3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA
56ª LEGISLATURA
Em 16 de julho de 2021
(sexta-feira)
Às 15 horas
82ª SESSÃO
(Sessão Especial)

Oradores
Horário

Texto com revisão

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O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar PODEMOS/PSDB/PSL/PODEMOS - CE. Fala da Presidência.) - Muitíssimo boa tarde. Paz e bem!
Declaro aberta a sessão.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
A presente Sessão Especial Remota foi convocada nos termos do Ato da Comissão Diretora nº 7, de 2020, que institui o Sistema de Deliberação Remota do Senado Federal, e em atendimento ao Requerimento nº 161, de 2021, do meu querido irmão e amigo Senador Izalci Lucas e outros Senadores, que foi aprovado pelo Plenário do Senado Federal.
Esta sessão histórica é destinada a comemorar o Dia do Bombeiro Militar, nossos anjos no Brasil, que fazem um trabalho que transcende. Hoje, a gente vai conhecer um pouco mais... Quem já não foi beneficiado pelo Bombeiro Militar, cujo trabalho vai muito além do que as pessoas imaginam, o trabalho de salvamento, não apenas de afogamentos, mas de crianças - quantas crianças foram salvas pelo procedimento! -, com o trabalho social que eles fazem, que é algo impressionante, evitando suicídios, ajudando a terceira idade? A gente vai conhecer muita coisa hoje aqui desses verdadeiros anjos que nós temos no Brasil.
Eu queria informar que esta Presidência, neste momento, foi um presente que o Senador Izalci me deu. Muita gratidão ao Senador Izalci, que defende com unhas e dentes a categoria, a corporação aqui no Senado Federal, sempre muito atuante.
E eu quero informar que esta sessão terá a participação dos seguintes convidados:
- Sr. Reginauro Sousa Nascimento, Vereador na cidade de Fortaleza, minha cidade natal, que é meu Primeiro Suplente e Sargento do Corpo de Bombeiros do Estado do Ceará - ele está presente aqui, fez questão de vir a Brasília, está aqui no bunker do Prodasen; é um amigo pessoal, uma pessoa por quem tenho muita admiração. Muito obrigado pela sua presença;
- Sr. William Augusto Ferreira Bomfim, Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, esta terra que nos acolhe com tanto amor e com tanto carinho;
- Sr. Rogério Alves Dutra, Subcomandante-Geral;
- Sr. Daniel de Carvalho Friedman, Coronel Administrador da Policlínica Médica;
- Sr. Hugo Aritomo Sette Silva, Comandante do Grupamento de Proteção Ambiental;
- Sr. Marcelo Vargas de Matos, Subcomandante do Grupamento de Atendimento de Emergência Pré-Hospitalar; - Sr. Rondinele Nunes da Silva, Subtenente do Grupamento de Atendimento de Emergência Pré-Hospitalar;
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- Sr. Jeverson Marcel de Melo Ribeiro, 2º Sargento do Grupamento de Proteção Ambiental; e
- Sra. Raissa Almeida Alves, Segunda-Tenente do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças.
Eu convido agora a todos para, em posição de respeito, acompanharmos o Hino Nacional brasileiro, cantado pela Banda do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.
(Procede-se à execução do Hino Nacional. )
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O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar PODEMOS/PSDB/PSL/PODEMOS - CE) - Muito bem. Foi emocionante, realmente.
Agora eu queria apresentar aqui um vídeo institucional. Eu gostaria de pedir a atenção de todos para assistir a esse vídeo.
Pode colocar.
(Procede-se à apresentação de vídeo institucional.)
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O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar PODEMOS/PSDB/PSL/PODEMOS - CE) - Fantástico! O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal está de parabéns! São 165 anos. Vídeo muito bem produzido, falando, em pouco tempo, do trabalho humanitário, do trabalho corajoso e ousado no bem de resgate, de salvamento de vidas, que a gente vê que vai muito além de tantas virtudes que tem essa corporação que tanto orgulha o nosso País.
Eu queria iniciar dizendo o seguinte: a sessão especial do Senado Federal destinada a comemorar o Dia do Bombeiro Militar está sendo possível graças ao atendimento ao Requerimento nº 161, de 2021, do meu irmão Senador Izalci Lucas, aqui do Distrito Federal.
Saúdo a todos. É muito importante a participação de todos vocês que vão aqui palestrar para a gente para marcar este dia tão importante.
Quero dizer que, além do Senador Izalci Lucas, que foi o autor, que foi quem puxou essa corrente para fazer esta justa homenagem, merecida homenagem ao Dia do Bombeiro Militar, também assinaram com ele os Senadores Confúcio Moura, Elmano Férrer, Lasier Martins, Paulo Paim e Plínio Valério.
A sessão se presta a homenagear os bombeiros militares em decorrência do Dia do Bombeiro Militar, anualmente celebrado no dia 2 de julho, desde 1954.
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Eu vou pedir licença a vocês para tirar aqui a máscara, porque nós estamos num distanciamento tranquilo aqui, para ficar melhor para a gente se comunicar.
O senhor já ficou outro, não é?
Mas vamos lá.
O dia 2 de julho foi escolhido como data comemorativa, porque foi nessa mesma data, no ano de 1856, que o Imperador Dom Pedro II, como ficou bem claro ali no vídeo, criou o Corpo Provisório de Bombeiros da Corte, por meio do Decreto nº 1.775. O Corpo Provisório de Bombeiros da Corte marca a delegação do serviço de apagar incêndios, até então exercido coletivamente por toda a sociedade, para uma categoria profissional especializada.
Até 1856, quando ocorriam incêndios, sinos eram tocados pelas cidades e os próprios moradores corriam para a fonte de água mais próxima para encher seus baldes com água e juntos combaterem o fogo.
Alegria, honra e gratidão são os três sentimentos que guiam minha fala hoje nesta comemoração, que marca uma época em que substituímos os sinos pelas sirenes. Alegria, porque é muito gratificante, mas muito mesmo, exercer um mandato parlamentar e, através dele, trabalhar pela valorização de profissionais que muitas vezes são chamados a atuar como verdadeiros heróis. Eu repito aqui, anjos, colocando em risco suas vidas para salvar outras vidas. Honra, porque nenhuma outra carreira profissional é tão exaltada.
Os bombeiros lideram os rankings nacional e mundial das carreiras mais confiáveis, sendo que, no Brasil, o percentual de confiança nos bombeiros supera a média mundial. Olha que interessante! Em pesquisas de opinião pública realizadas na última década pelo Ibope para avaliar o índice de confiança social nas categorias profissionais, os soldados do fogo ocuparam o primeiro lugar do ranking, em todas as oportunidades, com índice de aprovação sempre superior a 90%.
Em nível mundial, a situação não é diferente. Conforme informa o site do Corpo de Bombeiros Militares da Paraíba, estudos organizados pelo instituto de pesquisas alemão JFK verificaram que, também nos Estados Unidos e na Europa, os entrevistados elegeram os bombeiros como os profissionais de maior confiabilidade dentre todas as profissões.
Aqui, obviamente, sem desmerecer as demais profissões, que também são muito importantes. Se a gente fosse elencar aqui, passaria muito tempo, mas o Corpo de Bombeiros é muito especial e os dados mostram isso nas pesquisas feitas.
Finalmente, a minha gratidão tem a sua raiz justamente nessa confiabilidade de tarefas simples, como lidar com enxame de abelhas, às missões mais complexas e perigosas, como combater incêndios extensos.
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Uma coisa é certa, os bombeiros nos socorrerão. Os brasileiros sabem que nesses momentos mais difíceis, basta discar 193, em todo o Território nacional, que uma viatura será enviada o mais rápido possível. Parabenizo aqui os Bombeiros Militares de todas as unidades federativas do Brasil pela data comemorativa e também pelo excelente serviço prestado.
Gostaria aqui de fazer uma referência especial também ao meu Estado do Ceará. A gente iniciou com o Distrito Federal. A gente vai ter oportunidade de conhecer mais aqui com os palestrantes que vão nos brindar com as suas participações. Mas, lá no Ceará, na minha terra, o Corpo de Bombeiros foi criado em 8 de agosto de 1925, no Governo do Desembargador José Moreira da Rocha, e contava, Sargento Reginauro, com um efetivo de 30 homens. Já fica desde já o meu abraço ao Comandante Ronaldo, que nos acompanha pelas redes do Senado Federal, que está transmitindo ao vivo para todo o Brasil, a TV Senado, e pelas redes sociais, para o mundo inteiro esta sessão de hoje.
Atualmente, são 1.701 soldados que desempenham funções que transcendem a prevenção e o combate a incêndio no Ceará. Atuam fortemente junto à Defesa Civil em calamidades sociais, em situações de socorro de emergência pré-hospitalar, apoio em situações de pânico coletivo e na proteção ao meio ambiente, estimulando o respeito à cidadania, através de ações de natureza preventiva e educacional. A missão recebida por um bombeiro requer e desenvolve pelo menos duas qualidades muito especiais do ser humano - a generosidade e o altruísmo.
Portanto, quero encerrar minhas palavras dizendo que deve trazer muita satisfação pertencer a essa instituição de vocês, uma instituição tão respeitada, tão acreditada pela sociedade. Eu já tive oportunidade de visitar alguns projetos sociais lá do Ceará, do Corpo de Bombeiros, projetos que são referências, inclusive, membros da corporação indo fazer palestra fora do País sobre um grande mal hoje da humanidade, que nos preocupa muito, que é uma pandemia também, que é o suicídio. Então, o trabalho de prevenção ao suicídio é algo de emocionar qualquer ser humano, o resgate humano que é feito pelo Corpo de Bombeiros, sem falar - o Sargento Reginauro vai colocar daqui a pouco - a questão da terceira idade. É um trabalho de muita dedicação, de muito amor ao próximo, que é feito com essas pessoas que deram tanto pelo nosso Brasil e que estão numa idade, já na melhor idade, e que precisam de atividades. E o Corpo de Bombeiros lá do Ceará faz um trabalho fantástico. E eu sei que no Brasil inteiro também se desenvolve esse tipo de trabalho altruísta, idealista.
Que todos os bombeiros do Brasil recebam, neste dia de celebração, o nosso reconhecimento e gratidão extensivo a todos os seus familiares.
Paz e bem!
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Agora, eu quero passar a palavra imediatamente ao nosso Senador Izalci Lucas, que foi o idealizador desta data e desta sessão. Ele me recomendou com muito cuidado, com muito carinho. Eu lhe agradeço, Senador Izalci, por poder presidir; é um presente que o senhor me deu. O senhor fique à vontade para fazer a sua saudação a essa corporação tão amada pelo povo brasileiro.
Muito obrigado.
O SR. IZALCI LUCAS (Bloco Parlamentar PODEMOS/PSDB/PSL/PSDB - DF. Para discursar.) - Obrigado, Senador Girão
Quero, em primeiro lugar, agradecer a V. Exa., meu amigo, por estar presidindo esta sessão. V. Exa. sabe que eu tinha um compromisso ontem, acabei viajando, estou em viagem. Eu gostaria de cumprimentá-lo e cumprimentar também o nosso Comandante William Augusto, que comanda muito bem a nossa corporação, e o Subcomandante Rogério, em nome de quem eu cumprimento todos os bombeiros militares, não só do Distrito Federal, mas do Brasil todo, que são baluartes. Inclusive, eu não sabia que você escolheu como seu suplente um sargento do bombeiro. Que bom, Girão! Eu quero cumprimentar o Reginauro Sousa, então.
Mas eu queria pedir, antes de fazer o meu discurso, Girão, um minuto de silêncio pelo desaparecimento de dois bombeiros ontem no desabamento do prédio da Segurança Pública no Rio Grande do Sul: o 1º Tenente Deroci de Almeida da Costa e o 2º Sargento Lúcio Ubirajara Munhós. Aconteceu esse acidente ontem. Como você disse aí, eles dão a vida por nós, são heróis, de fato.
Então, antes de continuar a minha fala, eu queria pedir a todos um minuto de silêncio, Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar PODEMOS/PSDB/PSL/PODEMOS - CE) - Um minuto de silêncio concedido.
(Faz-se um minuto de silêncio.)
O SR. IZALCI LUCAS (Bloco Parlamentar PODEMOS/PSDB/PSL/PSDB - DF) - Presidente, eu quero me solidarizar com todos os familiares desses dois guerreiros, desses dois heróis. Eu espero que Deus conforte a família toda, dê muito conforto a eles. Em nome de toda a população, a gente tem que agradecer muito a todos os bombeiros militares do Brasil.
Quero cumprimentar também os nossos colegas Senadores e Senadoras e também os nossos telespectadores da TV Senado e ouvintes da Rádio Senado.
Nesta sessão, Presidente, homenageamos, então, uma categoria profissional, como V. Exa. ressaltou, que é reconhecida aqui no Distrito Federal e em todo o mundo pelo seu heroísmo. Basta ver o exemplo de ontem e também um exemplo que ocorreu agora, no último dia 15, aqui no Distrito Federal. Uma criança de dois anos foi resgatada de um afogamento, no ano passado, pelos bombeiros. Esta mesma criança foi resgatada, semana passada, de um incêndio. Os bombeiros chegaram a uma residência, aqui na Asa Norte, e encontraram o pai tentando apagar o fogo. Um grupo de bombeiros entrou na residência e tirou de um quarto em chamas duas crianças. Uma delas era o mesmo garoto Téo. A operação contou com quatro carros e dezoito bombeiros.
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Os bombeiros militares têm um dia histórico desde o dia 2 de julho de 1954, aqui no Distrito Federal. Eles são verdadeiros heróis, notabilizados por sua coragem e abnegação; são indivíduos capazes de suportar arriscar a vida em benefício de outrem. Isso merece nossa admiração. Trabalhando contra o fogo, muitos bombeiros sacrificaram a própria vida, como esses dois bombeiros ontem. Um dos exemplos eloquentes ocorreu no dia 11 de setembro de 2001, quando Nova York foi vítima de um atentado terrorista em que morreram, Presidente, 343 bombeiros.
Estamos falando também de homens e mulheres preparados para exercer essa missão. Passar em concursos públicos não bastam. Eles passam, mas passam também por avaliação psicológica, prova física, investigação da vida pregressa e social do candidato - cada candidato é realmente investigado -; e, inclusive com avaliação de antecedentes criminais. Este trabalho de salva-vidas, como descrito acima, decorre de um intenso treinamento para lhes garantir realmente as habilidades para desempenhar seu trabalho.
Este trabalho chama a atenção da sociedade. Uma das pesquisas do Ibope, como V. Exa. disse, registra que a aprovação dos bombeiros na América Latina é de 80%, quase 90%. Este percentual corresponde a avaliação mais positiva do que a da própria Igreja. Gostaríamos ainda de destacar a crescente presença das mulheres nos agrupamentos de bombeiros. A elas não falta coragem e, por isso, conquistam espaço e reconhecimento por atos corajosos - e quero aqui cumprimentar a nossa Bombeira Raíssa Almeida, que está com a gente aqui. As mulheres e os homens bombeiros são profissionais que diariamente estão à disposição para salvar a vida dos brasileiros.
Aqui no Distrito Federal, nos períodos de seca, quando há incêndios florestais de grandes proporções, os bombeiros trabalham para conter o fogo e proteger o meio ambiente. Atuam também na conscientização da população para o combate ao mosquito transmissor da dengue em todo o Distrito Federal. Os membros da corporação doam sangue e estimulam a doação voluntária de sangue e também promovem o recolhimento de leite materno para doações nos hospitais infantis.
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Neste momento, por oportuno, eu tomo a liberdade de revelar que, desde 2002, quando ingressei na vida parlamentar como Deputado Distrital e, depois, como Deputado Federal e, agora, como Senador, fui sempre um defensor das causas dos policiais, civis, militares e, particularmente, dos bombeiros. E sou muito honrado e grato por ter recebido, em 2019, a mais alta distinção honorária da instituição, “A Ordem do Mérito Bombeiro Militar do DF, Imperador Dom Pedro II”, em reconhecimento pelos serviços prestados a essa corporação.
Sobre as minhas ações mais recentes em favor da categoria, lembro que, em 2020, com o apoio de V. Exa., depois de um longo período de incansáveis negociações com lideranças do Congresso e também do Governo, conseguimos aprovar um aumento para os policiais e para os bombeiros militares do DF, da ordem de 8% para as carreiras da Polícia Civil e de 25% sobre as vantagens pecuniárias especiais dos policiais militares e dos bombeiros.
No ano passado, o Senado aprovou projeto autorizando policiais militares e do Corpo de Bombeiros da reserva remunerada a atuarem em atividades fins, para aliviar a sobrecarga de trabalho dos soldados das corporações. E, recentemente, aprovamos ajustes orçamentários para permitir a ampliação do número de efetivos na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros do DF, ajustes que permitem a contratação de 378 bombeiros e 750 policiais militares aqui no Distrito Federal.
Rendemos hoje, nesta sessão especial, nossas homenagens ao Dia do Bombeiro Militar, que transcorre historicamente em 2 de julho desde 1954 e, aos 165 anos de aniversário da corporação, que foi fundada em 1856 pelo Imperador Dom Pedro II no Rio de Janeiro.
Parabenizo todos os bombeiros militares pela data e, mais ainda, em nome de cada vida salva, meu muitíssimo obrigado pela dedicação e pelo desprendimento!
O Brasil precisa de vocês! O Brasil inteiro se orgulha do seu trabalho e de sua dedicação.
Parabéns a todos os bombeiros do Distrito Federal e do Brasil!
Obrigado, Sr. Presidente, por presidir esta sessão importante para a nossa corporação. Muito obrigado!
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar PODEMOS/PSDB/PSL/PODEMOS - CE) - Eu é que agradeço, Senador Izalci Lucas. Não é por acaso - a gente sabe que não existe coincidência - que você está com essa voz rouca hoje, numa sessão histórica como esta. Eu já vi, muitas vezes, você no Plenário defendendo a corporação. Você realmente é uma pessoa empenhada - sou testemunha disso - para conquistas, para merecidas conquistas do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal. Eu lhe dou parabéns por isso, porque o senhor tem muita coragem e ousadia.
Eu quero aproveitar e saudar também os Senadores colegas nossos daqui, do Distrito Federal, o Senador Reguffe e a Senadora Leila, que sempre têm ajudado o senhor nisso.
Neste momento, eu queria passar um vídeo, o vídeo 2. A gente vai assistir agora à contação de história em homenagem ao Dia do Bombeiro Militar.
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Por favor, peço para passar esse vídeo.
(Procede-se à exibição de vídeo.)
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O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar PODEMOS/PSDB/PSL/PODEMOS - CE) - Espetacular, hein, Izalci? Você quer fazer a gente chorar aqui com essa surpresa, é? (Risos.)
Senador, quer falar alguma coisa? Quer comentar esse vídeo tão bem interpretado?
O SR. IZALCI LUCAS (Bloco Parlamentar PODEMOS/PSDB/PSL/PSDB - DF) - Girão, a contadora Nyedja, em todas as sessões solenes nossas, presta homenagens, não é? E agora, de uma forma muito especial, aos nossos bombeiros. Eles merecem muito mais, é apenas uma demonstração nossa de carinho e gratidão a todos os policiais militares e bombeiros do Distrito Federal e do Brasil.
Obrigado, Senador Girão.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar PODEMOS/PSDB/PSL/PODEMOS - CE) - Esta palavra é forte, que o Senador Izalci Lucas colocou: gratidão. É isto que move o mundo: a gratidão. Esse sentimento é o mais nobre do ser humano.
Eu queria já passar a palavra aqui para os nossos convidados. Estou louco para ouvi-los.
Quero iniciar pelo meu primeiro suplente, peço licença a vocês. Aliás, não é por acaso que é o meu primeiro suplente. Fiz questão de escolhê-lo porque é um amigo de longas datas, um irmão de ideal espírita e grande palestrante da doutrina espírita, doutrina que transformou a minha vida e que eu também sou muito grato por ter conhecido.
Reginauro Sousa também é ator. Ele participou de um filme que fez sucesso de bilheteria - pouca gente sabe disso - no Brasil inteiro. Bombeiro militar, ele fez um filme do Cine Hollywood, que é um filme bem cearense, que já passou aí em grandes emissoras de televisão, um filme de comédia bem nordestina, mas que tomou conta do Brasil.
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Eu fui Presidente do Fortaleza Esporte Clube, e Reginauro é torcedor do Ferroviário, do Ferrão. Ele me levou lá, neste ano, para conhecer a sede do clube dele, que é um clube muito tradicional do Estado do Ceará. O Izalci Lucas ali está olhando; ele é torcedor do Galo - não é, Izalci? - e gosta de futebol também. Aqui eu sei que todos gostam, e o Reginauro tem também essa paixão pelo futebol. E, de uma certa forma, pela minha entrada na política, eu tenho muita gratidão a ele, porque ele foi me apresentar... Antes de eu sonhar ser político - não imaginava -, eu participei com ele de várias atividades de ideal, de defesa da vida desde a concepção, contra as drogas. Viemos muitas vezes aqui no Senado lutar contra a maconha, cartaz segurando aqui para os Senadores, para os Deputados. Jamais imaginava que estivesse aqui hoje cumprindo este mandato, com todas as minhas limitações e imperfeições. Mas o Reginauro me apresentou a um grande líder político lá no Ceará hoje, um obstinado homem de bem, que é de uma corporação tão respeitada quanto, que é a Polícia Militar, o Capitão Wagner. E ele me convidou, a partir duma ponte que o meu amigo Reginauro fez, para entrar na política, e Deus abençoou, foi um milagre o que aconteceu, a multiplicação. Através de pessoas com boa vontade, que queriam mudanças, eu entrei direto aqui no Senado Federal; nunca tinha sido síndico de prédio, e estou aqui podendo servir ao meu Estado, ao meu País. Eu lhe agradeço por essa oportunidade, Reginauro, e eu lhe passo imediatamente a palavra, já o cumprimentando por tudo, pelo seu trabalho. Você é um vencedor, um batalhador, que superou muitas dificuldades na sua vida, inclusive recentemente questão de saúde, com a sua garra no tratamento, por que todos nós torcemos. Na eleição dele para Vereador agora, Senador Izalci Lucas, ele praticamente não fez campanha - foi dentro de hospital -, e ele é tão amado e tão querido pelas pessoas, com um trabalho tão reconhecido, que as pessoas foram às ruas pedir voto para ele. Foi uma coisa linda, emocionante a eleição dele para esse mandato de Vereador da linda capital, que é a capital Fortaleza, onde eu nasci.
Então, eu passo imediatamente a palavra ao Sargento Reginauro Sousa, que, quando fala dessa corporação do Corpo de Bombeiros, sempre enche os olhos d'água, e eu fico muito honrado em poder, graças ao Senador Izalci Lucas, presidir esta sessão com ele aqui ao meu lado.
Muito obrigado! Que Deus abençoe.
O SR. REGINAURO SOUSA NASCIMENTO (Para discursar.) - Vou pedir permissão também para tirar a máscara, Senador, estamos num ambiente seguro.
O Senador está querendo me fazer chorar antes de começar a falar e na frente dos meus colegas bombeiros militares.
Aqui eu queria primeiramente saudar o Senador Izalci, pela iniciativa belíssima - Senador, em nome de todos os bombeiros do Brasil, muitíssimo obrigado por esta sessão -; o meu amigo, o meu irmão, o Senador Eduardo Girão, por ter aceitado o convite de presidir e estar me dando esta oportunidade - é um presente à minha história de vida estar participando de uma sessão no Senado da República, representando essa instituição que eu tanto amo.
Eu queria aqui prestar a minha continência ao Coronel Bomfim, Comandante do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal.
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Comandante, o senhor não sabe, mas no Ceará o bombeiro do DF é tão referência que, quando a gente queria falar de algo que era muito bom para o bombeiro local, a gente dizia assim: bizu de Brasília. Porque Brasília era a nossa referência. O meu primeiro instrutor de escola foi formado aqui, o Coronel Wagner, na época Tenente. Muitos oficiais dos Bombeiros foram formados aqui naquele período, na década de 90. Temos o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal como uma das grandes referências entre os Corpos de Bombeiros do Brasil, sem sombra de dúvida.
Queria aqui prestar minhas continências à Tenente Raissa, em nome de todas as mulheres que abraçaram essa causa e que provam hoje, no dia a dia... Elas estão em todas as funções, comandam tropas, realizam trabalho de salvamento. Nós temos mulheres mergulhadoras, mulheres no salvamento em altura, mulheres no atendimento pré-hospitalar, mostrando que o lugar da mulher é onde ela quiser, sim. Tenente Raissa, parabéns pela escolha. Em nome de todas as mulheres do Brasil, minha continência à senhora, e em nome de todas as praças do nosso País.
Quero prestar a minha continência ao Subtenente Rondinele, que esta aí - instrutor de APH. Que a gente possa, realmente, ter sempre essa manutenção das boas escolas. O Corpo de Bombeiros é uma referência nesse serviço. É o primeiro socorro que chega, é a primeira resposta. Nós precisamos valorizar esse serviço de atendimento pré-hospitalar.
Aos nossos dois Senadores: lembrem-se sempre dos recursos necessários para a aquisição de viaturas, de ambulâncias, de viaturas de salvamento, porque são esses equipamentos, esses instrumentos, que permitem que nós cheguemos mais rápido à vida, que nós cheguemos mais rápido à vítima e que ela tenha condições de sair de um sinistro, de um desabamento, de um acidente veicular, realmente em condições de sobreviver. Quanto mais rápido chegamos, maiores são as chances dessa vítima sair de lá com vida, de chegar ao hospital com vida e de, realmente, ser devolvida aos braços da sua família com vida.
Senador, não tenho como não me encher de alegria, de emoção, sempre que vou falar dessa instituição. Eu devo muito do que eu sou, de onde eu estou na minha vida, ao Corpo de Bombeiros. Passei 24 anos no serviço ativo, no Grupo de Busca e Salvamento, onde passei 17 anos da minha atividade operacional.
Foi graças ao Corpo de Bombeiros que me tornei professor de educação física, para atender uma demanda que o senhor conhece muito bem, que é o Programa Saúde, Bombeiros e Sociedade. Um dos maiores programas de assistência ao idoso de todo o País é realizado pelo Corpo de Bombeiros do Estado do Ceará, onde nós percebemos a necessidade de fazer um trabalho preventivo com a terceira idade para que tivesse uma vida ativa, para que tivesse uma melhor qualidade de vida. Nós começamos a ocupar as praças de Fortaleza, inicialmente, dando aulas de educação física de baixo impacto. Esse projeto caiu nas graças do Governo do Estado - à época o Governador era Lúcio Alcântara. Ele hoje é uma referência no Corpo de Bombeiros do Estado do Ceará, é um dos nossos maiores cartões de visita.
O senhor citou aqui o trabalho de prevenção ao suicídio que é feito no Brasil inteiro, mas que, hoje, no Estado do Ceará, através do Coronel Edir Paixão... Ele apresentou sua dissertação de mestrado... Ele criou um protocolo de atendimento para o tentante ao suicídio, para essas pessoas que estão ali na iminência de cometerem suicídio. Hoje nós temos um curso preparatório para isso, um curso de formação que está sendo oferecido em vários lugares do Brasil.
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O Coronel Edir já formou a sua equipe e, hoje, eles estão realizando esse trabalho, a convite, para vários bombeiros no Brasil.
Então, é muito bom a gente poder falar dessa instituição, falar dessa atividade. Eu costumo dizer: eu estou político, eu estou Vereador, mas eu sou bombeiro. Eu serei bombeiro até o último dia da minha vida, com muito orgulho, onde quer que eu esteja. Hoje, não mais no serviço ativo, hoje, não mais no contato direto com as vítimas, mas fazendo um trabalho que é tão importante quanto.
Hoje, a nossa luta é para que essa valorização, esse sentimento de respeito, essa credibilidade pública de que o bombeiro goza, não apenas no Brasil, mas no mundo, se transforme também em atos concretos por parte das autoridades governamentais, em âmbito estadual, em âmbito federal, porque é fundamental um Corpo de Bombeiros forte em qualquer lugar do mundo. Ele representa uma segurança para a vida das pessoas.
Muitas vezes se diz que, realmente, não é barato investir em Corpo de Bombeiros - as nossas viaturas são caras, os nossos equipamentos são caros. Mas, normalmente, eu pergunto: e que valor tem a vida? - porque isso não é gastar, é investir. Quando se investe no Corpo de Bombeiros, nós estamos trabalhando diretamente com o socorro de vida. Que preço tem a vida humana? É isso que precisa ser sempre discutido.
V. Exa. falou do efetivo do Corpo de Bombeiros no Estado do Ceará para os nobres colegas bombeiros aqui de Brasília: 1.701 homens e mulheres, para um Estado que tem, aproximadamente, 10 milhões de habitantes. Ainda é um efetivo diminuto. Nós nos desdobramos para atender à necessidade do povo cearense com esse efetivo. Quando eu entrei nos Bombeiros, em 1995, nós éramos 1.550 homens. Vinte e seis anos após, o nosso efetivo sequer aumentou 20%, enquanto a população do Estado do Ceará avança de forma galopante. O Estado cresceu verticalmente, cresceu em população, cresceu na demanda industrial e isso requer uma estrutura para que a gente se antecipe a acidentes graves, como os que já ocorreram em alguns lugares do Brasil, que geraram a criação de leis, como no caso da Boate Kiss, a partir da tragédia. Mas o trabalho do Corpo de Bombeiros é se antecipar, é prevenir, é evitar o acidente para que a gente possa garantir a integridade, a segurança de vida da nossa população.
Então, esta data é especial para todos nós bombeiros, mas é um momento de nós destacarmos... Senador Izalci, Senador Eduardo Girão, este espaço é importante para que esta mensagem seja levada às nossas autoridades. Os Senadores, representando ali, diretamente, os seus Estados, lembrem desse diálogo junto aos Governadores.
Muitas vezes, se pensa segurança pública com um foco maior nas polícias por conta da criminalidade. É fundamental investir na polícia, mas, quando nós lembramos do bombeiro, nós estamos lembrando da vida da população, porque as questões que envolvem o Corpo de Bombeiros não deixam tempo para espera.
Se o bombeiro atrasa, aquela vida se perde, e, muitas vezes, ele atrasa porque ali perto não havia uma viatura; porque, naquele Município, não havia um quartel; porque o nosso efetivo era diminuto para atender a todas aquelas necessidades; porque nós não criamos uma cultura de prevenção, ainda, no nosso País para evitar determinadas tragédias, e estamos sempre trabalhando no efeito colateral que é gerado, como por exemplo, nas ocorrências no tipo de Brumadinho, que gera toda uma repercussão e uma comoção nacional. Fica aqui a nossa gratidão aos Senadores que aqui estão representados, a todos aqueles que subscreveram o seu requerimento, Senador Izalci, e, mais uma vez, o meu carinho a todos os Bombeiros do Distrito Federal pelos seus 165 anos.
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Comandante, numa próxima oportunidade, quero fazer uma visita pessoal ao senhor, conhecer lá as instalações do Corpo de Bombeiros do DF, o que será motivo de muita alegria pra mim.
Grande abraço a todos e fiquem com Deus.
Muito obrigado, Senador Eduardo Girão.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar PODEMOS/PSDB/PSL/PODEMOS - CE) - Poxa! Olha aí, Senador Izalci Lucas, o que o senhor proporcionou aqui para a gente! Agora, vamos continuar aqui nessa emoção.
Muito obrigado, Sargento Reginauro, meu amigo, meu irmão.
Vamos conceder agora a palavra ao Sr. Rogério Alves Dutra, que é Subcomandante-Geral.
O senhor está com a palavra.
Muito obrigado!
O SR. ROGÉRIO ALVES DUTRA (Para discursar.) - Boa tarde!
Quero cumprimentar o nosso Senador Eduardo Girão, Presidente desta solenidade; o nosso Senador Izalci por esse requerimento que proporcionou esta solenidade em homenagem à nossa corporação. Queria cumprimentar o nosso Comandante, Coronel Bomfim. Tenho aprendido muito com o Comandante; é um espelho para mim. Em nome dele, eu cumprimento os demais oficiais; e, em nome do nosso Senador Izalci, eu cumprimento os demais Senadores que apoiaram esta solenidade.
Queria cumprimentar também o nosso Sargento Reginauro. Foi um prazer conhecê-lo, Reginauro, e em seu nome, eu cumprimento todos os praças do Brasil. Torço para que você chegue ao Congresso, pode ser pelo Senado ou pela Câmara. O seu discurso já reflete tudo que a gente precisa para as corporações do Brasil, e eu tenho certeza de que, também, com esse pensamento, você estaria contribuindo para a sociedade de modo geral. Foi um prazer conhecê-lo.
Então, eu queria agradecer por esta homenagem à nossa querida corporação. Ela é composta de valorosos cidadãos, que se dedicam ao bem-estar de outras famílias, que se expõem aos riscos, mas fazem isso com amor, com profissionalismo.
É sempre gratificante receber elogios. Receber esta homenagem de um órgão do Poder Legislativo é sempre gratificante. Então, eu queria só agradecer; é gratidão mesmo.
Eu estou com praticamente 29 anos de serviço. Esse aqui foi o meu ganha-pão. Entrei aqui com 18 anos. Então, essa corporação me proporcionou várias formações, nível superior, especializações, e dar o melhor para a minha família.
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Então, é por meio do Senado que a gente solicita o apoio realmente, para a gente continuar com a nossa família Bombeiro Militar, com respeito, para que a gente possa ter essa dedicação, esse empenho e sempre estar entre as melhores instituições do Brasil.
Eu só tenho a agradecer a todos.
Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar PODEMOS/PSDB/PSL/PODEMOS - CE) - Nós é que agradecemos. Muita gratidão, Sr. Rogério Alves Dutra, Subcomandante-Geral. É uma honra e uma alegria recebê-lo aqui, mesmo que virtualmente.
E quero dizer: olha, não é por acaso - eu sempre falo isso, Reginaldo, porque o trabalho que vocês desenvolvem é um trabalho muito reconhecido -, não é à toa que a gente vê um monte de criança... Eu lembro que, quando eu era pequeno, era o seguinte: ser jogador de futebol, porque este é o País do futebol; também bombeiro - muitas crianças diziam: "Eu quero ser bombeiro militar" -; e policial, olhem só como a gente precisa valorizar, era isso que estava no imaginário. E é motivo de gratidão, porque é uma condução de princípios, de valores, de heroísmo, de defesa da vida. A gente só tem a agradecer a vocês pelo trabalho.
Eu já concedo, imediatamente, a palavra ao Sr. Daniel de Carvalho Friedman - você me perdoe, corrija-me aí a pronúncia, já desde o primeiro momento -, Coronel Administrador da Policlínica Médica.
Eu disse para vocês que a gente iria conhecer muito aqui dessa instituição fantástica. A gente já viu um pouco das histórias, do trabalho social que é feito, que transcende o que muita gente imagina. Não é à toa que está no top da acreditação pelo povo brasileiro.
Sr. Daniel de Carvalho, por favor, o senhor tem tempo aqui para se manifestar.
Muito obrigado.
O SR. DANIEL DE CARVALHO FRIEDMAN (Para discursar.) - Boa tarde.
Cumprimento o Exmo. Sr. Senador Eduardo Girão - o senhor acertou o meu nome, é isto mesmo: Friedman - e o Exmo. Sr. Izalci Lucas e agradeço pelo honroso convite dos senhores; o Sr. Vereador Reginauro Sousa Nascimento; o Exmo. Sr. Comandante-Geral do nosso Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, Coronel William Augusto Ferreira Bomfim; o Sr. Subcomandante-Geral do Corpo de Bombeiros Rogério Alves Dutra, em nome dos quais eu cumprimento as demais autoridades civis e militares presentes aqui nesta sessão virtual.
Eu sou Coronel do Quadro de Oficiais Médicos do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, sou casado, pai de três filhos.
Ser bombeiro militar é o sonho de grande parte das crianças, como o senhor bem falou ali. E eu, já formado como médico e especialista em oftalmologia, pude realizá-lo.
Poucos meses após o meu ingresso na corporação, ainda durante o curso de habilitação de oficiais que fazemos ao ingressar, tive a oportunidade já de sentir a emoção de atuar no socorro aeromédico de pacientes. Após o término do curso, eu me dediquei mais ao atendimento do nosso público interno, principalmente na minha área de especialização, a oftalmologia, mas pude também participar de atividades periciais, de prevenções médicas em eventos diversos, tanto internos como externos, junto com outros órgãos do Governo do Distrito Federal.
Então, atualmente eu sou o administrador da nossa Policlínica Médica, que é o órgão interno de atendimento do Corpo de Bombeiros que cuida da saúde dos nossos heróis e dos seus familiares. Lá desenvolvemos diversas atividades, desde atendimento ambulatorial, avaliações periódicas de saúde dos militares, exames laboratoriais, exames de imagem, atendimentos fisioterápicos e também tratamentos cirúrgicos para os nossos bombeiros militares e seus dependentes.
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Durante a pandemia, esse momento tão crítico, criamos um serviço de monitoramento e acompanhamento dos casos suspeitos e confirmados de Covid-19 na nossa corporação, o que proporcionou maior segurança à tropa naquele momento de tantas angústias e incertezas. Além disso, trabalhamos junto com o Samu no transporte inter-hospitalar de pacientes com Covid-19 graves. E eu tenho muito orgulho de, na Policlínica Médica, estar à frente de uma equipe extremamente qualificada, composta por médicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, educadores físicos, técnicos de enfermagem, técnicos de laboratório e de radiologia e outros militares que nos auxiliam diariamente nas atividades que desenvolvemos lá.
Aproveito aqui para ressaltar que as atividades médicas na nossa corporação vão além da nossa Policlínica Médica. Envolvem também a parte de auditoria, perícia, prevenções diversas, o atendimento pré-hospitalar, incluindo o socorro aeromédico, e também o aperfeiçoamento dos protocolos desses atendimentos pré-hospitalares, visando sempre garantir que o atendimento da população do Distrito Federal esteja sempre alinhado com os protocolos médicos mais modernos.
Então, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, como já dito aqui, atua diuturnamente em atividades de prevenção, resgate, atendimento pré-hospitalar, extinção de incêndios e qualquer outra situação de que a população do Distrito Federal precise. E é extremamente gratificante a gente poder trabalhar servindo ao nosso próximo. A gente percebe diariamente - todos os dias - aquela alegria e satisfação que surgem em cada ocorrência que é finalizada com sucesso na equipe envolvida ali, em cada vida que a gente salva.
Além disso, nós integrantes da área de saúde, particularmente, temos a oportunidade de também poder ajudar nossos irmãos de farda a se recuperarem em seus momentos de fragilidade.
Então, eu agradeço muito a Deus pela nobre missão de trabalhar no Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, instituição sempre focada no bem da nossa população.
Neste momento, representando o nosso quadro de saúde, agradeço a V. Exas. e também às demais autoridades por essa honrosa homenagem ao aniversário de 165 anos do nosso Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.
Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar PODEMOS/PSDB/PSL/PODEMOS - CE) - Nós é que agradecemos por ter a oportunidade - e falo aqui como cidadão - de ter pessoas do bem, ousadas no bem, corajosas, como vocês aí, para defender a sociedade, defender a vida.
Então, mais uma vez, o Senador Izalci fez um golaço, e eu só tenho a agradecer por poder conhecê-los, mesmo que virtualmente. Um dia a gente vai se conhecer pessoalmente, se Deus quiser! Mas é muito bom, é um aprendizado muito grande aqui para mim conhecer mais a corporação, que eu já admirava. O trabalho não para. O trabalho de vocês, em várias áreas, é muito importante.
Então, imediatamente, eu já concedo a palavra ao Sr. Hugo.
Muito obrigado, Sr. Daniel. Desculpe-me! Muito obrigado, Daniel de Carvalho Friedman, Coronel Administrador da Policlínica Médica. Muito obrigado pela sua participação.
Já aqui passo a palavra para o Sr. Hugo Aritomo Sette Silva - outra vez quero pedir desculpas se eu estiver pronunciando errado -, Comandante do Grupamento de Proteção Ambiental.
Muito obrigado pela sua participação.
Fique à vontade.
O SR. HUGO ARITOMO SETTE SILVA (Para discursar.) - Boa tarde a todos.
Primeiramente, eu quero agradecer a Deus por esta oportunidade, antes de qualquer coisa. É o Ser grandioso que pôde arquitetar tudo no Universo para que pudéssemos estar aqui presentes nesta sessão, nesta belíssima sessão.
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Quero agradecer ao Exmo. Senador Eduardo Girão também, por estar presidindo a sessão, e ao Senador Izalci Lucas, cujo trabalho acompanho há bastante tempo e que está sempre apoiando a gente. Muito obrigado por todo o trabalho do senhor.
Quero agradecer também as palavras do nosso Exmo. Vereador, Sargento Reginauro, e parabenizar a sua corporação. Eu tenho alguns colegas do CFO que foram meus terceiranistas quando eu fui cadete e eu também tenho dois companheiros que estiveram comigo no Cesei em 2001 - na época, era o 14 e o 15. O 14 era um tenente de academia, novo, igual a mim à época; e o 15 era um primeiro-sargento antigo, raçudo. Ele sofria no frio, tinha as dificuldades dele e era o cara mais valorizado pelos demais por conta de ser o mais velho e nunca esmorecer. A corporação de vocês está de parabéns, meu amigo! Parabéns mesmo!
Quero agradecer aqui ao meu Comandante, Coronel Bomfim, que, mais do que um chefe, é um líder. O senhor tem toda a minha lealdade e apoio. Muito obrigado, Comandante.
Quero agradecer ao nosso Subcomandante também, Coronel Rogério Dutra, da mesma forma.
Quero agradecer aqui também ao Dr. Friedman, que é meu doutor, meu médico, meu oftalmologista, meu amigo. Foi meu colega também no Curso de Altos Estudos. É uma pessoa que faz tudo com excelência. Tudo que ele faz é com excelência - posso falar isso em primeira pessoa.
Quero agradecer também aqui ao Matos, que foi meu cadete quando eu era coordenador. Fui seu instrutor. Sempre foi também um excelente militar. É uma daquelas pessoas também que têm vocação, que vestem a camisa do Corpo de Bombeiros, que são apaixonadas pelo que fazem. Excelente bombeiro, excelente oficial.
Quero agradecer também aos companheiros com quem eu trabalhei. Ao Rondinele - acho que foi na Corrida do Fogo, se não me falha a memória, ou no TAF, que são operações muito grandes que a gente faz aqui -, muito obrigado. Você também sempre tratou com muita maestria. E ao Sargento Jeverson, do Grupamento de Proteção Ambiental também, que eu conheço desde que eu era tenente, desde que eu era aspirante e que já trabalhava lá também. Excelente militar nosso.
Finalmente, quero agradecer também à Tenente Raissa, que nos ajudou na formatura de lançamento da Operação Verde Vivo, também comandando uma tropa com galhardia, com marcialidade, com muita liderança. Meus parabéns também!
Eu vou descrever brevemente aqui como é a minha carreira. Eu queria falar hoje mais sobre emoções - eu acho que o foco aqui seria esse hoje.
Eu entrei na corporação, no Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, com 17 anos, a contragosto dos meus pais, porque eu tinha uma base de estudos muito boa e poderia fazer vestibular e passar no que eu quisesse. Eu passei para Psicologia na UnB e passei para o Corpo de Bombeiros. Eu quis entrar no Corpo de Bombeiros por vocação. Eu sempre quis ser bombeiro. Algumas vezes eu quis até ser policial, já quis ser da Aeronáutica e tal, mas, quando eu parei para pensar bem no que eu queria ser na minha vida, eu decidi que queria ser bombeiro. Assim, fiz o concurso e passei. Entrei com 17 anos. Eu cresci de altura no Corpo de Bombeiros. Eu fui para ocorrência ainda menor. Eu me lembro até hoje da primeira ocorrência: a gente correu com o caminhão de incêndio, nosso ABT, e foi combater um incêndio num apartamento na Asa Sul. Eu me recordo até hoje da sensação de chegar a uma ocorrência e, antes de fazer qualquer coisa, antes de descer da viatura, a população estar batendo palma para a gente. A população estava aguardando, desesperada. A gente chegou de noite, de madrugada, e a população já estava embaixo do prédio batendo palma para a gente. A gente não tinha feito nada ainda. A gente combateu esse incêndio, como eu combati vários outros durante a minha carreira.
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Eu completo 25 anos de serviço em março de 2022, no próximo março. Eu já passei bastante pela parte operacional. O curso de combate a incêndio florestal foi o primeiro que eu fiz, estava com 20 anos, e é uma área que eu adoro. De combate a incêndio florestal quem trabalha e gosta mesmo realmente entende, porque a gente está junto do fogo, trabalha muito próximo do fogo. Em toda ocorrência a que a gente vai, a gente trabalha diretamente com o fogo.
Uma coisa muito legal do bombeiro, fazendo um extrato da essência do que é o bombeiro, é que não é o bombeiro apenas uma profissão que salva vidas. Os médicos salvam muitas vidas, os enfermeiros salvam muitas vidas, os policiais salvam muitas vidas. Todos esses também têm a minha admiração e a minha continência. Mas o bombeiro tem um diferencial: quando ele vai para uma ocorrência salvar a vida de outras pessoas, o primeiro fator é que ele normalmente vai encarar um inimigo que é muito maior do que ele. Então, se o incêndio for num prédio, e se for um incêndio muito grande, a gente vai encarar esse desafio, esse inimigo, e pode até salvar a vida de outras pessoas mesmo ao custo da nossa vida.
Finalmente, eu quero agradecer, por causa do meu tempo que já está escasso, a todos os presentes e ao Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal por tudo que me deu em minha vida. Obrigado a todos.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar PODEMOS/PSDB/PSL/PODEMOS - CE) - Muitíssimo obrigado. Nós é que agradecemos.
Amém! É muito importante ao nosso Arquiteto, como você falou, a gente agradecer todo dia, a Deus, pela oportunidade de servir, de ter uma família, de estar bem, de poder ajudar o próximo e de melhorarmos um pouquinho a cada dia. Esse é o grande convite da vida.
Muito obrigado. É uma honra. Quero agradecer muito a V. Sa.
Eu não sei se eu acertei seu nome. Você não falou para mim, Hugo. Hugo Aritomo, é isso?
O SR. HUGO ARITOMO SETTE SILVA - É Hugo Aritomo Sette Silva. Eu sou nissei.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar PODEMOS/PSDB/PSL/PODEMOS - CE) - Hugo Aritomo Sette Silva - muito obrigado, viu? -, Comandante do Grupamento de Proteção Ambiental.
Agora a gente já passa aqui a palavra, com muita alegria e também com muita honra, ao Sr. Marcelo Vargas de Matos, Subcomandante do Grupamento de Atendimento de Emergência Pré-Hospitalar.
O senhor tem a palavra, Sr. Marcelo Vargas de Matos.
Muito obrigado pela sua presença aqui.
O SR. MARCELO VARGAS DE MATOS (Para discursar.) - Boa tarde a todos.
Com a permissão dos Exmos. Srs. Senadores Eduardo Girão e Izalci, com a permissão do Exmo. Sr. Comandante do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, Coronel Bomfim, e do Subcomandante, Coronel Rogério, eu cumprimento todos os presentes nesta sessão tão especial.
Eu sou o Major Matos. Entrei no CBMDF muito novo também, assim como o Coronel Hugo. Com 18 anos e 2 meses de idade, eu já era bombeiro militar. Para ser sincero, na verdade, eu nem tenho muitas lembranças da minha vida anterior aos três anos de Academia, que foram gratificantes e dolorosos, sofridos. Portanto, eu já me considero bombeiro militar desde sempre.
Depois de formado na Academia, eu ingressei e me formei em Medicina na Universidade de Brasília, e, por isso, o Sr. Comandante-Geral, Coronel Bomfim, me deu a oportunidade de trabalhar como Subcomandante do Grupamento de Emergência Pré-Hospitalar, do EPH.
Eu me lembro de uma ocorrência, já faz um certo tempo: quando eu era Tenente, trabalhando como Comandante de Socorro da área oeste de Brasília, soou o alarme do 2º Grupamento.
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Era uma colisão veicular, era carro versus carro. Como sempre, em menos de 30 segundos, nós já estávamos dentro das viaturas, deslocando para a ocorrência. Como se tratava de um acidente potencialmente grave, com várias vítimas, risco de incêndio no local, dificuldade de manejo de trânsito, nós fomos com toda a força do quartel disponível naquele dia para atender essa ocorrência. Quando chegamos ao local, nos deparamos com o que na verdade não era uma colisão entre veículos, mas, sim, um atropelamento de um cidadão que era morador de rua e estava embriagado.
Nós prontamente nos pusemos a atender a vítima e a fazer tudo mais que a ocorrência exigia. Certo momento, eu olhei para a multidão de curiosos que estava ali no local e me deparei com uma senhorinha que estava filmando, e tinha acabado de começar a sair os celulares com filmadora. E ela estava filmando a ocorrência e dizia: "Olha que absurdo! Todos esses bombeiros para atender um bêbado". Aí eu respondi: "É isso mesmo. E a senhora continua filmando aí, porque se fosse qualquer um o atendimento seria o mesmo".
Então, esse é um tipo de ocorrência corriqueira, não há nada de mais, acontece todos os dias no CBMDF, aqui em Brasília, mas é uma ocorrência que mostra mais ou menos como é trabalhar no CBMDF. Nós saímos de casa todos os dias, vamos para o quartel, esperamos ser chamados para atender uma ocorrência que a gente não sabe quando vai ser, não sabemos o que vai ser. Chegando no local, raramente a situação é a mesma que foi passada para a gente, mas, independentemente da situação, nós vamos estar lá para fazer o nosso melhor, para atender quem quer que seja, seja homem, seja mulher, criança, idoso, bêbado, seja um pastor, gato, cachorro.
A gente está disposto a arriscar a nossa vida para preservar a vida dos outros, mesmo que seja uma vida que às vezes a sociedade - não todos, mas alguns - considera como menos importante, como era a desse senhor, esse morador de rua embriagado. Às vezes nem a família dele estaria disposta a arriscar a vida por ele naquele momento da vida, em que ele estava em certa decadência, pela sua condição, mas nós estávamos lá.
E nós encaramos mesmo a morte de frente. Nós somos corajosos mesmo, mas nós somos corajosos porque nós somos pessoas normais, temos nossos medos e vencemos esses medos. Nós temos medo de altura, de afogamento, medo de falhar, medo do fogo, medo do desabamento.
Por falar em desabamento, eu presto minha homenagem aos guerreiros do Rio Grande do Sul. Que Deus conforte as famílias deles nesse dia tão difícil. Infelizmente, isso faz parte da nossa vida de bombeiro. E, nessa época de pandemia, ficou bem evidente essa situação.
No início da Operação Covid CBMDF, já que eu sou médico, eu fui incumbido da missão de visitar os nossos quartéis e educar os nossos bombeiros com relação à doença do Covid. E a cada quartel que eu ia, eu presenciava o medo no olhar daqueles bombeiros que tinham que atender possíveis portadores de Covid. Era no começo da pandemia e a gente não sabia muito bem sobre a doença. Então, esses bombeiros, principalmente os socorristas, eles sofreram até preconceitos dentro do quartel, porque lidavam diretamente com as vítimas de Covid e tinham que voltar para o quartel. Muitos saíram de casa para não levar a doença para as famílias. Isso mostra como é a nossa missão de bombeiro, especialmente do socorro de APH, que é o nosso caso.
Então, eu agradeço a oportunidade de falar, de trabalhar lá no GAEPH. E agradeço aos Senadores pela iniciativa. Hoje é um daqueles dias em que nós somos lembrados de que fizemos a escolha certa na vida.
Obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar PODEMOS/PSDB/PSL/PODEMOS - CE) - Poxa! Que depoimento bonito, viu? Marcelo Vargas de Matos, recheado de lições de humanidade e de sensibilidade! Como você falou, cada vida é importante - cada vida é importante. Ele é médico e bombeiro. Olha só, que bacana! Esse é que cuida de vidas mesmo. Interessante isso! Muito bom mesmo!
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Eu só quero pedir desculpa a vocês porque, quando sai esse anunciozinho aí de 15 segundos, não sou eu, não - por mim, eu passaria aqui muito tempo ouvindo vocês, - é porque é automático no sistema. São cinco minutos para a organização dos trabalhos.
Parabéns! Muito obrigado pela sua participação, Sr. Marcelo Vargas de Matos, Subcomandante do Grupamento de Atendimento de Emergência Pré-Hospitalar. Que bacana!
Vamos agora ouvir com muita atenção, também honra e alegria nossa, a palavra do Sr. Rondinele Nunes da Silva, Subtenente do Grupamento de Atendimento de Emergência Pré-Hospitalar.
Muito obrigado pela sua participação, Sr. Rondinele. Fique à vontade para fazer as suas considerações.
O SR. RONDINELE NUNES DA SILVA (Para discursar.) - Boa tarde a todos. Boa tarde, Senador Izalci. Boa tarde, Sr. Reginauro. Boa tarde, Senador Eduardo Girão. Com a permissão de todos os senhores, boa tarde também ao Comandante-Geral do CBMDF, Coronel Bonfim, e, com a sua permissão também, ao Subcomandante do Corpo de Bombeiros, Coronel Rogério.
Eu quero agradecer o convite de participar desta solenidade tão importante para a corporação. Fico muito feliz por representar a corporação nesse reconhecimento do valor do bombeiro militar. Muito obrigado a todos por esta iniciativa.
Eu entrei no Corpo de Bombeiros no ano de 2000, no Quadro de Praças Combatentes. Logo no início da minha carreira, eu já escolhi me especializar na área de atendimento pré-hospitalar, e uma das primeiras lições que eu aprendi como bombeiro foi que, enquanto todo mundo corre do perigo, a gente vai ao encontro dele com o objetivo de ajudar as pessoas e de salvar vidas, como é o nosso lema mais importante na corporação. Então, dediquei toda a minha carreira dentro do Corpo de Bombeiros a essa área especializada de atendimento pré-hospitalar, na qual eu tive a oportunidade de viver grandes alegrias ajudando o próximo, ajudando pessoas nos seus momentos mais difíceis.
Então, para mim, é um orgulho muito grande ser do Corpo de Bombeiros, fazer parte do Corpo de Bombeiros e poder ajudar a nossa comunidade, ajudar as pessoas. Algum tempo depois, eu me especializei na área de ensino e, 12 anos depois de serviço operacional nas ambulâncias do Corpo de Bombeiros, comecei a me dedicar à parte de instrução, a formar os bombeiros militares, a ensinar esses aprendizes como salvar vidas. É isso que a gente faz aqui no Grupamento de Atendimento Pré-Hospitalar. Hoje, eu estou à frente, junto com uma equipe grande de brilhosos instrutores, fazendo este trabalho: ensinando a salvar vidas. Realmente, é uma gratidão muito grande a Deus por ter essa oportunidade.
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A importância disso tudo é justamente isso que todo mundo já falou e eu queria só reforçar mesmo, que é a possibilidade de você ajudar as pessoas. E a gente tem essa alegria, tem essa felicidade de ser bombeiros, trabalhar como bombeiros e poder ajudar as pessoas todos os dias. Então, isso é de uma satisfação enorme. E a gente só tem realmente a agradecer à comunidade pelo reconhecimento que ela nos dá todos os dias, agradecer a todos todos os senhores e senhoras aí por esse reconhecimento também, pelo Dia do Bombeiro, e dizer que vocês fazem um ótimo trabalho e estão aí para realmente mostrar para todo mundo o quão importante é lutar pelos direitos de todas as pessoas.
Muito, muito obrigado mesmo pelo convite, pela participação. Agradeço a todos os colegas que estão aí também, com quem estou junto. Obrigado a todo mundo.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar PODEMOS/PSDB/PSL/PODEMOS - CE) - Poxa, quem tem que agradecer somos nós pela sua participação, Rondinele Nunes da Silva, Subtenente do Grupamento de Atendimento de Emergência Pré-Hospitalar.
Só lembrando que nós estamos aqui tomando conhecimento da ótima audiência, as pessoas aqui conectadas conosco, nesse dia histórico, presenteado pelo requerimento do Senador Izalci Lucas. A TV Senado transmitindo ao vivo para todo o País; as redes sociais da Agência Senado transmitindo também pelo YouTube para o mundo todo; a Rádio Senado, que tem uma penetração fantástica pelo Brasil, transmitindo. E muita gente acompanhando esta sessão no momento.
E olha o que a gente está vendo, as coisas positivas que a gente está ouvindo hoje aqui, as boas notícias. E o mundo precisa de boas notícias. No momento em que a gente vive, de um pouco de tensão, de acirramento, que a gente vive no mundo todo, mas aqui no Brasil também, a gente tem aqui a oportunidade de promover o bem, de construir a paz, através de uma entidade referência, de uma instituição referência, que é a instituição de que os senhores fazem parte. É uma alegria muito grande, realmente, estar podendo presidir aqui. Mais uma vez, agradeço ao Senador Izalci Lucas por essa oportunidade.
Estamos aqui, para vocês terem ideia, no bunker do Senado Federal. Aqui é o Prodasen. Eu vou pedir até que a equipe mostre como funcionam os bastidores para vocês terem ideia do que foi usado de tecnologia aqui. Está mostrando já. Olha aí! O pessoal é rápido. Aqui foi desenvolvido naquele momento da pandemia, quando estava todo mundo ali preocupado, sem saber o que ia acontecer, e o Senado precisava trabalhar, o Senado precisava cumprir seu papel para deliberar auxílio emergencial, para deliberar a ajuda a pequenas e médias empresas, para deliberar situações do Covid, de socorro à população e às instituições. E o Senado não parou. O Senado trabalhou de forma diuturna.
Enfim, tudo isso aconteceu aqui. E tenho que parabenizar a equipe do Prodasen, a equipe do Senado Federal, todos os que fazem, os servidores públicos que aqui estão trabalhando com dedicação. Isso aqui foi construído em poucos dias para a gente poder trabalhar naquele momento em que fechou tudo, naquele momento em que o chão sumiu, e a gente conseguiu, graças a pessoas dedicadas daqui, do Senado, desenvolver essa tecnologia do bunker do Prodasen, que fica a 50 metros, 100 metros do nosso Plenário do Senado Federal. É um anexo do Senado Federal.
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Uma informação interessante para todos que estão nos ouvindo ou assistindo a esta sessão: foi o primeiro Congresso do mundo, não é? Gente, vocês têm noção do que é isso? O primeiro Congresso do mundo a se adaptar e a sequenciar o seu trabalho, a implantar um sistema de deliberação remota.
Então, a gente tem trabalhado. Inclusive, em agosto, todas as comissões vão abrir, Sargento Reginauro, por deliberação remota, e espero conhecer pessoalmente esses heróis aqui, esses anjos da guarda que a gente tem, que são os bombeiros militares.
Já vou conceder, imediatamente, a palavra ao Sr. Jeverson Marcel de Melo Ribeiro, 2º Sargento do Grupamento de Proteção Ambiental, que está com um painel bonito por trás dele.
Jeverson, ficou bonito esse painel aí que você colocou celebrando os 165 anos da instituição.
Muito obrigado.
O senhor está com a palavra a partir de agora.
O SR. JEVERSON MARCEL DE MELO RIBEIRO (Para discursar.) - Boa tarde a todos os presentes!
Quero saudar aqui o Senador Eduardo Girão, cujo trabalho eu tenho acompanhado recentemente, e faço votos de que continue nessa luta por um Brasil melhor. Pelo trabalho que o senhor tem feito, parabenizo o senhor.
Também saúdo o Exmo. Sr. Senador Izalci Lucas, que, desde o início de sua carreira, sempre teve as portas muito abertas para as nossas corporações, com um tratamento muito humano, sempre atencioso às nossas demandas, e agora, recentemente, com esse requerimento para esta sessão solene, da qual eu me sinto extremamente honrado de participar.
Saúdo o nosso amigo, Vereador por Fortaleza, 1º Sargento Reginauro, a quem cumprimento, juntamente com a gloriosa corporação do Corpo de Bombeiros Militar de Fortaleza. A gente que é daqui de Brasília gosta de dar uma voltinha, às vezes, por lá, e sempre somos muito bem atendidos. Às vezes, a gente gosta de visitar o quartel e conhecer novos amigos, e a hospitalidade é sempre gigantesca.
Também o meu Comandante, Coronel Bonfim. Muito obrigado, Coronel, por esta oportunidade.
Ao Subcomandante Coronel Rogério minha continência. Muito obrigado.
Saúdo o Coronel Dr. Friedman, que sempre nos atendeu com muito carinho ali na Policlínica.
O meu Comandante, Coronel Hugo. Nós estamos aí numa fase crítica da nossa Operação Verde Vivo, com um curso em formação com 48 militares na nossa unidade, e o senhor me permitiu estar aqui neste momento. Muito obrigado, Coronel.
Também o Major Marcelo Matos. Cumprimento também a Tenente Raissa, no Cefap. E também o meu amigo Sub Rondinele. Entramos juntos na Aeronáutica, na segunda turma de 1998, e juntos também ingressamos aqui no Corpo de Bombeiros, em 2000. É um militar extremamente polido, educado, profissional, prestativo, e todos que tiveram a oportunidade de trabalhar com ele podem dizer certamente as mesmas palavras.
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E queria falar um pouco sobre a minha história no Corpo de Bombeiros, como os meus amigos aqui também disseram. Antes de tudo, eu tenho uma gratidão enorme à corporação, porque o que eu tenho de mais valoroso na minha vida é a minha família, e é o Corpo de Bombeiros que me permite sustentá-la com dignidade e honra. E, como se fosse pouca toda essa alegria que o Corpo de Bombeiros me proporciona ao poder servir a comunidade, ele também me proporcionou excelentes experiências, desde quando eu entrei aqui, quando, assim que formado, eu fui trabalhar na então 1ª Companhia de Prevenção e Combate a Incêndio Florestal, que mais tarde virou nosso grupamento. Desde então, eu sirvo ao meio ambiente nesse grupamento.
Em 2002 eu fiz o curso de especialização que hoje a gente está ministrando para outros militares e, no ano seguinte, eu já comecei a trabalhar também como instrutor. O Corpo de Bombeiros me proporcionou uma formação na área de educação corporativa, e eu pude passar por experiências fantásticas na área de educação em outros Estados, inclusive, por duas vezes, na Colômbia, dando aula para os bombeiros de lá. Foi uma experiência fantástica!
Como se tudo isso fosse pouco, o Corpo de Bombeiros segue me proporcionando excelentes experiências, sobretudo no atendimento à população. Eu costumo dizer para os meus alunos que a gente salva vidas que muitas vezes não vão nos dizer "obrigado" com palavras, mas estão aí contribuindo para a melhoria da qualidade de vida.
Aqui, em Brasília, nós vivemos um clima muito seco e sabemos como as queimadas contribuem para que isso se agrave. Então, é um trabalho de fundamental importância para a conservação do meio ambiente. Atuamos também no serviço de atendimento a emergências com produtos perigosos. Nós temos rodovias importantes que são eixos de ligação da parte sul com a parte norte do nosso País e também com a Nordeste, e temos constantemente cargas de produtos perigosos que passam por aqui. Temos uma concentração muito grande de piscinas na nossa Capital. Tudo isso traz um grande número de ocorrências. Então, poder servir à população nesse sentido é o que hoje dá sentido para muita coisa na minha vida.
Então, mais uma vez, muito obrigado pela oportunidade de estar aqui, por esta sessão solene. Saúdo todos os meus amigos e os senhores políticos.
Que Deus nos abençoe e nos fortaleça para que tenhamos sabedoria e força para continuarmos nessa missão.
Um grande abraço a todos!
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar PODEMOS/PSDB/PSL/PODEMOS - CE) - Amém! Assim seja!
Olha, foi uma aula aqui que você deu para a gente. Muitíssimo obrigado! Quando você começou falando da família, ali eu me arrepiei, porque é a base de tudo na sociedade, não é?
A regra da boa convivência é o respeito, e a gente percebe, nos momentos em que eu estava falando há pouco, a importância do diálogo. Nós podemos até divergir uns dos outros nas ideias - faz parte -, mas é aquela coisa: nós somos adversários no campo das ideias, mas jamais inimigos. Hoje, na política, a gente vê um acirramento - o Senador Izalci sabe disso, acompanha - e, às vezes, a gente tem que apagar incêndios, porque às vezes os ânimos ficam acirrados, leva-se para o lado pessoal.
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É momento de muita calma nesta hora no Brasil, momento de serenidade e confiança em Deus. Deus está no controle de tudo, e vai dar tudo certo. O destino que Deus tem para este País é fabuloso. Temos um povo trabalhador, temos empreendedores criativos e instituições fantásticas no Brasil, como o Corpo de Bombeiros. Então, tem tudo para dar certo. Calma, tranquilidade, que as coisas vão se encaixar, não é?
Muito obrigado, muitíssimo obrigado mesmo, Jeverson Marcel de Melo Ribeiro, 2º Sargento do Grupamento de Proteção Ambiental.
Agora eu já concedo a palavra, com muita alegria também e muita honra, à Sra. Raissa Almeida Alves, 2ª Tenente do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças. Por favor, a senhora está com a palavra a partir de agora.
A SRA. RAISSA ALMEIDA ALVES (Para discursar.) - Boa tarde! Boa tarde, Sr. Senador! Boa tarde, Senador Izalci e nosso colega Sargento Reginaldo!
Cumprimento também todas as autoridades presentes, Coronel Bonfim, nosso Comandante-Geral, Coronel Rogério Dutra, nosso Subcomandante, demais autoridades, oficiais, praças e todos os participantes.
É uma grande honra estar presente hoje nesta sessão solene em comemoração ao Dia do Bombeiro. Eu sou a 2ª Tenente Raissa, do CBMDF, e atualmente eu trabalho no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças, que é um centro por que passam em média mil bombeiros por ano.
Eu concluí o curso de formação de oficiais no final de 2019 e fui Subcomandante do 10º GBM, no Paranoá, e hoje eu sou coordenadora do curso de formação de praças, turma 17, que é um curso que tem 305 alunos, sendo que 37% são mulheres hoje.
Eu concluí, um mês atrás, o curso de operações em incêndio, que é um curso que forja seus especialistas nas avançadas técnicas e táticas de combate a incêndio urbano também.
Ser uma mulher na corporação é descobrir que nós somos muito mais capazes do que achávamos e do que pensavam de nós. Hoje nós temos especialistas em todas as áreas. Nós temos bombeiros especializados no APH (atendimento pré-hospitalar), em produtos perigosos, em incêndio urbano e florestal. Nós temos mergulhadoras, nós temos tripulantes de aeronaves, nós temos pilotas de helicóptero. Inclusive, o CBMDF possui uma equipe exclusivamente feminina de salvamento veicular para competições. E também estamos em todos os quadros, nós temos bombeiras combatentes, condutoras, mecânicas, complementares e médicas. Aproximadamente 17% de todo o nosso efetivo é do corpo feminino, que seriam aproximadamente mil bombeiras.
Ser mulher no CBMDF é superar limites todos os dias, é transpor barreiras, transpor preconceitos, unir a vaidade com a garra e a nossa força com a nossa sensibilidade.
Acredito que estamos conquistando mais espaço a cada dia na corporação. E eu sou completamente realizada em estar onde eu estou hoje, com certeza.
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Eu parabenizo todos os bombeiros militares pelo seu dia, agradeço novamente a oportunidade e desejo uma boa tarde a todos os presentes.
Obrigada.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar PODEMOS/PSDB/PSL/PODEMOS - CE) - Muitíssimo, muitíssimo obrigado. Muita honra, alegria, mais uma vez, ouvir as palavras suas, Raissa Almeida Alves, 2ª Tenente do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças. Muito bacana!
Eu já vou, a partir de agora, conceder a palavra ao Sr. William Augusto Ferreira Bomfim, que é o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. Ao mesmo tempo que eu dou os parabéns a ele e quero ouvir atenciosamente as suas palavras, eu saúdo aqui o nosso Comandante Ronaldo, lá do Corpo de Bombeiros do Ceará, e também mando o meu abraço ao Coronel Holanda, que também foi Comandante, com uma passagem muito marcante lá no Ceará.
Sou todo ouvidos, somos todos ouvidos, Comandante-Geral William Augusto Ferreira Bomfim, do valoroso Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. O senhor tem tempo aí para fazer a sua explanação.
Muito obrigado.
O SR. WILLIAM AUGUSTO FERREIRA BONFIM (Para discursar.) - Boa tarde a todos e a todas, senhoras, senhores e senhoritas, toda a audiência da TV Senado, da Rádio Senado! Muito obrigado.
Eu quero saudar em especial o nosso Senador Izalci Lucas. Muito obrigado, Senador, por toda a dedicação, o esforço que o senhor tem feito por nós brasilienses, pela nossa Capital.
Eu quero saudar também o Senador Eduardo Girão e o nosso Sargento e Vereador Reginauro Sousa Nascimento.
Eu quero dizer, Senador Eduardo Girão, que as coincidências não planejadas de Deus, de quem eu dependo e necessito... Eu sou filho de cearense, e meu sangue também é cearense, é uma mistura do Ceará com São Paulo: minha mãe é do interior de São Paulo, meus pais se conheceram aqui em Brasília, e eu sou fruto desse relacionamento. Eu ingressei no Corpo de Bombeiros com 17 anos também, e meu pai é de Crateús. Eu mando um abraço a todos os crateuenses e a todos os nossos amigos aí do Ceará. Meu pai com certeza vai ficar muito feliz sabendo que nós tivemos uma solenidade presidida por um Senador do Estado do qual ele faz parte.
Eu quero em especial dizer por que escolhi, Senador Izalci, cada um desses militares.
A gente vivencia no Corpo de Bombeiros e em Brasília, no período de maio a novembro, um período de estiagem, e eu fiz questão de chamar os nossos guerreiros do incêndio florestal, que trabalham diuturnamente, para eles participarem desta sessão. E tive a oportunidade também de chamar o pessoal da área de saúde, na figura do Dr. Friedman e do Grupamento de Atendimento Pré-Hospitalar, porque eles foram muito importantes durante a pandemia.
Eu era Comandante Operacional, e está aqui, Senador Eduardo Girão, no backstage também, o Comandante Operacional, o Coronel Mundim. Nós temos aqui o nosso pessoal da Assessoria Parlamentar, o Tenente-Coronel Omar, juntamente com o Major Vicente. Ali atrás, o Rivera, escondidinho, um ex-Comandante nosso que está aqui, também cearense; o Coronel Roberto, de Fortaleza. Então, a gente está com todo esse pessoal.
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O Coronel Rogério recentemente assumiu o Subcomando. Nós temos valorosos oficiais. Só para o senhor ter uma ideia, Senador, a Raissa não falou, mas ela é engenheira mecatrônica, foi do Colégio Militar, além de ser uma jovem oficial.
Hoje nós temos 17% de mulheres no Corpo de Bombeiros, maior quantitativo de todas as forças de segurança - viu, Vereador Reginauro?
O Rogério Alves foi também muito tímido, mas ele é engenheiro civil; além de oficial combatente, é engenheiro civil. O Marcelo Vargas é oficial combatente e também médico, estudou na ESCS. Rondinele é da área de educação, pedagogia. Dr. Friedman foi o primeiro lugar em todos os cursos que ele fez, desde que ingressou; é médico oftalmologista. O Hugo serviu muito tempo na Casa Militar, fez diversos cursos de combatente, é um irmão sereníssimo. Esse é um pequeno extrato da nossa corporação.
O que eu quero dizer é que, durante essa pandemia, com todas as preocupações, o que o Corpo de Bombeiros fez? Nós fomos para o front, nós nos alinhamos com as demandas que o Governo... Ao nosso Governador Ibaneis, a quem muito estimo, a minha continência por tanto benefício que tem trazido à nossa tropa, à nossa corporação. A gente se alinhou com o Governador Ibaneis. Atendemos pedidos de distribuição de cestas básicas, de máscaras. Nós fomos às feiras, nós fomos aos portos, aeroportos, nós fomos às escolas, às comunidades carentes distribuir máscaras, cestas básicas. Agora mesmo, esses dias, cobertores. Fizemos um plano de combate à Covid, e isso tem resultados, Senadores Izalci e Eduardo Girão, excelentes.
Na primeira reunião que nós tivemos, quando do advento da vacina, quando ventilaram que a vacina iria chegar, a gente pediu para que todas as ambulâncias, para que os militares que trabalham nas ambulâncias, fossem atendidos. E prontamente nós recebemos essa resposta. Então, hoje, depois do auge da pandemia, nós temos 75% do efetivo já vacinado - nós tivemos um terço dos nossos militares que foram acometidos pela Covid. Já estamos fazendo um plano pós-Covid, e nós temos zero infectados desde o início do mês, zero infectados entre os militares ativos. Então, isso mostra que o plano tem dado bons resultados.
Quero dizer, Senador Eduardo Girão, que o Corpo de Bombeiros é o Corpo de Bombeiros não apenas de Brasília, do Distrito Federal. Nós somos o Corpo de Bombeiros da Capital do País. Nós estamos aqui à disposição dos senhores para as cooperações, para o apoio necessário. Hoje mesmo, tive a oportunidade de receber dez comandantes-gerais durante a entrega da Comenda Medalha Imperador ao Comandante da Marinha, ao Comandante da Aeronáutica. A gente está à disposição, estão abertas as portas do Corpo de Bombeiros, dos nossos quartéis, de todos os nossos cursos.
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Nós estamos aqui para aprender, para dividir um pouco dos nossos saberes e, claro, aprender muito com os outros Estados. Essa é a nossa intenção.
Eu quero dizer que nós somos o comandante de todos os bombeiros, aquele que está lá no Paranoá, como a Raissa, Subcomandante, aquele que está lá em Brazlândia, aquele que está atendendo na Policlínica Médica, aquele que está combatendo incêndio florestal, porque o escritório do bombeiro não tem local. Ele é na água, na altura, é no local do acidentado, e a gente tem feito isso como compromisso desde o momento em que nós ingressamos na Corporação, com o sacrifício de nossa própria vida.
Eu me solidarizo, também fiquei muito triste com o que aconteceu lá no Estado do Rio Grande do Sul - colocamos à disposição nossos peritos para ajudar na investigação -, e eu quero dizer, Senador Eduardo Girão e Senador Izalci, que nós precisamos muito dos senhores. Nós precisamos muito do Poder Legislativo, dos nossos Congressistas, porque, quando os Congressistas se reúnem e decidem alguma coisa, aquilo acontece. Eu vejo isso.
Nós temos um representante, um Deputado daqui, Distrital, o Roosevelt Vilela, que, juntamente com outros Deputados, no meio da pandemia, conseguiu R$7,3 milhões para a área de saúde. Nós temos outros Deputados que hoje estão também... O Deputado Hermeto, que é Líder do Governo, a gente tem pedido ajuda para ele, para que destine emendas. Assumiram agora, recentemente, o Guarda Jânio, o Delegado Fernando Fernandes, o Cláudio Abrantes, oriundos da Segurança Pública, assim como os Federais.
Na semana passada, a gente estava aí no Congresso, pedindo ajuda - bombeiro também precisa de ajuda, de socorro - e fomos prontamente ajudados pela Deputada Celina. O Júlio e o Rubens Bueno receberam a gente ali e resolveram um problema que era uma ansiedade da nossa corporação e de que a gente precisava.
Então, eu quero dizer que os senhores são muito importantes. O senhor, na posição que Deus lhe deu, o senhor é um empresário, uma pessoa de sucesso e Deus está honrando o senhor aí como Senador pelo Estado do Ceará. E eu agradeço também ao Senador Izalci Lucas, ao Reguffe, que nos destinou uma emenda agora, até recente, para comprarmos um caminhão de incêndio, e à Leila também, que é filha de cearense e ela também tem ajudado, principalmente com as pautas femininas.
Nós nos colocamos à disposição.
Encerro estas breves palavras dizendo a você, bombeiro, do Rio Grande do Sul, do Oiapoque até o Chuí, do extremo lá do Rio Grande do Norte até ali, no extremo do Mato Grosso: contem conosco aqui em Brasília! Nós somos bombeiros, somos irmanados com todos os bombeiros do País. Estamos à disposição dos senhores. A gente precisa mesmo da ajuda do Congresso e a gente se sente muito honrado de, com tantas profissões que existem, os senhores dedicarem um tempo para homenagear os nossos guerreiros e guerreiras do fogo.
Deus abençoe a cada um ricamente!
Vidas alheias, riquezas salvar!
Foco na missão!
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar PODEMOS/PSDB/PSL/PODEMOS - CE) - Que coisa linda! Parabéns! Amém! Assim seja!
A gente vê na sua fala a liderança natural que o senhor tem, a humildade. Então, parabéns a essa corporação, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal!
Eu estava conversando aqui com o Sargento Reginauro, tentando saber quantos integrantes tem aqui a corporação.
Comandante, o número que a gente pegou aqui é de 5,9 mil. É isso? (Pausa.)
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Deixa eu abrir o seu áudio, por favor, só a título de curiosidade.
Aberto. Pronto!
O SR. WILLIAM AUGUSTO FERREIRA BONFIM - São 5.830.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar PODEMOS/PSDB/PSL/PODEMOS - CE) - São 5.830. Que bacana! Que bacana! Parabéns a todos vocês, que são irmãos, que estão irmanados nessa missão tão importante que vocês acolhem com tanto amor e cujos resultados são os melhores possíveis.
Da nossa parte, contem conosco. O que a gente puder fazer... O Izalci é o grande baluarte, na verdade, aqui no Congresso Nacional - não tenho dúvida com relação a isso - e ele sabe que pode contar comigo, com os outros Senadores também, como o senhor falou, com o Reguffe, que é meu amigo e irmão também, com a Senadora Leila, que é minha irmã.
E olha é "jesuscidência"! Não existe coincidência; é "jesuscidência" quando o senhor falou do Ceará, terra do seu genitor.
Eu vou aproveitar... Estamos nos encaminhando para o encerramento. Mas temos aqui uma canção, que, daqui a pouco, a gente vai colocar pra encerrar. Quem tem que encerrar uma sessão histórica como esta, não tem dúvida, é o Senador Izalci Lucas. Então, eu vou passar para ele encerrar a sessão daqui a pouco. Mas, antes, eu queria passar um trecho de um filme. Eu falei que a gente viu aqui apresentações maravilhosas, e há um filme - e eu vou deixar a curiosidade para vocês, depois, irem atrás -, dos três filmes que o Sargento Reginauro participou, de repercussão nacional. São dois do Cine Holliúdy e O Shaolin do Sertão, também produzido lá no Ceará. Ele participou fazendo o papel do Cabo Amâncio - não é isso? -, levando alegria para as pessoas.
E ele é ator do Teatro Transcendental. O Sargento Reginauro foi um dos idealizadores de uma mostra de teatro transcendental, que propaga a cultura da paz, da espiritualidade, do amor, da tolerância, da esperança, do conforto. Esse evento acontece há 18 anos consecutivos lá no Estado do Ceará. Não parou durante a pandemia, no ano passado teve e neste ano vai ter. É o maior evento beneficente do Estado do Ceará. O ingresso é 1kg de alimento, que é distribuído para as entidades lá. É uma mostra que recebe peças de teatro do Brasil inteiro. Ele é curador desse festival desde o início e já se apresentou em várias peças com o Grupo Lema, o Grupo Leopoldo Machado, lá do Ceará.
Então, eu lembrei aqui. Eu sei que há muitos filmes que mostram o trabalho importante dos bombeiros do mundo todo. Há filmes hollywoodianos. Eu vou pegar um filme do Ceará, de apenas um minuto, para mostrar uma cena. É um filme de um grande humanista, um pacifista que vocês todos, enfim, que todo o Brasil conhece, que é o Chico Xavier. Vamos passar aqui um trechinho que tem uma singela homenagem ao Corpo de Bombeiros. É um filme de 2011, que encerrou o centenário do Chico Xavier. Vamos colocar esse pedacinho agora aqui.
(Procede-se à exibição de vídeo.)
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O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar PODEMOS/PSDB/PSL/PODEMOS - CE) - Muito bom.
O Sargento Reginauro quer fazer um comentário sobre esse filme.
O SR. REGINAURO SOUSA NASCIMENTO (Para discursar.) - A gente teve a alegria de trabalhar na produção desse filme, na verdade, não como ator, mas os bombeiros que aparecem aí são bombeiros do Estado do Ceará, que fizeram o trabalho de atores figurantes nesse filme.
Quero aproveitar aqui, Senador - já me despedindo -, e dizer para o Comando do nosso Corpo de Bombeiros do Distrito Federal: esse nosso Senador merece ainda ser reconhecido como um bombeiro honorário, ele já trabalhou para o salvamento de muitas vidas.
Eduardo Girão entrou na política com a campanha de valorização das vidas tanto da criança, para trabalharmos contra a legalização do aborto, como no combate à legalização das drogas. Ele criou uma ONG no Estado do Ceará que trabalha com mães que são dependentes químicas, para que elas desistam da ideia de abortar e acompanham todo o processo da gestação até o parto, encaminhando, inclusive, essas mulheres para o mercado de trabalho. É a ONG Estação da Luz, idealizada pelo nosso Senador, que hoje realiza um trabalho fantástico aqui em Brasília e nos orgulha muito do voto.
Eu queria aproveitar só para me despedir e agradecer ao Coronel Rogério pelas palavras. Coronel, quem sabe um dia? Tudo nos planos de Deus, como bem colocou o nosso Coronel Hugo, nós muito trabalhamos nessa perspectiva. O Senador Eduardo Girão e eu sempre entendemos que a vontade de Deus é sempre soberana, mesmo nas nossas decisões do ponto de vista da política. Quem sabe um dia? Será uma grande honra estar representando os bombeiros do Brasil no nosso Congresso Nacional, porque o nosso trabalho precisa de representatividade cada vez maior.
Quero agradecer ao nosso Senador Izalci. Eu vi que o trabalho para a ampliação do efetivo do Corpo de Bombeiros é projeto do Senador Izalci - da polícia e do Corpo de Bombeiros. Quem dera, Tenente Raissa, que eu tivesse mil homens entrando lá pela academia dos bombeiros do Estado do Ceará. Eu queria só 20% disso aí. O nosso efetivo está muito defasado e a gente precisa disso.
Quero deixar aqui o meu abraço ao Coronel Eugênio. Foi falado aí do trabalho de arrecadação de leite, e hoje o Ibres, Coronel Bomfim, está no Ceará. O Ibres, um instituto que nasceu aqui, está no Ceará e vai iniciar seu primeiro projeto, agora, com um trabalho com atividade física lá. E estamos já tentando organizar que esse trabalho de arrecadação de leite materno comece na cidade de Maracanaú, na região metropolitana de Fortaleza, uma parceria com o Coronel Eugênio, que a gente conheceu aqui através do Deputado Capitão Wagner. E o Ibres já está no Ceará, instalado. É o primeiro Estado, fora Brasília, em que o Ibres está estendendo esse trabalho com os bombeiros. A gente fica muito feliz por isso.
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Muito obrigado, mais uma vez, Senador Eduardo Girão e a todos que estão nos ouvindo e nos assistindo.
Deus nos abençoe sempre mais e fortaleça o trabalho de todos os bombeiros e bombeiras no nosso Brasil afora!
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar PODEMOS/PSDB/PSL/PODEMOS - CE) - Amém e assim seja!
Vou agora passar... Antes de pedir ao Senador Izalci Lucas que encerre esta sessão, mais uma vez muito agradecido por esta oportunidade, eu queria agradecer a esses trabalhadores que, muitas vezes, ficam nos bastidores e fazem tudo isso acontecer aqui no Senado Federal.
Então, quero agradecer ao Secretário-Geral da Mesa, Gustavo Sabóia; à Diretora-Geral, Ilana Trombka; ao Diretor do Prodasen, Alessandro de Albuquerque; à Diretora da Secretaria de Comunicação, Érica Ceolin; ao Diretor da TV Senado, meu amigo Érico Gonçalves; à Secretaria-Geral da Mesa - Ludmila, Renata Leão, Gabriel Lima, William Souza, Demerval Júnior, Cid de Souza; do Prodasen, o Sóstenes de Paula; da TV Senado, Ernesto de Oliveira, João Gil, Anacleto, João Batista; e o nosso fotógrafo aqui, o Waldemir Barreto, de quem eu já vi e estão circulando nas redes fotografias muito bem feitas, rapaz! O homem é talentoso! Ele capta a alma da gente. É um negócio impressionante!
Reginaldo, muito obrigado pelas suas palavras! É generosidade demais. Deem um desconto aí de 98% pelo que ele falou.
Vamos agora para a canção. A gente fala tanto na cultura e na arte, então, vamos agora ouvir a Canção do Soldado do Fogo. A letra é do Tenente Sérgio Luiz de Matos.
Por favor, vou colocar.
(Procede-se à exibição de vídeo.)
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O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar PODEMOS/PSDB/PSL/PODEMOS - CE) - Que canção linda! Que canção linda! Parabéns! Parabéns!
Encerrando a minha participação aqui, quero agradecer a todos vocês que vieram compartilhar um pouco conosco a emoção de fazer parte do Corpo de Bombeiros do Brasil, do Distrito Federal, da Capital do Brasil, como colocou o nosso Comandante William Augusto Ferreira Bomfim.
Também envio o meu abraço para o Comandante do Ceará, Comandante Ronaldo, do Corpo de Bombeiros do Ceará.
Muito obrigado pela sua presença, Sargento Reginauro, que fez questão de vir de Fortaleza para cá para participar conosco.
Quero citar uma frase para encerrar e já passar a palavra ao Senador Izalci Lucas para fazer o fechamento desta sessão. Há uma frase que eu acredito que representa muito o trabalho de todos vocês. É de um estadista irlandês chamado Edmund Burke. Ele diz o seguinte: o mal só triunfa quando os bons cruzam os braços. E o que eu estou vendo aqui é muito cidadão de bem, gente comprometida com o Brasil, com a nossa Pátria, com a vida humana, fazendo um trabalho ousado no bem, pela paz, pela verdade.
Um grande abraço.
Muito obrigado.
Deus abençoe a todos vocês.
Senador, meu irmão, Izalci Lucas, encerre esta sessão histórica.
Muita paz!
O SR. IZALCI LUCAS (Bloco Parlamentar PODEMOS/PSDB/PSL/PSDB - DF. Para discursar.) - Senador Girão, quero agradecer a V. Exa., meu amigo, meu irmão, pela condução desta belíssima sessão solene.
Eu não poderia também deixar de cumprimentar - achei que era Reginaldo, mas é Reginauro - nosso grande artista e também guerreiro bombeiro.
Eu queria aproveitar, Senador Girão, para dizer, de fato, que tanto eu quanto a Leila e o Reguffe estamos imbuídos da missão de fortalecer a instituição não só dos bombeiros, mas também da polícia militar, da polícia civil, da segurança pública de um modo geral.
Desde quando fui Deputado, Senador Girão, desde 2015, nós já tivemos, por várias vezes, projetos de lei que ameaçavam os militares de não poderem receber, na sua ida para a reserva, aquilo que é uma indenização e não um salário: férias não gozadas, gratificações, licenças-prêmio que não foram tiradas exatamente pela falta de contingente neste período de pandemia, quando vários militares deram sua vida por nós.
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Esta semana, como foi dito pelo Coronel Bomfim, foi aprovado na Câmara o texto de um projeto de lei aprovado no Senado em 2016. Foi corrigida na Câmara essa injustiça que estavam fazendo com os policiais militares e bombeiros. Desde 2015, toda vez que se falava em um projeto semelhante, nós perdíamos 1 mil, 1,5 mil profissionais da segurança pública.
Então, com essa aprovação, eu quero pedir a V. Exa. e a todos os Senadores e Senadoras o apoio para que a gente possa aprovar o texto da Câmara a fim de manter essa que não é uma remuneração, mas uma indenização que só ocorre na ida para a reserva. Não tem sentido somar tudo isto: várias férias que não foram tiradas, licenças-prêmio que não foram tiradas, o que já é um direito adquirido, colocando como salário, como remuneração naquele mês. Isso foi corrigido. Quero parabenizar a nossa bancada da Câmara e pedir que a gente possa manter.
Uma das coisas, Girão, que a gente tem cometido muito no Parlamento, e eu faço muitas homenagens, sessões solenes... Os policiais, assim como os profissionais da saúde e os da educação, não vivem apenas de elogios, de sessões solenes. Eles também são seres humanos e precisam ser valorizados efetivamente, com remuneração digna, com reconhecimento do trabalho. A gente pôde assistir aí, claramente, o papel de cada um deles. Então, eu quero pedir o apoio de V. Exa., que tem também muita influência no Senado, que nos ajude a manter o texto da Câmara.
Eu quero aqui também aproveitar e agradecer o nosso Deputado Distrital, bombeiro também, do Corpo de Bombeiros, que tem feito um belo trabalho, o Roosevelt, que sempre foi um guerreiro em defesa dos bombeiros.
Não poderia deixar também de agradecer o Coronel Eugênio e o Renilson, que em todas as lutas do Corpo de Bombeiros estiveram conosco. Minha saudação ao Coronel Eugênio, que vem fazendo um belo trabalho social com relação a buscar a doação de leite materno, o que os bombeiros fazem de forma brilhante; temos que agradecer muito as vidas que são salvas; e também esse trabalho do bombeiro mirim.
V. Exa. disse que também quis ser bombeiro, Senador Girão. Toda criança sempre quer ser bombeiro. Meu netinho de dois anos já tem um carrinho de bombeiro.
Então a minha saudação, o meu respeito e a minha gratidão a todos vocês que, neste momento de pandemia, principalmente, deram a vida por nós.
Obrigado, Senador Girão.
Obrigado a todos os bombeiros deste País.
Obrigado, Coronel Bomfim. Parabéns pelo trabalho, pelo respeito, pela liderança que o senhor exerce na corporação.
Um abraço a todos.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar PODEMOS/PSDB/PSL/PODEMOS - CE) - Senador Izalci, encerre esta sessão. Tem que ser o senhor a encerrar.
(O Sr. Eduardo Girão, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Izalci Lucas.)
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O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco Parlamentar PODEMOS/PSDB/PSL/PSDB - DF) - Depois dessa bela condução pelo nosso Senador Eduardo Girão, com a presença, representando muito bem o Parlamento lá do Ceará, do nosso Vereador Reginauro, eu quero aqui declarar, então, encerrada esta belíssima sessão solene.
Obrigado a todos.
(Levanta-se a sessão às 17 horas e 48 minutos.)