia.
Primeiramente, Senador, eu queria agradecer ao Senhor Jesus, porque sou missionária capelona. Sou também voluntária, há quatro anos, no Conselho Fiscal do Recanto das Emas e da Policlínica.
Temos aqui o Presidente do Conselho de Saúde do Recanto das Emas, o Sr. Onildo, muito participativo.
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Quero dizer a vocês, meus amigos, que nós estamos fazendo o melhor, o máximo para que a população não sofra tanto o descaso deste Governo que nós estamos enfrentando. Não tenho medo de falar, porque sou uma cidadã brasileira.
Quero dizer para vocês o seguinte: ser líder comunitária não é fácil; é dar a sua vida, o seu tempo, o seu amor, o seu carinho, é abraçar as causas.
Eu também faço parte - é muito importante dizer - da política da área social. Trabalho com a área social, com as pessoas dependentes químicas, de rua, que estão jogadas, abandonadas pelos seus familiares.
Quero agradecer também neste momento ao Senador da República - encho a boca e tenho prazer em dizer que profetizei e aconteceu o milagre - Hélio José por eu estar aqui neste momento. Jesus nos colocou aqui porque aqui já estamos com os três poderes: Pai, Filho e Espírito Santo. Isso é que é importante. Eu não nego meu Deus em lugar nenhum. Encontrei com meu irmão, pois fiz um trabalho missionário por muitos anos aqui, e ele está por aqui servindo ao povo.
Então, quero dizer, Senador, que tudo o que sei hoje, como me expresso - já fui da Rádio Redentor por seis anos; tive o programa "Jesus te chama porque te ama"; todas as causas que o senhor abraçou eu abracei também -, tudo o que aprendi, quero dizer isto em público, foi através do senhor. Quando eu o conheci, eu era uma militante honrada, mas tudo o que aprendi foi sob sua direção. Agradeço muito ao senhor por estarmos hoje aqui. Que o senhor siga esse trilho e vista a camisa dos idosos, vista a camisa do deficiente físico. A Química está precisando de apoio, e o senhor já faz parte do instituto de que participamos, já é uma banda do corpo do IRV. O irmão Ronildo se formou como advogado e não pôde vir. Várias pessoas hoje estão fazendo orações para que o senhor leve adiante, primeiro, Deus e, depois, a sua pessoa, com o seu caráter, com a sua personalidade; seja uma criança levada sem medo de falar e sem medo de dizer a verdade. A verdade é importante.
Quero agradecer à Rosinha, que é uma grande líder do Sol Nascente. Levante-se, Rosinha, e receba nossas palmas pelo seu trabalho de anos e anos. O Senador a conhece há muitos anos. (Palmas.)
Eu quero agradecer a todos vocês, porque vocês são os maiores. Vocês são a vida da vida que está lá fora.
Eu agradeço e passo aqui para a nossa amiga Nelita mandar um recado, saudando as mulheres brasileiras guerreiras e os homens que lutam pela igualdade, porque temos um País democrático social - de democracia, nós não achamos ainda nada; ela está perdida na estrada.
(Soa a campainha.)
A SRª MARIA JOSÉ DA SILVA - Então, quero abençoar cada um, como missionária, como capelona da igreja da Assembleia de Deus. Abençoo cada um aqui dentro e lá fora. Que o meu Jesus esteja na direção desta Mesa; não o homem, mas o meu Senhor. Palmas para Jesus! (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Meu agradecimento à D. Maria, do Recanto das Emas.
Agora, a Srª Nelita.
A SRª NELITA DE SOUZA MATOS - Bom dia a todos.
Quero parabenizar aqui, primeiro, o Senador Hélio José, que não só neste ano, mas há três anos ele faz este evento, reconhecendo o papel do líder comunitário. Porque, gente, ser líder comunitário não é fácil: a gente não ganha dinheiro para estar correndo atrás de horário de ônibus, de estrada, de tudo, enfim, da nossa comunidade. Eu lembro que, há 30 anos, quando eu comecei com o Senador Hélio José, naquela época, quando eu mudei para Rua do Mato, Fercal, nós não tínhamos luz, não tínhamos água, não tínhamos ônibus, não tínhamos nada, nada, nada! Então, foi, com a perseverança, a luta, a garra, que nós conseguimos hoje ter uma cidadezinha com posto de saúde, escola do Governo, ônibus. Enfim, tudo, tudo, tudo, tudo há na minha cidadezinha - o que não há em toda cidade -, que é a comunidade da Rua do Mato, Fercal. Foi, com muita luta mesmo, que conseguimos todas essas conquistas.
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E quero parabenizar aqui todos os líderes comunitários e dizer que: gente, líder já nasce líder mesmo, é nato - nato de natureza. Então, quero dizer parabéns a todos os líderes comunitários e agradecer, mais uma vez, a lembrança que o Senador Hélio José teve ao homenagear todos nós líderes comunitários aqui de Brasília e do Brasil, porque está passando em cadeia. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Meus agradecimentos à Nelita.
Meus cumprimentos à D. Hilda, dos quiosques lá de Samambaia, presente aqui conosco, nos prestigiando. D. Hilda, meus aplausos à senhora e à sua luta! (Palmas.)
Quero cumprimentar o Presidente...
Enquanto eu cumprimento, gostaria que já viessem para o púlpito de cá os dois jovens, o Nathan e o Mateus Moura. O Mateus já está por aí?
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Então, o Bruno... Nathan e Bruno para o púlpito de cá.
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - O Mateus Moura chegou?
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Você? Então, pode fazer em nome do Mateus. Ele pediu para você fazer? Vai, Nathan! Subam vocês dois aqui! Sobe, Nathan, no púlpito, para vocês ficarem juntos no púlpito, mostrando a união da juventude! Aí são Santa Maria e Brazlândia. Daqui a pouquinho, vocês vão falar; é só falarem cinco líderes comunitários.
Presidente da Associação de Moradores de Vicente Pires e Região, Sr. Gilberto Camargo; Presidente da Associação Nacional de Rádios Comunitárias de Brasília, Sr. Ronaldo Martins; Presidente da Associação Nacional dos Líderes Comunitários do Brasil, Sr. Ilço Firmino Neto.
Ratifico aqui: Sr. Ronaldo Martins, Secretário-Geral da Abraço (Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária).
Srª Maria Cléia Carneiro, Presidente da Feira Permanente do Gama, meus cumprimentos!
Sr. Delson da Costa Matos, Presidente do Conselho Comunitário de Segurança Rural (Conseg/Rural); Srª Eliana Carvalho Nunes, Presidente do Conselho de Saúde de Brazlândia; Srª Maria Lúcia Gonçalves, Presidente do Conselho de Saúde do Núcleo Bandeirante; Sr. Adriano Marrocos, Presidente do Conselho Regional de Contabilidade. Meus comprimentos!
Sr. Bruno Simão, Presidente do Fala Jovem Brazlândia - acabei de citar, inclusive, o nome dele.
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Com a palavra o nosso nobre Paulinho, pela juventude.
O SR. PAULO HUMBERTO DE ALMEIDA - Bom dia!
É um prazer estar aqui com vocês.
Agradeço ao Senador Hélio José pelo trabalho belíssimo que ele vem fazendo junto a juventude em todas as cidades satélites.
Quero deixar claro aqui que ser jovem não é apenas pertencer a uma faixa etária específica. É você ter um estilo de vida amplamente valorizado pela sociedade. Esse valor você tem quando você diz não às drogas, quando você sim a uma cultura de paz.
A juventude muitas vezes é esquecida pelos próprios órgãos governamentais; é lembrada apenas pelos mecanismos de controle social do Estado, que são a polícia e a Justiça. A juventude necessita não de polícia, mas de política, de política pública. A juventude necessita de uma escola de qualidade, que forneça ferramentas necessárias para o jovem se inserir no mercado de trabalho e de um ensino de qualidade.
Nós acreditamos que, por meio dessa proposta do Senador e de todos os presentes, vamos transformar a história dos nossos jovens.
Sou Conselheiro Tutelar pelo quarto mandato e acredito que a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que surgiu para substituir o antigo Código de Menores...
Diz o seguinte o art. 227 da Constituição Federal:
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde [...] à profissionalização, à cultura, ao lazer [...] à convivência familiar e comunitária [...]
Ser jovem o que é? É disciplina de manter o foco, de não se deixar paralisar pelo medo, ser líder de si mesmo e não ter medo do medo. É preciso dar uma alternativa de vida para essa juventude. O Estado precisa mostrar à juventude a oportunidade de uma possível vida melhor, e essa vida melhor o jovem tem quando ele estuda, quando ele se capacita.
É preciso mostrar para ele que liberdade é quando você lê, liberdade é quando chega ao final do ano e consegue passar de série. Temos uma educação que, muitas vezes, não educa. Nós temos professores que não são respeitados. Nós precisamos mostrar para os nossos jovens que isso não é uma questão simbólica; é real.
Parabéns, Senador, por tudo que vem fazendo e por esse convite.
O Conselho Tutelar de Brazlândia agradece.
Joelma, liderança, grande Elvis, Conselheiro Gabriel, que está ali com a gente, vamos transformar a nossa história.
Juventude é isto: é ser livre, e ser livre é quando se tem oportunidade de vida. Juventude não é problema de polícia; é de política.
Rebaixar a responsabilidade da idade penal não é tranquilo. Nós temos de correr atrás da responsabilidade social, até mesmo antes do momento do parto.
Obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Obrigado, Paulinho, nosso jovem Conselheiro Tutelar de Brazlândia.
Com a palavra nosso nobre Nathan, da cidade de Santa Maria. (Palmas.)
O SR. NATHAN RODRIGUES BARBOSA - Obrigado.
Um bom-dia a todos!
É uma imensa satisfação estar aqui neste plenário hoje. De fato, esperamos muito tempo por isso, por espaço para a juventude.
Meu nome é Nathan Rodrigues e sou líder comunitário em Santa Maria.
Estamos trabalhando muito pela comunidade. Desde os dez anos de idade, trabalho na cidade de Santa Maria pela comunidade da cidade.
Eu gostaria de cumprimentar o Senador Hélio José pelas atitudes dele. Eu gostaria de cumprimentá-lo pelo que faz: o senhor vai à cidade, o senhor é um cara que trabalha muito, um Senador exemplar desta Casa.
Queria cumprimentar as mulheres da Mesa; o nosso Diretor Administrativo Paulo; a Maria Marta do Convive (Comitê Nacional de Vítimas da Violência); nossa amiga Izilda Guimarães, uma grande guerreira e liderança da Santa Maria; e a nossa querida amiga Telma, outra grande guerreira que está junto com a gente trabalhando na liderança comunitária.
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E quero aproveitar para dizer que o líder já nasce feito. O líder não se aperfeiçoa, não se cria, não se inventa. O líder já nasce feito, e isso é muito importante para nossa sociedade. As lideranças comunitárias são muito importantes para nossa sociedade, mas são desvalorizadas. O verdadeiro líder comunitário é desvalorizado porque infelizmente fala que é líder, e não é líder de nada, e ocupa os espaços do Governo de quem realmente deveria estar trabalhando. Esse fato é indignante.
E eu não posso deixar de falar no Parlamento sobre o que nós estamos passando no Distrito Federal, sobre a nossa realidade. Eu não posso ser hipócrita a ponto de não falar a realidade que nós estamos vivendo, porque nós, lideranças, sabemos o que está acontecendo na cidade, nos hospitais públicos, onde as pessoas estão morrendo por falta de médico, por falta de material, por falta de coisas pequenas e por falta de estrutura dentro dos hospitais.
Não posso deixar de falar da educação. Os nossos jovens, que passam seis horas dentro de uma escola, então comendo biscoito de sal e leite e, às vezes, nem isso. Comendo pipoca, como já vimos. Isso é uma vergonha para o Estado, que não abraça a educação do jeito que deveria abraçar, porque o futuro está na educação, está dentro das escolas públicas. (Palmas.)
Eu gostaria de falar da segurança pública também, a nossa segurança pública, que está desvalorizada. O Estado desvaloriza essa categoria, que deveria merecer mais do que elogios do Estado pelo seu trabalho, o relevante trabalho que prestam ao Distrito Federal...
(Soa a campainha.)
O SR. NATHAN RODRIGUES BARBOSA - ... os Bombeiros, a Polícia Militar, o Departamento de Trânsito, a Polícia Civil, que merecem ser valorizados, porque estão ali para proteger a gente.
Gostaria de falar de transporte público também. As pessoas estão sofrendo com o BRT, as pessoas são obrigadas a vir ao Plano Piloto de ônibus, porque realmente o transporte público está deixando a desejar. A realidade é crítica, não tem nem como falar aqui.
E também não posso deixar de citar o nome de um grande governador, que vai ser o eterno governador no nosso coração, Joaquim Roriz... (Palmas.) que foi um grande homem, uma grande liderança e um cara que nunca vai ser esquecido. Tentam apagar a história desse homem, mas foi o cara que mudou a história do Distrito Federal e que continua aí batalhando...
(Interrupção do som.)
O SR. NATHAN RODRIGUES BARBOSA - Só para concluir.
Mas continua aí nos nossos corações e vai continuar eternamente, pelo seu excelente trabalho.
A juventude está se perdendo por falta de esporte, por falta de lazer e diversas outras coisas, infelizmente! É isso que o Estado quer? É isto que o nosso País quer para a juventude, uma juventude perdida, uma juventude no tráfico de drogas, na marginalidade? Então, nós temos que parar e pensar: o que nós estamos fazendo pela nossa juventude? Nada. E é o futuro do nosso Brasil.
Eu queria concluir e agradecer ao Senador pela oportunidade, agradecer a todas as lideranças comunitárias, que realmente prestam um serviço para nossa sociedade, um serviço de qualidade, e que merecem ser elogiadas no dia de hoje, Dia Nacional do Líder Comunitário.
Muito obrigado. (Palmas.)
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O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Obrigado, Nathan.
Vou dar a palavra por dois minutos para o Bruno, jovem líder cristão.
Já quero chamar ao púlpito, pela segurança, nosso nobre Maj. Genilson e meu nobre Walter Marques, Presidente do Sindicato dos Servidores da Carreira Socioeducativa do Distrito Federal.
Com a palavra, por dois minutos, meu nobre Bruno, da juventude cristã.
O SR. BRUNO SIMÃO - Bom dia a todos.
Gostaria de cumprimentar primeiramente a Mesa, na pessoa do Senador Hélio José, e todos os líderes presentes aqui na pessoa do Sr. Aníbal, grande liderança do Núcleo Rural Casa Grande.
Senador, acho que a juventude já foi muito bem representada aqui pela palavra do Nathan, mas eu queria ressaltar que hoje, em especial, a juventude de Brazlândia, Santa Maria, Gama e Planaltina correm o risco de perder cerca de R$30 milhões relativos a um convênio firmado em 2012 entre o MEC e a Secretaria de Educação do DF para a construção de quatro unidades de escolas técnicas nessas cidades. Em Brazlândia, de forma especial - eu moro lá -, se não for no mínimo licitada essa obra até julho deste ano, nós iremos perder essa quantia, cujo convênio, pela segunda vez, já foi prorrogado.
Quero aqui também ressaltar e compartilhar da indignação do Nathan...
(Soa a campainha.)
O SR. BRUNO SIMÃO - ...quanto à questão do transporte público da capital do País. É vergonhoso um jovem ter que andar cerca de 30 quilômetros - como é o caso de quem mora em Brazlândia - para chegar até a universidade e ser assaltado antes mesmo de chegar em casa; ter seus livros, caros, roubados antes mesmo de chegar na universidade. Em Brasília, hoje, você não tem mais segurança nem dentro da sua própria casa.
Esta Casa aqui está repleta de líderes comunitários, cujas vozes ecoam em todo o nosso País clamando por ajuda e socorro para cada Senador e para cada Deputado deste Congresso. Hoje estamos aqui bem representados por cada um de nós, senhores e senhoras, que lutamos, tiramos muitas vezes do nosso bolso para fazer o trabalho chegar àqueles que mais precisam, àqueles que não têm coragem de subir a uma tribuna como esta, abrir a boca e falar que, de fato, Brasília está largada. Eu creio que isso também não é diferente nos demais Estados do nosso País.
Eu sou Bruno Simão, tenho 22 anos, moro em Brazlândia. Agradeço a oportunidade e parabenizo o Senador Hélio José...
(Interrupção do som.) (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Meus agradecimentos ao Bruno Simão.
Queria registrar a presença aqui da nossa nobre líder comunitária do Condomínio Porto Rico, nossa querida Joana D´Arc.
Meus cumprimentos, Joana D´Arc. (Palmas.)
Queria passar a palavra ao Walter Marques.
Vá para aquele púlpito ali, Walter.
Por três minutos, vamos ouvir pessoas que trabalham na segurança, três para um, três para outro.
Ouviremos agora o meu nobre Maj. Genilson, uma pessoa que dignifica a gente trabalhando pela Polícia Militar do Distrito Federal, que muito bem tem feito seu trabalho e defendido a nossa comunidade.
Com a palavra, nosso Maj. Genilson, da cidade de Planaltina.
O SR. GENILSON ALVES DUARTE - Obrigado, Senador, pelas palavras.
Aproveito para, em nome do senhor, cumprimentar todos.
Cabe esclarecer que eu não estou representando aqui a minha instituição, mas tão somente os projetos comunitários que desenvolvemos na cidade de Planaltina, inclusive por meio da Polícia Militar.
Hoje, Senador, nós atendemos cerca de 1,2 mil pessoas na cidade de Planaltina - no Projeto 14º.com, que é a sigla da nossa unidade policial militar -, entre crianças, adolescentes, jovens e adultos. Nós temos, dentro da nossa unidade hoje, escolinha de futebol, seis modalidades de artes marciais, e inauguramos hoje, inclusive, é bom que se frise, a nossa escola de idiomas, atendendo crianças em francês e em inglês. Tudo isso buscando uma aproximação da comunidade com a instituição Polícia Militar.
Nós não temos dúvida nenhuma de que esse tipo de aproximação faz com que aquela ideia de distância entre as instituições de segurança pública e a comunidade não exista, e não deve existir. Essa aproximação busca, naturalmente, um elo de confiança entre a comunidade e a sua Polícia Militar. Então, gostaria apenas, neste momento, de agradecer o convite. O senhor é uma liderança nata. Planaltina tem a honra de tê-lo recebido lá de braços abertos. Eu não me lembro, desde o período em que estou na Polícia Militar - e já são 26 anos - de ter recebido lá uma outra liderança do Senado Federal. Queria agradecer a oportunidade de pisar no solo sagrado deste Senado. A Polícia Militar do Distrito Federal agradece por tudo o que o senhor tem feito, pelo empenho do senhor tanto pela nossa instituição como pela cidade de Planaltina.
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Muito obrigado e bom dia. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Meus cumprimentos à Polícia Militar, ao Maj. Genilson, a todos de Planaltina por esse trabalho maravilhoso, que tanto o Corpo de Bombeiros Militar quanto a Polícia Militar e a Polícia Civil do DF têm feito, suas corporações, principalmente a Polícia Militar, que o Maj. Genilson aqui citou, por todo esse trabalho de apego, de abrigo às crianças, tirando-as da rua, esse serviço maravilhoso, como ele aqui colocou.
Meu nobre Walter Marques, agente socioeducativo que tira os menores da rua, leva para os abrigos e faz com que essa profissão tão importante contribua no dia a dia das lideranças comunitárias, da segurança pública, lá do nosso querido Núcleo Bandeirante, da Vila Cauhy, com a palavra.
O SR. WALTER MARQUES SIQUEIRA DE LIMA - Bom dia a todos.
Antes de falar das lideranças comunitárias, eu queria deixar um apelo ao Senado Federal, em especial, ao Senador Hélio José, em relação ao Sistema Único de Segurança Pública, que está agora no Senado Federal, cuja matéria traz a inclusão do sistema socioeducativo para dentro do Susp.
O sistema socioeducativo vive uma eterna negação de identidade, negação de direitos para esses profissionais. E eu deixo aqui, em nome do Sindicato dos Servidores da Carreira Socioeducativa, um apelo para o Senado Federal, para que eles mantenham o sistema socioeducativo dentro do Susp não para descaracterizá-lo, mas para fazer com que esses profissionais tenham os devidos direitos garantidos, como qualquer membro da segurança pública, uma vez que a natureza da nossa atividade, que é trabalhar com jovens infratores, traz a nós peculiaridades que requerem que nós sejamos tratados como segurança pública.
Queria falar para todos os líderes comunitários que aqui estão que verga sobre os nossos ombros a responsabilidade de fazer com que lá no nosso bairro, lá na nossa rua, lá na nossa comunidade, a injustiça social seja combatida. Muitas vezes nos bairros mais pobres, nas ruas mais distantes, nos locais mais inatingidos, nos locais que são esquecidos...
(Soa a campainha.)
O SR. WALTER MARQUES SIQUEIRA DE LIMA - ...pelos governantes, esquecidos por aqueles que comandam a sociedade, só há uma voz e é a voz do líder comunitário.
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E eu detesto, tenho ojeriza daquele líder comunitário que se esquece da sua natureza, que é uma natureza coletiva. Muitas vezes, vejo isso acontecer. Eles se vendem por causa de um cargo, eles se vendem por causa de um benefício próprio, quando a natureza de um líder comunitário não é garantir para si o emprego, mas, muitas vezes, abrir mão dos benefícios que tem, para ajudar o próximo. E líder comunitário de verdade divide o que tem. E, quando não tem uma cesta básica, ele tira da casa dele para dar a alguém, mas não deixa uma criança ficar sem o seu mantimento... (Palmas.)
... e não a deixa...
(Interrupção do som.)
O SR. WALTER MARQUES SIQUEIRA DE LIMA - ... sem o seu devido amparo.
Líder comunitário de verdade não se vende para político corrupto, não se dobra diante de administrador insensível! Pelo contrário: ele tem coragem de abrir a boca e denunciar todas as injustiças!
Espero que eu esteja falando aqui para pessoas de caráter, para pessoas que não rifem a sua comunidade, para pessoas que busquem a justiça social e para pessoas que dividam o que têm.
Muito obrigado, Senador Hélio.
Muito obrigado a todos vocês. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Meus agradecimentos ao nosso nobre líder comunitário Walter Marques!
Enquanto leio a lista de mais alguns líderes comunitários presentes, eu queria que a Srª Maura se postasse naquele púlpito ali, e a Srª Eliana, naquele dali. Elas são representantes do Conselho de Saúde do Núcleo Bandeirante e de Brazlândia e darão uma palavra em seguida.
Quero falar aqui da liderança do Park Way e da Vargem Bonita, Moisés Batista; de Oscar Alexandre da Silva; do nosso próprio Walter Marques, que acabou de falar.
Lembro as lideranças do Núcleo Bandeirante: Valdemir Hass, que vai falar daqui a pouquinho; Maura, que vai falar agora; e Mario Nakamura, pioneiro e líder da Colônia Japonesa Núcleo Bandeirante.
Meus cumprimentos, Mario Nakamura!
Meu nobre Danúbio Martins de Oliveira, Presidente Regional do PROS do Núcleo Bandeirante; Secretário-Geral da ABRAÇO, Ronaldo Martins; líder comunitário da Ceilândia, Sr. Ricardo Silva, meus cumprimentos!
Daqui a pouco, anuncio mais líderes comunitários.
Com a palavra agora a Srª Maura, representante do Conselho de Saúde do Núcleo Bandeirante, por três minutos.
Em seguida, falará a Srª Eliana, Presidente do Conselho de Saúde de Brazlândia, também por três minutos.
A SRª MAURA LÚCIA GONÇALVES DOS ANJOS - Bom dia a todos e a todas!
Cumprimento a Mesa na pessoa do Senador Hélio José.
É uma grande satisfação de estar aqui.
Eu estou conselheira de saúde, representando a cidade do Núcleo Bandeirante, o que me honra bastante. É a primeira cidade do Distrito Federal, é a cidade mãe de Brasília. Nós temos lá um número muito grande de pioneiros.
Eu sou filha de pioneiros, nasci em Brasília, e é muito honroso estar aqui.
E eu estou aqui para falar do maior projeto social do Brasil, exemplo para o mundo inteiro, que é o nosso Sistema Único de Saúde. E, em nome de 152 mil conselheiros do Brasil inteiro, peço ao Senado, em nome do Sr. Senador Hélio José, que proteja o Sistema Único de Saúde, que está ameaçado de sumir, de acabar. Nós temos aí uma ameaça real de acabar o Sistema Único de Saúde.
E não posso me furtar a dizer que a nossa saúde, no Distrito Federal, está na UTI. Nós não temos assistência de saúde digna dentro do Distrito Federal.
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E, nós conselheiros de saúde, somos responsáveis por dizer onde, como e em que gastar a verba que recebemos do Governo Federal e do Governo local para aplicar na saúde. A responsabilidade de dizer como está a saúde, o que fazer com a verba da saúde e o que estão fazendo com a verba da saúde é dos conselheiros de saúde. E eu faço minhas as palavras do representante que saiu, do socioeducativo. Quando você tem um representante do Conselho de Saúde...
(Soa a campainha.)
A SRª MAURA LÚCIA GONÇALVES DOS ANJOS - ... que troca a sua representação por consulta, por cargo político ou por qualquer outro, ele mata pessoas, porque ele tem que fiscalizar o que acontece dentro das unidades de saúde. E é por isso que o conselheiro que fiscaliza é perseguido, é espoliado.
Então, vá aos conselhos, procure saber o que está acontecendo, não deixe de participar.
O Conselho de Saúde tem a obrigação, dentro da Constituição, de fiscalizar o que está acontecendo dentro das unidades de saúde. Nós somos responsáveis, somos voluntários. E, quando assumimos o compromisso constitucional de ser conselheiros - é o único órgão que está dentro da Constituição legalmente constituído -, nós somos publicados como conselheiros e temos essa obrigação. Quando estamos atuando como conselheiros de saúde, nós somos de relevância pública. E, quando atuamos como...
(Interrupção do som.)
(Soa a campainha.)
A SRª MAURA LÚCIA GONÇALVES DOS ANJOS - ... atuamos como servidores públicos. Então, temos que ser cobrados. Então, cobre do seu conselheiro, lá, quando faltar um remédio, quando faltar vaga na UTI, quando você não tiver assistência.
Parabéns a todos os conselheiros do Brasil, que fazem da sua vida... Quando falta, de madrugada, a vaga para a criança, aqui em Brasília, só sobra o conselheiro de saúde para correr atrás dessa vaga. Então, parabéns a todos os meus amigos conselheiros!
Parabéns, Senador Hélio José, e a todos os presentes!
Conselho de Saúde não é lugar de se arrumar emprego, não é lugar de se arrumar vaga para estar em hospital com facilidade, não é porta de entrada de hospital. Lugar de conselheiro de saúde é fiscalizando o dinheiro, a verba e a vaga para quem precisa ser tratado na saúde.
Muito obrigada. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Obrigado à Maura.
Eu queria que, posteriormente à fala da nossa nobre Eliana, os dois da melhor idade, o Danúbio e o Sr. Aníbal, um em cada púlpito, viessem se posicionar.
Eliana com a palavra, por três minutos.
A SRª ELIANA CARVALHO NUNES - Bom dia a todos.
Quero cumprimentar a Mesa.
É uma grande honra estar participando de uma solenidade como esta aqui, hoje, que homenageia e traz a público o mérito de quem luta todos os dias, no dia a dia, calado, na sua cidade, com a sua comunidade e com a sua referência. Então, quando uma parte pública traz para um Congresso, traz para um Senado, traz para uma Câmara Legislativa essa frente popular que traz a luta verdadeira, de base, isso tem que ser agradecido, e está aqui o meu agradecimento, por termos um Parlamentar que o faz. Até esta semana ele estava com a gente em Brazlândia, para ver o que pode ajudar no nosso hospital, o que pode fazer na saúde, porque não saem dos noticiários as mortes e as dificuldades. Então, quero agradecer todo esse apoio. Apoio em dinheiro, apoio moral, apoio de toda espécie que se pode precisar eu sei que encontro nesta Casa, na pessoa do Senador Hélio José.
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Meu nome é Eliana, sou Presidente do Conselho de Saúde de Brazlândia.
Nosso conselho é novinho, mas nós viemos para trabalhar, para fazer a diferença. Nós temos um conselho do qual tenho muito orgulho, porque já foi procurado por vários gestores para ser comprado mesmo, justamente com cargos e coisas, e os nossos usuários de Brazlândia fecharam com o conselho trabalhador, fecharam com a sociedade, com a comunidade, e honram o mérito de estar voluntariamente trabalhando para proteger a saúde. E, se não fosse essa parceria dos usuários, o nosso conselho seria bem diferente. Então, a força do usuário, a força do líder comunitário é fundamental dentro da luta, em qualquer situação, mas dentro da saúde é extraordinariamente fundamental.
(Soa a campainha.)
A SRª ELIANA CARVALHO NUNES - Eu quero deixar aqui a minha alegria de ter visto aquelas crianças aqui, de ver o professor que leva para dentro da sala de aula a mudança da cidadania, trazendo para cá os nossos futuros líderes, para dizerem "eu quero defender a saúde", "eu quero defender a educação", "eu quero defender os jovens". É motivo de alegria para nós saber que há professores que se preocupam com isso.
E eu quero parabenizar a todos os líderes que vieram aqui, de várias instituições, de várias áreas, pessoas que deixam sua luta pessoal, deixam seus próprios problemas dentro de casa, para tentar solucionar o direito do cidadão, garantido na Constituição, mas não garantido no seu dia a dia. E o trabalho que a gente faz é este, garantir ao cidadão que ele tenha seus direitos cumpridos, graças ao nosso esforço, ao nosso mérito mesmo de deixar nossos afazeres, muitas vezes deixando nossos filhos e maridos em casa, para resolver e tentar ajudar a que cada cidadão tenha, sim, seu acesso à cidadania...
(Interrupção do som.) (Palmas.)
A SRª ELIANA CARVALHO NUNES - E só o que eu tinha mais a pedir aqui é que Deus abençoe largamente cada liderança. Que Deus coloque sobre nós sua proteção, porque precisamos da proteção de Deus, precisamos dos caminhos abertos para conseguir realizar nosso trabalho diariamente, e também peço a bênção dele sobre cada Parlamentar que se envolve e se deixa fazer por essas bocas.
Muito obrigada. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Obrigado, Eliana. Parabéns!
Vamos passar a palavra, por três minutos, para o seu Aníbal, esse senhor representante da boa idade, que tanto batalha por uma escola em que nós pusemos a verba - uma palavra que eu falei - impositiva, para a construção da escola no Casa Grande, que é o sonho do seu Aníbal. E, como coordenador da Bancada do Distrito Federal, colocamos a verba impositiva e esperamos que o Governador do Distrito Federal, o mais rápido possível, faça essa escola.
Em nome da educação, em nome da terceira idade, seu Aníbal, por três minutos.
O SR. ANÍBAL RODRIGUES COELHO - Eu quero, em primeiro lugar, na pessoa do nosso amigo Hélio José, cumprimentar toda a Mesa.
Tenho o orgulho de ser líder da maior idade - estou com 88 anos de idade. E tenho orgulho também de ser representante da área rural, que é muito esquecida.
Gente, a educação é a salvação do País! Assim sendo, a primeira coisa que eu fiz em Casa Grande foi a escola. Ela ficou pequena e, desde 2008, estou trabalhando para fazer o primeiro colégio modelo rural integral do Brasil em Casa Grande. (Palmas.)
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Estive com o Presidente da República. Ele fez 572 colégios integrais. Eu pedi um, um só, para a área rural. E ele me concedeu: está aqui.
Então, gente, eu já tenho o terreno, eu já tenho os projetos, eu já tenho o dinheiro; só falta uma coisa: a vontade política do Governo, para construir.
Então, eu estou fazendo uma campanha, e dei para todos vocês esse papel.
Olha, gente, fale com seu candidato para apoiar.
(Soa a campainha.)
O SR. ANÍBAL RODRIGUES COELHO - E eu quero realmente convidá-los para ir conhecer a Capela de São Francisco de Assis, que nós construímos, e conhecer também o trabalho que nós estamos fazendo para a educação.
Muito obrigado, Prof. Hélio.
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Agradeço, seu Aníbal.
Já convido para se posicionar no púlpito o Gilberto Camargos, pelo movimento comunitário, e o Jorge Vianna, Presidente do Sindicato e da Federação Brasileira dos Enfermeiros.
Com a palavra, por três minutos, nosso nobre Danúbio, patrono dos blogueiros, patrono da luta, nosso Matusquela, uma pessoa muito importante e conhecida em Brasília.
Com a palavra por três minutos, meu nobre Danúbio.
O SR. DANÚBIO MARTINS DE OLIVEIRA - Senador Hélio José, antes de começar, eu queria só render uma homenagem a um grande amigo chamado Agildo Ribeiro, que faleceu. Toda vez que toca essa campainha, eu me lembro do personagem dele: "Para com essa campainha!" Eu rendo minhas homenagens a toda a Mesa aqui presente, nas pessoas do Senador Hélio José e do nosso Presidente Firmino, um grande batalhador, empolgadíssimo.
Senador Hélio José, sinto-me honrado em ter a palavra pela segunda vez neste púlpito. A primeira vez foi em 1961, quando tive o privilégio de acompanhar o Senador Juscelino Kubitschek. Na oportunidade, eu tinha sido chamado para ter a palavra - era novinho ainda - por ter sido um dos primeiros escoteiros de Brasília, senão o primeiro. E quero lembrar que dia 2 de maio, anteontem, eu comemorei 61 anos na nossa querida Capital.
Eu só queria dizer que nenhum líder é fabricado. Está aí o Firmino: ele já nasce líder, ele vem líder de dentro do berço. Não adianta haver faculdade para líder, que não existe. Não é Nelita?
Queria deixar aqui um abraço fraternal a todas as lideranças, principalmente ao meu grande amigo Edmilson, da Estrutural. Em todas as reuniões - nós tínhamos uma reunião muito empolgada - ele fez questão, Senador, de falar que eu era seu assessor, que eu o estaria representando. Chamou-me, ficou emocionado, e me abraçou, falando que eu era uma das maiores lideranças que ele já tinha visto na vida. Eu fiquei até sem graça.
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Eu quero dizer que, no ano que vem - Firmino, anota na sua agenda -, nós teremos uma homenagem ao Dia do Líder Comunitário, só que não vai ser aqui no Senado Federal, vai ser na Câmara Federal, pelo Deputado Federal Hélio José.
Muito obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Muito obrigado, meu nobre Danúbio, nosso Matusquela - quem não se lembra aqui do Matusquela?
Agora, eu vou passar a palavra ao Gilberto e ao Jorge Vianna - posicionem-se aqui no púlpito. Depois da fala do Jorge Vianna, vai ser a vez dos nossos representantes das associações comerciais: Hass, do Núcleo Bandeirante; e, da Associação Comercial da Estrutural, se o Gera não estiver, o Vice-Presidente, que é o Bedran.
Com a palavra o Gilberto, por três minutos. Em seguida, Jorge Vianna, por três minutos.
O SR. GILBERTO CAMARGOS - Senador Hélio José, na sua pessoa, cumprimento...
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Desculpe-me. Antes, quero saudar os estudantes do ensino médio do Colégio Bom Conselho, de Porto Alegre. Sejam bem-vindos! Estamos em uma sessão solene em comemoração ao Dia do Líder Comunitário, o que, quem sabe um dia, vocês possam ser também onde vocês moram. Muito obrigado pela presença. (Palmas.)
Passo a palavra, por três minutos, ao Dr. Gilberto Camargos, representante do movimento comunitário para a regularização fundiária de 26 de Setembro, Vicente Pires e outras áreas.
O SR. GILBERTO CAMARGOS - Senador Hélio José, na sua pessoa, eu cumprimento a Mesa.
Senhores presentes, senhores que assistem à TV Senado, muito se tem falado a respeito de líderes, mas é interessante lembrar que o maior líder da história, Jesus Cristo, nunca se colocou como líder. Ele nunca foi um líder nas suas falas, mas ele era nada mais do que um servo. Depois que inventaram as redes sociais, o WhatsApp, os celulares, todos os dias, a gente vê pessoas se identificando: "Eu sou líder comunitário." Gente, o verdadeiro líder nunca se identifica como líder comunitário, ele nunca vai atrás de reconhecimento para o que ele faz. O líder comunitário pega uma carroça, vai puxando e pede a ajuda para alguém empurrar; mas, se as pessoas não conseguem empurrar, ele coloca todas essas pessoas dentro dessa carroça e puxa sozinho. Ele não está ali para receber agradecimento, para receber cargo, como alguém já disse aqui. O verdadeiro reconhecimento de um líder comunitário vem de dentro, da satisfação em servir a sua comunidade, em servir o seu povo. Esse realmente é reconhecido não por ele, mas pela comunidade.
Não são os títulos recebidos nestes eventos que fazem o líder comunitário, porque, na maioria das vezes, há eventos de líderes...
(Soa a campainha.)
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O SR. GILBERTO CAMARGOS - ... de todos os tipos que entregam certificados. E as pessoas passam a exibir esses certificados se apresentando como líderes. Não! Aquele que serve desde o princípio já nasce para servir; aprende a servir quando nasce e serve durante toda a vida; recusa todos os cargos que lhe são concedidos, a não ser que aquele cargo vá aumentar ainda mais a sua servidão, para servir à sua comunidade. Esse, sim, deve ser reconhecido não por ele, mas por todos os presentes.
No dia em que esta Casa e os outros Poderes Legislativo e Executivo forem compostos somente por servos e não por líderes que se colocam nessa época de eleições, aí, sim, nós teremos um País melhor, porque aquela pessoa que serve de coração, esse, sim, deve ocupar os cargos políticos do Brasil.
(Soa a campainha.)
O SR. GILBERTO CAMARGOS - Senador, muito obrigado por este evento.
Muito obrigado a todos vocês.
Parabéns a todos aqueles que servem de coração. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Meus agradecimentos ao líder Gilberto Camargos.
Em seguida, falarão duas lideranças comunitárias de verdade também, como todos que aqui falaram: a Joana D'Arc, representando o Porto Rico, e o nosso nobre Edmilson, representando o Conselho Comunitário da Estrutural.
Com a palavra, agora, o Sr. Jorge Vianna, falando em nome dos sindicalistas, em nome daqueles líderes que fazem um trabalho diário na busca de melhorias e ganhos para as categorias que representam. Ontem aqui, fizemos uma audiência pública importante com relação às pessoas que trabalham em serviços de home care, evento do qual Jorge Vianna e outros participaram comigo. Então, com a palavra o nosso nobre sindicalista, Presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Enfermagem, Jorge Vianna.
Em seguida, falarão Joana D'Arc e Edmilson, a quem já peço que se posicionem próximo à tribuna. Depois será a vez das associações comerciais. Eu troquei aqui. Podem se posicionar aqui, por favor.
Jorge Vianna, com a palavra por três minutos.
O SR. JORGE VIANNA - Bom dia a todos!
Em nome do Senador Hélio José, eu cumprimento toda a Mesa e, em nome da nossa colega Maura, enfermeira, cumprimento todas as mulheres aqui do plenário.
Senhoras e senhores, é um prazer poder falar um pouco da minha experiência não apenas como sindicalista, mas como um defensor da saúde pública do Distrito Federal.
Aqui, eu queria mandar um recado, inclusive, alertando vocês sobre a verdade, porque aos senhores e às senhoras, como líderes ou como representantes da população ou qualquer que seja a denominação que utilizem, eu quero dizer como está, de verdade, a saúde pública do Distrito Federal na nossa visão, na visão do trabalhador e na visão do sindicato.
Nós estamos sendo enganados pelo Governador Rodrigo Rollemberg quando ele muda o sistema de atenção primária da saúde pública do Distrito Federal, transformando a nossa saúde. Pelo modelo tradicional, havia, nos centros de saúde, médicos especialistas, como pediatras, clínicos médicos, ginecologistas; e, agora, passam todos esses médicos para uma jornada de 40 horas para que eles comecem a trabalhar de forma genérica, ou seja, passando a ser médicos de família, médicos generalistas. E qual é o prejuízo, a nocividade dessa medida para nós cidadãos aqui do DF? Ora, como é que nós podemos pegar um ginecologista experiente na área, um especialista há 20, 30 anos, e colocá-lo para atender uma criança, um bebê? Um bebê ou uma criança não é um adulto pequeno; eles não falam. Nós temos de tentar descobrir o que a criança tem. É a experiência que dá esse gabarito ao profissional. Como é que nós pegamos um pediatra, que há anos e anos trabalha com crianças, e colocamos esse profissional, agora, para atender gestantes, casos clínicos, casos de emergência? É isso o que está acontecendo na sua cidade.
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Eu gostaria de que vocês levassem essa informação para a comunidade e dissessem que o Governo, numa manobra eleitoreira, mapeou a cidade, Brasília e cidades-satélites, pegou os servidores dos centros de saúde, dividiu-os em equipes e falou assim: "Você vai para este lugar. Você vai para esse lugar. Você vai para aquele lugar. Você vai atender aquela comunidade." Só que até hoje não saíram para fazer cadastro e não vão sair, porque não têm estrutura. Pegar um centro de saúde, dividir a cidade e colocar os trabalhadores para atender no final da cidade, nas quadras que são designadas para eles? Eles não têm estrutura, não têm carro, não têm equipe, não têm médicos suficientes.
Em um dia desses, eu estive num centro de saúde, Senador, em que havia uma médica clínica atendendo uma criança com crise asmática. E o que é pior: não havia nem o aerossol, que é o salbutamol, para crianças naquela região de São Sebastião. Aí eu fui à UPA de São Sebastião, e havia um estoque de mais de cem frascos de salbutamol.
(Soa a campainha.)
O SR. JORGE VIANNA - Eu perguntei por que lá falta esse medicamento e aqui há sobrando. "Não, é porque lá é uma coisa e aqui é outra." Como assim?
O Governo dividiu a saúde ao ponto de você que mora na Samambaia não poder mais ser atendido no Recanto; você que mora na quadra X de São Sebastião não poder mais ser atendido na quadra Y. Isso não existe! O sistema é único, único! Não importa onde eu seja atendido, eu tenho de ser atendido! E o Governador está fazendo isso.
Na eleição, ele vai jogar os dados: "Nós pegamos uma atenção primária com 20% de cobertura; e, hoje, estamos com 60%, 70%." É mentira! E eu gostaria que vocês não acreditassem somente no que estou falando, mas pesquisassem. Como líderes, como associações, como representantes de conselhos, nós temos de saber para poder passar. E sobre a informação que estou dando eu tenho uma responsabilidade muito grande. O que estou falando é a pura verdade, Senador. (Palmas.)
Eu gostaria que as pessoas pesquisassem, corroborassem o que estou falando e levassem isso para a comunidade, porque estamos sendo enganados. Pessoas estão...
(Interrupção do som.)
O SR. JORGE VIANNA - Agradeço a oportunidade, Senador, de, mais uma vez, o senhor me chamar para falar um pouco de saúde.
Sim, sou sindicalista; não estou sindicalista. Você está líder? Não está líder. Você está como representante? Não está, você é representante. Por quê? Porque, como foi falado aqui, quem nasce com esse dom nasce com esse dom. Então, se no meu sangue, hoje, corre sangue de sindicalista, amanhã, eu posso ser um político e vai correr sangue de político, porque está no sangue da gente, liderança, querer defender o certo, querer defender quem precisa. E a denominação é que vai me classificar. Se eu sou sindicalista hoje, eu sou sindicalista; eu posso ser amanhã político, eu vou ser político; eu posso ser dono de casa, eu vou ser dono de casa.
Finalizo parabenizando todos vocês por estarem aqui. Estar sentado aqui não é para qualquer pessoa. Isso mostra que vocês têm uma liderança seja em qualquer...
(Interrupção do som.)
O SR. JORGE VIANNA - Eu tenho certeza de que, se o senhor não estivesse sentado nesta cadeira hoje, o senhor estaria sentado numa dessas cadeiras, porque o senhor é um grande líder.
Obrigado, pessoal!
Um forte abraço! (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Meus agradecimentos ao Jorge Vianna, representante dos sindicalistas, uma pessoa importante, que tem trabalhado muito em prol da saúde do DF.
Eu já havia chamado o Sr. Hass, Presidente da Associação Comercial do Núcleo Bandeirante, para fazer uso da palavra. Em seguida, será a Drª Joana D'Arc, Presidente da Associação de Moradores do Condomínio Porto Rico, que é uma região importante de Santa Maria. O nosso nobre Hass falará por três minutos em nome da sua associação comercial. E o Bedran, que falará também em nome da Associação Comercial da Estrutural.
Hass com a palavra.
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O SR. VALDEMIR HASS - Bom dia a todos!
Eu quero dizer que esta Casa hoje se agiganta diante de tantas pessoas com espírito construtivo que são os líderes, cada um com a sua peculiaridade, mas com a vontade de avançar. Esta Casa está de parabéns.
Eu quero agradecer a Deus por ter nos propiciado este momento; à minha família, ao meu irmão, que tem me acompanhado sempre.
Senador Hélio José, é muito nobre estar diante de um representante do Senado com a capilaridade da sua pessoa de visitar as comunidades. Uma pessoa como V. Exª conhece muito bem o que é subir num poste para ligar energia, é um trabalhador também que valoriza isso. E para nós é muito dignificante estar aqui. Com 46 anos de Brasília, é a primeira vez em que eu sou convidado para estar nesta Casa, principalmente falando aqui.
Eu queria aqui dizer, Senador: precisamos - e o Senado precisa disto na sua pessoa - levar avante isso para Brasília. A nossa população vem sofrendo muito com o alto índice de desemprego e o alto índice de falta de investimento dos nossos governantes. Em Brasília, 62% das micro e pequenas empresas, que são as empresas que geram a parte social, estão na irregularidade, ou seja, elas não têm alvará de funcionamento, não têm infraestrutura. Quando precisam de uma simples ligação de água ou de energia, também lhes é negado, porque elas não têm a escritura do terreno.
(Soa a campainha.)
O SR. VALDEMIR HASS - Isso é grave.
Nós não vamos conseguir construir as melhorias da nossa cidade, se nós não tivermos investimento no setor produtivo. Nós precisamos agir na parte social, gerar emprego, gerar renda. Não adianta o Governo sempre ficar dizendo que não tem dinheiro; isso não vai sustentar a nossa cidade. Nós precisamos de investimentos, nós precisamos que nos deixem trabalhar.
E eu queria fazer outro pedido também, Senador, quanto à parte da saúde, porque nós precisamos muito proteger nossos trabalhadores no quesito saúde - uma população doente não vai chegar a lugar nenhum -: que não se deixe mexer no Instituto de Saúde Mental, do Riacho Fundo, o único que há no Distrito Federal! Constantemente, temos visto e ouvido, nos noticiários, que estão querendo transformá-lo também, como fizeram com o Hospital de Base.
(Soa a campainha.)
O SR. VALDEMIR HASS - Se acabarem com o nosso Instituto de Saúde Mental, nós vamos ver os nossos doentes mentais como zumbis, andando na rua, porque não vamos ter onde tratá-los. Este é um compromisso, é uma obrigação nossa como sociedade, como cidadão: cuidar dos nossos doentes mentais. Então, esse é meu pedido.
Eu quero agradecer muito, Senador, e dizer que o Núcleo Bandeirante, com a Associação Comercial, está de portas abertas para o receber, toda hora, porque a presença de um Senador da República na cidade fortalece e motiva muito o desenvolvimento e o crescimento da liderança. Para ser líder, é preciso carregar... O líder já nasce com a essência de liderança, ele precisa ter a capilaridade...
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(Soa a campainha.)
O SR. VALDEMIR HASS - ... de passar segurança para as pessoas e sempre correr atrás, buscar.
Nós muitas vezes somos importunados pelo Poder Público, porque quem trabalha incomoda quem não quer fazer nada. Por isso o senhor sempre quer que estejamos presentes aqui. Como o senhor é um grande trabalhador, nós não o incomodamos; nós o ajudamos, e o senhor também nos ajuda. É isso que eu tenho a dizer.
Obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Quero agradecer ao Sr. Hass, Presidente da Associação Comercial do Núcleo Bandeirante, e dizer que é muito honrosa a sua presença aqui.
Vamos chamar as mulheres primeiro.
Nossa nobre Drª Joana D'arc...
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Falo doutora na vida social, da luta do morador do Porto Rico, que é um grande condomínio de Santa Maria. É a Presidente, desde o início, que está reconstruindo o Porto Rico.
Joana D'arc com a palavra por três minutos.
A SRª JOANA D'ARC TAVARES DE SOUZA SANTOS - Boa tarde a todos, porque agora já passa de 12h20 e está quase na hora do almoço.
Eu quero agradecer à Bancada a oportunidade na pessoa do Senador Hélio José, um amigo que trago dentro do meu coração, com muito respeito.
Agradeço de forma especial o Sr. Ilço Firmino - a gente o chama de Wilson porque a gente costuma escrever assim -, por ser ele um homem diferenciado e por ter feito acontecer a Analc em Santa Maria, por ser da minha cidade o nascimento não só daquela sigla, mas desse trabalho, que vem dando oportunidade a todos os líderes comunitários que aqui estão e aos outros que também não tiveram oportunidade de estar aqui neste dia de hoje.
Quando a gente fala Analc, as pessoas perguntam se é uma sigla, se é um segmento. É muito mais que isso. É a oportunidade que o líder comunitário tem de realmente se fazer representado.
O que vou dizer agora é mesmo um repúdio, porque, antes da campanha de 2014, foi dito que os líderes comunitários, as lideranças em si, as entidades teriam grande oportunidade em Brasília, onde elas realmente se fariam representadas pelos trabalhos delas. E hoje, infelizmente, tudo que a gente vê... E, quando digo a gente, falo especialmente da minha pessoa, porque a minha vida inteira até aqui... Vim de uma família que lutava pelo dia a dia, cresci nesse meio e venho vivenciando todos os dias a luta de líderes da minha comunidade, a luta de líderes da minha cidade e de outros bairros.
(Soa a campainha.)
A SRª JOANA D'ARC TAVARES DE SOUZA SANTOS - Só que só é considerado líder aquele que está do lado do Governo, aquele que fala a língua do Governo. E não é isso que nós queremos, Senador Hélio José. (Palmas.)
Nós queremos bem mais do que ter de vir aqui nesta Casa, na oportunidade que o senhor nos deu, para dizer a verdade, para ser ouvido, porque não somos líderes para levar o nome de liderança; somos líderes porque nós trabalhamos e porque nós fazemos muitas vezes o que o Governo não faz. E, nem por isso, eu acredito que os que estão aqui não são os líderes que ficam lá na porta dos gabinetes pedindo oportunidade de emprego. Os líderes que estão aqui hoje são aqueles que realmente têm trabalho, que realmente querem mais do que a oportunidade de um CNE, de um...
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(Interrupção do som.)
A SRª JOANA D'ARC TAVARES DE SOUZA SANTOS - ... ou de qualquer coisa nesse sentido que seja material. Nós estamos aqui porque nós acreditamos no nosso trabalho, nós estamos aqui porque nós acreditamos na diferença que nós fazemos dentro do bairro onde moramos, dentro da cidade que representamos. Então, é isso que tem que ficar na nossa memória e na memória de quem está nos vendo neste dia de hoje, porque ser líder não é estar atrás de um gabinete, atrás de pessoas que possam valorizar financeiramente nosso trabalho. Ser líder é ser aquele que, como foi dito aqui, tira da boca, faz acontecer e faz a diferença.
Então, esse parabéns é para mim, mas é para todos vocês. Parabéns ao líder comunitário de Brasília e de todos os lugares! Um beijo a vocês. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Obrigado, nossa nobre Joana D'Arc. Meus cumprimentos a todos os moradores do Condomínio Porto Rico.
Nós, da Bancada do Distrito Federal, sentimo-nos muito honrados por estar conseguindo verba junto ao Ministério das Cidades, junto ao Governo Federal, para dar cidadania àquela comunidade tão importante, como damos lá no Sol Nascente, lá no Pôr do Sol, tudo com dinheiro federal, e não com dinheiro do Governo do Distrito Federal. Para ficar bem claro e registrado para a população, todas as obras que estão sendo feitas, de benfeitorias, de infraestrutura urbana, de asfaltamento, de cidadania, para o Condomínio Porto Rico, para o Sol Nascente, para o Pôr do Sol, para as cidades aqui em Brasília em condições difíceis estão sendo fruto de verbas federais conseguidas junto com a Bancada federal, e não do Governo do Distrito Federal, que fica fazendo propaganda, falando que o dinheiro é dele, e não é verdade. Isso é muito importante.
Quero agradecer sua presença.
Alexandre Bedran; em seguida, Ronaldo Martins e, depois, nosso representante da OAB do Gama, nosso nobre Dr. Amaury, representando nossos nobres advogados.
Ronaldo, venha para a tribuna.
Por três minutos, meu nobre Alexandre Bedran, Vice-Presidente da Associação Comercial da Estrutural.
Quero lembrar a todos que entregaremos o diploma cidade por cidade - o Presidente da Analc, eu e toda a nossa organização -, para que todos se sintam prestigiados com o diploma que o Senado Federal vai conceder a cada líder comunitário na sua cidade, conforme encaminhamento, em data que previamente será divulgada a todos os líderes comunitários.
Nosso nobre Alexandre Bedran.
Em seguida, Ronaldo Martins.
O SR. ALEXANDRE BEDRAN - Boa tarde, senhores; boa tarde, senhoras!
Cumprimento o Senador Hélio José, que é um grande líder, uma celebridade que realmente vem fazendo o papel de um líder, porque já temos encaminhado várias demandas para o Senador, e o Senador foi lá e encaminhou a questão de um batalhão na nossa cidade, Estrutural; encaminhou R$15 milhões para a construção de uma escola. Então, ser um grande líder é isto, Senador: é saber ouvir a população, saber ouvir quais são as melhorias que a população está precisando, e ali agir. Faltou aí a questão de o Governo executar a obra.
A escola a que o senhor destinou a verba de R$15 milhões, Senador, há quatro anos, foi indicação do Governo Federal. A Bancada federal indicou as dez escolas a serem construídas, e uma das escolas seria na Cidade Estrutural. Agora temos novamente o recurso, e, aí, eu peço novamente a ajuda de Nosso Senhor Jesus Cristo para que Ele intervenha no sentido da construção da escola para aquela população da Cidade Estrutural, próxima, a 15km da nossa Capital. Por quê? Pagamos aproximadamente R$7 milhões por ano para o transporte das crianças, e uma escola fica em R$15 milhões. Então, quer dizer, em dois anos está paga a nossa escola, e nossa cidade vai agradecer muito.
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Agradecemos também ao Presidente da Analc, que faz esse papel maravilhoso de representar os líderes - o senhor bem sabe que é uma luta incansável.
Parabenizo também todos os conselheiros de segurança. Está aqui presente o Renato Eleutério, Presidente do Conselho de Segurança da Cidade Estrutural que faz um belíssimo trabalho. Com o apoio do senhor, conseguimos lá o batalhão - vai ser construído um belíssimo batalhão em nossa cidade. Mas precisamos de que o Governo do Distrito Federal reaja. Não é porque já está em plena campanha... Que execute o que já está destinado para lá. Inclusive, temos aqui uma...
Eu, como o senhor bem falou, sou Vice-Presidente da Associação Comercial, mas hoje estou aqui já investido na...
(Soa a campainha.)
O SR. ALEXANDRE BEDRAN - ...posição de Presidente da Associação Comercial, porque o Gera teve que se afastar do cargo para sair candidato e pleitear uma vaga pela nossa cidade, a Cidade Estrutural, representando o Distrito Federal.
Desde já, o líder não para de trabalhar: estou aqui com alguns documentos - já os protocolei no gabinete do senhor - para poder atender à questão fundiária da nossa Cidade Estrutural. Temos lá um setor produtivo, um setor que, em 2007, foi entregue para a população de graça, mas hoje a Terracap está querendo cobrar. Quer dizer, estamos numa área de interesse social, numa cidade que teve o Lixão fechado - temos uma população de 1,5 mil catadores sofrendo, precisando do apoio. O senhor foi à nossa cidade, deu apoio, mas o Governador, infelizmente, não nos ouve, Senador.
E, aí, eu peço para todo o Brasil, para toda Brasília: vamos agora, neste momento de campanha, eleger pessoas sérias, líderes sérios, líderes que realmente representam a população porque não trabalham com a mentira,...
(Soa a campainha.)
O SR. ALEXANDRE BEDRAN - ... trabalham realmente com a verdade.
É isso aí, Senador, agarre a verdade. Jesus está com o senhor. Que os anjos do Senhor iluminem todos os líderes, porque não é fácil ser liderança. Muitas vezes somos criticados, mas estamos reivindicando para todos - é como a Joana D´Arc falou. Joana D´Arc, você está de parabéns, minha amiga, porque muitas vezes nós estamos defendendo uma situação e, se nós não estivermos do lado do Governo, nós somos xingados de vagabundo, e, aí, infelizmente...
O líder já nasce com uma estrela brilhando - como o senhor nasceu, como o nosso Presidente, como todas as mulheres, como o Pastor bem falou.
Então, é isso aí, Senador, vamos apoiar o senhor. Estou falando aqui - Alexandre Bedran - que vou apoiar o senhor porque eu vejo no senhor honestidade e vejo que o senhor realmente é um líder que representa a população do Distrito Federal.
Obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Meus agradecimentos ao Alexandre Bedran, à população da Estrutural.
Vamos ouvir o nosso Ronaldo Martins e, em seguida, o nosso Edmilson, Presidente do Conselho Comunitário da Estrutural.
Ronaldo Martins tem a palavra por três minutos. Em seguida, o nosso Dr. Amaury, advogado da OAB-Gama.
O SR. RONALDO MARTINS - Primeiro eu quero pedir licença ao Senador Hélio José e ao nosso líder comunitário Sr. Ilço para, em nome da Arlinda, do Riacho Fundo II, saudar todos da Mesa.
Quero também saudar o José Neto, do Riacho Fundo II, da feira - uma belíssima feira vai ser inaugurada, não é, Neto? -, e também o Assis, da escola de samba. Gente, eu queria, em primeiro lugar, já com a voz um pouco embargada, dizer que nós estamos em 2018 e que esse brilhante Senador Hélio José, ao longo desses três anos, demonstrou, de fato, o que é representar, além do Estado, o povo.
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Esta Casa aqui, minha gente, é de um monte de semideus. Com todo respeito aos Senadores da República, isto aqui é de um monte de semideus. E foi preciso chegar, com toda a modéstia possível, um suplente de Senador - o que não o diminui em nada - para dizer que esta Casa também pode ser frequentada pelo povo. Hoje foi demonstrado aqui... Viu, Senador?
Lamentavelmente, estou me lembrando de um ano atrás quando, na Câmara Federal, no Petrônio Portela, nós colocamos 783 pessoas, lideranças comunitárias. Por que estou dizendo isso? Porque hoje isto aqui tem um simbolismo. Essas 120 pessoas que estão aqui estão simbolizando todas as demais lideranças de todas as cidades do Distrito Federal. Então, aqui se sintam, aqueles que não vieram, representados por esses bravos companheiros. Depois nós vamos andar em cada cidade, fazendo a diplomação de todos.
Agora quero me reportar, Senador, a 2018. E agradeço. Por que falei de 2018? Porque o senhor tem um outro projeto que está no tapete verde, do outro lado da Casa, que nós... Eu sou Secretário-Geral da Abraço (Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária) do Brasil. O senhor, em três anos, vai deixar um legado aqui de três projetos para as rádios comunitárias do Brasil. São 4,8 mil rádios comunitárias. Na semana que passou, nós aprovamos o Projeto 513/2017, que aumenta a potência das rádios comunitárias...
(Soa a campainha.)
O SR. RONALDO MARTINS - ... de 25w para 300w e que passa de um canal para três.
A gente já começa a ter um pouco de vazio aqui no peito, Senador, do que será em 2019, com essa vaga que o senhor vai deixar aqui, com essa lacuna que vai ficar. Queira Deus que o senhor galgue cargo importante lá na outra Casa.
Quero mandar um recado para todas as rádios comunitárias do Brasil. Fiquem atentas, porque há um outro projeto do Senador Hélio José também, do Ecad, Projeto 410/2017, que trata da isenção de pagamento para as rádios comunitárias junto ao Ecad.
E tem mais, Senador. Tem um outro projeto das rádios comunitárias,...
(Soa a campainha.)
O SR. RONALDO MARTINS - ... que é do Senador Paulo Paim, que dá o direito às rádios comunitárias de também acessar os recursos da cultura - o senhor certamente vai ser relator desse grande projeto.
Então, quero saudar todos e dizer que se sintam representados.
E quero fazer justiça um pouco, aqui. Quero saudar a companheira Regina, que é chefe de gabinete do Senador Hélio José, e, em nome dela, saudar todos do gabinete pelo belo trabalho que foi feito.
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E que se prepare o Senador para diplomar mais de mil pessoas nos próximos 60 dias!
Muito obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Meu agradecimento ao Ronaldo!
O Sr. Ilço vai ser o último a falar.
Vamos passar a palavra agora para o nosso nobre Edmilson, Presidente do Conselho Comunitário da Estrutural. Há vários conselhos comunitários nas cidades afora, mas esse é um líder comunitário bem atuante.
Em seguida, o Dr. Amaury, advogado, Presidente da Seccional da OAB do Gama.
Depois, falará o Cel. Néviton, da Polícia Militar.
Agora fala o nobre Edmilson, Presidente do Conselho Comunitário da Estrutural.
Depois, também vou conceder a palavra para a D. Maria Marta Correia, do Convive.
Onde está a D. Maria Marta Correia? Onde está a D. Maria Marta? (Pausa.)
O.k.! Vamos lá!
O SR. EDMILSON ALMEIDA LOPES - Boa tarde a todos! Já passa de meio-dia. (Fora do microfone.)
Senador Hélio José, quero aqui agradecer ao senhor, em nome da Cidade Estrutural. Sou o Presidente do Conselho Comunitário daquela região e daquela cidade.
Quero dizer para o Senador - é o que todos nós da Cidade Estrutural queremos dizer - que o seu compromisso com a Estrutural, como o Alexandre Bedran falou aqui, foi pautado e foi colocado. Deveremos estar juntos, cobrando do Governo gestor que está aí e dos próximos governos, porque, no nosso quartel, nas nossas escolas, estamos com nossas emendas lá aprovadas. Estamos trabalhando para que isso aconteça. Esse foi um compromisso que o Senador Hélio José cumpriu com a nossa cidade.
E, quando se fala de um conselho comunitário, fala-se de vários conselhos. Quero agradecer aqui a Renato Eleutério, que é Presidente do Conseg da Estrutural, do qual já fui presidente também.
Quero agradecer ao Alexandre.
Senador, quero dividir o meu tempo com meus dois companheiros que são líderes comunitários também, o Israel e o nosso amigo Cleitinho, porque um líder não se faz só, mas se faz com várias pessoas. Eu gostaria que o senhor cedesse um pouco do meu tempo, para que ele seja dividido entre nós três.
Quero dizer, Senador, que a minha fala aqui é, como eu disse, sobre o comunitário. A nossa companheira Hildete Moura teve de se deslocar para a nossa cidade para tratar de um projeto social nosso, que fazemos na Cidade Estrutural. Hoje, o Senador Hélio José está convidado a comparecer a esse grande evento, que foi colocado na agenda dele. Nós o convidamos a ir à nossa Cidade Estrutural, para ele conhecer um trabalho social feito pelo Conselho Comunitário e pelas lideranças da Cidade Estrutural lá. Esse é um trabalho nosso.
Eu gostaria de chamar o Cleitinho. Espero a sua fala aqui. Não vou esticar, não vou me estender demais.
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - O Cleitinho está com a palavra.
O SR. JOSÉ CLEITON - Boa tarde a todos!
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - O nosso nobre Cleiton, da Estrutural, está com a palavra.
O SR. JOSÉ CLEITON - Cumprimento a Mesa, na pessoa do nosso Senador Hélio José.
Muito obrigado pelo convite. Agradeço o convite, nobre Senador, e quero dizer que é uma honra estar aqui, nesta sessão especial, nesta Casa, representando a comunidade em que moro, que é a Cidade Estrutural, nesta data tão especial, que é o Dia do Líder Comunitário.
Quero dizer a todos aqui que levanto a bandeira do esporte como a maior forma de inclusão social. É de onde eu surgi, de projetos sociais. Então, defendo muito essa bandeira como forma de inclusão.
Então, só quero agradecer realmente, deixar um forte abraço a todos os líderes comunitários do Brasil e dizer que a luta continua.
Muito obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Obrigado, Cleitinho.
Concedo um minuto para o nosso nobre Israel, Conselheiro Tutelar da Estrutural.
O SR. ISRAEL ROSA LOPES - Boa tarde a todos!
É um prazer estar aqui, no Senado.
Quero cumprimentar todas as lideranças.
R
Cumprimento o Senador Hélio José pela atenção que tem dado à Cidade Estrutural, com as emendas para a construção de escolas, como foi frisado aqui. A gente que trabalha ali como garantidor de direitos, pelo Conselho Tutelar, sabe da necessidade que a escola tem na cidade. Em vez de construir cadeias, vamos construir escolas, porque na escola, educando, vamos formar cidadãos.
É só essa a minha fala nesta tarde.
Quero agradecer e não quero tomar muito tempo de todos. (Palmas.)
O SR. EDMILSON ALMEIDA LOPES - Muito obrigado, Senador, pelo espaço cedido aqui à Cidade Estrutural. Contamos com a sua presença hoje à noite na nossa cidade!
Quero dizer a todos os líderes de Brasília e do Brasil que nós estamos juntos em uma luta pelos candidatos, no Brasil e em Brasília, de ficha limpa para renovar cada vez mais...
(Interrupção do som.)
(Soa a campainha.) (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Muito obrigado ao Edmilson, à comunidade da Estrutural.
Estamos chegando ao fim. Não vamos esvaziar o plenário! A grande fala do dia, que será a do nosso Presidente nacional, que ouviu todo mundo pacientemente aqui, vai ser a grande fala de encerramento daqui a pouquinho.
Vamos ouvir o nosso advogado Dr. Amaury, da Subseção do Gama da OAB. Minhas homenagens a todos os advogados do Brasil.
Em seguida, vem o Macarrão - que não conheço pelo nome, Michael Silva -, que representa as entidades de matriz africana. Nós somos descendentes de países africanos. Eu sou um negro. Olhem aqui o meu nariz como é! A maioria de nós, 70% da nossa população são afrodescendentes. Então, representando as religiões de matriz africana, o nosso Michael, conhecido por todos como Macarrão, daqui a pouquinho vai falar também - pode vir, Macarrão, para cá.
Depois, quem vai falar é a segurança, são os Conselhos de Segurança: o Renato Eleutério, Presidente do Conselho de Segurança da Estrutural; e o Cel. Néviton, que cuida do Conselho de Segurança da Ceilândia. São eles que vão falar.
Vamos ouvir, agora, o nosso nobre Dr. Amaury. Três minutos.
O SR. AMAURY SANTOS DE ANDRADE - Senador Hélio José, com muita alegria, representando a Ordem dos Advogados do Brasil, especificamente a Subseção do Gama e de Santa Maria, e hoje também como Presidente da Comissão de Assuntos Legislativos da OAB/DF, venho aqui homenagear os líderes comunitários.
Com minhas breves palavras, o que dizer dos líderes comunitários? São as pessoas que estão ali, na linha de frente, carregando o piano, levando as pedradas; pessoas que disponibilizam o seu tempo e o seu momento para lutar pelos interesses da sociedade.
A Ordem dos Advogados do Brasil se coloca inteiramente à disposição dos líderes comunitários, sejam do Distrito Federal, sejam em nível nacional, para que assim nós possamos, juntos, estudar políticas públicas para dar mais autonomia e mecanismos para os líderes comunitários. Ficam aqui as minhas homenagens pelo belo trabalho, pela bela importância do trabalho exercido por cada líder comunitário de Brasília e de nível nacional.
Parabéns, Senador Hélio José, por esta oportunidade cedida aos líderes comunitários do Brasil e do Distrito Federal para que seja representada a sociedade brasileira com a sua atuação, com a sua promoção, com aquilo que é possível ser feito em políticas públicas para os mais necessitados.
R
Eu agradeço ao Senador, agradeço a todos os líderes comunitários, e registro que a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Distrito Federal, está plenamente à disposição para que todos possam ser ouvidos.
Muito obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Meus agradecimentos à Ordem dos Advogados do Brasil e meu abraço a Juliano Costa Couto; ao nosso nobre Dr. Lamachia, Presidente Nacional do Conselho da OAB; ao nosso nobre Dr. Ibaneis Rocha; e ao nosso nobre Dr. José Domenico, representante institucional da OAB-DF.
Um forte abraço ao senhor, Dr. Amaury, e a todos os advogados do Gama, de Brasília e do Brasil. Muito obrigado.
Já chamo a representante do Convive, Maria Marta Oliveira, para se posicionar junto à tribuna, aqui à minha esquerda.
Passo a palavra ao Sr. Michael Silva. Todos o conhecem por Macarrão. Ninguém o conhece por Michael Silva.
Então, com a palavra o Macarrão, que representa também uma sociedade importante, as igrejas das religiões de matriz africana.
Com a palavra por três minutos.
O SR. MICHAEL SILVA - Cumprimento a Mesa na pessoa do meu amigo, Senador Hélio José.
Senador, esta saudação eu quero estender a um amigo que é pai de santo e que está sofrendo preconceito religioso na Cidade Ocidental.
Ontem, estive ali, no Museu da República, onde eu sou conselheiro da juventude de matriz africana. Fui eleito, no Distrito Federal, o primeiro conselheiro de matriz africana.
Hoje, os grandes líderes, os babazinhos - pais de santo, como são conhecidos - são maltratados e não têm chance, muitas vezes, de vir a estas Casas. Assim, quando um Senador da República abre esse espaço, é muito importante.
Sabemos que, hoje, líderes nascem; mas líderes sem liderados não existem. Então, hoje, eu acho que o Brasil precisa também ir atrás desses líderes. E temos muitos líderes da juventude negra que, hoje, não podem exercer a sua fé nas escolas por conta do preconceito religioso. Muitas vezes, a gente fica escondido!
Não vou mentir: quando eu vi aqui um padre e um pastor, que são amigos meus, que sabem da minha religião, e não vi a minha religião sendo representada na Mesa, eu saí muito triste. Muitos aqui dentro disseram: "Michael, calma!" E eu disse: "Onde eu estiver, pode ser quem for, a minha religião, a qual eu fui eleito para representar, aqui em Brasília, pela Federação de Umbanda e...
(Soa a campainha.)
O SR. MICHAEL SILVA - ... Candomblé, cujo Presidente é o Rafael, juntamente com a Mãe Baiana, eu vou sempre ali representar, bem como essa juventude e esses homens e mulheres".
Quero dizer também que, hoje, pela minha religião, é dia de Oxalá. Então, que Oxalá possa abençoar cada um de vocês - ouviu, Senador?
O senhor é meu amigo há 25 anos, conheço o teu caráter, como conheço o de cada um aqui, e sei que o senhor não tem preconceito contra religião nenhuma e que nós, sempre juntos, podemos caminhar. O gabinete do Senador sempre foi aberto para todos e para todas.
R
Um grande abraço, Senador. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Meus agradecimentos ao Michael Silva, mais conhecido por Macarrão.
Passando a palavra, já chamo para o púlpito de cá a Demara, que é de Valparaíso, representante de todos os Municípios do Entorno.
Em seguida, vai ser a segurança.
Depois, vou concluir com a fala do Sr. Ilço.
Vamos lá, Drª Maria Marta Correia, do Convive.
Som para a Drª Maria Marta.
A SRª MARIA MARTA CORREIA - Boa tarde a todos. Na verdade, eu sou da Analc também, sou Secretária da Saúde, da Analc, faço parte da Associação Atlética de Santa Maria, do Conselho de Saúde de Santa Maria.
Eu me apresentei como da Convive (Comitê Nacional de Vítimas de Violência). Nossa fundadora veio a falecer no dia 23 de abril. Estamos muito tristes, estamos de luto.
E também perdi uma filha de 15 anos, assassinada em Santa Maria. Estou aqui em prol da vida, para pedir segurança ou até, pelo amor de Deus, pelas nossas vidas e pela vida de nossos filhos, pedir mais amor, que as pessoas tenham mais compreensão, mais educação. Quem tem educação não mata ninguém. Não é, Senador?
A gente precisa de mais lugares para nossos jovens. O lugar do jovem está sendo só na rua, nosso jovem sofrido, os nossos filhos estão ficando muito na rua, muito ociosos, principalmente em Santa Maria, em todo o Brasil, porque eles não estão tendo oportunidade como a gente teve no passado. A nossa oportunidade no passado era que tínhamos mais amor. Trabalhávamos muito, no duro, mas ficávamos com nossos pais. Hoje, nossos filhos têm que ficar sozinhos, à mercê da bandidagem, à mercê das pessoas de mais idade, levando nosso jovem para a rua.
Eu peço que o Senador olhe mais por nossas vidas, por nossos jovens, por nossos filhos, nossos netos.
(Soa a campainha.)
A SRª MARIA MARTA CORREIA - A minha preocupação é com a vida, porque a nossa vida não está sendo valorizada. Eu peço respeito para comigo, para com os senhores, para com nossos filhos, filhos de Brasília, filhos do Brasil, filhos do mundo, porque dói muito perder um filho. A minha vida era 100%; ela ficou 75%. Eu consigo conviver com esse 75%, mas é muito dolorido.
Então, eu peço que olhem por nossos jovens, dando oportunidade.
Muito obrigada a todos. Parabenizo o Sr. Ilço, nosso presidente, por esta oportunidade e a todos da Mesa.
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Meus agradecimentos à Drª Maria Marta Correia, do Convive.
Vamos ouvir agora a Demara, do Entorno do Distrito Federal, representando nossas lideranças do Entorno do Distrito Federal.
Em seguida, o Conselho de Segurança. Quero convidar aqui o Renato Eleutério, Presidente do Conselho de Segurança da Estrutural, e o Cel. Néviton, do Conselho de Segurança de lá de Ceilândia.
R
Por favor, Demara.
A SRª DEMARA - Boa tarde a todos, em especial à Mesa, através do Senador Hélio José, que está nos dando a oportunidade de falar sobre os problemas das nossas cidades, dos nossos bairros.
A todos os líderes comunitários meus parabéns, àqueles que estão aqui e àqueles que não puderam estar também.
Eu faço parte do Entorno, de Valparaíso, em especial, porque é lá onde moro.
Senador Hélio José, nós vamos aguardar pelo senhor no Entorno, porque nós precisamos de muitas coisas lá. Nós, eu e o Damião da Moradia, somos gestores de projetos do Minha Casa Minha Vida, do PNH Rural, e temos lutado muito pelas liberações. Temos muitos problemas com as liberações, então pedimos o apoio do senhor, e vamos dar apoio ao senhor também, como Senador.
Agradeço ao seu Ilço, que tive a oportunidade de conhecer em uma viagem a Recife, na participação do congresso da Conam. É uma pessoa muito bacana, muito compenetrada e bastante solícita.
Quero agradecer ao Damião, por seu trabalho no Entorno, pelo trabalho das associações.
Hoje nós temos, Senador...
(Soa a campainha.)
A SRª DEMARA - ... mais ou menos, em torno de 8 a 10 mil associados, com as associações de Luziânia, Cidade Ocidental, Valparaíso, Novo Gama... Então, nós temos uma parcela muito grande de responsabilidade nas liberações dos projetos do Minha Casa Minha Vida.
Temos muitos problemas, mas já conseguimos liberar algumas coisas. E precisamos do apoio do Senador, precisamos do apoio das pessoas que estão a frente desses projetos.
Já agradecendo pela oportunidade, nós aguardamos o senhor no Entorno. Pode contar conosco. Está certo?
Muito obrigada. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Meus agradecimentos à Demara.
Quero dizer que, como Parlamentar do Distrito Federal, fiz questão de dar uma atenção especial ao Entorno, porque, afinal, são mais de...
Quero cumprimentar todos os que estão na plenária, que vieram nos acompanhar. Muito obrigado pela visita. Estamos numa sessão solene em homenagem ao líder comunitário.
Quero dizer que fiz questão de colaborar com todos os Municípios do Entorno, com verbas para a saúde, exatamente para que eles possam ser bem atendidos lá.
Acabei de indicar também um Odontomóvel para cada Município do Entorno, um Odontomóvel completo, com cadeira de dentista, raio-X, para que todos os Municípios do entorno possam ter, lá, a questão do trabalho do Entorno. E também pus uma verba, durante o meu mandato, de R$500 mil, para cada um cuidar e ajudar na saúde de cada Município do Entorno. Então, isso é importante. O Entorno faz parte de Brasília, e Brasília convive com o Entorno.
Então, além de colaborar com o Distrito Federal, precisamos colaborar com o Entorno.
Solicito que a Assessoria verifique de onde são as pessoas que estão presentes, para que possamos cumprimentá-las.
R
Passo a palavra ao Renato Eleutério, Presidente do Conselho de Segurança da Estrutural, que falará em nome dos Conselhos de Segurança, em nome do meu amigo Sena, da Confederação dos Conselhos de Segurança.
Em seguida, falará o Cel. Néviton.
(Interrupção do som.)
O SR. RENATO ELEUTÉRIO - ... presentes a esta plenária. Boa tarde a todos!
Para mim é uma satisfação imensa fazer parte deste evento, hoje, aqui representando os Conselhos de Segurança Pública do Distrito Federal.
Eu quero agradecer ao nobre Senador Hélio José esta oportunidade e também ao Presidente da Adac, por esse incentivo de trazer as lideranças para esta grande Casa, que é a casa do povo.
Eu quero pedir desde logo ao Senador Hélio José que nos auxilie, os conselheiros de segurança pública do Distrito Federal, porque hoje nos vemos desassistidos. Para poder trabalhar, hoje nós não temos uma emenda, nós não temos mecanismos de trabalho para os conselheiros de segurança pública, uma vez que somos mais de 400 conselheiros que atuam diariamente no Distrito Federal, junto à nossa comunidade.
E quero também agradecer esta oportunidade, pelo fato do movimento de lideranças comunitárias, porque é através das lideranças comunitárias que surgem hoje os grandes políticos, que surgem grandes lideranças de renome no Distrito Federal.
Mas a minha fala aqui é breve. Quero apenas agradecer e dizer que a Cidade Estrutural está carente de mais segurança pública, que a violência na Cidade Estrutural tem crescido.
E queremos fazer agora uma passeata da paz, incentivando os nossos jovens e os demais, para que venham a aderir a essa ideia da Passeata da Paz na Cidade Estrutural, no Dia das Mães.
Quero agradecer mais uma vez ao nobre Senador Hélio José e a toda a Bancada.
Meu muito obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Meus agradecimentos ao Renato Eleutério.
Eu vi por aqui o Ricardo Silva, de Ceilândia. Ele está aí ainda? (Pausa.)
Está aí, Ricardo Silva? (Pausa.)
Então, venha para cá, que eu vou dar voz à nossa maior cidade do Distrito Federal.
Em seguida, passarei a palavra ao Cel. Néviton, que também falará sobre a importância do Conselho de Segurança e sobre esse trabalho que ele faz. Ele foi o coronel dirigente de vários batalhões de Brasília.
O Cel. Néviton é mais conhecido como "sangue bom".
Com a palavra.
Em seguida, falará o nosso nobre Ricardo Silva, de Ceilândia.
O SR. NÉVITON PEREIRA - Boa tarde a todos e todas!
Uma saudação ao nosso querido Senador Hélio José, que tem sido a voz do povo na Câmara Alta, que é o Senado Federal da República.
Saúdo também, especialmente, o nosso amigo Ilço Firmino, cuja luta pelo nascimento da Associação Nacional dos Líderes Comunitários nós acompanhamos.
Muitos não acreditavam, mas quem primeiro acreditou no sonho do seu Ilço foi a D. Nicinha, que está aqui presente, para quem eu solicito uma salva de palmas, a essa guerreira que está aqui. (Palmas.)
E hoje está também aqui o seu neto, o Ilço Henrique.
Então, a gente fica muito feliz, seu Ilço, por essa grande conquista.
Como falou o nosso amigo que nos antecedeu, na fala lá da Estrutural, nós precisamos de políticas públicas que visem a dar voz aos líderes comunitários. Nós tivemos, recentemente, uma vereadora que surgiu na vida política como líder comunitária no Rio de Janeiro e que veio a ser assassinada, que é a Marielle Franco. E ali, naquele momento, calaram-se as várias e várias vozes que eram representadas pela Marielle. E o seu Ilço Firmino, com a Associação Nacional dos Líderes Comunitários, vem dar voz a quem não tem voz; vem dar conhecimento às autoridades públicas dos anseios da sociedade; vem trazer ao Congresso Nacional novas leis, para que atendam às comunidades brasileiras, que se dividem nos mais distantes rincões, pleiteando melhor educação...
R
(Soa a campainha.)
O SR. NÉVITON PEREIRA - ... melhor saúde, melhor segurança e maior oportunidade de trabalho.
A gente vê que a luta se inicia na comunidade: é aquele buraco que há na sua rua; é o esgoto que não há; é a energia elétrica que é ligada no "gato" e que chega no representante, no líder comunitário, no prefeito comunitário, e ele se faz representado.
Então, amados e amadas, nós vivemos num País de desigualdades, mas nós temos que ter a oportunidade, Sr. Senador Hélio José, de, através da educação, mudarmos a história de um país.
Quem vos fala aqui hoje já foi vendedor do Correio Braziliense - "Olha aí o Correio!" -, e hoje estou discursando na tribuna do Senado, como advogado, como coronel de polícia, como professor. E eu quero dizer a vocês que a solução para o nosso País está na educação. A solução para o nosso País está em termos um ensino público de qualidade, porque eu cheguei onde estou estudando em escola pública no Distrito Federal.
Então, eu quero parabenizar todos aqueles líderes comunitários. Que eles venham aqui trazer os anseios da comunidade, porque lá na Estrutural, de onde vem quem me antecedeu, temos um problema seriíssimo, hoje, porque desativaram o lixão da Estrutural, mas não entraram com nenhuma política pública para inserir no trabalho legalizado as pessoas que moram naquelas redondezas, gerando desemprego e um consumo de drogas que a Estrutural nunca viu nos últimos dez anos.
(Soa a campainha.)
O SR. NÉVITON PEREIRA - E, para concluir as minhas palavras, nós temos que nos unir, Sr. Senador Hélio José, Sr. Presidente da Analc, Ilço Firmino, senhores telespectadores da TV Senado. Se nós quisermos um País melhor, nós temos que nos unir contra a corrupção, contra a roubalheira, porque nós vemos que dinheiro há; nós vemos que o Brasil é um país rico, porém nós estamos vendo todo o nosso Orçamento esvaindo pelo ralo.
Fizemos uma Copa do Mundo de R$16 bilhões, mas não temos condição, no Distrito Federal, de dar uma saúde pública de qualidade a ninguém. Antes, nós atendíamos a toda a área do Entorno, nós atendíamos a outros Estados, como Bahia, como Minas Gerais, e hoje vemos as pessoas morrendo nos corredores dos hospitais.
(Soa a campainha.)
O SR. NÉVITON PEREIRA - Então, agradeço muito, Senador Hélio José, por V. Exª estar dando voz a esses líderes comunitários de todos os rincões mais distantes do Brasil, porque o primeiro representante do Estado é o líder comunitário, e o segundo representante do Estado são as polícias militares.
Muito obrigado!
E que Deus abençoe a todos! (Palmas.)
R
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Meus agradecimentos ao Cel. Néviton.
Quero cumprimentar os estudantes do curso de Direito do Ceub, campus Taguatinga.
Obrigado pela presença. (Palmas.)
Há poucos instantes, nós ouvimos aqui o representante da OAB, futura representação de vocês; acabamos de ouvir o Dr. Amaury, que falou aqui em nome da OAB, há poucos minutos.
Muito obrigado pela presença. Um grande abraço.
Como Senador de Brasília, estou à disposição de vocês, para debatermos caminhos jurídicos, debatermos novos caminhos para o Distrito Federal. É só vocês entrarem em contato com o meu gabinete, porque não há dificuldade nenhuma para irmos lá e termos um grande bate-papo com vocês.
Meus cumprimentos ao Ceub e a todos da UniCeub. Muito obrigado. (Palmas.)
Eu não poderia deixar de registrar aqui a fala da Ceilândia, não é, gente? Ricardo, olhe a sua responsabilidade! A nossa maior cidade - 650 mil habitantes; 300, quase 400 mil eleitores -, a cidade referência, a maior cidade que une povos, a maior cidade nordestina de Brasília: Ceilândia. Então, você, como líder comunitário, fale em seu nome, mas também principalmente em nome da nossa querida Ceilândia!
Com a palavra Ricardo Silva. Três minutos.
O SR. RICARDO SILVA - Senhoras e senhores, boa tarde!
Quero cumprimentar a Mesa, cumprimentar as senhoras, a todos os líderes comunitários. É louvável fazer isso, porque o Estado precisa, mas precisa muito, de cada líder, de cada senhora, de cada senhor.
E eu quero dizer aos senhores que a cidade de Brasília é uma cidade neném, recém-nascida praticamente, se comparada a algumas cidades do mundo.
E eu quero enfatizar a situação, primeiramente, do transporte, que está um caos - o transporte, Senador, é um caos!
E, nesta fala, é importante salientar aos senhores que o Senador está dando espaço para cada líder colocar a busca do sucesso do Estado através dele. Por quê? Ele é um cidadão do povão: ele senta para comer com você, ele come com a mão... Ele não está nem aí. E isso é ser povão, é disso que o povo precisa: sentir-se bem, sentir-se em casa. E, quando ele vai para as cidades-satélites, você vê como é que ele lida com as pessoas. Então, as pessoas estão se acostumando com ele. E faço questão de levar o nome dele a cada local que vou, visitando as pessoas que fazem parte das comunidades religiosas e também do setor produtivo.
Agora, há uma coisa importante lá, que nós precisamos salientar: é a questão do Sol Nascente, uma das maiores favelas, hoje, do mundo, como nós sabemos, que precisa urgentemente de socorro. Ver as nascentes correndo dentro das casas é impressionante; se eu acompanhá-los lá, vocês ficarão impressionados.
E há outras situações em que a gente precisa de ajuda também, como a da segurança e a da saúde.
(Soa a campainha.)
O SR. RICARDO SILVA - A saúde, Senador, hoje, infelizmente, como todos podem assistir nos telejornais, está falida. É preciso, urgentemente, que o Senado Federal se manifeste em favor da população de Brasília, a Capital da República.
É bem aqui, gente. Não há internet, não há telefone, não há nada; é um estado de segurança falido. É impressionante como pode haver isso na Capital da República, como é que acontece uma situação dessa.
R
É vergonhoso? É. É preciso que o Estado se manifeste, porque nós sabemos todos que aquelas obras que estão lá são de verbas federais e que o DF tem investido muito pouco da sua capacidade financeira. Gastaram milhões do Estado, e cadê o movimento lá para crescer? Não tem. Então, passaram-se 15 anos, e a cidade continua do mesmo jeito. É muito lixo, muita sujeira. Em 20 minutos, vocês estão lá. É impressionante...
(Interrupção do som.)
(Soa a campainha.)
O SR. RICARDO SILVA - Vou falar do transporte. Recentemente, o Governo parou uma cooperativa de transportes, deixando quase mil pessoas desempregadas, sem sobreaviso, sem negociações. Isso é uma coisa impressionante! Então, é preciso que o Estado dê a essas pessoas dignidade, que busque apoio para essas famílias, porque se trata de desemprego. E, dessa forma, isso trouxe um desequilíbrio social muito grande. Então, é preciso atentar para isso, pensando no povo pobre, o que, infelizmente, não tem acontecido.
Deixo aqui o meu apelo ao Senador, que tem feito um grande trabalho. O Senador Hélio José tem demonstrado ser um grande potencial para Brasília e futuramente será o Governador de Brasília - escrevam isso. Pelo trabalho que ele tem feito, eu deixo para ele o meu coração.
Meu muito obrigado.
Boa tarde a todos. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Meus agradecimentos ao Ricardo Silva, falando em nome da maior cidade do Distrito Federal, que é a cidade de Ceilândia.
Eu iria passar a palavra para o Sr. Ilço, mas não nos custa nada, já que estamos aqui e são 13h30, ouvir mais duas falas antes do Sr. Ilço e encerrar. Eu vou abrir uma fala para a Ekip Naturama, por três minutos. São 60 anos de história e de atividades. Eu também queria que o Onildo viesse aqui rapidamente, porque vou abrir uma fala em homenagem à dificuldade por que a saúde de Brasília passa. Será a última fala antes do Ilço a do Onildo, para falar um pouco mais sobre a dificuldade da saúde. O Onildo é do Recanto das Emas e é Presidente do Conselho de Saúde do Recanto das Emas.
O Sr. Luiz terá três minutos pra colocar as posições da Naturama.
O SR. LUIZ DE MOURA FILHO - Pessoal, boa tarde.
Que simpatia do nosso Senador.
Eu gostaria de resumir rapidamente uma bandeira que nós levantamos há 60 anos - eu gostaria de alguma autoridade, especificamente aqui, neste momento, o Senador Hélio José... - para resolver todos os problemas do nosso País de uma vez por todas. Isso serviria também para o nosso Planeta. Seria o controle da natalidade, gente. Com isso, não teríamos mais problemas com escola, saúde, educação, segurança, nada. Por quê? Porque iríamos estabilizar em um nível social em que as escolas que já existem seriam suficientes, assim como a segurança e assim por diante. Esse projeto é superimportante, porque realmente vai resolver o problema de praticamente todo segmento social das comunidades, das cidades, do nosso País.
Muito obrigado.
Tudo de bom e sucesso para todo mundo.
Parabéns pelo trabalho. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Meus agradecimentos ao Luiz, da Naturama. Estamos juntos na luta, Luiz.
Queria saber se o Luciano Vidal, de São Sebastião, está aí.
R
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Luciano, não vou deixar São Sebastião sem falar. Venha aqui rapidamente, pois vou dar dois minutos para São Sebastião.
Com a palavra nosso nobre Onildo, do Conselho de Saúde do Recanto das Emas, para falar sobre as dificuldades da saúde do DF.
O SR. ONILDO ALVES DA SILVA - Boa tarde, Senador. Boa tarde, Mesa.
Senador Hélio José, nós temos grande prazer de estarmos aqui como convidados. Quero agradecer pelo reconhecimento do nosso trabalho como pessoas desta cidade, nós que estamos em Brasília lutando desde 1999. E vimos, graças a Deus, que a coisa tem melhorado, Hélio, como o trabalho, como a apresentação da sua pessoa aqui no Senado Federal, trazendo também para o nosso Distrito Federal muitas emendas e também se corresponsabilizando pela saúde do Distrito Federal.
Nós vimos aqui muitas pessoas que fizeram discursos inflamados, mas nós temos ali, no Recanto das Emas, uma situação diferenciada. Temos lideranças que querem realmente fazer alguma coisa e precisamos muito que as emendas destinadas sejam realmente investidas e não mudadas, de forma que o Governo aproveite todo o dinheiro que é destinado para a construção de unidades básicas de saúde, para escolas, para o viaduto, tudo isso destinado às cidades de Recanto das Emas, Samambaia, Gama e Riacho Fundo I e II. E nós não estamos vendo isso acontecer, Senador. Nós precisamos que mais uma vez o senhor bata o martelo e reforce isso junto ao Governo do Distrito Federal para que o Recanto das Emas não...
(Soa a campainha.)
O SR. ONILDO ALVES DA SILVA - ... tenha uma situação só de comprometimento.
Nós queremos salvar vidas. A nossa UPA atende muitas pessoas, atende de Águas Lindas a Valparaíso. Já estiveram aqui pessoas de Valparaíso. Em Valparaíso, também se faz muito atendimento do povo que sai de Brasília para lá, mas de lá também vem para cá. E nós temos visto que a necessidade é que o Sistema Único de Saúde realmente funcione, porque tem médico, tem enfermeiro, tem dentista, tem tudo isso contratado, mas não aparecem na UPA, onde as pessoas tanto precisam. Muita gente morre. O que os nossos conselheiros de saúde falaram aqui é verdade, há gente morrendo por falta de atendimento. Ontem, em Ceilândia, foi encontrado um corpo dentro da UPA que ninguém sabia...
(Interrupção do som.)
O SR. ONILDO ALVES DA SILVA - Mais uma vez, Senador, peço, insistentemente, que Recanto das Emas, que é no Distrito Federal, seja reconhecida como uma cidade onde existem pessoas interessadas em fazer o bem.
Muito boa tarde.
Que a coisa aconteça de verdade, Senador!
Obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Meus agradecimentos ao nosso nobre Onildo.
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Quero registrar que a Bancada do Distrito Federal destinou verba impositiva para fazer o viaduto de Recanto das Emas e Riacho Fundo II, que é o maior transtorno existente em Recanto das Emas e em Riacho Fundo II. A vida inteira, esse viaduto incomoda a população do Recanto das Emas, incomoda a população do Riacho Fundo II, incomoda a população de Samambaia e incomoda a população do Gama. Para esse viaduto, nós colocamos a verba impositiva de R$50 milhões, mas o Governo do DF precisa fazer, porque a verba já está liberada. Da mesma forma, nós colocamos para o Hospital do Câncer: são R$126 milhões que precisam ser executados. Para o Recanto das Emas, especificamente, vamos cobrar essa questão do viaduto urgentemente e a atenção à saúde, Onildo. Agradeço a você.
Pessoal, esse moço que vai falar agora é filho do Joãozão. O Joãozão era uma liderança comunitária neste Brasil, em Brasília, em São Sebastião, na área construtora. Junto com um cidadão chamado Tião Padeiro - Joãozão tinha uma terra, e o Tião, outra -, fez uma cidade que hoje tem quase 100 mil habitantes que é a cidade de São Sebastião, onde mora o Luciano do Joãozão. Luciano é filho do Joãozão, que ajudou a origem do bairro, Vila Nova, Bosque. Todas aquelas regiões estavam nas imediações da terra do pai do Luciano, que foi um dos construtores de São Sebastião, o nosso nobre Joãozão. Que Deus o tenha em bom lugar, assim como meu pai; que os dois estejam lá - meu pai também se chamava João - abençoando todos nós nesta terra. Meu pai foi vereador, vice-prefeito, presidente de câmara; ele foi tudo na política no interior de Goiás; ele nos ensinou e abriu caminho para a política, assim como Joãozão abriu caminho para o Luciano.
Antes de o Luciano falar, eu quero falar aqui o seguinte. Estou vendo ali a Érica. Eu quero agradecer à Érica Diniz dos Santos Silva, à Cleusa Araújo Meireles, à Maria de Jesus Sá, líderes comunitárias do Condomínio Vitória que estão aqui, lá de Brazlândia; à nossa líder comunitária de Planaltina, Srª Vanda Cléa Rodrigues do Lago; à Joana D'Arc, que já falou para nós, lá de Santa Maria; ao nosso líder comunitário de Planaltina, Sr. Willian de Paiva Júnior; ao Sr. Hugo Dênis Oliveira; ao Sr. Rogério Souza Ferreira; à nossa coordenadora do projeto de qualificação da ONG Protege Brasil, Joana D'Arc da Silva Brandão.
Há alguém aqui de Taguatinga, cidade onde vivi 40 anos, onde fui presidente de partido, diretor de núcleo? Alguém é de Taguatinga?
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Dirija-se aqui ao púlpito, venha falar em nome de Taguatinga, por favor. Qual é seu nome?
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Durval. Por favor, Durval, venha aqui.
Agora, Luciano do Joãozão, por favor.
O SR. LUCIANO VIDAL - Boa tarde.
Eu quero aqui agradecer ao Senador Hélio José, que esteve comigo há duas semanas - fiz uma reunião para recebê-lo lá em São Sebastião. Ele sabe disto, ele foi muito bem recebido: todas as pessoas lá adoraram a fala do Senador, que vai ser, com fé em Deus, meu Deputado Federal, que vai me acompanhar. Ele sabe da nossa caminhada. E eu agradeço aqui a todos da Mesa.
Senador, eu queria falar, principalmente, sobre uma coisa que tem nos afligido muito em São Sebastião, o que eu deixei, naquele dia, bem claro para o senhor. O senhor falou que São Sebastião tem hoje 100 mil habitantes. Podemos chegar a quase 150 mil habitantes com aqueles três bairros novos que há lá. Então, como uma cidade com 150 mil habitantes aproximadamente vive com uma UPA? Não tem como, Senador.
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Infelizmente, o nosso Deputado que está lá, o Sr. Lira... Até brinquei com aquele senhor ali, que me falou: "Fale", e eu disse: "Vou falar". Como, com emenda parlamentar para as satélites de 6 milhões, ele não tem emenda parlamentar nenhuma para trazer benefício para São Sebastião?! Como ele vai fazer para termos um hospital, Senador? Temos quase 150 mil habitantes e dependemos de uma UPA. Estão tirando os postos de saúde. São poucas as clínicas no posto de saúde. Não há médico, não há nada. E o que tem estão tirando. Nós não podemos depender de uma UPA. Não podemos! Nós temos a segunda ou terceira zona rural maior de Brasília. Todo mundo sabe disso.
Fui à zona rural, passei a semana lá, conversando com os fazendeiros, com o pessoal da Chapada Aguilhada. As estradas estão acabadas, Senador. Acabou tudo.
(Soa a campainha.)
O SR. LUCIANO VIDAL - Eu só queria deixar isso aqui, falar sobre isso, Senador. Há mais coisa. Para falar a verdade, Senador, são três coisas, educação, saúde e segurança, mas a saúde está pior, Senador. Eu conto com a vontade do senhor e com todos os Parlamentares, para que nos ajudem a conseguir um hospital para São Sebastião. Essa é a minha bandeira, podem ter certeza.
Agradeço em nome do pessoal de São Sebastião. Sou líder comunitário e estou aqui agradecendo ao senhor e a toda a Bancada. Obrigado por tudo. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Meus agradecimentos ao Luciano, do Joãozão.
Quero informá-lo de que eu e o Senador Cristovam pusemos verbas impositivas de nossa autoria para a construção da UBS de São Sebastião. Eu coloquei R$750 mil das minhas emendas, e o Senador Cristovam, mais R$750 mil das emendas parlamentares dele, para construir a Unidade Básica de Saúde de São Sebastião, que é tão necessária para essa coletividade tão importante para Brasília, que é São Sebastião.
Taguatinga foi a cidade onde eu cresci, onde eu vivi, é a cidade industrial de Brasília, cidade referência. Por isso, não poderia deixar de haver uma fala de alguém de Taguatinga aqui. Meu nobre Durval, seja muito bem-vindo. São três minutos para falar como líder comunitário que é e também pela importância da cidade de Taguatinga.
Na verdade, fui lembrado aqui que as feiras livres não podem deixar de ter fala. Então, vou dar a palavra para o Neto, que é o coordenador das feiras livres lá de Riacho Fundo II, e, em seguida, para finalizar, ao Sr. Ilço Firmino, nosso Presidente da Analc.
Durval, são três minutos para Taguatinga poder ter voz neste púlpito do plenário do Senado, embora tenha todos os dias com a minha fala, porque sou cidadão de Taguatinga, sempre vivi lá, minha vida toda foi lá, representando todo o Distrito Federal.
O SR. DURVAL ABREU - Primeiro, eu queria agradecer pela oportunidade ao nosso amigo Senador Hélio José, nosso Presidente, e dizer que eu sou um líder da Sara Nossa Terra. Quero agradecer a Jesus pela oportunidade de estarmos aqui, porque a gente nunca deve esquecer isto: sempre Deus à frente.
Quero dizer que Taguatinga é um bairro como outro qualquer e tem também seus problemas. E hoje eu estou aqui representando Taguatinga Sul.
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Como tantas outras cidades satélites que têm problemas com saúde e com educação, Taguatinga também tem esse tipo de problema.
Eu vim aqui mais para fazer um convite ao Senador. Amanhã, daremos um almoço para a comunidade. O senhor é um convidado especial. Espero que eu possa contar com a sua presença. E lá vamos debater os assuntos da comunidade.
Então, muito obrigado a todos.
Só vim aqui mesmo para prestar meu convite ao Senador.
Obrigado a todos. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Meus agradecimentos a Taguatinga, ao Durval.
Quero dizer que temos de construir um túnel que passe pelo centro de Taguatinga, para desengarrafar a nossa gloriosa cidade de Taguatinga, que é referência. Temos de dar apoio aos comerciantes, aos empresários, ao setor produtivo de Taguatinga, que é uma cidade importante do DF.
Farei todo o possível para ir ao seu almoço, Durval. Passe o endereço para a minha assessoria.
Ronaldo Martins, sente-se ali com o Durval. Pegue lá o endereço.
Meu nobre Neto está representando aqui não só a liderança, mas os feirantes, as pessoas que fazem o convívio, no dia a dia. Você, que é um líder da nossa feira do Riacho Fundo II, que é um líder dos feirantes do Distrito Federal, tem a palavra por três minutos.
O SR. JOSÉ PEREIRA NETO - Boa tarde a todos e a todas que aqui estão.
Quero agradecer ao Senador Hélio José e parabenizar toda a Mesa.
Cumprimento o nosso grande líder, o Sr. Ilço, Presidente da Analc.
Eu queria aqui falar em nome das feiras livres do Riacho Fundo II. Hoje já estamos com três feiras, apesar de que a minha vai ser uma feira permanente. Em breve, estaremos recebendo essa feira.
Eu queria aqui agradecer também ao Senador por ter destinado R$1 milhão, na época, para o campo de futebol. Ainda não foi feito esse campo. Por sinal, seria preciso que o senhor fizesse essa cobrança para nós do Riacho Fundo II.
Quero mandar um abraço a todas as lideranças da cidade do Riacho Fundo II, que são muito ativas. Todo mundo trabalha, todo mundo procura o melhor para a nossa cidade.
Eu também sou o Presidente do Conselho de Segurança da cidade e tenho lutado muito pela segurança da cidade. A cidade aumentou; são quase 100 mil habitantes hoje. E nós não temos um policiamento que dê conta da nossa cidade.
Então, eu queria agradecer a todos. Era isto mesmo que eu queria dizer: eu queria parabenizar todos.
Eu queria parabenizar o meu amigo Ronaldo, que é nosso vizinho, que é um amigo de dentro da minha casa. Estamos sempre juntos.
Obrigado a todos.
Uma boa-tarde! (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Obrigado ao Neto.
Estamos chegando aos momentos finais mesmo.
O Sr. Ilço ia falar, mas a D. Vanda veio aqui pedir a palavra para mim. Ela é moradora de Planaltina. Eu jamais vou negar um pedido desses.
D. Vanda, concedo três minutos para a senhora.
Sr. Ilço, o senhor poderia se dirigir ao púlpito. O senhor vai ter a honra de proferir a última fala aqui hoje.
A SRª VANDA CLEA RODRIGUES DO LAGO - Boa tarde, senhoras e senhores!
Eu não podia deixar de pedir um minutinho para agradecer ao Senador por abrir as portas. Este é um momento solene em que a população vem falar, através de seus representantes, sobre os problemas que a gente tem vivido.
Que a gente possa dar celeridade à resolução dos problemas que estão ocorrendo principalmente na saúde! Que a gente possa olhá-los com melhores olhos! Que a gente possa ver tudo isso! Temos de saber que, sem vida, não há nada - não é, Senador?
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Gostaria de agradecer à população de Planaltina, que é uma população carente, sofrida. Que agora a gente possa mudar; que a gente possa, hoje, mudar essa política e voltá-la para uma população que, com maior clareza, possa votar em pessoas diferentes. Que a gente possa renovar e que a gente possa trazer pessoas humildes como a gente.
Eu queria só agradecer ao senhor.
Boa tarde! (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Obrigado à D. Vanda do Lago, representando aqui a nossa cidade de Planaltina e as mulheres.
Meu nobre Sr. Ilço, que pacientemente aqui esperou. O senhor poderia ter sido o primeiro a falar, mas nós fizemos questão de ouvir todos os líderes comunitários. Todos! Pois o senhor representa todos, mulheres e homens de várias matizes, de sindicatos, não sindicatos, movimentos comunitários; todos os líderes comunitários.
Então, primeiramente, quero cumprimentar o senhor por ser essa pessoa maravilhosa; cumprimentar a Analc por este evento tão importante. Quero dizer que, inclusive, no próximo dia 9, vai haver o Dia do Líder Comunitário em Valparaíso - a Vereadora da cidade de Valparaíso Maria do Monte está convidando. Será às 19h o Dia do Líder Comunitário. E o senhor com certeza estará lá também.
O senhor vai estar comigo em cada cidade de Brasília, entregando o diploma para todos os nossos líderes comunitários, em nome do Senado Federal, em nome da nossa luta. Nós vamos nos reunir em cada cidade, tomar um café com as lideranças comunitárias e entregar o diploma. Não fizemos essa entrega aqui porque é muita gente. Senão, nós não daríamos o privilégio que demos para o Brasil inteiro de ouvir a voz do líder comunitário. O Brasil inteiro hoje pôde ouvir jovens e adultos de setores dos vários segmentos da sociedade falando de suas preocupações comunitárias.
Quero dizer que me sinto orgulhoso de ser amigo do senhor, de ser amigo do Presidente da Associação dos Líderes Comunitários, e de o senhor, com calma, ter ouvido todo mundo aqui. Agora o senhor tem todo o tempo que precisar para poder falar. Eu vou marcar aqui no relógio até dez minutos, no máximo - vai tocar nos nove, para o senhor tentar concluir -, para nós concluirmos o nosso trabalho.
Muito obrigado, Sr. Ilço.
O SR. ILÇO FIRMINO NETO - Obrigado pela sua palavra, nosso Senador, padrinho do líder. Eu tenho orgulho aqui, falando para esse imenso Brasil, de pedir a bênção desse nosso padrinho; que ele cuide desses afilhados deste imenso Brasil, e não só de Brasília.
Gente, o meu nome é Ilço, sou Presidente da Analc. Quero cumprimentar a senhora minha esposa, Adenice, os meus amigos que aqui estão e os que tiveram paciência aqui também, os líderes comunitários, para ouvir a palavra deste incansável líder comunitário.
A cada dia que passa a gente tem mais conquistas! Hoje eu me emocionei, e vou me segurar aqui para que eu não venha a me emocionar pela bênção de, desde 2014, vir lutando, por ter sido colocado como cabeça dos líderes comunitários.
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E, hoje, tivemos aqui a palavra de um padre e a palavra de um pastor. Houve uma reclamação de que não foi ouvida uma religião, a da Umbanda, porta de aproximação dos líderes comunitários: "Eu não tenho diretor da Umbanda, eu não tenho ninguém da Umbanda que me faça lembrar dessa religião." Eu peço desculpa, porque nós - e também o Senador, o nosso padrinho - respeitamos toda religião. Então, foi uma falha nossa, uma falha humana, mas garanto que, no próximo ano, será lembrada essa religião.
Gente, eu quero lembrar os senhores de onde os senhores estão, de onde os senhores moram: na Capital do Brasil, na Capital dos Três Poderes; vocês estão no Senado Federal. E eu vou sair daqui para cobrar do Governador a promessa da escolha do nosso administrador de cada cidade. (Palmas.)
Eu preciso de vocês, meus irmãos, meus soldados. E eu falo dos meus soldados, dos nossos soldados, como Presidente da Analc. Vamos dar as mãos, vamos nos unir!
Um líder comunitário falou para mim aqui, hoje, que ele não é um líder comunitário; ele é um colaborador. Eu disse: "Faça o teste de DNA, para ver se não vai sair lá 'líder comunitário', porque eu já conheço o seu trabalho". (Palmas.)
Não vamos, gente, menosprezar as palavras "líder comunitário"; elas têm o seu valor. Poderiam ser "mão amiga", poderiam ser "companheiro dos desfavorecidos". Não importa o nome, mas o líder veio primeiro. Vamos conservar o nome dos líderes comunitários, que são os defensores dos menos favorecidos.
Eu quero dizer para vocês: não pedi permissão a vocês para colocar o Senador da República Hélio José como nosso padrinho; eu comprei essa briga, e está aí Hélio José, padrinho dos líderes comunitários deste imenso Brasil. (Palmas.)
Vocês mesmos falaram aqui no microfone, e está registrado. Se vocês não lembram, assistam na televisão. Vão lá no endereço do nosso Senador e vejam o que vocês falaram, o que o Senador Hélio José faz pelo povo. Ele nunca me decepcionou e espero em Deus que nunca me decepcione. Com o caráter dele, defende os líderes comunitários pela segunda vez, celebrando o Dia do Líder.
Meu amigo, meus diretores, quero cumprimentar todos os meus diretores e dizer aos senhores que o inventor do hino, o compositor do Hino do Líder não está presente, porque a senhora sua mãe passou mal, e ele foi socorrê-la. É o Fernando, conhecido como Tio Fernando, Subtenente do Corpo de Bombeiros. Fez muita falta aqui hoje, Tio Fernando, mas que Deus abençoe a sua mãe, e que ela se sare, porque ela é uma pessoa bacana também.
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Então, gente, o que eu quero dizer é o seguinte: muita gente fala para eu pegar pedaço de papel para pregar na parede, porque eles não têm confiança nos políticos. Entendeu? Um pedaço de papel vai ter a assinatura de um Senador, vai ter a assinatura de um Deputado Federal. Gente, vamos tratar as autoridades de "V. Exª" - olha a hierarquia! Em vez de ficar falando mal das autoridades no WhatsApp, vamos chamá-los de "V. Exªs" e colocá-los para resolverem os pepinos que há em todo o Brasil aqui, na nossa Capital do Brasil. Aliás, nós precisamos das autoridades. Para que estar xingando o Governo? Para que estar xingando alguém? Vamos somar, pois são eles que têm o poder na mão, eles que têm a decisão. Nós precisamos do Governo, então precisamos sentar, conversar para que ele cumpra a obrigação dele, para a qual ele foi eleito. Vocês pensam que é brincadeira governar uma Capital do Brasil? Governar um Estado? Está trocando direto no Conselho de Segurança e tudo mais. Ele quer acertar, não consegue acertar, tem lá os defeitos dele, mas vamos respeitar e tratar todas autoridades de "V. Exª". Gente, olha o que o Hélio José está fazendo por nós!
Nós precisamos sentar e nos unir, enfrentar o Governador. Governador - pelo amor de Deus, Governador! -, o senhor, para conseguir apoio político, entrega a nossa administração a um Deputado que traz também um chefe de gabinete que nada conhece da cidade e pega as lideranças das cidades - ao invés de serem valorizadas - para ocupar os cargos que há na administração, pelo trabalho prestado na cidade? Traz líder de fora? Pega líder de Santa Maria e joga em São Sebastião, aí, a nossa cidade fica ao deus-dará. Aí, as lideranças também pegam o WhatsApp falando mal das autoridades, dizendo que as autoridades não cumprem o seu dever. E o líder comunitário que está aí falando mal da liderança em vez de estar defendendo a comunidade. É muito fácil - não é? - enrolar o dito-cujo, sentar em cima e falar do dos outros.
Então, vamos ver o nosso lado, gente! Vocês sabem que o poder está nas mãos dos políticos. Se algum vacilou - ele tem o poder dele, ele é um Deputado -, errou, não teve juízo, não pensou na comunidade, ele tem o erro dele, mas é "V. Exª", é "V. Exª, Senador"; é "V. Exª, Deputado Federal, Deputado Distrital". "Nós estamos precisando disso, disso e disso, Excelência." Aí, se você chega com respeito, ele tem que te respeitar. Entendeu? Porque este Conselho de Segurança sabe disso. Quando chega o dia da reunião dos conselhos de segurança,...
(Soa a campainha.)
O SR. ILÇO FIRMINO NETO - ... aí, nós não temos carro para fazer a segurança, nós não temos contingente.
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Nós não temos condições de prestar um pronto-socorro? Aí entra a liderança.
Nós somos pagadores de impostos? Depende de quem paga impostos.
Nós somos moradores da cidade, nós não queremos saber se faltam carros, nós não queremos saber se falta contingente. Nós queremos segurança, saúde, educação para nossa família!
É disso que precisamos, dentro do respeito, tratando as autoridades com a nossa educação para nos aproximarmos delas.
Lideranças amigas, companheiros de luta, vamos mudar nosso pensamento, vamos dar as mãos, vamos lutar, vamos valorizar quem merece o nosso apoio. Por isso está aí o nosso Senador...
(Interrupção do som.)
O SR. ILÇO FIRMINO NETO - ... conseguir essa bênção. O padre deixou de celebrar a missa para vir correndo aqui. Eu falei: "Padre, nos acode, precisamos ser abençoados por Deus porque essa luta é árdua, essa luta tem que ter a ajuda do nosso Papai do céu." Que Deus o proteja, Senador. Que proteja o Izalci também, que está comprando a luta lá na Câmara Federal.
E quem puder, vamos lá cobrar: "Governador - na escola do Governo -, cadê a promessa para nós escolhermos nosso administrador?" É que somos administrados por pessoas estranhas, e há gente competente na nossa cidade. É isso que tenho para dizer a vocês.
Eu gostaria de falar para todos, mas muitos tinham compromisso e tiveram que sair. Mas transmitam o nosso recado: "Vamos dar as mãos!"
(Soa a campainha.)
O SR. ILÇO FIRMINO NETO - O meu abraço ao nosso amigo, sangue bom, que muito me apoiou em Santa Maria, condecorou as lideranças, nos ajudou a fazer o dia do líder, como administrador. Obrigado, Néviton, que Deus também te abençoe. Precisamos de pessoas como você.
E agradeço a todos. Não vou citar o nome de todos, pois o tempo já venceu. Agradeço a minha esposa, à Simone, que foi uma nova amizade que eu fiz.
E segura aí, Goiás, estamos indo fazer o dia do líder aí no Estado de Goiás.
Um abraço a todos. (Palmas.)
Obrigado, Senador, por esse espaço para poder falar aos meus companheiros, às minhas lideranças de todo o Brasil.
Um abraço no coração de todos.
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Obrigado.
Meus agradecimentos ao Sr. Ilço Firmino, um autêntico líder comunitário, Presidente da Associação Nacional dos Líderes Comunitários (Analc), que tem trabalhado de forma brilhante.
Queria comunicar aqui a presença do líder comunitário Vantuil, que não usou a palavra porque eu só o vi agora, senão iria usar; do meu líder comunitário Alex Fernando, de Planaltina; do nosso líder comunitário Nilo, do Park Way e região.
Gostaria de agradecer a todos os presentes e dizer que, junto com o Sr. Ilço, nós vamos visitar cidade por cidade, vamos diplomar todos os líderes comunitários, não é, Sr. Ilço?
O SR. ILÇO FIRMINO NETO - Vamos.
O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) - Vamos conversar e tomar café, com a graça de Deus.
Cumprida a finalidade da sessão, agradeço às personalidades que nos honraram com o seu comparecimento; agradeço aos servidores do Senado, que tão bem aqui colaboraram com toda essa estrutura; agradeço à TV Senado; agradeço ao Brasil que nos assistiu.
Muito obrigado, Brasil. Muito obrigado a cada líder comunitário. Com a graça de Deus, cumprimos aqui nossa tarefa de trazer a voz de quem precisa ser ouvido: o nosso povo brasileiro.
Está encerrada a sessão.
Obrigado. (Palmas.)
(Levanta-se a sessão às 13 horas e 48 minutos.)