4ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA
55ª LEGISLATURA
Em 23 de maio de 2018
(quarta-feira)
Às 11 horas
74ª SESSÃO
(Sessão Especial)

Horário

Texto com revisão

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O SR. PRESIDENTE (Eunício Oliveira. Bloco Maioria/PMDB - CE) - Declaro aberta a sessão.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
A presente sessão especial destina-se a celebrar os 50 anos de fundação da Igreja Cristã Maranata, nos termos do Requerimento nº 262, de 2018, do Senador Magno Malta e de outros Senadores que sequenciaram o Senador Magno Malta no requerimento de proposição desta sessão solene. Inclusive, registro que o Senador Ricardo Ferraço foi o segundo signatário desta solenidade.
Convido o representante do Presidente da Câmara dos Deputados, que está, inclusive, em uma reunião com cerca de 7 mil prefeitos e vice-prefeitos, no Centro de Convenções. Eu estava lá, fui fazer a abertura.
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Não é uma praxe, mas eu fiz questão de vir hoje para abrir esta sessão solene.
Convido o representante da Câmara dos Deputados, designado por S. Exª o Deputado Rodrigo Maia, o Sr. Deputado Federal Carlos Manato. (Palmas.)
Convido o primeiro signatário requerente desta sessão de comemoração, o Sr. Senador Magno Malta. (Palmas.)
Convido, para compor a Mesa, o Presidente da Igreja Cristã Maranata, o Sr. Pr. Gedelti Victalino Teixeira Gueiros. (Palmas.)
Convido ainda, para compor a Mesa, o Governador do Estado do Espírito Santo, que está aqui conosco, Governador Paulo Hartung. (Palmas.)
E convido também o Desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, Sr. José Jacinto Costa Carvalho. (Palmas.)
Convido todos para, em posição de respeito, acompanharmos o Hino Nacional Brasileiro, executado e cantado pela cantora Lauriete.
(Procede-se à execução do Hino Nacional.)
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O SR. PRESIDENTE (Eunício Oliveira. Bloco Maioria/PMDB - CE) - Eu gostaria de registrar, com muito prazer, a presença dos Parlamentares aqui presentes: Senador Ricardo Ferraço, que, na sequência, depois do autor que assinou em primeiro lugar o requerimento, Senador Magno Malta, fará uso da palavra e será convidado a compor a Mesa; Senador Eduardo Lopes; e Deputados Federais que aqui se encontram: Deputado Jair Bolsonaro, Deputado Gilberto Nascimento, Deputado Izalci Lucas, Deputado João Campos, Deputado Jorge Tadeu Mudalen, Deputado Lelo Coimbra, Deputado Marcelo Álvaro Antônio, Deputado Paulo Foletto, Deputado Evair de Melo e Deputado José Augusto Nalin. E vejo ali também o ex-Governador Renato Casagrande, do Estado do Espírito Santo. Registro com prazer a presença de V. Exª, de quem eu tive o privilégio de ter sido companheiro na Câmara dos Deputados.
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Quero também registrar aqui os demais convidados, pedindo perdão pela omissão talvez do nome de alguns, inclusive de Parlamentares que vejo espalhados por todo o auditório.
Registro a presença do membro da Academia Brasileira de Letras Sr. Carlos Nejar; e da esposa do Presidente da Igreja Cristã Maranata, Srª Sara Gueiros Dodd. (Palmas.)
Do Desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, Sr. Sebastião Coelho; da Desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo, Desembargadora Hermínia Maria Silveira Azoury; do Juiz Federal Alexandre Jorge Fontes Laranjeira; do Prefeito do Município de São Lourenço, Espírito Santo, Sr. Eleardo Aparicio; da Vereadora do Município de Atílio Vivácqua, do Espírito Santo - esta é uma reunião do Espírito Santo aqui do lado -, Graceli Estevão Silva; do Vereador do Município de São Gonçalo, Eli Dantas de Lima; do Presidente da Igreja Congregacional do Brasil, Márcio Leal; do Presidente do Conselho dos Pastores da Cidade de Niterói, Estado do Rio de Janeiro, Pr. Roberto Oliveira; do Pr. da Igreja Cristã Maranata na Bolívia, Sr. Jorge Niccolas Peredo Flores.
De pastores, dirigentes e conselheiros da Igreja Cristã Maranata: Sr. Alexandre Melo Brasil, Sr. Amadeu Loureiro Lopes, Sr. Diniz Azevedo, Sr. Eloy Paste Júnior, Sr. Hernandes Gerôncio Pimentel, Sr. Forland da Silva Almeida, Sr. Francisco Ribeiro Lopes, Sr. Gilson Pereira de Souza, Sr. Luiz Fernando Gaspar Pitta, Sr. Mário Pedroza da Silveira Pinheiro, Sr. Wallace Rosseti.
Do Presidente do Partido Social Cristão, Sr. Pr. Everaldo.
Todos os que estão neste auditório sintam-se cumprimentados, assim como os que estão lotando o Salão Negro do Senado Federal. Sintam-se todos contemplados.
Srªs e Srs. Senadores, Srªs e Srs. Deputados, componentes da Mesa, meu querido amigo irrequieto Senador Magno Malta, senhoras e senhores aqui presentes, telespectadores da TV Senado, da Rádio Senado, da internet, que nos assistem Brasil e mundo afora, eu quero, na minha primeira palavra, dizer da minha alegria de estar aqui, quando celebramos hoje os 50 anos da Igreja Cristã Maranata.
À luz da grande duração das religiões, esse período representaria apenas um breve tempo para a profusão de atividades sociais e eclesiásticas mantidas pela sua irmandade. Tais virtudes, entretanto, merecem ser tão reconhecidas quanto elogiadas e destacadas, dada a expressiva projeção na formação espiritual do povo brasileiro.
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Como sabemos, a Igreja Cristã Maranata é uma corrente evangélica com orientação pentecostal. Fundada em janeiro de 1968, já conta hoje com mais de 9 mil templos em todo o País. Essa aceitação e esse entusiasmo é fruto de um avivamento ocorrido no Brasil, na década de 1960,... (Palmas.)
quando fiéis de diversas igrejas protestantes tradicionais começaram a renovar o entendimento das palavras do Senhor.
Nessa teia de novos entendimentos, a palavra "maranata" tornou-se um patrimônio espiritual. A partir daí, a Igreja expandiu-se muito por todo o Brasil e pelo mundo, principalmente nos Estados Unidos, no Espírito Santo e em Minas Gerais, nas gestões de seus Presidentes Manoel de Passos Barros, Edward Dodd, e Gedelti Gueiros.
Aliás, eu queria fazer um agradecimento à nossa cantora, que fez aqui um belíssimo canto do nosso Hino Nacional Brasileiro. A ela também o nosso agradecimento.
E quero dizer que não somente isso, mas graças à Missão Internacional Cristã Maranata, a Igreja também atua em países das Américas, Europa, Ásia e África. Por força desses laços, consegue manter relações de comunhão e cooperação com igrejas do Oriente Médio, Europa Oriental e Ásia Central, além do subcontinente indiano.
Além disso, a Igreja Maranata é uma congregação atual, moderna, que se utiliza de novas tecnologias para alcançar os seus fiéis onde quer que estejam. Suas transmissões via satélite cobrem do norte do Canadá ao sul da Argentina, praticamente todo o continente americano. Por vezes, o sistema é igualmente empregado para transmissões à Europa Ocidental e partes da Europa Oriental.
Diante disso e desse monumental trabalho religioso, e para encerrar minhas palavras, gostaria de uma vez mais reiterar nossas mais sinceras congratulações pelo 50º aniversário da Igreja Cristã Maranata.
Por fim, temos convicção de que o Brasil, laico e religioso, estima enorme apreço pela instituição, destacando sua expressiva contribuição para a retomada de valores que parecem ter sido, lamentavelmente, esquecidos por muitos neste grande e querido País chamado Brasil.
Eu quero ainda registrar a presença do Senador do meu querido Ceará, ex-Governador várias vezes, grande gestor público, o Senador Tasso Jereissati; da minha querida amiga, companheira, Senadora Rose de Freitas; e do Senador José Medeiros, que também se encontram aqui nesta sessão.
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Agradecendo, mais uma vez a Deus por estarmos todos aqui, concedo a palavra ao primeiro requerente desta sessão solene o subscritor Senador Magno Malta. Tem a palavra V. Exª. (Palmas.)
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - A Deus toda honra e toda glória.
Este momento é ímpar na minha história e penso que ímpar na vida da maioria absoluta daqueles que aqui vieram.
Eu vou fazer 20 anos que estou neste Parlamento. São 4 anos na Câmara dos Deputados e 16 anos nesta Casa. E não me lembro - busquem nos Anais da Casa - de termos tido aqui ou na outra Casa, com plenário absolutamente maior do que o nosso, uma sessão solene tão disputada, onde se rendam homenagens, tão frequentada e, de forma tão respeitosa, reverenciada por aqueles que aqui adentraram, que aqui vieram dos seus Estados para poder dizer a Deus: "Graças a Deus, muito obrigado. Orgulhosos estamos pela trajetória dos 50 anos da Igreja Maranata".
A palavra de Deus diz: "Rogai ao Senhor da seara para que levante obreiros para sua obra". Recordo-me, pois, quando Jesus saiu, depois de uma noite de oração; Jesus então sai e chega às margens, chega à praia e começa a convocar os seus, após uma noite de oração. Jesus poderia ter convocado escribas, chamado escribas e até alguns fariseus, que eram honestos no seu "farisaismo" e assimilariam muito rapidamente aquilo o que Jesus queria em apenas três anos, mas Jesus resolveu buscar homens iletrados, sem qualquer base teológica judaica daqueles dias. Homens que, aparentemente do ponto de vista humano, teriam dificuldades de assimilar com rapidez aquilo o que Jesus lhe daria em apenas três anos, num seminário de três anos ou num maanaim de três anos.
Mas eles foram chamados não pelo o que eram, porque Jesus precisava de coitadinhos com Ele, porque Jesus precisava de pescadores, porque Jesus precisava usar uma parábola sempre e usar a figura dos mais simples, de pescadores, porque pescador se tornaria o símbolo do cristianismo. Nada por isso, imagino eu, mas eles foram chamados, não pelo que eram, mas por aquilo que poderiam vir a ser nas mãos de Deus.
Há 50 anos, Deus poderia ter chamado um homem doutor, mestre no conhecimento das proposições e linhas teológicas no que diz respeito à Doutrina das Últimas Coisas, ou seja, à Maranata. Vem Senhor Jesus. Homens teólogos, homens escritores, homens profundos no livro do Apocalipse. Já há 50 anos eles já estavam presentes, eles já existiam, mas a Bíblia diz que Deus chama o menor lá da malhada. Pega o menor, tira o menor, e atribui a ele... E não foi há 50 anos que Deus foi buscar um catedrático na Doutrina das Últimas Coisas. Não foi há 50 anos que Deus foi buscar alguém que já se destacava como pregador, alguém que tinha capacidade de juntar as multidões e fazer com que elas o ouvissem. Não, não, Deus foi buscar um dentista, um homem respeitado na sua profissão, um professor, um professor de todos, professor de universidade, conhecido dentista, odontólogo hoje - nome mais bacana que arrumaram para substituir "dentista" nos tempos modernos -, e o tirou da malhada, não por aquilo que era - Deus sabia disso tudo -, mas pela honra que ia proporcionar. Ele foi chamado não por aquilo que era naqueles dias, um dentista tão somente, mas foi chamado por aquilo que poderia vir a ser nas mãos de Deus. E aquilo que poderia vir a ser é o que se desenhou no mundo inteiro.
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Olho ali, vejo o Pr. Amadeu e fico pensando aqui: Pastor, o senhor, que na Igreja está há 47 anos, no terceiro ano de vida da Igreja... A Bíblia diz que nós não devemos, Sr. Presidente, desprezar os dias dos pequenos começos. Os pequenos começos são difíceis, é como reconstruir ou construir o muro. Aparecem os latoeiros, aparecem os sambalates, e os sambalates e os latoeiros continuam aparecendo todos os dias na vida daqueles que se propõem a fazer uma guerra aberta, debaixo do sol, com satanás, com a sua trupe, as suas legiões, com a única intenção de resgatar vidas e pessoas e devolver-lhes a existência, para que elas, além de receber o carinho e o abraço, sejam lavadas no sangue de Jesus. (Palmas.)
Eu me lembro de que eu cheguei ao Espírito Santo muito jovem, Presidente, e, como todo menino pobre comedor de rapadura no Nordeste... Eu nunca gostei muito de rapadura e agradeço a Deus por isso, porque sou de uma família de diabéticos e sou o único que não sou - acho que é porque a família tinha proteção -; os irmãos comiam rapadura demais, e isso foi para o sangue, mas para o meu não veio. Mas, mesmo assim, eu me lembro de que, na escola pública de saudosa memória, quando nós cantávamos o Hino Nacional... O Brasil precisa tanto disso! Nós aprendíamos o Hino da Bandeira, o Hino das Armas, aprendíamos Educação Moral e Cívica, respeitava-se a família, respeitava-se o professor. Havia um dentista que ia na minha sala de mês em mês para perguntar quem estava com dente estragado. Eu me apresentava quase sempre, porque arrancar dente significava ficar oito dias sem ir à escola, e o dentista não estava nem aí e arrancava os meus dentes.
E eu cresci e usava a chamada Roach, que já era um negócio chique. Eu usava uma Roach. Quando eu cheguei a Vila Velha, meu irmão me apresentou a uma dentista de Guarapari que disse que ia fazer uma ponte fixa em mim. Ela foi fazer essa ponte fixa - fez numa tarde de domingo - e serrou meus dentes todos, moldou tudo, e, numa tarde, estava pronto. E meus dentes se quebraram todos, Sr. Presidente! E as pessoas olhavam e falavam: "Ou bota dentadura ou morre". Ou põe dentadura, e não tem jeito, ia ao dentista: "Amigo, é arrancar" - eu prefiro morrer. "É arrancar, dentadura." Eu morro, mas eu não boto.
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Fui a um dentista em Vitória que me deu um grande conselho - um homem renomado - e disse: "Só tem um homem que pode te ajudar, te dar o diagnóstico perfeito, é o professor dos professores". "Quem é?". "É o Pr. Gedelti, da Igreja Maranata". Inocentemente ele disse: "Eu não sei se você pode pagar. Acho que você não tem condição". E ele estava certo. Eu marquei a audiência com o dentista Dr. Gedelti. Ele marcou e me recebeu. Foi a primeira vez que vi portão elétrico. Abriu de longe, fiquei até com medo, fui encostando e abriu. Verdade. Foi a primeira vez que vi vidro fumê também. Esse homem só atende a nata do Espírito Santo, a boca trata ali. Bom, o resto da nata é soro; chegou o soro, o resto da nata. "É o senhor o empregadorzinho dessa igreja aí?" - falou para mim. "Sou eu". "Senta aí". Sentei. "Abre a boca". Olhou assim e disse: "Sai da cadeira, você não tem como pagar isso aí, não". Mas o cara nem botou a mão em mim. "Mas, doutor,...". "Você não tem como pagar isso, não. Vai lá para fora". "Mas, doutor, eu fui...". "Vai lá para fora". "Vem cá, olha aqui", e o portão... "Está vendo aquele carro que está entrando lá?". Eu falei: "Estou vendo". "Fica lá fora, que o seu tio está chegando para ser clinicado por mim". "Não, pastor, eu sou do interior da Bahia, eu não tenho parente aqui, não. Eu cheguei aqui faz pouco tempo". "O homem é tio seu, por favor, sente lá fora" - falou para mim. Eu fui, sentei, fiquei lá. E aí me arrisquei e perguntei para a moça: "Moça, quem é aquele homem do carro preto que saiu carregado por dois homens". Ela disse: "Você não conhece, não? O senhor não é daqui, não?". "Não conheço, não". Ela disse: "Aquele é o Dr. João dos Santos Neves, dono do café todo do Espírito Santo, e aquele da cabeça branca é o filho dele, é Deputado Federal". "E como ele tá falando que é parente meu?" "Eu não sei, ele falou que era parente do senhor? O senhor não é parente dele, não?" Eu falei: "Não". "Então, não estou entendendo". Eu esperei, quando o homem foi embora, ele falou: "Entra", e eu entrei e ele falou: "Ó, o seu tio acabou de sair daqui agora e falou comigo que pudesse tratar dos seus dentes. Isso vai demorar, tem muita porcaria aí, uns dois anos mais ou menos. Você pode vir aqui uma vez por semana". Eu falei duas, e ele: "Uma vez só, tudo bem? O seu tio disse que vai lhe ajudar. Todo tio rico seu que chegar aqui vai lhe ajudar". "Eu vou orar para Deus mandar os tios, já que eles vão me ajudar."
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O homem começou, sentou, fez um desenho e falou para mim: "Eu vou precisar fazer uma cirurgia em você!" Prestem atenção: "Eu vou colocar uma haste aqui dentro. O que eu vou fazer nessa cirurgia não serve para agora. O de agora eu vou fazer, vou mudar essa realidade, mas a ciência vai avançar muito e tem avançado na minha área, nessa área, na tecnologia. Se, quando ela chegar no ápice, você tiver condição, é essa cirurgia que vai te ajudar."
Passei dois anos. A vida foi embora. Eu me tornei íntimo desse homem. Para aqueles que pensam que, num momento como esse, dentro de um processo eleitoral, o comportamento é oportunista, registro que a minha amizade com esse homem, eu tinha apenas 22 anos de idade. O que ocorreu é que a vida passou. Quando eu cheguei ao Senado da República naquele ano, o Bremenkamp recebeu o Prêmio Nobel de odontologia - um ortopedista que descobriu o implante sem ser dentista. Esse homem recebeu o Prêmio Nobel. E dois odontólogos do Brasil foram fazer doutorados no exterior e lá encontraram o Bremenkamp. E ele era fascinado pelo nosso hospital de Bauru de lábios leporinos. E ele queria vir ao Brasil, e ele deu a primeira franquia a esses dois brasileiros em São Paulo.
Quando lá cheguei, fui examinado, queria fazer o tal implante. Eles me examinaram, se reuniram comigo e disseram: "Venha cá, algum dia você fez alguma cirurgia?" Eu disse: "Fiz." "Quem colocou? Aqui dentro?" Eu disse: "O Dr. Gedelti." "Quantos anos tem?" Eu disse: "Eu tinha 23 anos de idade." E ele disse, ele e os assessores: "Nós só temos condições de fazer o seu implante, porque ele fez essa cirurgia, com base no que foi implantado na sua juventude."
Para aqueles que acham que é oportunismo, meramente oportunismo, está aqui junto, infelizmente ou felizmente, no limiar de um processo eleitoral, registro que a minha relação, a minha amizade, a minha gratidão a esse homem, profeta, servo do Deus altíssimo, boca de Deus aqui, está acima de uma relação de oportunidade.
Sempre me tratou como um filho. A mim emociona ver uma sessão com esse quantitativo e esse qualitativo, a maneira respeitosa como as autoridades tratam neste momento 50 anos dessa agência do Reino de Deus. Nada mais nada menos do que proclamando vida. Se atacada foi um dia, é porque futucou o inferno. E quem mexe com o inferno tem que esperar a reação, porque, se a reação não vier, a Igreja tá errada. (Palmas.)
A reação vem, não conheço um profeta na palavra de Deus que não foi atacado pelo poder vigente. Não conheço um profeta na palavra de Deus que não foi alfinetado pelo poder vigente, que tentaram cuspir e tentaram calar ao longo dos anos nas suas arenas a mensagem sublime, sagrada e salvadora do Evangelho. E, se atacada foi um dia, nada nada mais foi do que a mesma arena na tentativa de calar uma obra levantada há 50 anos. E nós, em alto e bom som, que conhecemos a palavra, as promessas que nela estão de pai contra filho, de filho contra pai, de nação contra nação, assim se dará nos últimos dias.
Podemos dizer: Maranata! Ora vem, senhor Jesus!
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O SR. PRESIDENTE (Eunício Oliveira. Bloco Maioria/PMDB - CE) - Concedo a palavra...
Vou pedir a permissão do Senador Ricardo Ferraço. Nós temos aqui o representante da Câmara dos Deputados, que falará em nome da Câmara dos Deputados. Na sequência, V. Exª fará uso da palavra, como o segundo subscritor desta importante solenidade que realizamos no dia de hoje.
Registro a presença do Major Olimpio, que é Deputado Federal e que está aqui entre nós.
Também registrando a presença do Senador Hélio José, concedo a palavra ao Deputado Maranata, aqui representando o Presidente da... Manato. Maranata, aleluia. Deputado Carlos Manato, que aqui representa o Presidente da Câmara dos Deputados.
Desculpe-me, porque aqui tudo é novo hoje, então está...
O SR. CARLOS MANATO - Em nome do Pr. Gedelti, cumprimento todos, com a paz do Senhor.
Meu Presidente Eunício, meu Senador Magno Malta, que me orgulha - além de amigo, sou seu eleitor -, nosso Governador Paulo Hartung, eu não tenho palavras para agradecer ao Presidente da Câmara, Rodrigo Maia - faço parte da Mesa Diretora com ele -, honrar-me em estar aqui, representando-o. E agradeço a todos os meus pares que estão aqui presentes. Em nome de Jair Bolsonaro, cumprimento todos os meus pares.
É muito difícil falar depois do Magno Malta. É complicado.
Eu conheci a Igreja Maranata, quando era Presidente do Hospital Metropolitano, em 1998. A partir daí, entreguei toda a minha vida profissional e espiritual a essa Igreja.
Vocês não sabem - o Pr. Gedelti vai brigar comigo depois -, mas a minha grande experiência com essa obra eu vou contar aqui, hoje, rapidamente: foi a minha eleição.
Em 2002, candidato a Deputado Federal, a minha esposa - minha esposa - não acreditava que eu fosse ganhar a eleição; meus amigos, jamais; os políticos do meu Estado, nunca. Mas eu tinha uns amigos pastores no Hospital Metropolitano, o Pr. Amadeu, o Pr. Wilson, o falecido Pr. Paulo Renato. E me levaram, numa quarta-feira, ao presbitério da Igreja Maranata, para orarem para mim, para ouvir uma palavra sobre a eleição. Lá, os pastores fizeram uma oração, e o Pastor - não sei se está aqui, mas ele vai lembrar -, o Pr. Peixoto teve um dom espiritual. Ele chegou e falou o seguinte: "Eu estou vendo um caminho com muitos vidros, muitos espinhos e você vai ter que ultrapassar esse caminho. Lá na frente há uma porta imensa muito difícil de abrir, mas você vai abrir essa porta, nós vamos abrir essa porta, essa porta vai se abrir e você vai ultrapassar essa porta e vai conseguir uma vitória." E aí, depois, eu me lembrei e aprendi que a porta que Deus abre ninguém fecha. E eu perguntei ao Pastor: "Pastor, se há tanto espinho, tanto vidro, o que eu vou fazer para ultrapassar esse caminho, essa estrada?" Aí os pastores falaram: "Nós vamos orar para você e, através das orações, você vai conseguir essa vitória." E foi isso que aconteceu.
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A partir de então, eu não tomei uma decisão importante, nesta Casa, sobre a qual eu não conversasse com o Pr. Gedelti e com os pastores da Igreja Maranata. E graças a vocês, às orações de vocês, eu não participei do mensalão, eu não participei do petrolão, eu não participei da Lava Jato e tive esse grande livramento. E aí nós continuamos precisando das orações de vocês, porque o caminho é difícil.
Então, Pr. Gedelti, já falei para o senhor e tenho o maior de prazer de falar: eu perdi o meu pai em 2005, mas o senhor sabe que a partir de então, eu considero o senhor um pai. Toda vez que eu preciso de um grande conselho, é lá que eu vou, é lá no maanaim, conversar com o senhor e pedir orientação. E sigo essa orientação.
Poderia falar mais, mas não tenho palavras. Cumprimento todos, com a paz do Senhor.
Obrigado, meu Presidente Rodrigo Maia. Muito obrigado a todos vocês. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Eunício Oliveira. Bloco Maioria/PMDB - CE) - Concedo a palavra, como segundo subscritor desta sessão, ao Deputado, meu colega e, hoje, Senador da República, Ricardo Ferraço.
E peço permissão - eu estou com outra audiência agora - para passar os trabalhos ao primeiro autor do requerimento, Senador Magno Malta.
(O Sr. Eunício Oliveira, Presidente, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Magno Malta.)
O SR. RICARDO FERRAÇO (Bloco Social Democrata/PSDB - ES. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Feliz a nação cujo Deus é o Senhor!
Um dia de muita glória e um dia de muita graça para todos nós, brasileiros. Mas um dia muito especial para nós, capixabas.
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E aí me permita, Brasil, e me permita o mundo que nos acompanha exercermos aqui o capixabismo, de exercermos aqui a autoestima, porque não poderia ser em outro lugar que não no Estado do Espírito Santo que a nossa Igreja Cristã Maranata fosse criada.
Estamos aqui para celebrar não o cinquentenário da Igreja Cristã Maranata, meu caro Pr. Gedelti, em nome de quem quero cumprimentar este conjunto expressivo de pastores que o senhor lidera não apenas no Espírito Santo, não apenas no Brasil, mas mundo afora...
Permita-me cumprimentar D. Jurama. E, cumprimentando D. Jurama, assim como a irmã Sara, cumprimento as mulheres pela presença firme, forte e decidida com que colaboram, compartilham e ajudam na construção da nossa Igreja Cristã Maranata desde a sua fundação.
Nós não estamos aqui comemorando apenas o cinquentenário da Igreja Cristã Maranata. Nós estamos aqui cumprimentando o primeiro cinquentenário da Igreja Cristã Maranata na presença dos seus principais líderes, mas na presença também de um conjunto muito relevante de pastores e de líderes que representam outras denominações evangélicas, a quem quero cumprimentar na pessoa do Pr. Ely Blunck. Cumprimentando-o, quero estender esse cumprimento a todos vocês. É uma história vitoriosa não apenas em seu desafio evangelizador, mas também em sua obra social.
Também hoje, dia 23 de maio, o dia em que o Senado da República, a mais antiga instituição do nosso País, faz essa homenagem à Igreja Cristã Maranata, nós estamos também, no dia 23 de maio, comemorando a fundação do nosso Espírito Santo, pois foi em 23 de maio de 1535 que o nosso Estado foi fundado.
O nosso Estado nasce em Vila Velha, essa extraordinária cidade que faz aniversário, da qual todos nós nos sentidos honrados. E a Igreja Maranata nasce também nessa extraordinária cidade de Vila Velha. O Estado do Espírito Santo e a Maranata, portanto, nasceram e prosperaram a partir de Vila Velha, o nosso berço, terra de valor imensurável na construção da nossa história.
Nesse dia especial, portanto, abraçamos a cidade de Vila Velha com muito orgulho, cidade em que nós vimos ser fundado o Estado do Espírito Santo, assim como a nossa Igreja Cristã Maranata.
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A Maranata foi fundada em janeiro de 1968, a partir das primeiras reuniões no Bairro Divino Espírito Santo, em Vila Velha. Ela nasce no Espírito Santo, no Bairro Divino Espírito Santo, em Vila Velha. Poderia ter nascido em qualquer outro bairro dessa extraordinária cidade, mas nasceu no Bairro Divino Espírito Santo.
Hoje, já são mais de 9 mil templos em todo o País e com presença definitiva e decisiva em praticamente todos os nossos continentes. Esse crescimento da Igreja evangélica, da Igreja Cristã Maranata se deve, a meu modestíssimo juízo, aos seus estruturados e fundamentados princípios e valores. Uma instituição não alcança o seu primeiro cinquentenário se não for muito robusta, se não for muito bem estruturada em relação aos seus valores, aos seus princípios e aos seus fundamentos - 50 anos não são 50 dias, não são 50 semanas, não são 50 meses; 50 anos são uma vida. E esse crescimento da Igreja se deve, com certeza, a esses valores e a esses princípios e não apenas à sua excepcional obra cristã, mas também à sua obra social, até porque fé sem obra, como ensina Tiago, é morta.
Eu não sou evangélico, mas eu sou cristão. O que nós precisamos é estar convergentes em torno desses princípios e desses valores. Mesmo não sendo evangélico, mas sendo cristão, eu sou testemunha - dou aqui o meu depoimento como representante do Estado do Espírito Santo - da extraordinária obra evangelizadora e social que a Igreja Cristã Maranata desenvolve no Espírito Santo, que já não é mais fronteira, que já não é mais limite para essa extraordinária obra de Deus realizada pela mão de homens e mulheres.
Temos a clara percepção - eu, pelo menos, tenho a clara percepção e gostaria de compartilhar com as senhoras e com os senhores - de que o Estado, de que o Poder Público sozinho não dá conta mais de tantas demandas que emanam da sociedade. Nesse sentido, a Igreja Cristã Maranata e as Igrejas - no plural - evangélicas cumprem um papel fundamental na evangelização da nossa sociedade na sua obra social, na promoção de bons princípios e de bons valores e, sobretudo, no resgate fundamental de uma instituição tão violentada e tão atacada nos tempos atuais, que é a família, centro e núcleo da formação de valores, de caráter e de princípio.
Assim, as igrejas têm contribuído de maneira decisiva para a direção e a governança da nossa sociedade. E a história da Maranata é uma composição de lutas e grandes vitórias em favor dos valores cristãos. Esses primeiros 50 anos atestam o reconhecimento dos capixabas e dos brasileiros a esse papel evangelizador. Não é sem outro sentido que todos nós nos unimos aqui, como Senadores, para fazermos esta modesta homenagem em razão da dimensão e da importância que a Igreja Cristã Maranata tem no seio da nossa sociedade não apenas no Espírito Santo, não apenas no Brasil, mas mundo afora. Em todo o Brasil, os nossos irmãos da Maranata empreendem obras beneficentes e de assistência não apenas educacional, mas moral - e não apenas educacional e moral, também voluntária, meu caro Pr. Amadeu, porque nós estamos diante de uma instituição em que os nossos líderes, em que os nossos pastores exercem esse ministério de forma voluntária. Todos têm a sua profissão e a sua atividade, mas exercem, portanto, voluntariamente, o seu papel na sua comunidade, seja ela onde for, em torno desses princípios e desses valores.
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(Soa a campainha.)
O SR. RICARDO FERRAÇO (Bloco Social Democrata/PSDB - ES) - E eu acho que nós precisamos enaltecer esse princípio do exercício e do ministério voluntário.
Portanto, é com muita alegria e com muita satisfação que, na condição de representante do Espírito Santo aqui no Senado da República, eu trago uma modesta palavra, porém sincera, de muito reconhecimento, porque muito mais importante que receber qualquer tipo de homenagem é merecer esta homenagem. E, ao longo dos seus primeiros 50 anos, ao longo desse primeiro cinquentenário, por certo, a Igreja Cristã Maranata merece e merece muito mais.
Vida longa ao nosso querido líder, Pr. Gedelti! Vida longa aos nossos líderes e aos nossos pastores, que, ao lado do nosso Pr. Gedelti, tocam essa obra extraordinária, porque é uma obra coletiva, é uma obra que necessita do envolvimento e do voluntariado de milhares de brasileiros e estrangeiros, que contribuem nessa realização. Por certo, a gratidão precisa ser a memória do nosso coração. A gratidão é a memória do nosso coração. E eu quero externar aqui, como cidadão capixaba, como cidadão brasileiro, como Senador pelo Estado do Espírito Santo, como representante dos capixabas, todo o meu reconhecimento, todo o meu modesto e humilde reconhecimento, mas toda a minha gratidão ao trabalho e ao ministério da Igreja Cristã Maranata em nosso Estado. Vida longa à Maranata! Que Deus nos ajude! (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Moderador/PR - ES) - Agradeço ao Senador Ricardo Ferraço.
O Governador Paulo Hartung registra a necessidade de se retirar. Pois não, Governador, por favor. O plenário é novo, está sendo inaugurado hoje.
O SR. PAULO CÉSAR HARTUNG GOMES - Presidente, Magno Malta, membros da Mesa, Pr. Gedelti, membros da Igreja Maranata do Espírito Santo, do Brasil e do mundo, Maranata do Espírito Santo, do Brasil e do mundo, eu tenho um compromisso na cidade de São Paulo. Vou fazer uma palestra e vou ter de me retirar. Queria muito ouvir o Pr. Gedelti. Acho que vou ter de criar um outro evento no Espírito Santo para eu poder ouvir o Pr. Gedelti. Mas eu queria deixar a palavra não do Paulo Hartung, deixar a palavra de todos os capixabas, congratulando-me com essa linda história, com essa linda caminhada, evangelizando e, ao mesmo tempo, fazendo um belíssimo trabalho social.
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Parabéns, Gedelti.
Parabéns a todos os pastores da Igreja Cristã Maranata.
Parabéns a todos os fiéis.
Uma belíssima trajetória, que merece o aplauso dos capixabas, dos brasileiros e dos planetários.
Fiquem com Deus. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Moderador/PR - ES) - Registro a presença também do Deputado Estadual Esmael, do Estado do Espírito Santo. Registro a presença do Deputado Lincoln Portela, que acaba de chegar. Registro a presença do Dr. Carlos Nejar e o convido para a Mesa. (Palmas.)
Registro a presença do Senador Wellington Fagundes.
Convido a Drª Sara para que assente aqui e convido também a esposa guerreira, companheira do nosso querido Pr. Gedelti, para que se assente à Mesa conosco. (Palmas.)
A Bíblia disse: "... a quem honra, honra", ao lado e atrás de grande um homem - muitas vezes até indo à frente -, há uma grande mulher.
Eu conheço uns dez por aí cuja mulher anda sempre à frente, porque os bichos são preguiçosos. Ficam sempre dependurados na aposentadoria delas.
Neste momento, eu convido o Pr. Anchieta para que assome e assuma a tribuna desta solenidade. (Palmas.)
Registro que as inscrições se darão a partir do bloco da Igreja Maranata.
Após a fala do Pr. Anchieta, a cantora Lauriete entoará o hino "Grandioso és Tu" e a palavra será dada ao Pr. Gedelti. E, em seguida, com o Pr. Gedelti, esse bloco todo nesta solenidade e um culto a Deus, porque, na verdade, a Igreja somos nós. E não é o lugar que é santo e nunca o foi. Mas alguém já disse que o encontro do homem com Deus santifica o lugar.
(Manifestação da galeria.)
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Moderador/PR - ES) - E nosso encontro com Deus hoje santifica este lugar.
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(Procede-se à execução musical.)
O SR. ANCHIETA CARVALHO - Amém! Glória a Jesus! Glória a Deus!
Inicialmente, nós gostaríamos de saudar e cumprimentar os ilustres que compõem esta Mesa Diretora: os Exmºs Srs. Senadores. Registramos aqui que o Senador Eunício precisou ausentar-se. O proponente desta sessão solene, Senador Magno Malta, Senadora Rose de Freitas, Senador Ricardo Ferraço, Senadores do nosso Estado, Deputado Federal Carlos Manato e o Desembargador, também nosso irmão, José Jacinto Carvalho, e aos demais irmãos, Pastor Gedelti, Sara, Carlos Nejar e a todos aqueles que estão na sessão, esse é o motivo para glorificarmos a Deus por este momento tão sublime, tão glorioso que coroa esses 50 anos da Igreja. Nós desejamos e saudamos então a todos com a paz do Senhor Jesus.
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Coube-me fazer um breve e modesto relato daquilo que é a Igreja Cristã Maranata - na verdade, falar da Igreja Cristã Maranata para nós, para mim e creio que para todos os demais. Nós somos filhos, nós somos gerados aqui e é uma honra muito grande poder falar um pouco da nossa história. Na verdade, o surgimento da Igreja Cristã Maranata, conforme já relatado por alguns, se deu como resultado singular e profético, tendo a Bíblia como a única regra de fé e prática.
Em 3 de janeiro de 1968, foi feita a ata de organização da primeira igreja, na cidade de Vila Velha, no Estado do Espírito Santo. Os primeiros membros não tiveram o interesse em criar uma nova denominação religiosa, tampouco surgiram como reação familiar contra segmentos doutrinários de qualquer igreja. Na verdade, aqueles pioneiros entenderam que o Ministério deveria ser entregue a homens que atendessem aspectos fundamentais descritos na palavra de Deus, em especial, no Novo Testamento, tais como: o bom testemunho, a vida espiritual pontuada na palavra de Deus, além de um entendimento aberto para compreender valores espirituais que regem o projeto de salvação do eterno Redentor, Jesus Cristo.
Diante da responsabilidade de uma mensagem tão urgente para aquele momento, os pastores da Igreja Cristã Maranata, desde o seu início, tiveram por opção exercer o ministério leigo. A voluntariedade deste Ministério sem remuneração foi uma opção de fé e gratidão a Deus. Os pastores não têm salário, como opção pessoal, e não como erro doutrinário ou qualquer discriminação a quem vive do Ministério.
Pelo fato de o pastor dispensar a remuneração, nós também não temos em nossos cultos o levantamento de ofertas, evitando assim um possível constrangimento àqueles que nos visitam. Nós nascemos como resultado deste momento singular profético.
O primeiro presidente da Igreja, Dr. Pastor Manoel dos Passos Barros, foi engenheiro, professor universitário e diretor do Departamento de Estradas e Rodagem.
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Com o passamento do Dr. Barros, em 1986, o Prof. Edward Hemming Dodd assumiu a presidência do presbitério, permanecendo até julho de 2007, quando veio, então, a falecer. O Pastor Dodd cursou Teologia nos Estados Unidos da América, no Instituto Moody, recebendo por aprovação o título de Doutor em Teologia e Divindade pelo Seminário Presbiteriano de Campinas.
Com o passamento do Pastor Dodd, assumiu, então, a presidência da Igreja Cristã Maranata o nosso querido companheiro Pr. Gedelti Victalino Teixeira Gueiros. O Pr. Gedelti foi professor do Instituto Bíblico Educacional Maranata, também professor da Escola Bíblica Dominical, de igual maneira professor dos seminários da Igreja - seminários que são realizados no maanaim -, e é professor aposentado da Universidade Federal do Estado do Espírito Santo, também pós-graduado em Didática do Ensino Superior e odontólogo aposentado na Marinha de Guerra do Brasil, oficial da reserva R/2.
A pedido do Presidente Pr. Gedelti Gueiros, nós gostaríamos de citar aqui alguns nomes de pioneiros que deixaram testemunho de fé e que já partiram para o Senhor, já estão nos braços do nosso Deus. Em memória, citamos o Pr. Jonas Marques; o Pr. Evangelista, que veio da Igreja Congregacional; o Pr. Leonídio Doehler, que foi Desembargador do Estado de Minas Gerais - partiu poucos dias atrás para o Senhor -; também o Pr. Hugo Gueiros Bernardes, advogado renomado aqui de Brasília, que, inclusive, assumiu o cargo de Ministro do Tribunal Superior Eleitoral.
Também a pedido do Pr. Gedelti, faremos menção a dois ex-Governadores do Estado que se tornaram membros da Igreja Cristã Maranata: o Dr. Elcio Alvares, que já partiu para o Senhor, além de Governador do nosso Estado, também esteve nesta Casa de Leis como Senador da República e assumiu, inclusive, o Ministério da Justiça; também registramos o nome do Dr. Albuíno Azeredo, ainda vivo e membro desta Igreja.
A coisa mais gloriosa é falarmos daquilo que Deus tem feito no nosso meio. Os relatos, na verdade, nos levam a um momento de glorificação a Deus. Nós destacamos que o Dr. Barros iniciou o chamado Instituto Bíblico da Igreja. Esse Instituto Bíblico continua e, em um método de educação continuada, todos os obreiros, especialmente os pastores, recebem ensino, instruções, com o objetivo de estarem capacitados para realizarem a obra do Senhor.
Também nós temos os chamados maanains, citados aqui por alguns. Temos 62 maanains no Brasil. Nesses maanains, além da divulgação da doutrina, também há laboratórios de práticas ambientais sustentáveis, como energia solar, reutilização da água, plantio de espécies nativas e reflorestamento, demonstrando, assim, uma preocupação da Igreja com o meio social em que vivemos.
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Para a Igreja Cristã Maranata, a educação cristã se manifesta em especial com os cuidados com a família, com o idoso e, principalmente, com a criança. Razão pela qual nós temos em nossos maanains um momento especial, denominamos de unidos em família, momento em que as famílias estão juntas, marido, mulher, filhos, momento em que nos unimos para aprendermos do Senhor e para glorificarmos o nome do nosso Deus. Nesses encontros, as crianças recebem instruções de primeiros socorros com o Corpo de Bombeiros, onde recebem instruções sobre primeiros socorros e educação ambiental, além de diversas oficinas, inclusive para jovens, que também temos nesse seminário.
Quanto ao louvor da igreja, temos um departamento de louvor, que chamamos de projeto aprendiz, que visa formar novos instrumentistas, com aulas em diversos instrumentos musicais. Foram formados cerca de 10 mil instrumentistas, que hoje estão nas igrejas glorificando e entoando louvores a Deus, enaltecendo o nome santo de nosso Salvador. Também a escola bíblica dominical é uma marca da Igreja Cristã Maranata, pois temos uma transmissão via satélite, que tem como objetivo trazer um nivelamento doutrinário em um moderno método de ensino promovido por perguntas e respostas, onde todos os membros têm uma participação efetiva.
Além do aspecto espiritual, que temos relatado, a igreja está empenhada na assistência de seus membros e da população carente de uma forma geral. Através da Fundação Manoel dos Passos Barros, são oferecidos cursos profissionalizantes, também distribuição de medicamentos e, o que não podemos deixar de enfatizar, também o tratamento pioneiro do câncer de pele através da técnica da fotodinâmica, que já atendeu milhares de pessoas, uma vez que o nosso Estado, o Estado do Espírito Santo, juntamente com o Estado de Santa Catarina, é o Estado com maior incidência de câncer de pele do nosso País.
A igreja trabalha com sistema de comunicação composto por diversos meios e veículos de comunicação que juntos proporcionam abrangência e velocidade na divulgação do Evangelho eterno.
Destacamos a transmissão via satélite, em que os cultos diários podem ser transmitidos e, principalmente, conforme citado, as escolas bíblicas dominicais e os nossos seminários também se utilizam dessa transmissão via satélite, para mais de 5 mil pontos de recepção no Brasil, além de registro em 174 países que recebem também esses ensinos.
Também de igual maneira, nós temos a Rádio web Maanaim, que é a maior em audiência no Brasil e também tem acesso e abrangência em todos esses países citados.
A Rádio FM, que adquirimos há pouco, localizada na cidade de Dionísio, Minas Gerais, atende cerca de 200 Municípios na região do Vale do Aço e também na Zona da Mata Mineira.
Desta maneira relatamos ainda, através da missão Amazônia, a Igreja Cristã Maranata realiza viagens missionárias para evangelizar as populações da Amazônia oriental e promover diversas ações sociais em cidades que na verdade registram os menores IDHs do Brasil. E lá os cultos são realizados, os atendimentos são prestados na área de saúde, atendendo a essa população carente.
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Assim como a igreja primitiva, é importante mencionarmos que nós temos tudo em comum. Eu poderia parar por alguns instantes para dizer: Chegamos até aqui por termos tudo em comum. Bendito seja Deus, que nos uniu em uma unidade doutrinária! E não apenas isso, mas também em uma administração centralizada. Com isso, as regiões mais carentes do Brasil podem ser atendidas com templos, assim como os lugares onde residem as pessoas mais abastadas.
Por último, essa unidade doutrinária vai poder ser comprovada, não apenas no Brasil, mas também no exterior, porque estamos dando um brado, não apenas no Senado, mas há uma comemoração, essencialmente espiritual, que se dará em uma ceia de comemoração desses 50 anos da Igreja Cristã Maranata. Essa ceia será realizada no dia 10 de junho de 2018, às 11 horas, pela manhã.
Para que todos tenham entendimento e ciência, nessa ceia, todos os países ligados a nós estarão comemorando juntamente conosco, com tradução para diversos idiomas - inclusive na Ásia e em Israel também receberão.
Por último, finalizando aqui este breve relato, destacamos que a Igreja Cristã Maranata não é uma seita, tampouco para nós é um mero rótulo denominacional. Para nós, o nome Maranata é um grito, é um grito de alerta para esse último instante da igreja. Essa expressão está identificada em uma convocação do Espírito Santo para a proclamação de um momento profético singular. Trata-se de um tempo especial na história da igreja, que culminará com o seu arrebatamento.
Maranata é uma palavra usada pelo Apóstolo Paulo para falar daquela que é a maior esperança e mensagem da igreja. Na verdade, o nome Maranata é uma expressão em aramaico que quer dizer: "o Rei vem". É isto que estamos anunciando aqui no Senado Federal: Jesus Cristo voltará com poder e grande glória para arrebatar a igreja.
E gostaríamos de encerrar este período adorando ao nosso Deus e bendizendo ao nome que é sobre todo nome, ao nome santo de Jesus. A Ele a glória, a Ele o louvor, a Ele a honra, porque ele é digno de adoração. E a mão forte do senhor nos trouxe até aqui.
Meus amados, imbuídos pela responsabilidade de anunciar ao mundo que Jesus está às portas, nós encerramos a nossa fala dizendo: Maranata, o Senhor Jesus vem! Amém!
Aleluia!
Pela nossa Pátria oremos.
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(Procede-se à execução musical.)
O SR. ANCHIETA CARVALHO - Amém. Amém.
Bendito seja Deus. Por nossa Pátria oramos.
Convido todos aqueles que puderem para estarem em pé, para que, conforme o hino que cantamos, ergamos a nossa voz, em oração a Deus.
Glorificando, engrandecemos o teu nome, ó, Deus eterno, pela obra das tuas mãos, pelos teus feitos poderosos que nos trouxeram a este dia.
Damos glória e honra àquele que é digno de louvor, nos lembramos de todos aqueles que trabalham nesta Casa de leis, os Srs. Senadores, suas famílias, suas responsabilidades.
Seja engrandecido o teu nome neste lugar. Adoramos o Senhor, em nome de Jesus.
Amém.
Sentados.
(Procede-se à execução musical.)
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Moderador/PR - ES) - Convido, para que se dirija à tribuna, o Pr. Gedelti Gueiros.
(Procede-se à execução musical.)
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O SR. GEDELTI VICTALINO TEIXEIRA GUEIROS - Nós queremos saudar nesta hora e agradecer ao Presidente desta sessão solene, que está, no momento, substituindo o Presidente do Senado, Dr. Eunício Oliveira, agora sob a direção do Senador Magno Malta, o proponente desta sessão, desta reunião em comemoração aos 50 anos da Igreja Cristã Maranata - também àqueles que estão na mesa a nossa saudação -; e ao representante da Câmara dos Deputados, nosso amigo querido, Carlos Manato.
Temos a presença também da Senadora Rose de Freitas, também do nosso amado companheiro de lutas - tem lutado ombro a ombro conosco - Senador Ricardo Ferraço.
Além desses, temos a presença da nossa querida irmã, Sara Gueiros Dodd, professora, autora de diversos livros, esposa do ex-Presidente, o último Presidente da Igreja Cristã Maranata - já foi mencionado aqui o seu nome, nós repetimos, e a nossa irmã é sua representante hoje. (Palmas.)
Também de Carlos Nejar, essa figura que todos conhecem da Academia Brasileira de Letras - não somente membro, mas também filósofo da Academia Brasileira de Filosofia -, homem conceituado. Todos conhecem seu nome, seus trabalhos, suas grandes publicações, homem conhecido internacionalmente, membro da nossa Igreja, sempre tem nos acompanhado em tudo.
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Muitas pessoas poderiam ser mencionadas aqui, mas nós gostaríamos de mencionar, também, o Desembargador, que está aqui, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios. Além disso, temos aqui irmãos, juízes, promotores, desembargadores, oficiais do Exército e representantes da imprensa escrita, falada e televisada.
Eu gostaria de fazer uma referência aqui ao meu amigo particular, jornalista e Pr. Ely Blunck, da Rede Tribuna de TV, do Estado do Espírito Santo. Ele nos honra com a sua presença, como também outros irmãos e companheiros, como o nosso Deputado Lelo Coimbra. Temos a presença aqui de outros irmãos e também de pastores de outras denominações.
O tempo seria exíguo para lembrar todos os nomes, mas eu gostaria de fazer uma referência à nossa irmã presente aqui Drª Hermínia Azoury, com quem eu estava conversando. (Palmas.)
Ela tem estado entrosada e tem sido uma das batalhadoras na questão dos benefícios e segurança da mulher. Ela é um dos pontos fulgurantes desse trabalho extraordinário. Não somente desse, mas de outros, como quanto à evasão escolar. Lá no Estado do Espírito Santo, ela tem um trabalho, uma contribuição. Ela está sempre fazendo muita coisa.
Nós amamos essa irmã e tenho por certo que este aqui é um momento de muito interesse, na verdade, para destacar pessoas que estão conosco aqui. Eu me refiro também a outros amigos que estão aqui, como o meu amigo especial Jair Bolsonaro, presente. (Palmas.)
De quando em vez, conversamos.
Há outros mais. Temos Deputados, Prefeitos e Senadores. Na verdade, este lugar é dos Senadores e, hoje, por empréstimo, estamos aqui. Agradecemos a presença de alguns que aqui estiveram e nos cumprimentaram, quando estávamos na mesa.
Mas eu quero dizer uma coisa agora. Vou iniciar. Tenho alguma coisa para dizer. Todas as pessoas falam: "Todo mundo tem alguma coisa para dizer." Mas eu estou aqui para dizer algumas coisas e pretendo não me prolongar, porque, na verdade, tenho interesse especial nesta manhã e tarde em agradecer a todos que estão aqui, especialmente ao nosso proponente Magno Malta e ao Presidente do Senado, que nos cedeu tudo isso.
Hoje se marca um tempo especial do projeto de Deus nas nossas vidas, de todos que estamos aqui. Estamos falando deste evento, que, na verdade, está sendo transmitido para diversas partes do País através da TV e Rádio Senado, como também por outras que já fizeram algumas entrevistas, como a Bandeirantes, e outras mais que estão fazendo a cobertura jornalística deste evento. Agradecemos, portanto, a todos eles. Eu agora quero dizer... Vou começar, na verdade, o que eu tenho a dizer.
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Primeiramente, eu estou aqui para dar uma satisfação a todas as pessoas que estão aqui e àqueles que estão nos ouvindo não só no Brasil, mas também em todo o mundo, através da nossa Rádio WEB Maanaim e de outras emissoras, inclusive lá na Ucrânia, onde há uma audiência de, pelo menos, 10 milhões, numa rádio chamada CBN - não é a do Brasil, com muito respeito, mas a de lá tem o mesmo nome; é a da Missão Emanuel. A esses irmãos do Brasil e do mundo a nossa gratidão!
Em primeiro lugar, eu quero dizer que nós não emergimos de uma briga ou de uma discussão teológica, filosófica, ideológica, absolutamente. A década de 60 foi uma década que marcou muito a vida, a sociedade, o homem, porque gerou uma somatória - podemos dizer - de resultados da Primeira Guerra, que foi de 1914 a 1918. Essa Primeira Guerra deixou 10 milhões de mortos - 10 milhões! O mundo não sabia o que ia fazer com tudo isso. A dificuldade foi trazida em função de que a própria religião, o cristianismo em si, não tinha como explicar o choque de interesses ou de pensamentos que entrou na vida do cristianismo - não tinha como explicar. E, para a própria guerra também - aquela Primeira Guerra -, não havia uma explicação plausível, inclusive o termo que se usava era: "Foi em função do imperialismo." Então, a Primeira Guerra veio como resultado do imperialismo.
Naquele tempo, o que ocorreu, na verdade, em substituição às grandes dificuldades do pós-guerra, foi o ensino filosófico, o pensamento filosófico do positivismo lógico. O grande autor, Comte, que foi aquele que deu início aos trabalhos com muita antecedência - os seus trabalhos filosóficos -, caiu em cheio no desejo de as pessoas se abrigarem, naturalmente dentro de um princípio filosófico. Mas a filosofia não resolveu.
Veio a Segunda Guerra. A Segunda Guerra já não ocorreu mais tanto, vamos dizer, pelo mesmo motivo da Primeira Guerra. Já foi uma guerra ideológica, onde havia blocos que se digladiavam. Nesse tempo, nós vamos ver o que surge, o que ressurge, mas com a presença de seus autores na parte filosófica, que era agora o existencialismo, o existencialismo de Sartre, da Madame Beauvoir - sei lá o nome - e outros mais. Mas não somente - observem - filósofos, mas também teólogos, como foi o caso de Kierkegaard, Barth, Bultmann, Brunner, Bruno Bauer e tantos outros, que tinham seus escritos e tudo aquilo que foi colocado exatamente pós-guerra. Essa pós-guerra já tinha absorvido quase 80 milhões - alguns dados são de 60 a 80 milhões - de vítimas. Mais uma vez, o mundo sem saída. Não adiantava nenhuma explicação. Não se aceitava nada que o cristianismo pudesse oferecer, porque já iniciou ali dentro das ideologias que se levantaram, que eram as duas grandes ideologias daquele tempo que se polarizavam. Então, naturalmente, houve, de um lado, a democracia e, do outro lado, o que se chamou de socialismo ou comunismo. Então, houve uma polarização nesse sentido, e a fé desapareceu. A Igreja Católica Apostólica Romana buscou antes uma acomodação para os desencantos e para as disputas que estavam ideológicas. Ela procurou se adequar às três grandes encíclicas, que todos conhecem: Mater et Magistra, Populorum Progressio e Pacem in Terris, todas elas que eram chamadas de comunizantes, mas era um interesse da Igreja em satisfazer ou tentar se acomodar às lutas ideológicas, especialmente àquelas que atacavam mais a Igreja. Surgiram, então, os movimentos chamados carismáticos e também a teologia chamada modernista, essa teologia chamada modernista agora, que era o nosso caso.
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Vejam: nós vamos falar agora do início do entendimento para aquele momento que estávamos vivendo. O que nós estávamos vivendo? A década de 60 trouxe para dentro da Igreja... Agora nada a ver com a Igreja Católica, que teve lá seus problemas e tinha suas soluções, mesmo porque a teologia era diferente da Igreja Protestante. Na teologia da Igreja Protestante, surgiram os grandes problemas. O que aconteceu dentro das igrejas? Houve uma polarização, e dessa polarização o que nós tínhamos de segurança era o que se chamava de teologia protestante. A teologia protestante começou a se desviar do projeto de salvação do Evangelho. Ela começou a criar uma cultura... Aliás, já vinha de longa data, inclusive com as escolas teológicas de Oxford, de Cambridge e tudo isso, que eram movimentos teológicos. E, diga-se de passagem, todos que estão aqui sabem perfeitamente que não existe dissociação entre teologia e filosofia, mesmo porque teologia e filosofia têm a mesma origem, que é a ciência. E a ciência é a da razão. E a razão é daqui de todos nós. E sabemos que tudo isso flui para a ideologia. Então, houve uma polarização ideológica: quem era do Ocidente e quem era do Oriente. Quem era do Ocidente era a cruz. Quem era do Oriente era foice e martelo. Então, nós estávamos diante disso. Quando nós vimos isso, era uma situação clara. Tínhamos, inclusive, seminários novos chamados "Seminários Modernistas". Então, a mensagem agora do Evangelho tinha de ser moderna. E a mensagem do Evangelho, para ser moderna, tinha de negar a fé. E isso aconteceu. E a nossa grande luta foi exatamente essa quando a fé começou a ser negada pelos teólogos da época. E nós vamos ver todos eles. Eu mencionei Bruno Bauer, por exemplo. Veio antes, evidentemente, mas ele trouxe grandes resultados. Bruno Bauer foi o teólogo que instruiu Marx. Então, a ideologia não estava longe da teologia, da filosofia. Engels também. Então, todos eles faziam parte disso, como Bultmann, Brunner, e Kierkegaard, o pior deles, que apresentou tudo aquilo que não podia acontecer. Nós vivemos uma tradição especialmente num grupo ortodoxo. A minha família era uma família lá de Pernambuco que teve uma fé, uma fé até, podemos dizer assim, radical. Era uma fé. Minha mãe obrigava: "Vocês vão ler a Bíblia; vai ser assim; não, não, é assim". Nós viemos de lá do Nordeste, onde sofremos as grandes perseguições. Não era uma fé simplesmente de ir à igreja, de cantar hino, de cantar no coro. Não. Isso não impede absolutamente. Não há nenhuma crítica nisso. Mas era uma fé de perseguição.
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O meu avô por parte de mãe estava numa caravana quando foi atingido por um cidadão que veio para matar o Dr. Butler, que era um dos missionários que tinha vindo dos Estados Unidos, um médico conceituado que todos procuravam. Ele saiu do mato para matar o Butler. Meu avô estava naquela caravana. Ele viu a morte, não a do Butler porque entrou à frente um homem e disse: "Esse homem não pode ser morto". Entrou na frente e recebeu a facada mortal. Ele se chamava Né Vilela - Manoel Vilela. E ele foi enterrado em Canhotinho, que era terra dos nossos pais. E, no seu sepultamento, o Butler fez uma mensagem interessante: "Ele morreu por mim". Pregou aquela mensagem, falando a respeito de Jesus, daquele homem, agora trazendo a figura do Né Vilela, que tinha morrido por ele. Entrou na frente, recebeu os golpes fatais. Esse era o Evangelho protestante que nós conhecíamos de todos os lugares. Nós vivemos isso.
Os nossos pais... A minha mãe nos chamou um dia - eu tinha 15, 16 anos -, reuniu a turma que estava lá, todo mundo ainda na fase adolescente, no quintal grande, muita poeira lá. Viemos todos empoeirados. Ela chamou: "Senta aqui". A turma sentou. "Ó, hoje, esta data de hoje, aqui, é uma comemoração". Era aquilo que nós esperávamos. Observe, vivemos a vida inteira pensando nesse dia, que era o momento profético, que estava falando a respeito de um grande sinal relacionado com a vinda do Senhor Jesus. Nós entendíamos pouco, evidentemente. Ela abriu a Bíblia e disse assim: "Jesus entrou certa vez em determinada cidade e encontrou uma figueira. E Ele perguntou, pediu aos discípulos que buscassem figos na figueira. Eles foram na figueira, não acharam os figos. A figueira era frondosa. Na saída, Jesus falou: 'Seque-se a figueira'. Na saída, a figueira estava seca". Ninguém entendeu nada. Aí ela disse assim: "A figueira é Israel. O símbolo de Israel é a figueira. Como a videira é símbolo da Igreja". Nós tínhamos 16 anos: "Sim, mas o que você quer dizer?". "É que hoje Israel se transformou em nação." Quando falamos isso, não estamos falando aqui da Israel política, não estamos a favor de israelenses nem a favor de árabes, absolutamente, mesmo porque o Brasil é um país que abraça a todos e nós não vivemos de política. O Evangelho, esta obra, aquilo que nós cremos, independe de política e de políticos. E nós respeitamos. Por isso é que nós amamos aqui. Nós amamos esta Casa. Nós amamos os homens que vêm à tribuna para defender até seus princípios. Nós amamos. Eles fazem parte, eles são a nossa gente. E nós precisamos e fazemos isso com todo o coração, porque oramos um mês por eles durante o ano, oramos e jejuamos. Então, temos o direito de vê-los, de apreciá-los e de entendê-los, mesmo as contradições que possam existir. E ainda digo outra coisa: aquele período era assim. Eu estava falando a respeito da minha mãe. Sim, minha mãe. E aí? Aí ela abriu outro texto da Bíblia e disse: "Jesus disse assim: 'Quando a figueira brotar, eis que está próximo o verão'.". Era isto exatamente: Israel voltou à sua pátria. A figueira que estava morta há 2 mil anos; agora o povo volta à pátria. Não interessa se a pátria é esta, se o lugar é aquele. Isso para nós... O nosso interesse é profético. Existe aquilo que é histórico. Há um cristianismo histórico, maravilhoso, que nos trouxe até aqui. Mas nós tivemos que entender que existia outra mensagem na disputa que existiu entre o capitalismo e o comunismo, ou seja o que for, mas isso não nos interessava. Não nos interessava saber se esse era dessa facção ou da outra. Filosofia, Teologia, para nós está tudo certo, faz parte desta vida. Inclusive, quando se encontra o resultado de tudo, é ideológico. Tudo se soma para isso. O mundo não para, não se satisfaz. É parte do homem. As discussões aqui neste Senado, na Câmara, em todos lugares, são úteis e necessárias, e não só no Brasil, mas em todo o mundo. E nós respeitamos isso, mas dizendo uma coisa: a nossa fé é intocável.
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Não temos acordo, porque se trata de um assunto relativo à alma. E quando nós observamos isso, vimos exatamente que, primeiro, o que estava acontecendo no mundo? Então, o diagnóstico era esse. Bem, dentro de uma congregação, para todos os que estão aqui falando, nós, do início, é um viés, naturalmente. Todas as discussões num grupo que tinha 180, 200 pessoas, 98% sem curso superior, as pessoas voavam no assunto. Era um grupo assim: "Eu sou a favor disso, sou a favor daquilo". Isto é direito de qualquer um: ser a favor desse ou a favor daquele. Nós estamos então... Não é porque somos democratas nem porque existe democracia, é porque o homem tem o seu livre arbítrio, ele tem o direito de escolher o que ele quer e o caminho para onde ele vai chegar. Ele não pode empurrar os outros, mas ele pode viver e ele pode dizer o que ele quer. E aqueles que quiserem se habilitar venham para cá, venham dizer aqui. E é tão interessante e salutar quando nós vemos pessoas jovens, mulheres, senhoras, quando vêm e bravamente defendem os seus interesses, sejam eles certos ou sejam eles errados para quem quer julgar. Não é o nosso caso. Eu quero dizer, com toda clareza, que naquele momento nós tínhamos que tomar uma decisão. Vejam só: se a Teologia estava dizendo que Deus tinha morrido... Altizer escreve um livro na década de 60 - mais ou menos de um tamanho assim - dizendo que Deus tinha morrido, que Deus morreu. Era um teólogo, era professor de universidade de Teologia nos Estados Unidos. Barth, Brunner, Kierkegaard, todo mundo já os conhecia, e outros que negavam, como foi o caso de Nietzsche. E, bem, vamos agora... Agora todos estão entendendo. Nós estávamos diante deste quadro: o mundo de um lado e de outro. Vamos escolher qual? Não interessa. Não interessa se você é socialista, se você é democrata. Isso não interessa para nós. O Evangelho tem que estar fora disso. Ele tem que estar longe disso. Ele escolhe homens aqui, ali, em qualquer lugar, e é natural.
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Então vamos para a Filosofia. Filosofia como? Os grandes filósofos: Kierkegaard, existencialista, ele tinha a filosofia dele, ele era teólogo, e quando você vê a história de Kierkegaard, você vai ver que ele tinha uma deficiência; um homem inteligentíssimo, mas com uma deficiência. E eu pergunto: você vai fazer uma igreja, uma religião em cima de filosofia? "Sim, filosofia." Então você tem que tomar cicuta de Sócrates. Você tem que entrar em uma barrica, dormir numa barrica, como outros filósofos. Então, são coisas assim. Isso é nada, e nenhum crê no outro. Esse é que é o problema. Agora, você falar mal de Filosofia. Não. Filosofia é um encanto, mas não para resolver problema espiritual. Por quê? Porque é daqui. É dessa medida que nós temos aqui. É como Teologia. Teologia é pecado? As pessoas vão para o inferno? Desculpe a palavra, mas ela existe? Existe, né? "Não, porque ele é teólogo." Não, absolutamente. Ele é filósofo? Absolutamente. Ele tem suas ideologias? Absolutamente. Ele tem todo o direito. O que importava para nós naquele momento foi aquilo que veio ao nosso coração, à nossa mente.
A primeira reunião que tivemos... Olha aqui: éramos seis ou sete. Eu estava chegando à tarde; ao cair da tarde, à noite, estava o grupo reunido. Não tínhamos mais ambiente. Onde estávamos? Por quê? Uma disputa ideológica, filosófica, teológica... Aquilo... A alma tem sede do Deus vivo. A alma não tem sede de política. Não estamos falando mal da política, que é uma necessidade. Nós estamos num período político, cada um escolhe o que quer, acha o que é melhor. Nós respeitamos os nossos companheiros políticos, todos aqueles que estão aqui merecem, mas acontece uma coisa: você não pode unir uma coisa à outra. A política vai lhe dar a sobrevivência aqui, mas temos que ter cuidado com isso, temos que zelar por aqueles que zelam por nós. Você vai escolher política, você vai escolher filosofia, você vai escolher teologia... A teologia protestante... Não estou falando de outros grupos cristãos, não, estou falando do protestante. A teologia protestante negou o deus que ela pregou a vida inteira, o deus da reforma religiosa. Por quê? Ela não tinha argumento para dizer que não era a fé, mas era o pensamento do homem. O que ela faz? Ela nega tudo, e o cidadão diz: "Deus morreu". E, na época, existiam aqui revistas como Realidade, Fatos e Fotos, O Cruzeiro, a revista americana Time... Uma pergunta: Deus morreu? O mundo inteiro fazia essa pergunta, e nós não tínhamos uma resposta. Cem, duzentas pessoas, um grupo grande, e não se sabia o que era... Não, nós sabemos o que nós queremos. Nós sabemos e fomos para um lado. Qual foi o lado para o qual fomos? Para o lado daquilo que era a nossa base: a fé provada, a fé provada. Tínhamos que mudar. Em muitos casos, a minha família tinha de mudar de casa. Mas agora volto aqui àquela primeira reunião de decisão: as duas pessoas, a minha mãe, aquela que era sempre rígida... Não era santa, não, ela era rígida, não tinha esse negócio de piedade com ela, não, era uma nordestina daquelas que todo mundo conhece. Mas ela vinha... Eu cheguei à reunião. Estava um grupo reunido, estava o Pr. Barros, que foi o primeiro presidente, e outros irmãos lá. Inclusive, o único sobrevivente hoje está lá em Vitória, o nosso irmão Mauro Rodrigues, jornalista de Vila Velha, de A Gazeta, um rapaz simples. Até hoje está lá em Vitória, no Espírito Santo. Naquela reunião veio a pergunta. Minha mãe perguntou: "Escutem uma coisa. Eu estou decidida. Você vai decidir agora." Aí o Pr. Barros disse assim: "É isso mesmo." Ele era o presidente, engenheiro, professor da Universidade Federal do Espírito Santo, homem que construiu todas as saídas de rodagem em Vitória, conceituadíssimo. "Você tem de decidir agora." "Agora é isso mesmo. Sua mãe está falando, e nós vamos..." E ele disse assim: "Você está em condições... Você é o mais novo. Você está em condições de ir até o fim?"
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Eu disse: "Perfeitamente, estou decidido agora." Aí o Pr. Bastos disse assim: "Somos sete, e vamos começar daqui." Não temos interesse algum em agredir os nossos irmãos que nos trouxeram até aqui. Era o Evangelho que estava em crise, uma fé que estava em crise. Se há crise, nós temos que optar por onde?
E agora vou mostrar a todos que estão aqui um outro evangelho, aquele por que nós optamos, e muitos que estão aqui já fizeram essa opção. O tempo passou, os anos passaram, 50 anos escondidos praticamente, porque não tínhamos o que dizer praticamente, nós tínhamos que viver porque a fé hoje prega muito a respeito de Jesus, fazem-se muitos elogios a Jesus, mas ninguém quer viver os ensinos de Jesus. É muito fácil todo mundo pregar, falar bonito, elogiar Jesus, nasceu, morreu, isso é muito fácil; mas viver, essa é a fé. Não existe fé sem esperança divina.
E nós tínhamos que sair de tudo aquilo. Negar aquilo que estava acontecendo, jamais. Olha, todos estamos aqui, não queremos saber de que partido você é, o que você pensa, o que você acha. Mas é o seguinte: hoje estamos decididos por uma nova caminhada. Vamos começar, é hoje.
E lembro que eu tinha um dízimo para dar. Eu disse: "Nós vamos começar, eu tenho aqui um dinheiro." E o senhor disse: "Não, você vai dar o dinheiro na igreja de onde você saiu, porque eu não abandonei o meu povo. Eu quero outra coisa." E meus irmãos, começamos a ver, então o Cristianismo prega uma coisa em nível mundial, outro Cristianismo evangeliza. Mas aqui, não. Eu quero uma coisa diferente. E a diferença era a nosso favor, era o profético.
Uma coisa é o Chronos, é medida de tempo, de gente, é dessa obra criadora, é uma quarta medida, largura, altura, profundidade e tempo. Está tudo aqui, está tudo certo. O que não está certo é você trazer dessas medidas que estão aqui e fazer uma fé que não existe. A fé numa quinta medida que vem de cima, é uma oportunidade de Deus ao homem. E vejam só, a partir dali, agora vamos começar? Vamos. Vamos rever a palavra. Todo mundo dizia: vamos reestudar a Bíblia, só reestudar para o pior, para dizer que Deus não existe. Cansamos daquilo. Não é isso que nós queremos. Os nossos filhos não vão ter isso. Os que virão depois, o que temos para dizer?
Eu vou mostrar agora o lado, o Chronos ficou para trás, e entrou para nós o Kairós. O Kairós não é o tempo do relógio, o Kairós é o tempo profético. Nós temos que entender o mundo, e o diagnóstico que fizemos era esse: um mundo que precisava naquele momento de alguém fazer um diagnóstico, dizer para que lado você vai, o que vocês estão vendo. Nós começamos a ver o profético. E o profético é o Kairós. Então, o mundo vai se acabar porque tem dois mil anos. Não existe isso, isso é o tempo chamado Chronos. O Kairós é aquele que marca o tempo através de sinais, como minha mãe havia falado a respeito dos sinais, que eles agora se cumprem hoje aqui, porque a palavra do Senhor diz que a vinda de Jesus se aproxima porque a figueira já brotou. O povo voltou à sua pátria.
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Não importa aqui, eu volto a falar, não importa aqui gênero, pessoas, nomes, partidos e ideologias. Aqui para nós não interessava, isso faz parte do homem e todos podem...
Vamos à primeira aqui. Quando nós voltamos para a palavra nós começamos a ver o que os profetas falavam a respeito dos tempos que estamos vivendo. Existe isso? Existe. Então, nós temos que dizer ao mundo que estamos em uma situação especial. Estamos aguardando os eventos do Cristianismo.
A alma não anda de bicicleta, a alma não vive de computador, não anda de parapente, a alma tem sede de Deus. Uma alma tem sede... O salmista dizia assim: "A minha alma tem sede do Deus vivo. A minha alma espera pelo Senhor mais do que os guardas anseiam pelo romper da manhã."
Meus irmãos! E a presença é isso! A presença do Senhor na vida de todos... Quando ele vê as coisas no céu, ele não fica simplesmente ouvindo... Um céu de uma criação... Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos, o sol, a lua e as estrelas que preparastes quem é o homem mortal para que te lembres dele? E o filho do homem, que é Jesus, para que eu visite? Quem é o homem para que Deus envie o seu próprio filho para descer ao mundo? Não aquele que ficou e que todo mundo comemora a morte, mas aquele que ressuscitou, que está vivo e reina para todo o sempre.
(Manifestação da galeria.)
O SR. GEDELTI VICTALINO TEIXEIRA GUEIROS - É esse... Esse é o Deus.
Eu gostaria de ler aqui sinais proféticos, avisos solenes, juízes presentes. A partir dali um nome: Igreja Cristã Maranata.
O que que é isso? Pastor... Pr. Jonas... Que nome esquisito... Nós nunca vimos isso... Mas o Senhor revelou que quer esse nome.
Profeta:
Tocai a trombeta inicial. Clamai em alta voz, o meu santo monte. Tremam todos os moradores da terra porque o dia do Senhor vem. Já está perto. Olha lá, eu gostaria que todos focassem agora a partir dali: dia de trevas, dia de escuridão, dia de nuvens e de densas trevas, como a alva espalhada sobre os montes, um povo grande e poderoso como nunca desde o tempo antigo nem depois dele haverá, anos adiante, de geração em geração.
Está falando de um povo que se levanta nessa hora e os irmãos vão ver, olha lá o resultado aqui: 11 de setembro de 2000, um povo que ninguém sabe de onde veio, corajoso, povo disposto, para impor aquilo que achava que o Deus dele devia mandar. Estava fazendo, porque ele queria que fizesse. Vejam só a próxima profecia de outro profeta. Já é o profeta Sofonias que veio depois de Joel, Capítulo 2, Capítulo 1, verso 14 a 16...
Diz assim... Aliás, quem puder ler comigo eu gostaria, porque eu já estou ruim da garganta:
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O dia do Senhor está perto. Sim, está perto e se apressa muito. Amarga é a voz do dia do Senhor. Clama ali...
(Manifestação da galeria.)
O SR. GEDELTI VICTALINO TEIXEIRA GUEIROS -
Dia de tribulação, dia de angústia, dia de alvoroço.
Dia de trevas, dia de escuridão, dia de nuvens e de densas trevas.
Vamos parar aqui.
Dia de trombeta. Observe, trombeta é sempre o instrumento profético usado. Quando se vê "trombeta", esse é um aspecto profético na Bíblia.
Dia de trombeta e de alarido. São gritos contra o quê? Agora pode ler. Contra as cidades fortificadas e as torres altas.
Se você voltar o eslaide de trás, que veio antes, olhe lá: contra as torres altas. Quais torres? Eram as torres mais altas da época, as Torres Gêmeas, lá em Nova York.
Ninguém via isso. Ninguém está vendo. Mas que Igreja é essa? Que Cristianismo é esse? Aí você pergunta: acabou esse Cristianismo, porque não se está fazendo isso, porque não se está dizendo isso? Não. Esse Cristianismo vai continuar, o mesmo Evangelho.
Agora, nós ficamos com a responsabilidade de mostrar isso aqui. Olhe aqui, está vendo? É um dia que está perto. Algum acontecimento, algo está para acontecer.
Olhe lá, as torres altas e as cidades fortes. A bomba foi cair lá em Washington, na cidade mais forte. Foi em cima do Pentágono. Será que ninguém viu isso? Que profecia é essa? Que Deus é esse? "Não, então Deus não existe. Deus morreu." Isso é para teólogo. Isso não é para nós, não, para os homens de fé.
Então, vamos aqui. Olhe lá o Evangelho de Lucas. Agora, o que Jesus fala. Veja aqui:
E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e, na Terra, angústia das nações em perplexidade [olhe mais um sinal] pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as potências do céu serão abaladas.
Veja só, olhe lá: maremoto. Homens desmaiando de terror pelo bramido do mar. Jesus está falando isso como sinal. Aí eu pergunto: sim, nós estamos falando, a Igreja Maranata, o Senhor Jesus, se estamos dizendo isso, o eixo da Terra já sofreu uma mudança.
Está aqui: "Pelo que farei estremecer os céus, e a Terra se movera do seu lugar [...]. Isaías 13:13.
Meus irmãos, meus irmãos e meus ouvintes, todos que estão em conexão conosco, vejam aqui: o clamor de trombeta está lá no Evangelho de Mateus. "E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos de uma à outra extremidade dos céus."
Muito bem, vem escolher os seus escolhidos, que estão em qual partido? Em qual partido os escolhidos estão? Qual a ideologia dos escolhidos? Qual a filosofia dos escolhidos? Qual a teologia dos escolhidos?
Então, o preparo é para todos. Não estamos fazendo aqui exceção. Há irmãos de outros grupos evangélicos, denominados institucionais, que pregam a salvação, e é isso mesmo. Agora, nós pregamos também, mas fazemos avisos, porque é nossa obrigação. É isso que o Espírito Santo quer de nós. Vejam só, estamos terminando aqui, agora, um aspecto que está lá no Apocalipse. Todo mundo tem medo do Apocalipse. Nós não temos, porque nós vamos para o lado profético. Nós não vamos ficar de conversa.
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Olha ali, no capítulo 8, do livro do Apocalipse, tocam algumas trombetas que estão relacionadas com o momento profético que o mundo já viveu e vai viver.
Vamos lá, primeira trombeta: juízes sobre a terra.
Pode passar.
Olha ela aí, Apocalipse 8:7: "Queimou-se a terça parte [...]".
(Manifestação da galeria.)
O SR. GEDELTI VICTALINO TEIXEIRA GUEIROS - A pergunta que eu faço a todos que estão aqui, que estão nos ouvindo: isso já aconteceu? Sim ou não? Sim! Esse é um toque de trombeta, é um aviso solene.
Vamos à segunda trombeta. Diz assim: "E morreu a terça parte das criaturas que tinham vida no mar", Apocalipse 8:9.
Veja lá, no jornal O Globo, em "Manchetes", em 17 de setembro de 1970, diz assim: "O mar está moribundo". O que diz a trombeta? "Terça parte do mar morre". E a pergunta. O que é que diz Jacques Costeau? Ele diz: "40% dos seres vivos no mar desapareceram nos últimos 50 anos. Mais de 1.000 espécies já foram extintas", quando ele falou isso? Há quantos anos? Em 1970. Nós estávamos começando, em 1968. Isso quando nós pegamos...
Eu tenho os recortes até hoje, jornal O Globo. E agradeço aquele órgão de imprensa, essa imprensa que é salutar. Jacques Costeau viajou a bordo de seu navio, um grande período, chamado Calypso.
Vamos continuar. A terceira trombeta, agora. Vamos ler esta aqui: "E caiu do céu [...]".
(Manifestação da galeria.)
O SR. GEDELTI VICTALINO TEIXEIRA GUEIROS - Vamos parar aqui. Eu não fiz a pergunta, vou fazer. Aquela trombeta que fala a respeito do mar já aconteceu? Sim ou não?
É sinal profético. Você está falando de quê? Nós não estamos falando de uma igreja que vai embora, são almas. Nós não estamos falando que vai levar o Planalto, que vai levar não sei o quê. Não! Nós estamos falando de almas. Vidas preciosas, governos, homens, mulheres, crianças. Há um mundo em desespero. Não sabe para onde vai. É preciso dar um norte. Então, é nossa obrigação, sem gritar. Nunca saímos das nossas tocas para dizer que nós somos a única igreja do mundo, a melhor do mundo. Não! Nós temos uma mensagem e todos, evangélicos ou não, podem ter essa mesma mensagem e viver essa mensagem.
Olha lá, o nome da estrela. Vamos ler o nome dela? "E o nome da estrela era Absinto. [...] e muitos homens morreram das águas, porque se tornaram amargas."
Meus irmãos, é este o mundo que vocês estão esperando? Nós temos que cuidar dele. Esse é um aspecto fundamental que nós estamos vivendo aqui. É preocupação com a água, é preocupação com as plantas, é preocupação com o meio ambiente. Isso tem que acontecer, nós estamos neste mundo, nós não estamos voando. Nós somos crentes, servos de Deus, evangélicos. Nós não estamos voando com asas. Nós estamos aqui.
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Olha o resultado em Chernobil. A palavra absinto, que está lá no Livro do Apocalipse, é Chernobil. Viram o acontecimento? Sabem o que está acontecendo? A magma, lá de Chernobil, a fusão atômica, está descendo. É uma preocupação, porque cada vez ela vai aumentando. O problema é atômico. A Europa está parada. Vejam o raio de ação ali: escapa um pedaço da Espanha, escapa outro, mas o mundo todo está preocupado, porque os lençóis, as nascentes para os grandes rios da Europa estão ali. Está todo mundo calado. A ONU vai resolver isso? Ninguém vai resolver.
O mundo envelheceu. Vamos cuidar dele! Mas ele envelheceu. Se a sua esperança está no mundo, está neste mundo que aí está, no envelhecimento, então, nós começamos a pensar: "Não, nós precisamos deste mundo, mas nós vamos cuidar também da outra pátria." Há uma pátria além dessa.
Vamos para outros resultados aqui.
Hepatite, diarreia, cólera, virose. Hoje se considera a água como o veículo de maior potencial de enfermidades, de infestações. Então, meus ouvintes, meus irmãos, todos que estão aqui, Deputados, Senadores, todos que estão aqui e nos cedem este lugar têm que entender isso. Isso está certo. Todos os debates que estão sendo feitos aqui estão sendo feitos em cima disso aí. Mas nós temos um aspecto profético. Nós não estamos simplesmente... Queremos isso aqui. E aplaudimos, todas as vezes, programas diversos. Por exemplo, a Globo tem o Programa Cidades e Soluções, que é extraordinário. Isso é notável.
Vamos para outra.
O que diz o profeta Joel. É ele quem fala: "Multidões, multidões no vale da decisão! Porque o dia do Senhor está perto, no vale da decisão!" Esse é um aviso solene, que está na Bíblia. Eu pergunto: eu preciso de teólogo para me dizer isso? Olhem as multidões aí. Não sabem para onde vão no vale da decisão. O mundo está assim. Para aonde você vai? E nós estamos nessa situação.
Estou mostrando aqui a nossa situação, como nós estamos. Olhem a fila ali da grande migração. O mundo está com duzentos e tantos milhões de pessoas migrando. É um desespero! Elas saem das suas pátrias, dos seus países, abandonam as casas, as terras, a cultura, a sua língua e vão pedir esmola, andando milhares de quilômetros. Nós estamos vendo essa situação degradante. O pior de tudo sabem o que é? A família se acaba. Não é só por causa disso, mas as crianças são as vítimas. Olhem ali. Olhem o quadro: aquela pequenininha vai ser colocada num trem, num negócio que vai ninguém sabe para onde.
Vou contar um fato aqui rapidamente.
Nós temos um trabalho que é feito - isso já foi mencionado aqui - na Amazônia. O comandante do nosso barco é um Capitão de Mar e Guerra reformado. Ele estava no comando e aproximou-se do barco um pescador. Ele estava com uma criança na canoa e com um peixe na mão. Ele queria vender o peixe. Eu não sei se eles estavam interessados ou não no peixe, mas a abordagem foi feita: "Vocês querem o peixe?" "Quanto custa?" "Trinta reais." Aí um, a título de brincadeira, perguntou: "E a menina?" "Vinte reais." A menina começou a chorar. Vinte reais! Meus irmãos, é isso! Este é o mundo que está aí. É um mundo que está fabricando cadeias, prisões para esses infelizes que amanhã... O fotógrafo que está ali fez questão de passar uma rasteira numa criança que vinha a milhares de quilômetros. Eu pergunto: "É isso?" O mundo precisa de uma palavra. Ele precisa, pelo menos, saber que há um lugar; não é só o cemitério ou a cadeia. Existe uma experiência, uma expectativa de vida eterna. A igreja sempre viveu das perseguições, mas ela se alegrava com o Senhor, com a presença do Espírito Santo na vida dela.
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Por último, uma pergunta: "Haverá fé na terra?" Todo mundo está cheio de fé. Eu pergunto: "É essa fé que Jesus vem buscar? Essa é a fé que todo mundo tem?" "Fulano passou no vestibular. Passou! Ele fez 13 exames de vestibular e passou no 14º. Ele tem muita fé." Não, isso é teimosia. Isso não é fé, não; isso é teimosia. Tem valor? Tem valor. A pessoa tem valor, agora essa fé que o mundo oferece com as suas ideologias, com as suas formas de dominar, ou seja, de qualquer maneira que, de certa forma, ajudam o homem... A psicologia ajuda, assim como a psiquiatria, a psicanálise, a própria filosofia, seja o que for. Inclusive nós precisamos... A filosofia mais extraordinária é aquela que nós vivemos. Nós vivemos isso. Agora, trazer isso como meio de vida eterna, não! Por quê? Porque aqui não há intervenção do Espírito Santo, e a vida eterna, a alma tem sede do Deus vivo. A alma tem sede do Deus vivo! (Palmas.)
Eu fui obstaculizado de mostrar imagens via Senado. Eu não vou desobedecer, mas eu tenho aqui uma figura que todo mundo viu: a do nenenzinho lá da Síria. Todo mundo viu o mar jogando a criança. Há outra aqui: um abutre esperando a hora em que o neném... O pai , sem comida, por certo, deixou-o lá: "Meu filho, ajoelhe-se, coloque sua mãozinha nos olhos." E o abutre estava atrás. Sabe por quê? Porque havia falta de alimento. Diante do desespero da família, sem água, sem comida, a solução era colocar aquela criança em qualquer lugar, onde até o abutre tome conta dela, ou uma fera qualquer, ou alguém que passe. O fotógrafo que registrou esse caso tirou a vida. Foi a fotografia que rendeu mais recursos.
Meus irmãos, meus ouvintes, meus amigos, esse Evangelho que garante a esperança do homem todos devem buscar!
Nós hoje temos aqui homens renomados, políticos extraordinários, vivenciados, nessa luta que não é fácil. As pessoas falam de políticos, de política, mas ai de nós se eles não existissem! São essas organizações, essas instituições... (Palmas.)
que dão nome ao País. Eu duvido que se encontre no mundo uma reunião de homens como os que nós temos no Supremo Tribunal, homens que debatem a lei. Podem estar certos, podem estar errados, mas isso não interessa. São homens de profundo conhecimento. Eles levam o dia inteiro dando um voto, mas não fazem isso simplesmente porque querem aparecer. Eles fazem porque têm conhecimento.
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E não é fácil. Aqueles que vêm aqui debater, brigar e tomar até posse da posição - "eu estou aqui, eu sou desse partido" -, isso para nós não é tudo.
Eu quero encerrar, referindo-me aqui a um grande amigo que nós temos, de uma família muito importante para nós, que é o Dr. Eduardo Queiroz Monteiro. Ele é dono de um conglomerado pernambucano. Ele mandou uma carta, uma correspondência. E seu diretor, o nosso querido José Américo, está aqui com sua esposa, representando o jornal Folha de Pernambuco. Eu quero agradecer as inserções que ele fez, que tem feito. O Dr. Américo está chegando ali, levantou a mão. Muito obrigado pela sua presença. Retransmita esse nosso abraço fraternal. Agradeço a todos que nos assistem, à imprensa falada, escrita, televisada, aos nossos amigos que se pronunciaram, inclusive Raul Gil, que se pronunciou em um programa despretensioso, falou a respeito. Aceitamos de bom grado todos os pronunciamentos e desejamos uma única coisa: que, diante de tudo isso que aí está - as dificuldades vão continuar para o mundo -, olhe para cima. Jesus diz assim: "Quando essas coisas estiverem acontecendo [isso que estamos vendo], olhai para cima porque a vossa redenção está próxima."
Deus abençoe a todos! A paz do Senhor! Eu peço desculpas ao Presidente pelo tempo que nós tomamos aqui, mas é a primeira vez. Nós temos o direito de falar até o resto do dia. A paz do Senhor! (Palmas.)
(Procede-se à execução musical.)
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(Durante o discurso do Sr. Gedelti Victalino Teixeira Gueiros, o Sr. Magno Malta deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Ricardo Ferraço.)
(Durante o discurso do Sr. Gedelti Victalino Teixeira Gueiros, o Sr. Ricardo Ferraço deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Magno Malta.)
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Moderador/PR - ES) - Agradeço a fala expressiva, profética, bíblica, a separação do que a teologia diz, do que a filosofia diz e do que a Bíblia diz. A Bíblia, para nós, não só contém a palavra de Deus. Ela é a palavra de Deus.
(Manifestação da galeria.)
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Moderador/PR - ES) - E eu agradeço a Deus a fala do Pr. Gedelti.
Sei que todos aqueles que tiveram disposição estiveram e estão conosco ao vivo na TV Senado, e aqueles que não tiveram oportunidade o terão à noite. Essa sessão voltará à noite. O Senado vai repetir à noite esta sessão e repetirá no final de semana também, segundo palavras do Presidente Eunício.
A Bíblia diz "a quem honra, honra". O Presidente Eunício foi cortês, ligeiro, rápido em nos atender. Esta foi uma sessão que a Mesa aprovou sem que requerimento tivéssemos feito. Não houve ofício. Eu protocolei em seguida porque precisava deixar nos Anais da Casa. Mas, na Casa, dos servidores da Casa, de todos o efetivo foi aumentado; o dos seguranças da Polícia do Senado foi aumentado para dar celeridade.
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E, quando eu dizia que teríamos uma retumbante sessão solene como jamais vista, ele me pareceu incrédulo no primeiro momento, mas, no segundo momento, crédulo naquilo que havíamos dito, o Presidente colocou à disposição tanto a sua assessoria de gabinete como a assessoria pessoal.
Assim, acreditando e agradecendo a ele, cumprimento todos os pastores que vieram do Ceará. E, cumprimentando os pastores que vieram do Ceará, quero cumprimentar os pastores de outras denominações cristãs, evangélicas. Só do nosso Estado do Espírito Santo vieram 110 de denominações diferentes, líderes e pastores que aqui estão.
O nosso Pr. Gedelti diz: "Agradeça mais uma vez em meu nome." Nós estamos diante de um quadro que nós nunca vimos. É tudo o de que precisamos, diante dos fatos que a Bíblia nos mostra, é que nós estamos caminhando para a Maranata, que diz que a palavra de Deus é unidade: unidade, unidade e unidade. E nós que queremos mudar e deixar um legado diferente para os nossos filhos...
Eu estava ouvindo o Pr. Gedelti e, de repente, entra uma mensagem aqui que eu já havia visto ontem e a que não tinha dado muita atenção, mas dei agora: a mãe do jogador de futebol número um do mundo, a mãe de Cristiano Ronaldo dizendo: "Eu pensei em abortar. Tentei abortar, mas não abortei. E dei à luz a Cristiano Ronaldo, que é tudo para mim."
É por isso que nós, Deputado Jair Bolsonaro, Deputados e Senadores que aqui estão, somos a própria guerra em vida a favor do nascituro. A Igreja prega o nascituro. Aborto é acinte contra a natureza de Deus. E nós acreditamos na vida. Por isso, cito o Deputado, agradecendo a sua presença, porque é presidenciável. E, dos presidenciáveis do Brasil, só V. Exª está aqui, e porque acredita nesses valores cristãos, como eu.
Após a música cantada pela ex-Deputada Federal, cantora gospel conhecida em todo o Território nacional e, para minha alegria, minha esposa, a cantora Lauriete vai entoar Grandioso És Tu, com todos nós. Em seguida, eu passo a lista de oradores inscritos, Senadores. Quebro um protocolo que existe na Câmara e também aqui e facultarei a palavra aos Deputados Federais inscritos que quiserem se pronunciar neste momento solene, significativo e também profético desta sessão solene aqui.
A cantora Lauriete.
A SRª LAURIETE RODRIGUES MALTA - Reconhecendo a grandeza de Deus, nós vamos cantar esta canção com todos vocês, por tudo o que está acontecendo neste lugar pela glória de Deus.
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(Procede-se à execução musical.)
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O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Moderador/PR - ES) - Amém.
Quero registrar a presença do Juiz Alexandre Laranjeira, também pastor dessa Igreja, Juiz Valnei Azevedo, Cel. Sérgio Novo, Cel. Mário Pedrosa.
E registro a presença dos Deputados Federais Edmar Arruda, Onyx Lorenzoni, Sergio Vidigal e Irmão Lázaro.
Registro que, a partir dessas falas, começo a chamar os inscritos.
Também por ter sido Senador nesta Casa, Governador de Estado e que sempre manteve, cristão como é, o seu respeito à Igreja Cristã Maranata, que hoje se faz presente nesta solenidade, eu concedo, por cinco minutos, a palavra ao ex-Governador do Espírito Santo Renato Casagrande.
O SR. JOSÉ RENATO CASAGRANDE - Paz aos irmãos e às irmãs presentes nesta sessão, a paz do Senhor.
Falo aqui por bondade do Senador Magno Malta, que preside esta sessão. Muito obrigado, Senador.
Em nome do Senador Magno Malta, do Senador Ricardo Ferraço, da minha amiga Senadora Rose de Freitas, eu cumprimento todos que estão participando, as autoridades que estão participando. E também em nome do nosso querido amigo, Pr. Gedelti, e de todas as lideranças da Igreja Cristã Maranata e das demais denominações que estão participando desta grandiosa sessão solene.
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Cinquenta anos de fundação da Igreja! Tive a oportunidade de acompanhar uma boa parte dessa organização, dos feitos, das conquistas, dos momentos difíceis que a Igreja vivenciou, de questionamentos, daquilo que venceu e dos resultados que ela teve nesses 50 anos. Fui Deputado Estadual, fui Vice-Governador, fui Deputado Federal, fui Senador da República e fui Governador do Estado, e pude acompanhar então um pouco dessa trajetória. Minha presença hoje aqui, como liderança política, como cristão, é para fazer um agradecimento a vocês pelo alimento espiritual que fornecem diariamente, constantemente, para que o ser humano se equilibre espiritualmente e para que esse equilíbrio espiritual mantenha as nossas famílias, as nossas vidas. A Igreja Cristã Maranata teve essa capacidade nesse tempo. Então, muito obrigado, porque uma família equilibrada, uma pessoa espiritualmente alimentada com fé é uma tranquilidade também para quem governa.
E obrigado, porque, neste tempo, além do alimento espiritual, Pr. Gedelti, a Igreja Cristã Maranata consegue colaborar, complementando, substituindo, atuando onde a Administração Pública não atua. No mandato que eu tive de Governador, eu tive a presença muito forte da Igreja no nosso trabalho. Nas horas de dificuldade, a Igreja estava presente. Lembro-me de 2013, numa hora em que a sociedade fervilhava de manifestações: a Igreja orou pelo equilíbrio do nosso Estado, pela condução adequada das nossas forças policiais, pela manifestação pacífica que nós tivemos e tínhamos que ter. Depois chegou em 2013, em dezembro, a Igreja foi parceira da população capixaba naquelas chuvas que atingiram o Estado do Espírito Santo - e a gente nunca tinha visto a quantidade de água que caía como a que caiu em dezembro de 2013. E a Igreja Cristã Maranata estava presente junto à população capixaba. (Palmas.)
Então eu tenho que agradecer. Não tenho mandato hoje, mas eu sou eternamente grato àquilo que vocês fizeram no nosso Estado. E fico feliz porque, por onde eu ando, eu vejo a semente plantada, os frutos colhidos em todo o País e fora do nosso País. Eu tenho certeza de que onde vocês estão, onde a igreja está, está uma sociedade muito mais equilibrada, com muito mais fé e com muito mais esperança.
Muito obrigado!
Um abraço a todos vocês.
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O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Moderador/PR - ES) - Muito obrigado, ex-Governador Renato Casagrande.
Por ser o único presidenciável presente neste lugar, concedo a palavra, por três minutos, para uma saudação, ao presidenciável Deputado Jair Messias Bolsonaro. (Palmas.)
O SR. JAIR BOLSONARO - Se me permite, diante da dúvida de chamá-lo de General ou Almirante, pelo seu passado, o chamo de Marechal.
Prezado Pr. Gedelti... É a emoção.
À frente da Igreja Maranata, eu o cumprimento pelos seus 50 anos de pregação da palavra de Deus, pela luta pela vida, contrário ao aborto, na luta incessante contra o mundo das drogas, enfim, na luta pela manutenção dos valores judaico-cristãos e em defesa da família.
Tenham certeza de uma coisa: no corrente ano, o povo brasileiro elegerá um homem - ou mulher - para a Presidência da República que seja, enfim, honesto, patriota e que, acima de tudo, tenha Deus no coração. (Palmas.)
Complementando, se é que precisaria disso, apenas corroboro as palavras do nosso Marechal: mais ou tão grave quanto a corrupção, há a questão ideológica da nossa querida Pátria. Também esmagaremos a cabeça dessa serpente. Somos um povo livre, um povo democrático que não aceita viver sem a liberdade. Temos tudo para sermos uma grande Nação e, ao lado de Deus, assim como o povo de Israel, tenho certeza de que o seremos.
Um abraço a todos e parabéns! (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Moderador/PR - ES) - Muito obrigado, Deputado Jair Bolsonaro.
Seguindo, por ser a Bancada do Estado do Espírito Santo, concedo a palavra à Senadora Rose de Freitas e, em seguida, ao Senador Hélio José.
Nos próximos minutos, nós estaremos... O Deputado Jair Bolsonaro precisa ir à reunião dos prefeitos. Eu gostaria que vocês não se movimentassem. Deixem-no ir. Ele vai voltar à tarde, vai estar lá - principalmente para o pessoal do nosso Estado -, ele vai ao nosso gabinete, à tarde. Vocês poderão tirar fotografias. Isso, para a gente não quebrar a solenidade desta sessão neste momento.
Ainda estamos ao vivo. Daqui a pouco, entraremos na sessão plenária, e aí esta se dará de forma gravada.
Senadora Rose de Freitas, do Estado do Espírito Santo.
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A SRª ROSE DE FREITAS (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PODE - ES) - Muito obrigada, Senador, Presidente desta sessão. Eu quero confessar, inicialmente,...
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Moderador/PR - ES) - Senadora Rose, pediram-me, para ficar regimentalmente nas notas, que nós aqui permaneceremos em reunião, porque a sessão é lá.
(Levanta-se a sessão às 14 horas e 04 minutos.)