1ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA
57ª LEGISLATURA
Em 25 de agosto de 2023
(sexta-feira)
Às 15 horas
115ª SESSÃO
(Sessão Especial)

Oradores
Horário

Texto com revisão

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O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE. Fala da Presidência.) - Paz e bem a todos vocês!
Declaro aberta a sessão.
Sob a proteção de Deus, iniciamos nossos trabalhos.
A presente sessão especial foi convocada em atendimento ao Requerimento nº 814, de 2022, de autoria desta Presidência e de outros Senadores, aprovado pelo Plenário do Senado Federal.
A sessão é destinada a comemorar os 20 anos do Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas, fomentando o desenvolvimento do turismo brasileiro.
Eu quero dizer que compõem a mesa desta sessão os seguintes convidados: Sr. Milton Zuanazzi, Secretário Nacional de Planejamento, Sustentabilidade e Competitividade do Ministério do Turismo; Sr. Murilo Pascoal, Presidente do Conselho do Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas (Sindepat); Sr. Marcelo Gutglas, Fundador do Grupo Playcenter e primeiro Presidente do Sindepat; Sr. Alain Baldacci, Presidente de Honra do Sindepat; Sra. Carolina Negri, Presidente Executiva do Sindepat; e Sr. Munir Calaça, eterno relações-governamentais do Sindepat e CEO do Parque Nacional do Iguaçu.
A Presidência informa que esta sessão contará também com a presença dos seguintes convidados: Sra. Jaqueline Gil, Diretora de Marketing Internacional do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur); Sr. Sandro Fernandes, CEO do Parque Bondinho Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro; Sr. Edilson Doubrawa, Diretor Administrativo Financeiro do Beto Carrero World; Sr. Pablo Morbis, CEO do Grupo Cataratas; Sr. Paulo Schneider, Diretor Operacional do grupo Aviva; e Sr. Alfredo Kuhn, Gerente-Geral do Parque Unipraias.
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Eu convido a todos, neste momento, para, em posição de respeito, acompanharmos o Hino Nacional Brasileiro.
(Procede-se à execução do Hino Nacional.)
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O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE. Para discursar - Presidente.) - Olhe, eu quero, em primeiro lugar, dizer, assim, da minha alegria em ter vocês aqui conosco no Senado Federal, às vésperas - às vésperas - do Bicentenário desta Casa. No ano que vem, a Casa revisora da República vai fazer 200 anos.
E olhem as coincidências - não existem coincidências, não é? -: na véspera, nós temos essa data tão importante, 20 anos, data fechada do Sindepat, que é o Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas. Quis o destino que eu estivesse aqui hoje presidindo. Foi uma... A gente aprovou esse requerimento no ano passado, e estávamos tentando... Com muita coisa acontecendo, as atividades aqui - a cada vez, a gente está tendo mais desafios aqui nesta Casa -, no ano passado, não deu para a gente fazer. Estamos conseguindo fazer hoje, no tempo de Deus.
Eu tenho muita honra de estar participando... Muitos colegas queriam estar aqui. Eu falei com alguns deles, e eles têm uma simpatia muito grande, uma gratidão pelo trabalho, a pujança de um trabalho criativo, competente e que tem levado o Brasil lá para fora, tem levado esse talento, as belezas naturais, de um setor que...
Eu sou testemunha com a minha família - foram citadas instituições aqui, que eu vou poder ouvir - porque eu vi meus filhos crescerem nesses parques. Então, faz parte da história. E quantos milhões de brasileiros não tiveram essa bênção também? E quantos milhões de estrangeiros também não deixaram uma marca positiva na passagem pelo Brasil? Casamentos foram construídos a partir desses parques, que geram milhares de empregos e que fazem parte dessa atmosfera positiva do Brasil, um país que é para estar no topo do mundo - e vai chegar lá, é questão de tempo! Eu não tenho a menor dúvida de que o Brasil tem tudo para estar no topo do mundo, e essa atividade que a gente vai homenagear hoje faz parte desse futuro promissor da nação.
Então, eu fiz aqui um breve discurso. Eu não sou muito ligado a formalidades. Está aí o Senador Izalci, que foi um dos colegas que disse: "Olhe, eu faço questão de estar lá. Tenho muita simpatia pelo setor".
Seja muito bem-vindo, Senador Izalci Lucas, aqui do Distrito Federal! (Palmas.)
Ele tem uma entrevista ao vivo daqui a pouco, vai ficar um pouco conosco e depois... Mas você volta aqui depois da entrevista?
O SR. IZALCI LUCAS (Bloco Parlamentar Juntos pelo Brasil/PSDB - DF) - Se eu puder fazer uma fala depois...
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Claro.
O SR. IZALCI LUCAS (Bloco Parlamentar Juntos pelo Brasil/PSDB - DF) - ... de você terminar de falar, depois eu volto. Vou dar uma entrevista.
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O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Pronto. Ótimo. Perfeito.
Esse Senador, eu quero dizer para vocês que é um Senador que está no dia a dia, muito dedicado. A gente o chama de trator, Senador trator aqui, e não é porque tratora nada, não; é porque trabalha muito.
Nós temos hoje a satisfação de participar desta merecida homenagem dos 20 anos do Sindepat, uma associação sem fins lucrativos que trabalha na representação institucional e defesa dos interesses do setor de parques e atrações. Nesses 20 anos, além de representar muito bem seus associados, tem conseguido apresentar aos brasileiros a importância econômica desse setor com enorme, enorme potencial de crescimento.
De acordo com o Ministério do Turismo, o setor de parques e atrações turísticas está empregando mais de 130 mil trabalhadores de forma direta e indireta.
Quando pensamos no turismo em termos mundiais, vemos o quanto o Brasil ainda tem a crescer. Enquanto as principais cidades europeias recebem anualmente dezenas de milhões de visitantes estrangeiros, o Brasil, em 2022, recebeu pouco mais de 3,5 milhões de turistas estrangeiros. Mesmo assim, esse setor, que, no mundo todo, responde por uma movimentação de US$107 bilhões - bi, "b" de bola e "i" índio - já é um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento turístico do Brasil. Os parques e atrações são indutores do turismo, atraindo visitantes para os destinos em que estão instalados.
Aqui no Brasil, já chegamos aos 89 milhões de visitantes anualmente, com potencial de crescimento de 18% ainda neste ano. O faturamento do setor ultrapassa R$7 bilhões e os investimentos somam mais de R$13 bilhões. Quero destacar que a oferta de parques e atrações turísticas ocorre em todos os estados do Brasil - olhe como este país é abençoado! -, sendo o turismo um importante segmento para descentralizar a produção econômica de um país de dimensões continentais como o nosso.
No Ceará, meu Estado, Terra da Luz, o setor de serviços é responsável por mais de 70% do PIB, sendo o turismo um dos principais agentes alavancadores desse setor. Vivemos um excelente momento no turismo doméstico, e o Ceará tem se beneficiado fortemente disso. No ano passado, enquanto a atividade turística cresceu cerca de 13% nacionalmente, o Ceará registrou um aumento de 24%, de acordo com os dados do IBGE. O estado tem atraído novos investimentos turísticos em hotéis e parques que geram mais empregos e distribuem renda.
Concluo dizendo, como cearense, da alegria de contar com um dos grandes players nacionais do setor de parques: o Beach Park. Eu vi crescer o Beach Park ali no Aquiraz, que transformou toda aquela região, não apenas aquela cidade da região metropolitana do Ceará, de Fortaleza, mas todo o entorno, o estado inteiro é beneficiado com a criação ali do destino que é conhecido como Porto das Dunas, atraindo cada vez mais visitantes para o nosso Ceará.
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Passo, então, a palavra primeiro ao nosso querido Senador. Daqui a pouco, a gente vai ouvir os nossos palestrantes aqui, mas eu passo a palavra para esse brilhante Senador, Senador Izalci Lucas, que vai utilizar a tribuna para fazer o seu pronunciamento.
Muito obrigado. (Palmas.)
O SR. IZALCI LUCAS (Bloco Parlamentar Juntos pelo Brasil/PSDB - DF. Para discursar.) - Obrigado. Parabéns, Girão!
Bem, primeiro, eu quero cumprimentar o meu amigo, companheiro e Senador Eduardo Girão, que tem defendido aqui a nossa causa maior, compromisso com o país, compromisso com a ética - não é? -, com princípios, e a gente não pode deixar sempre de elogiá-lo com relação a tudo isso.
Cumprimento aqui também o nosso representante do Ministério do Turismo, Secretário Nacional de Planejamento e Sustentabilidade, o Sr. Milton Zuanazzi; o Presidente do Conselho de Administração do Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas aqui, do Beach Park, e, por sinal, essa virada de ano - não é, Girão? - passei exatamente lá no Beach Park; então, já conhecia e tive o privilégio de levar meus netos lá. Então, é maravilhoso! Realmente, o Brasil precisa conhecer para poder ter realmente não só o turismo lá, mas também, para vocês saberem, eu fui auditor durante muitos anos e tive o privilégio de fazer auditoria também e, durante muito tempo, como consultoria da Pousada do Rio Quente. Faz algum tempinho; deve ter uns 20, 30 anos, mas já conhecia e frequentei muito lá, exatamente nesse período em que tive o privilégio de fazer auditoria e também consultoria.
Então, eu cumprimento aqui o nosso Marcelo, que é o Presidente Fundador do Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas, do Grupo Playcenter; também o Presidente Alain Baldacci, que é Presidente de honra do também do Sistema Integrado de Parques - é o Alain Baldacci; a nossa também Presidente do Sistema Integrado de Parques, Carolina Negri; e também o senhor do Parque Nacional do Iguaçu, do Sistema de Parques e Atrações Turísticas, Munir Calaça. E cumprimento a todos vocês, empresários e convidados aqui, desta sessão.
Tenho aqui uma fala, mas, antes da fala, eu quero dizer para vocês que participo do grupo de trabalho da reforma tributária, e a gente tem conversado com todos os segmentos, principalmente da área de serviços. A gente tem que estar muito atento, estamos acompanhando. Depois, Girão, não sei se você já tem os dados, mas estou à disposição com relação não às demandas de vocês, mas a qual é o impacto dessa reforma que está sendo feita com o lançamento do IVA, que é um imposto... Aliás, a reforma tributária é unanimidade no Brasil, não é só aqui, na Casa, mas qual reforma? Então, os detalhes estão aí, e sei que a área de serviços sofrerá realmente um impacto muito alto. Por mais que digam que não...
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Então, eu gostaria que vocês nos dessem, com bastantes detalhes, os dados, qual é a realidade de hoje, para a gente fazer a projeção do que pode acontecer com a aprovação da reforma tributária, e daqui a pouco ainda vem a reforma de renda, depois de patrimônio, de previdência... Tudo isso será discutido. Então, quando você fala no IVA, da grande reforma que eles estão falando, só estamos tratando aqui de uma parte, que é do consumo. Não estamos tratando ainda da renda, do patrimônio e da previdência.
E a gente está acompanhando com preocupação, porque está aí o novo arcabouço, devemos receber a LDO agora... Há uma meta definida no arcabouço ou definida pelo Governo que não vai ser fácil alcançar, e a projeção daquilo que é possível para zerar o déficit, como está sendo colocado, terá que ser muito tributado, porque nós estamos discutindo aqui a reforma do Carf, e eu...
Acho que esse tema, Girão, é tão importante, que a gente tem que tirar um tempinho para falar sobre isso, mas, na prática, você tem aí a questão da... Os incentivos fiscais foram dados lá atrás. Tem muitas empresas que foram incentivadas pelo estado, e que agora o Governo está contando, por decisão do Supremo, por decisão do STJ, que muitas vezes interfere na questão tributária, querendo tributar agora o Imposto de Renda, em cima de um incentivo de anos atrás, e quem entende um pouco sabe... Eu, que sou contador, auditor, sei que esses incentivos não foram cooptados do custo. Então, como pagar um imposto de uma coisa que não foi cobrada? E está na previsão de arrecadação 80 bilhões, sei lá...
Aí, muda o Carf, que também está aqui na pauta para votar, o Carf, para mudar realmente o voto de Minerva, mas já tem uma projeção de arrecadar não sei quantos bilhões. Quer dizer... Só, evidentemente, se for empresa do Governo, mas é evidente que o contribuinte normal... Primeiro que não é assim, não é? É evidente que tem que facilitar, uma facilitação em termos de dispensa de multa e juro, mas é uma questão que a gente tem que acompanhar de perto, porque só quem tem que pagar o salário no quinto dia útil e depois pagar no final do mês os impostos é que sabe o que representa isso em termos de investimento, em termo de risco. A coisa não é tão fácil como aqueles que não são, que não geram emprego, que não geram renda, porque o Governo não gera renda; o Governo gasta aquilo que a gente paga de impostos.
Então, a gente precisa ter uma participação mais ativa, acompanhar um pouco mais, e esse setor precisa ser ouvido, e eu estou à disposição, o Girão...
Com certeza, Girão, vamos trabalhar isso juntos, porque eu sei da importância desse segmento para o país, e a gente não pode inviabilizar qualquer setor em função de uma reforma tributária, que a gente sabe que é o país que mais tributa, mais complexo...
Eu estava agora com o pessoal americano aqui de investimento... Como fazer investimento num país em que você tem esse manicômio tributário, em que ninguém... A mesma atividade que você tem no México tem aqui no Brasil. Lá tem dois advogados, aqui tem cinquenta, para realmente cuidar da parte tributária.
Então, eu espero que a gente consiga aprovar sim. Eu sou um defensor da reforma tributária, mas a gente precisa saber exatamente o que é que nós estamos aprovando.
Por isso que o segmento precisa encaminhar para nós exatamente qual é a realidade de hoje, para a gente ver a simulação do que é que pode acontecer.
Mas eu não quero me estender - viu, Girão? Eu acho que... Só para testemunhar a importância do segmento, eu fui Presidente da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo. Semana passada, fizemos audiência pública com o novo Ministro.
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Agora, nós não temos política de Estado, esse é o problema no Brasil. Cada governo que entra desconstrói o que foi construído...
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Senador Izalci, rapidamente, se o senhor me der um tempo, é só para saudar esses brasileiros que estão vindo de vários estados. Eu sei que o senhor fica muito feliz também com a presença de cidadãos que vêm aqui, cada vez mais. É impressionante como a gente tem visto grupos vindo visitar o Congresso Nacional, tanto a Câmara quanto o Senado. Vocês são muito bem-vindos aqui, se sintam acolhidos. Hoje é uma sessão especial que a gente está fazendo aqui para comemorar os 20 anos do Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas, que tem uma pujança muito forte na economia do Brasil.
E eu quero aproveitar a presença de vocês, que são de diversos estados... Não é isso? Podem falar alguns aí?
(Manifestação da galeria.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Pernambuco.
(Manifestação da galeria.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pará...
(Manifestação da galeria.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Ceará, a minha terra!
(Manifestação da galeria.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Rio de Janeiro, Brasília...
O SR. IZALCI LUCAS (Bloco Parlamentar Juntos pelo Brasil/PSDB - DF) - De Brasília não tem ninguém? Tem...
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Olhe aí!
São Paulo...
O SR. IZALCI LUCAS (Bloco Parlamentar Juntos pelo Brasil/PSDB - DF) - Brasília...
(Manifestação da galeria.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Minas já foi falado...
Olhem que bacana a presença de vocês! Isso traz uma energia - podem acreditar - que nos enche de alegria e nos dá mais responsabilidade, porque nós estamos aqui, de verdade, para servir vocês. Essa visita de vocês aqui nos traz um compromisso maior, não é, Senador Izalci?
O SR. IZALCI LUCAS (Bloco Parlamentar Juntos pelo Brasil/PSDB - DF) - Com certeza.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - É algo que nos reabastece de energia nesses desafios que a gente está tendo na nação nestes dias. Quiçá mais brasileiros pudessem vir!
Eu quero aproveitar e dizer que para visitar o Congresso Nacional, você que nos assiste e nos ouve pelo trabalho competente da equipe do sistema de comunicação do Senado Federal... Se você quiser vir aqui, como esses brasileiros que pegaram uma parte do seu tempo e vieram conhecer a história, percorrer os corredores, os plenários, basta você acessar o site www.congressonacional.leg.br/visite. Essa visitação pode ser realizada em dias úteis, exceto terças e quartas, porque tem os dias de deliberação aqui na Casa, e em fins de semana e feriados das 9h às 17h. Então, acessem e venham aqui nos visitar. Às vezes, a gente para no corredor e conversa - e é bom essa cobrança. Às vezes, vem um pedido, e isso a gente acolhe. Sei que é um pouco uma bolha aqui dentro do Congresso Nacional em que a gente vive. Então, esse contato com a população que nos trouxe para cá é muito importante. Continuem vindo.
E muito obrigado.
Eu passo novamente a palavra ao Senador Izalci Lucas, agradecendo a presença de todos neste momento.
Senador Izalci.
O SR. IZALCI LUCAS (Bloco Parlamentar Juntos pelo Brasil/PSDB - DF) - Eu quero, como Senador do Distrito Federal, de Brasília, acolhê-los. Brasília é realmente um museu a céu aberto e precisa ser conhecida por todos os brasileiros. Aproveitando, vão também visitar os parques aqui do lado, a Pousada do Rio Quente, que é maravilhosa.
Girão, eu não vou fazer o discurso formal, eu só quero dizer isto: nós reconhecemos a importância do setor. O Brasil tem um potencial imenso na área de turismo, e a gente não aproveita o potencial que temos. Eu, como Presidente - fui Presidente da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo e, agora, membro também; na semana passada, tivemos um encontro com o Ministro, apresentando novamente as propostas de uma política para poder fazer realmente o desenvolvimento do nosso país, aproveitando esse potencial que a gente tem -, quero dizer que o Girão acompanha bem, mas eu, por ser da área e conhecer essa área, quero me colocar à disposição de vocês para a gente poder fazer, de fato, uma reforma tributária que possa incentivar, mais ainda, mais investimento para o Brasil. Eu tenho certeza de que, com a reforma, com essa desburocratização, com a simplificação tributária, porque os investidores lá de fora têm até dificuldade, porque eles não entendem esse mecanismo nosso aqui da burocracia, da parte tributária, que é muito difícil, além da segurança jurídica, que é um momento que a gente está atravessando difícil de decisões, muitas vezes, do Supremo, do STJ totalmente incoerentes com a segurança jurídica...
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Eu só conheci, até hoje, que tenha ressuscitado Jesus Cristo. Agora, o Supremo está conseguindo ressuscitar a coisa julgada, como aconteceu, agora recentemente, mandando pagar a Contribuição Social sobre o Lucro, que estava na Justiça para decisão; levaram 15 anos para decidir e decidiram agora que se tem que pagar. É uma coisa desconectada do mundo real. Eu tenho falado aqui, sempre, que alguém que vá decidir alguma coisa, seja como Parlamentar, seja como Executivo, deveria, pelo menos, ficar um ano como empresário, exatamente para saber o que é isso, você pagar uma carga tributária como a que nós pagamos, e não ter nada de volta, porque, se tivéssemos, pelo menos, uma educação de qualidade, uma saúde de qualidade, uma segurança de qualidade, entenderíamos um pouco, mas, além de ser a maior carga tributária, nós temos também uma deficiência muito grande na área de serviço público.
Então, eu vim aqui para reforçar o meu compromisso com a iniciativa privada. Quem gera emprego, quem gera renda são as empresas, não é o Governo. Então, a gente precisa pontuar isso e não deixar que inviabilize o setor produtivo do Brasil, em especial a indústria do turismo, que é um potencial, mas que, muitas vezes, não tem os investimentos, as condições para que o empresário possa investir cada vez mais.
Então, Girão, mais uma vez, parabéns a V. Exa. pela iniciativa! Quero colocar-me à disposição. Eu vou fazer a entrevista, como tinha falado com você, depois eu retorno, se você for viajar ou alguma coisa. Está bom?
Obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Muito obrigado, Senador Izalci.
O SR. IZALCI LUCAS (Bloco Parlamentar Juntos pelo Brasil/PSDB - DF) - Obrigado pelos investimentos, pelos empregos e pela renda.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Em se tratando do senhor, eu estou abrindo essa exceção, muito inspirado também pelo seu trabalho aqui. E, se puder voltar, para fechar, encerrar a sessão, será uma honra para todos nós.
Um abraço. Deus o abençoe!
Então, vamos agora, não é? Eu passo, dando sequência a essa solenidade muito importante, merecida, eu passo, então, a palavra ao Sr. Murilo Pascoal, que além de CEO do Beach Park...
O Beach Park tem quantos anos?
O SR. MURILO PASCOAL (Fora do microfone.) - Trinta e sete.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Trinta e sete anos! Rapaz, que maravilha. A transformação é impressionante ali da região e gerando uma atmosfera muito positiva, muita felicidade mesmo naquele local, muito emprego, muitas memórias afetivas. Está de parabéns!
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E o Sr. Murilo Pascoal, que pode falar daqui ou falar de qualquer uma das tribunas, é também Presidente do Conselho do Sindepat, o homenageado de hoje aqui, a associação. (Palmas.)
E nós somos bem democráticos: tem a tribuna da esquerda, a tribuna da direita, sem viés ideológico hoje, está bem tranquilo.
Nós estipulamos um tempo de cinco minutos, a gente dá uma tolerância, tá? O senhor está com a palavra inicialmente por cinco, mas a gente vai modulando aqui.
O SR. MURILO PASCOAL (Para discursar.) - Está bom. Boa tarde, boa tarde a todos.
Senador Girão, muito obrigado pelo convite, pela sessão, é um prazer estar aqui. Eu não sou nascido no Ceará, mas me considero como se fosse, então somos praticamente conterrâneos. É muito bom estar aqui nesta sessão.
Gostaria de cumprimentar o senhor, na pessoa de quem cumprimento todos os Parlamentares e autoridades que nos acompanham nessa comemoração dos 20 anos do Sindepat.
Quando o Sindepat foi criado, há 20 anos, tínhamos, entre nossos objetivos, Senador, conscientizar os Poderes Executivo e Legislativo da importância econômica e social dos parques e atrações turísticas. Queríamos demonstrar toda a capacidade de nosso setor em contribuir com o desenvolvimento econômico e social do país. Hoje, 20 anos depois, receber essa homenagem aqui, no Senado Federal, nos deixa muito felizes e muito orgulhosos e mostra que esse objetivo foi alcançado.
É comum associar os parques e atrações turísticas à alegria e diversão - é isso, afinal, que entregamos a nossos clientes -, mas, para que essa entrega aconteça, movimentamos uma ampla cadeia produtiva nas localidades em que nossos parques e atrações estão instalados. Cada investimento realizado em um parque é indutor de uma série de outros investimentos regionais em restaurantes, hotéis, artesanato, cultura e outras atividades de lazer. Esses investimentos acontecem, muitas vezes, em destinos distantes dos eixos industriais, permitindo a geração de emprego e a distribuição de renda em localidades que não têm outras atividades de desenvolvimento econômico. Além de contratação, na maioria das vezes, os parques e atrações precisam também capacitar a mão de obra que emprega, tendo destaque ainda como endereço do primeiro emprego de muitos profissionais.
Os parques e atrações, assim como o turismo em geral, precisam ser reconhecidos pelo poder público e pela população como um setor econômico com potencial para se igualar ao agronegócio no Brasil, com a diferença de que precisamos de uma mão de obra intensiva, enquanto o agronegócio tem a sua produtividade ampliada com a tecnologia e a mecanização. No turismo, o contato pessoal é fundamental.
O panorama setorial, que é uma pesquisa que fizemos, um levantamento sobre os dados do setor, apontou neste ano para investimentos de quase R$10 bilhões em novos parques e atrações, com média de R$152 milhões em cada projeto. Mais de 40% deles têm projeções de abertura para este ano e para o próximo. Juntos, abrem ao menos 11 mil postos de trabalhos formais.
Nosso setor é resiliente e tem a inovação em seu DNA. Além dos novos investimentos, os equipamentos instalados realizam frequentemente reinvestimentos para manter e atrair novos fluxos de visitantes.
Li, nesta semana, o artigo que citava o ex-Ministro Delfim Netto em falas sobre o turismo. Já no começo dos anos 90, ele destacava que, quando um turista estrangeiro gastava US$1 mil em sua visita ao Brasil, era como se o país exportasse o mesmo valor em soja, mas sem a necessidade de plantar, colher e transportar.
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No Sindepat, estamos há 20 anos defendendo o potencial econômico do setor. Defendemos condições que permitam o desenvolvimento saudável dos parques e atrações, sem privilégios, mas com igualdade de oportunidades. Nessas duas décadas de trabalho, criamos dois eventos de relevância social nacional: o Dia Nacional da Alegria, que é um dia, Senador, em que todos os parques recebem crianças do Brasil inteiro de maneira gratuita. Todo ano a gente recebe, no mês de abril, crianças do Brasil inteiro em todos os parques, já beneficiamos mais de 500 mil crianças com esse programa e já estamos indo para a 15ª edição do evento. Além desse evento, temos também o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência em Parques e Atrações, que terá sua 13ª edição em dezembro, no mesmo sistema: recebemos de maneira gratuita pessoas com necessidades especiais.
Quando o Sindepat surgiu, abrimos um novo espaço para troca de experiências entre nossos associados. Mas trabalhamos pelo desenvolvimento de todo o setor. E, para compartilhar as melhores práticas que encontrávamos, criamos, em 2018, o Sindepat Summit, hoje o principal evento do setor de parques e atrações do Brasil. Estamos apenas na quarta edição do nosso evento, mas duas delas já foram aqui em Brasília - inclusive esse ano foi aqui em Brasília. Isso porque o Sindepat nasceu tendo, entre seus objetivos, a tarefa de conscientizar o poder público e a sociedade civil sobre nossa relevância econômica.
Somos sinônimo de alegria e diversão, como disse na abertura deste pronunciamento, mas somos também sinônimo de emprego, renda, desenvolvimento econômico, social e sustentável. E queremos ser reconhecidos por essa contribuição.
Gostaria também de agradecer ao Deputado Romero Rodrigues, Presidente da Comissão de Turismo, que enviou as suas saudações. E antes de solicitar o vídeo, Senador, eu gostaria apenas de mencionar um pouco sobre a reforma tributária, se eu tiver mais um tempinho. O Senador Izalci falou da importância da reforma.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Fique à vontade.
O SR. MURILO PASCOAL - Nós estamos... A reforma tributária... Como todo mundo sabe, o Brasil inteiro é a favor da reforma, sem dúvida nenhuma, ninguém quer viver nesse manicômio tributário que nós vivemos, mas a gente entende que o nosso setor, o setor de serviços, tem características especiais. Eu gostaria de exemplificar isso pegando países que já têm sistemas similares ao que vai ser implantado aqui, de IVA. Quando a gente pega os principais países que recebem mais turistas no mundo, todos eles têm um IVA diferenciado para o setor turístico - todos eles. Em alguns, como o Reino Unido, por exemplo, é zero. Então, é necessário que isso seja considerado.
Estamos finalizando um estudo que gostaríamos de apresentar para o senhor, assim que estiver pronto, e para os demais Senadores. Na Câmara nós já conseguimos sensibilizar os Deputados, e nosso pleito dos parques e atrações turísticas também já entrou no texto atual, já está dentro do texto atual, então, nossa solicitação é para que seja mantido da forma que veio da Câmara. E aí, oportunamente, seria muito bom a gente ter tempo de apresentar os dados desse estudo que está sendo finalizado.
Era isso que eu gostaria de falar sobre a reforma.
E gostaria de pedir um vídeo sobre o Sindepat para mostrar um pouco sobre a nossa entidade, Senador. (Palmas.)
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(Procede-se à exibição de vídeo.) (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Muito bem.
Muitíssimo obrigado, Sr. Murilo. Já concluiu ou quer fazer uma...
O SR. MURILO PASCOAL (Fora do microfone.) - Acho que tem uma sequência a apresentação.
(Soa a campainha.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Sequência da? Tem outro vídeo?
O SR. MURILO PASCOAL - Tem a apresentação de cada entidade... de cada empreendimento agora. E eu troco de chapéu aqui de Presidente do Sindepat para senhor do Beach Park.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Ah! Então vamos. Vamos sequenciar.
O SR. MURILO PASCOAL - E aí eu já aproveito que já estou aqui...
Pode ser?
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Perfeito. Então o senhor já continua com a palavra.
O SR. MURILO PASCOAL - Porque o Beach Park é Abih, então é um dos primeiros...
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Claro, tranquilo.
(Procede-se à exibição de vídeo.) (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Eu tenho só um protesto a fazer, se você me permite.
O SR. MURILO PASCOAL - Por favor.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Você mostrar para quem não almoçou ainda aqueles caranguejos ali, aquele monte de patolas que estão lá no cardápio... (Risos.)
É brincadeira, viu? Isso não se faz, não.
O SR. MURILO PASCOAL - Vou pedir para entregar aqui para o senhor. (Risos.)
Obrigado.
Senador, o nosso setor, eu falei um pouco sobre a importância econômica dele aqui, mas eu acho que ele vai além disso. A gente tem uma importância cada vez mais relevante na construção de um ambiente agradável. Em um ambiente onde as pessoas se divertem cada vez mais com as telas, e com o mundo em que a gente vive, a integração entre a família está cada vez mais necessária.
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E é esse tipo de atividade, de serviço que nós oferecemos, todos nós, todos os nossos membros aqui da associação, todos nós, e a gente tem a felicidade de viver isso. Todos nós vivemos isso no dia a dia. Então, é muito bom passar a vida fazendo isso. E o Beach Park é um exemplo disso, como o senhor falou. A gente traz isso para as famílias, para as vidas. O senhor falou de casamentos acontecendo. Isso a gente já viu lá, pessoas que se conhecem lá fortuitamente, depois vão se casar e casam lá. Então, essa história... Para a gente, é muito gratificante poder viver isso e poder entregar isso para as famílias brasileiras, Senador.
Às vezes tem algumas histórias curiosas, como a gente está falando aqui de 20 anos. Eu me lembrei de uma história do Beach Park, quando começou. Quando começou o Beach Park, era proibido importar - o senhor imagina - equipamentos para qualquer parque no Brasil. O Alain conhece bem a história, o Marcelo conhece bem. Simplesmente você não poderia fazer porque era proibido pela legislação. Então, o fundador conheceu uma pessoa, um italiano que tinha feito uma piscina de ondas aqui em Brasília, um italiano chamado Andrea Bastianon, e aí ele contratou esse Andrea Bastianon, que foi ao exterior, foi aos Estados Unidos, conseguiu comprar os planos, os projetos, e importar toda a tecnologia para fazer aqui. E o fundador precisava de dinheiro, então, foi atrás de dinheiro para fazer essa primeira atração do parque quando começou. Então, todo parque que a gente tem aqui, tem uma história dessa de grande desafio, de sobrepor várias dificuldades. Então, é muito gratificante para a gente estar aqui hoje podendo apresentar isso no Senado Federal.
O Beach Park, falando um pouquinho sobre a empresa, nós somos um parque aquático que recebemos cerca de 800 mil visitantes ao ano, temos quatro hotéis, quatro resorts; temos a operação de praia que o senhor conhece bem, uma operação de praia muito premiada; nosso parque também tem sido muito reconhecido. Fomos reconhecidos, recentemente, pelo Tripadvisor, como o terceiro melhor parque no mundo e o segundo melhor parque aquático, isso nos dá muita felicidade.
Estamos agora num momento de expansão e planejando o desenvolvimento de um novo parque lá no Ceará, como todos os nossos colegas aqui, num momento de expansão do setor. Então, estou muito alegre, muito feliz de estar aqui participando. Muito obrigado pelo tempo. Acho que é isso.
Muito obrigado, Senador. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Nós é que agradecemos, Murilo. Você é de onde? Qual o seu estado?
O SR. MURILO PASCOAL (Fora do microfone.) - São Paulo.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - São Paulo. Olha que coisa boa.
Leve o meu abraço, por favor, para Dr. Ednilton Soárez e a toda sua família de empreendedores natos lá do Ceará. O fundador de que o senhor falou é o João Gentil, que eu também tive oportunidade de conhecer.
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E quem não conhece ainda o Beach Park ainda vale a pena. É algo, assim, inspirador. Como você bem falou, não é só o restaurante na praia, tem todo um complexo, como era chamado antigamente: parque aquático, hotelaria, expandindo de uma forma impressionante - é quase um canteiro de obras ali o tempo todo -, de forma estratégica, ali no Porto das Dunas, que fica bem pertinho de Fortaleza, 20km, 25km ali do centro da cidade, nessa cidade chamada Aquiraz, que é ali na Região Metropolitana de Fortaleza. E não deixe... Não é só o caranguejo, não, mas o pargo, o peixe pargo, em Canoa Quebrada ali, é maravilhoso.
Mas vamos continuar aqui. Dando sequência, eu concedo a palavra ao Sr. Alain Baldacci, que é Presidente de honra do Sindepat.
Quero fazer um pedido de desculpa aos nossos convidados, pois às vezes eu posso, na pronúncia do sobrenome, ter errado. Peço desculpas em nome aqui do Senado, mas sejam muito bem-vindos.
E o seu Alain, que é o Presidente de Honra do Sindepat, vai agora ou para a tribuna do lado esquerdo ou do direito, ele tem a liberdade de escolher, para fazer o seu pronunciamento.
O SR. ALAIN BALDACCI (Para discursar.) - Boa tarde a todos.
Senador Eduardo Girão, muito obrigado pela oportunidade solene aqui na nossa entidade e agradeço, na sua pessoa, a todos os Parlamentares, Senadores e Deputados, que nos apoiaram durante esses 20 anos de Sindepat. Isso é muito importante para o nosso setor.
Eu também queria aproveitar e dar um grande abraço e fazer um agradecimento especial a uma pessoa que realmente lutou muito para nos colocar aqui, mas que estava do outro lado da mesa, que é o nosso querido Milton Zuanazzi. Desde o primeiro Ministério do Turismo, ele, assessorando o Ministro Walfrido, encampou a nossa ideia. Ele é o mentor da Lei Geral do Turismo e é o mentor de ter nos colocado, pela primeira vez, como um segmento sério da economia brasileira, listado junto com outras entidades mais tradicionais do setor. Então, o meu agradecimento a todos os executivos da Embratur, do Ministério e da Secretaria de Turismo, a todos os que nos ajudaram a chegar até esse ponto.
Eu, nesse ponto, Senador, lhe pediria também para mostrar um pequeno vídeo. Como eu fui um dos fundadores, com o nosso mestre benemérito Marcelo Gutglas, que vai falar daqui a pouco - ele é o nosso exemplo -, eu também quis recapitular rapidamente a história do Sindepat, até, em algumas vezes, igual, mas alguns aspectos um pouquinho complementares ao que o Murilo colocou. E, depois, também, brevemente, eu encerro a minha participação.
Obrigado.
(Procede-se à exibição de vídeo.) (Palmas.)
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O SR. ALAIN BALDACCI - Bom, Senador, eu na realidade também sou CEO do Wet'n Wild e eu disse hoje no almoço sobre a importância de nós estarmos também neste ano de 2023, junto com os 20 anos da nossa entidade, junto com os 20 anos do Alpen Park no Rio Grande do Sul. Nós estamos fazendo 25 anos. Gostaria muito até de convidar o Milton e o Senador Girão para comparecerem em outubro - vão receber um convite -; seria uma honra.
E eu quero dizer uma coisa sincera como empresário. Se não fosse o Sindepat, nós não teríamos chegado aos nossos 25 anos, tanto na questão da importação quanto de tudo que foi mencionado nesse vídeo e também na época da pandemia, onde nós ficamos fechados por 18 meses. Então, é muito importante essa ligação com o poder público, principalmente com o Legislativo.
Eu queria terminar aqui minha fala, que em nome do Murilo Pascoal, nosso atual Presidente, da Carolina Negri, que é a nossa Presidente Executiva, do Munir Calaça, que é o mentor de estarmos aqui hoje e de todo o apoio que ele nos deu, e principalmente ao nosso decano, nosso companheiro que aceitou ser o primeiro Presidente do Sindepat e, com isso, viabilizou essa entidade em 2003. Então, eu quero que essa homenagem a vocês represente todo o esforço de 20 anos, de todos os dirigentes, funcionários e colaboradores que passaram pela entidade e que construíram essa história.
Eu também quero me referir a todos os nossos colegas aqui presentes, eu não vou mencionar um, porque eu teria que mencionar os outros, mas todos vocês que estão fazendo hoje o Sindepat tão forte e tão unido quanto é nesta data de 2023, 20 anos após a fundação. Mas nós temos empresários aqui, Senador, de todo o Brasil hoje, para o senhor ver a importância desses colegas que lutam a mesma luta em prol do desenvolvimento do turismo através dos parques temáticos.
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Aos amigos do setor, e aí não são só os Parlamentares, não são só os executivos, mas nem os nossos colegas, mas a todos aqueles que, de uma maneira ou de outra, nesse percurso, de um jeito ou de outro, vieram, nos apoiaram, nos ajudaram e nos fizeram chegar até aqui.
Em especial, agora em tom pessoal, eu queria aqui fazer uma manifestação de reconhecimento às nossas famílias - o senhor mencionou Deus, eu menciono as nossas famílias -, e aqui nós estamos representados pela Marli Gutglas, a nossa eterna primeira-dama, que é a esposa do Marcelo Gutglas... (Palmas.)
E me fez lembrar também desta data tão importante, que eu não vou esquecer, porque hoje também é aniversário da minha esposa, e eu preciso sair mais cedo por causa disso. O senhor me desculpa, mas esse é um toque pessoal, mas é marca na nossa história.
Além de tudo e acima de tudo, agradeço a Deus por ter nos iluminado, por termos iniciado essa jornada, juntado o setor, vindo até aqui e sermos coroados com esta sessão solene. Peço a Deus também que nos abençoe em toda a nossa caminhada futura.
Muito obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Muito obrigado. Nós, o Senado Federal, que agradecemos ao Sr. Alain Baldacci - eu acertei direitinho o seu nome?
O SR. ALAIN BALDACCI - Acertou.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Então, pronto. Olha aí, já estou...
O SR. ALAIN BALDACCI - É difícil alguém acertar, mas o senhor acertou.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Que bom! Que bom!
Olha, eu queria parabenizá-lo pela sua fala, pelo vídeo - é bom porque a gente vai conhecendo um pouco da história, não é? Eu quero parabenizar vocês pela decisão lá atrás de ter separado o foco com relação à questão de jogo de azar, sob todos os aspectos.
Eu deixo aqui, com todo respeito a quem pensa diferente, a minha manifestação nessa data. O Brasil não precisa disso, principalmente... Como a gente falou em família o tempo inteiro aqui, nós estamos num debate aqui no Senado Federal sobre esse tema, e os dados que fomos buscar em outros países também são preocupantes com relação à devastação da família, ao aumento de suicídio, ao tráfico de droga e de arma - o Brasil não precisa definitivamente disso -, sem falar em lavagem de dinheiro também. Então, notas da CNBB, notas dos espíritas, dos evangélicos, da Polícia Federal são contra essa prática no Brasil, a volta de cassino, bingo e jogo de bicho. Eu, particularmente, estou convencido de que isso mais atrapalha do que ajuda a nação. Não traz emprego, não traz renda nova; pelo contrário, vai acontecer uma canibalização do comércio e serviço. Mas isso é uma coisa que nós vamos tratar em outro momento e que a gente tenha muita luz e discernimento.
D. Marli, seja muito bem-vinda aqui a esta Casa. Eu já fui informado do desbravador que é o seu marido nesse setor e de que o Brasil é muito grato ao Sr. Marcelo Gutglas, que daqui a pouco vai falar aqui na tribuna do Senado ou onde ele preferir.
Eu só queria fazer uma inversão para que a Sra. Jaqueline Gil, que é Diretora de Marketing Internacional do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), possa fazer a sua manifestação, porque ela vai ter uma reunião, pelo que eu fui informado, com o Presidente da República.
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Então, Sra. Jaqueline Gil, se quiser vir aqui... Se quiser falar daí, vir aqui à tribuna, onde a senhora preferir.
Fique à vontade e muito obrigado pela sua presença. (Palmas.) (Pausa.)
A SRA. JAQUELINE GIL (Para discursar.) - Boa tarde a todos.
Boa tarde a todos e todas; ao Presidente desta sessão; ao colega Milton Zuanazzi, que representa aqui o Ministro do Turismo; ao Presidente do Sindepat, Murilo; à Carolina Negri, na pessoa de quem eu também parabenizo por esta sessão a essa instituição que completa hoje 20 anos.
Na Embratur, sob a liderança do Presidente Marcelo Freixo, a gente está redirecionando as nossas diretrizes para um posicionamento do Brasil no exterior cada vez mais orientado a negócios.
Nós sabemos que as nossas metas de turistas estrangeiros e principalmente de entradas de divisas é o que, de fato, traz renda e gera emprego neste país.
E hoje, inclusive, a gente teve uma notícia excelente do Banco Central: os números do Banco Central indicam que, entre janeiro e julho de 2023, nós já superamos em valor, ou seja, entrada de divisas no país, o volume pré-pandêmico de entrada de divisas por meio da renda e da exportação do turismo internacional. Então, foram R$18,5 bilhões, que entraram no Brasil entre janeiro e julho deste ano, e isso representa quase US$100 milhões a mais do mesmo período de 2019. Então, essa é uma notícia para a gente celebrar. Isso é possível principalmente por conta dos destinos turísticos brasileiros, dos serviços e dos produtos de qualidade que estão atendendo cada vez melhor os turistas internacionais que nos visitam.
Por conta disso, a gente, obviamente, trabalha para conseguir trazer clientes de vários países deste planeta para empresas sólidas e eficientes que ofereçam um produto de excelência e de qualidade aos nossos visitantes.
Eu acho que o Sindepat representa aqui, como a gente acabou de ver, 71 empresas que estão, obviamente, nesse grupo, e que trazem não só serviços de cultura, de entretenimento, mas também de natureza, com foco cada vez maior em a gente conseguir financiar a conservação da natureza por meio do turismo internacional.
Deixo aqui a nossa mensagem dizendo que, na nossa gestão na Embratur - agora técnica -, a gente visa a diretrizes e trabalhamos a partir de metas para que a gente consiga, juntos com o setor público e também com o setor privado, atingir cada vez mais esse montante não só de turistas, mas de divisas para o nosso país.
Então, é uma mensagem de parabéns ao sistema, ao Sindepat. Contem conosco cada vez mais nesta missão de a gente levar o que o Brasil tem de melhor para o mundo.
Mais cedo, eu conversava com o Presidente Murilo, e a gente trocava aqui algumas figurinhas sobre a oportunidade que ainda temos de ampliar o número de estrangeiros que os membros, que as empresas do Sindepat recebem.
Contem conosco, contem com a nossa parceria com o ministério - não é, Zuanazzi? -, para, cada vez mais, a gente conseguir distribuir essa renda por todas as regiões do Brasil.
Então, um abraço e boa tarde! (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Muito boa tarde!
Muito obrigado pela sua participação, Sra. Jacqueline Gil, Diretora de Marketing Internacional da Embratur.
Eu já passo a palavra imediatamente aqui para o Sr. Marcelo Gutglas, que é Presidente fundador do Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas e fundador do grupo Playcenter, em que eu tive a oportunidade também, lá em São Paulo, de ter momentos importantes da minha infância e adolescência.
Muito obrigado pela sua presença.
O senhor tem a palavra, com a tolerância da Casa.
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O SR. MARCELO GUTGLAS (Para discursar.) - Boa tarde a todos.
Exmo. Senador Eduardo Girão; Exmos. Senadores; colegas do Senado; Sr. Milton Zuanazzi, representante do Ministério do Turismo; membros do Sindepat; e convidados, o Playcenter está celebrando, neste ano, 50 anos de existência. Então, permitam-me passar um vídeo contando um pouco a história.
Obrigado.
(Procede-se à exibição de vídeo.)
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O SR. MARCELO GUTGLAS - Senhores, é uma honra estar diante de todos vocês nesta sessão solene, comemorando os 20 anos da existência do Sindepat, uma entidade que tem desempenhado um papel fundamental no avanço do setor de parques temáticos e atrações turísticas no Brasil. Com incentivo do companheiro Alain Baldacci, assumi a posição de Presidente Fundador do Sindepat.
Permitam-me compartilhar algumas reflexões sobre a importância do turismo no desenvolvimento do nosso país e o papel crucial que os parques temáticos desempenharam nesse processo.
O turismo é mais do que uma atividade econômica; é uma oportunidade de mostrar ao mundo a riqueza das nossas paisagens, cultura e povo. O Brasil é abençoado com uma diversidade impressionante, desde praias deslumbrantes até florestas exuberantes e cidades históricas. O turismo não só enriquece a nossa nação, mas também fortalece os nossos laços culturais e conecta as nossas pessoas de diferentes origens.
Nesse contexto, os parques temáticos imergem como pilares do turismo moderno, proporcionando experiências inesquecíveis para visitantes de todas as idades. Um exemplo notável é o Playcenter, que, ao longo dos anos, trouxe alegria e entretenimento a gerações de brasileiros, deixando uma marca indelével no nosso panorama cultural, inclusive com a ilustra visita de Michael Jackson.
Além de oferecer diversão, esses parques geram milhares de empregos diretos e indiretos, impulsionando a economia local e nacional. Não podemos subestimar o papel do Governo e dos incentivos nesse processo. O apoio governamental é essencial para garantir um ambiente propício ao crescimento do setor. Incentivos fiscais, regulamentações claras e investimentos em infraestrutura são fundamentais para a expansão dos parques temáticos e atrações turísticas. Os empreendedores por trás desses empreendimentos precisam do apoio desta Casa para transformar suas visões em realidade, contribuindo para o desenvolvimento econômico do Brasil.
Ao celebrarmos duas décadas de Sindepat, devemos reconhecer os avanços alcançados até agora e renovar nossos compromissos com o futuro. Nosso país tem um potencial turístico imensurável, e os parques temáticos têm um papel vital na realização desse potencial. Vamos trabalhar juntos, Governo, empresários e sociedade, para continuar a fortalecer esse setor e fazer do Brasil um destino turístico de renome global.
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Agradeço a todos por estarem aqui nesta ocasião.
Que possamos continuar a construir um Brasil próspero, diversificado e cheio de alegria para todos!
Muito obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Muito bem.
Olhe, eu não sabia, Sr. Marcelo, que estava fazendo 50 em 2023. Agora está explicado por que não deu certo esse evento ter acontecido em 2022, porque só a história do Playcenter mereceria também uma sessão solene como esta. E eu vou conversar com os Senadores de São Paulo, que são Senadores muito atuantes aqui, amigos nossos, para que possam fazer uma sugestão, porque é muito merecida a história do Playcenter - aonde eu tive a oportunidade de ir -, assim como a dos parques que estão sendo citados aqui, como, por exemplo, o Wet'n Wild. Eu, desde a época, antes de chegar ao Brasil, lá na International Drive, em Orlando, tive a oportunidade de ir, como em Salvador também, e vocês estão de parabéns. É uma honra.
Eu não sei se a sua esposa amada, a D. Marli, quer fazer alguma saudação aqui nesse momento... A gente quebra protocolo, não tem problema...
Já está feliz com o pronunciamento do marido? Pronto. Isso é que é importante. (Risos.)
Então, vamos sequenciar aqui a nossa sessão, ouvindo o Sr. Milton Zuanazzi, que é Secretário Nacional de Planejamento, Sustentabilidade e Competitividade do Ministério do Turismo. (Palmas.)
O SR. MILTON ZUANAZZI (Para discursar.) - Senador Eduardo Girão, cumprimento o senhor e todos os seus colegas, funcionários, imprensa aqui do Senado.
Meu querido Alain Baldacci, que teve que se retirar porque... Comunicou, no seu discurso, que hoje tinha um compromisso familiar, mas é uma pessoa essencial, chave, nesse processo, que fez coincidir a existência do Ministério do Turismo, do qual comemoramos nesta semana, aqui no Congresso, os 20 anos; e, aqui, hoje, no Senado - esta semana na Câmara, hoje no Senado -, a comemoração do Sindepat.
O Ministério do Turismo trouxe para o Brasil aquilo que o Brasil mais precisava, que era estabelecer uma política pública, unificada, para o turismo brasileiro. O Sindepat obteve essas conquistas porque ingressou nesse sistema, que era o sistema turístico brasileiro, e, portanto, passou a ter uma identidade com os demais setores do nosso turismo. E é por isso somente que o nosso sucesso de lei geral e de tantas outras coisas que obtivemos tiveram o alcance que tivemos.
Então, Alain, você é um grande lutador daquela fundação do nosso conselho nacional e, junto com os seus colegas hoje... Cito aqui, então, o Marcelo, que deu esse depoimento tão bonito para nós; o nosso querido Murilo, lá do Beach Park; a Carolina - é uma honra também estarmos juntos há tanto tempo -; o Munir Calaça, lá do Parque Nacional do Iguaçu... Estou vendo aqui o meu conterrâneo do Beto Carrero, que... Eu sou gaúcho, mas morador de Florianópolis. Sou meio "cataúcho". Então, o Beto Carrero também teve um significado muito importante para Santa Catarina, para o sul do Brasil. Hoje Gramado também já tem muitos parques temáticos... Como disse o vídeo, saímos de 10 para 71 associados.
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Senador, em nome do Ministro Celso Sabino e do Ministério do Turismo, de que recebi a convocação, 20 anos depois, de voltar ao ministério, eu já bem estabelecido e tranquilo na minha vida florianopolitana... Recebi uma incumbência e um convite do Ministro Sabino para que nós reconstruíssemos essa política pública, que, na nossa opinião, foi sendo, devagarinho, abandonada, essa política que unifica, que estabelece diretrizes e metas, que busca importância, que busca resultados.
O senhor citou - é comum citar e, na Câmara Federal, no dia do aniversário, foram citados por muitas das pessoas que passaram pela tribuna - os nossos números internacionais. Geralmente, são eles que aparecem em qualquer linha dos nossos discursos. Não que eu esteja contente com os nossos 6,3 milhões ou provavelmente 6,6 milhões de estrangeiros que nos visitam hoje, mas esse não é o nosso número mais vergonhoso, está longe de ser o mais vergonhoso. Esse é um número até razoável sob certos aspectos, porque 80% dos viajantes no mundo viajam em até cinco horas do seu local de moradia. E, se nós pegarmos o mapa brasileiro e colocarmos cinco horas, nós vamos de Lima, no Peru, para cá. Portanto, nós temos 80 milhões de vizinhos somente nessas cinco horas, enquanto o Uruguai tem 300 milhões de vizinhos, e a Argentina tem 270 milhões de vizinhos, porque eles nos têm como vizinhos. E nós não temos um Brasil de vizinho. Então, essa é uma diferença extremamente grande e brutal! E a nossa comparação não pode ser também com ninguém na Europa, nem com a Torre Eiffel nem com ninguém, porque eles estão a cinco horas de vários modais: trem, avião, carro... Você vai de Paris à Polônia em menos de cinco horas ou à Rússia ou à Turquia, ou seja, você já entrou na Ásia, na Eurásia. E nós não; nós temos 80 milhões, e eles têm lá no seu entorno 800 milhões, 900 milhões, sem falar da questão do poder aquisitivo, de capacidade de viajar. A vergonha nossa, senhores, é o turismo doméstico. Isso é que tinha que nos encabular! É o brasileiro que não conhece o Brasil! Ninguém conhece o seu estado.
Eu já fiz muitas consultorias em estados. Aliás, fui Secretário do Rio Grande do Sul, e, na época, lançamos um programa que se chamava Viajando pelo Rio Grande do Sul, porque nós fizemos uma pesquisa que mostrava que 80% dos gaúchos não conheciam o Rio Grande do Sul! Como é que nós queremos que os paulistas conheçam o Rio Grande do Sul se nem nós conhecíamos?! Essa pesquisa vale para todo mundo. Podem fazer. Depois, eu fiz uma pesquisa semelhante em Minas, e é estarrecedor o número de belo-horizontinos que desconhece Ouro Preto.
Nossos números de turismo doméstico são absolutamente vergonhosos! E é neles que nós temos que falar em primeiro lugar, pois 100 milhões de brasileiros viajando dentro do Brasil é uma vergonha. Menos que a metade da nossa população viaja no Brasil pelo menos uma vez. E só 17% entre eles - provavelmente, a totalidade deste Plenário - viajam mais de uma vez por ano no Brasil. São 17%! Nós poderíamos ter muito mais viajantes frequentes dentro do país.
Por um lado, é porque não tínhamos produtos para que os brasileiros ficassem aqui - e aí entra o que eu quero falar dos parques temáticos. E, por outro lado, nós não estimulamos a demanda interna, não temos programas de demanda interna. O Chile - só para ter um exemplo aqui perto, para nós não irmos sempre também para outros exemplos, como Estados Unidos ou Europa -, o Chile tem 25, 26 milhões de habitantes e tem 30 milhões de viagens internas. É como se nós, no Brasil - amanhã, Sr. Marcelo, amanhã, Murilo -, tivéssemos 250 milhões de brasileiros viajando no Brasil. Isso seria um paraíso para os parques temáticos, que provavelmente tenham 98% dos seus clientes brasileiros; isso seria um paraíso! E nós ficamos batendo num tema mais complexo, mais difícil, que, volto a dizer, não é o de nos contentar. Tem como melhorar o nosso receptivo internacional, mas nós dependemos essencialmente de hub e malha aérea. Não há como chegar, a não ser que a gente coloque, ali na fronteira do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, um monte de produto, fazendo a turma cruzar a fronteira, nem que seja por um dia, para subir os nossos números, senão, nós precisamos de modal aéreo. E modal aéreo só acontece se você tiver volume; ninguém coloca um voo de qualquer lugar do mundo para qualquer outro lugar se não for ganhar dinheiro com aquele voo, não existe essa possibilidade! Então, é necessário que se viabilize economicamente um modal aéreo. E essa é a nossa complicação no nosso crescimento. Mas, entre os países com que a gente pode comparar - como a Austrália, África do Sul e Tailândia, esses, sim, países com as mesmas distâncias dos grandes mercados, como nós -, nós ganhamos da África do Sul, perdemos por 2 milhões para a Austrália e perdemos por 3,5 milhões para a Tailândia. A Tailândia fez uma política de busca de público internacional focada na Escandinávia.
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Eu tenho pregado muito, ali no Ministério e para o nosso pessoal da Embratur - daqui, a Jaque teve que sair, mas ela sabe -, tenho pregado muito de nós focarmos em alguns mercados para aí, sim, com charters, com alguns voos, com outras formas de buscar esse modal aéreo, crescer, com mais rapidez, o nosso número e um pouco mais no Mercosul. Apesar do número imenso de argentinos que vem para cá, nós somos 17% do share, ou seja, de todos os argentinos que viajam para o exterior o Brasil recebe 17%. Recebe menos que o Uruguai: "Ah, mas o Uruguai está mais perto". Isso, o Uruguai está nas cinco horas da Argentina, enquanto Fortaleza não está. Então, exatamente tem esses concorrentes. O Chile está mais perto, tem mais share que nós. Quanto ao Paraguai, nós temos 27% do share, o nosso maior share são os paraguaios. Mesmo assim, dos 1,2 milhão, 1,3 milhão de paraguaios que viajam para o exterior, nós estamos recebendo 400 mil; dá para crescer. O nosso share no Chile é baixo, em torno de 7%, e aí cai para 3%, 4% para os peruanos, bolivianos e colombianos, ou seja, há crescimento na América Latina, para buscar esse turista mais próximo, mas o grande desafio nós vamos lançar agora, com grandes programas no turismo interno.
É necessário ter programas para os nossos aposentados. Fizeram pesquisas entre os aposentados brasileiros. O primeiro desejo deles é ter recursos para comprar os seus remédios, e o segundo, para viajar. Portanto, se estiverem medicados e com saúde, eles querem viajar. Nós temos algum programa para os aposentados brasileiros? Nenhum. Temos uma linha de crédito que é o consignado, mas não é para o turismo. Por que não ter o consignado para o turismo? E por que não usar o rodoviário se nós temos dificuldades nos custos dos preços aéreos? Qual o problema de usar o rodoviário? A gente recebe, lá em Santa Catarina, pessoas que saem do Belém do Pará de ônibus. Aposentados vão passear, 30 dias de viagem. Se o ônibus for seguro, for um ônibus regular, não essas coisas que a gente vê andando por aí que causam esses acidentes, como com a torcida do Corinthians, mas ônibus seguros, e nós temos, nós temos uma entidade do trade turístico que trabalha só com ônibus de turismo... E podemos ter as viagens regionais, as viagens internas, nem precisam ser as de longo curso: nós podemos ter as viagens dentro do Sul, dentro do Sudeste, dentro do Nordeste, dentro do Norte. Nós podemos ter um programa para os trabalhadores em férias. Trabalhador com carteira assinada ganha um terço do seu salário para férias, mas ele não tira férias. Ele vai para casa consertar uma porta, uma janela, alguns vão até para o bar jogar baralho ou dominó. Essas são as férias do nosso trabalhador, nós temos que nos preocupar com as férias do nosso trabalhador. O terço de férias está lá na CLT, lá dos anos 30 - aliás, está em todas as legislações trabalhistas dos anos 30 da Europa. Ele foi feito para o trabalhador viajar, o terço de férias é para ele viajar, é isto que nós temos que fazer: ele viajar. Então, estamos, junto com o Ministro Marinho, no Ministério do Trabalho, iniciando um programa e, também através do FAT, vamos financiar o trabalhador para viajar. Ele tira férias não é em janeiro e fevereiro, ele tira férias o ano todo, mas nós não temos um programa. E os estudantes, os nossos filhos vão estudar na Austrália, vão fazer intercâmbio no Canadá. Por que o meu filho, que mora em Porto Alegre, não pode fazer intercâmbio em Manaus ou em João Pessoa, e vice-versa? Nós não temos um programa de intercâmbio no Brasil. Os nossos estudantes não podem estudar entre os institutos federais do Ceará, não podem estudar em Santa Catarina, o de São Paulo não pode estudar no Mato Grosso do Sul? Não parecem tão difíceis as nossas ações de busca de demanda.
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(Soa a campainha.)
O SR. MILTON ZUANAZZI - É possível sim, nós vamos retomar esses programas. Nós iniciamos, lá em 2007, 2008, com o Vai Brasil, depois esses programas acabam não tendo continuidade. Nós vamos estabelecer um novo Conselho Nacional de Turismo, para que ele firme esse tipo de política, consolide, vamos trazer para a Lei Geral do Turismo, para virar lei, e para virar lei, para ser cumprida a lei. E nós, lá no setor de turismo... Amanhã eu já não estarei mais no ministério, estarei na minha vida privada, e a minha vida privada é toda no turismo, seja com pousada, seja com operadora, seja com o meu programa - o meu sonho, que é o Programa Dinheiro no Turismo, que estou montando na Serra Catarinense. Lá estarei ajudando a cobrar, como setor de turismo, Senador Girão, e a manter políticas efetivas e claras do desenvolvimento do nosso turismo doméstico, que com certeza será a grande porta que vai se abrir para o turismo internacional...
(Soa a campainha.)
O SR. MILTON ZUANAZZI - ... porque - e encerro, Senador - são assim os exemplos que nós temos de destinos bem-sucedidos. Os destinos bem-sucedidos são aqueles que se iniciaram fortes pelo turismo doméstico e, a partir do doméstico, conquistaram o mundo. Com certeza, é isso que nós vamos conquistar.
Sindepat, muito sucesso, mais 20 anos, mais 50 anos. O Ministério do Turismo é parceiro de vocês para toda essa luta, e tenho orgulho de ver o crescimento que vocês estão proporcionando aos destinos turísticos brasileiros, orgulho mesmo, trago em nome de toda a equipe do Ministro Celso Sabino.
Muito obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Agradeço demais pelo pronunciamento, Sr. Milton Zuanazzi, Secretário Nacional de Planejamento, Sustentabilidade e Competitividade, que está representando o Ministério do Turismo. Parabéns pelo seu pronunciamento, aprendi muito, é sempre importante esse compartilhamento aqui numa data tão especial, meritória, que é a celebração dos 20 anos do Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas.
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Eu já imediatamente passo a palavra à Sra. Carolina Negri, Presidente Executiva do Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas. (Palmas.)
A SRA. CAROLINA NEGRI (Para discursar.) - Boa tarde a todos e a todas. Exmo. Sr. Senador Eduardo Girão, Presidente da sessão, na pessoa de quem cumprimento todos os Parlamentares e autoridades que nos acompanham nessa data festiva, muito obrigada.
É uma honra para mim estar nessa Casa representando o nosso Sindepat na celebração dos seus 20 anos. No final do ano passado, nos propusemos a criar um livro comemorativo de nossas duas décadas, lançado em março, no nosso evento Sindepat Summit, e que vocês todos receberam aqui, uma publicação que, além de contar a história de desafios e conquistas desses 20 anos, reúne o início do nosso setor de parques e atrações, inicialmente fora do Brasil, e, a partir do século XIX, também por aqui.
Essa pesquisa também mostrou o quão resiliente, adaptável e criativo é o setor de parques e atrações turísticas. Ele é formado por visionários e empreendedores, como vocês viram e poderão ver nas falas que vão me seguir, que, além de empreender, muitos deles dedicam parte de seu tempo, voluntariamente, para olhar para o setor e seus desafios e necessidades, para além de seus próprios negócios. Esse é o espírito associativo - e aqui aproveito para agradecer a todos os nossos associados aqui presentes por essa dedicação, com menção especial aos membros do nosso conselho.
A importância econômica e a relevância social do setor de parques e atrações foram intensamente apresentadas aqui. E esse é o nosso trabalho no Sindepat, conscientizar a todos de que, além da diversão, somos emprego, renda, educação e cultura. Somos capazes de levar desenvolvimento econômico a regiões desprovidas de indústrias e fazemos isso de forma sustentável e responsável, porque essa é a matriz do nosso negócio. Para muitos, o ambiente, o cenário natural, a paisagem são as matérias-primas dos seus parques, e estimular o turismo e incentivar o setor é assegurar o progresso sustentável do país.
Seguimos nesse trabalho de conscientização e no enfrentamento dos desafios que se apresentam. Neste ano, vemos avançar, por fim, uma das antigas demandas, já comentadas aqui, não apenas dos parques e atrações, mas de todo o setor produtivo brasileiro: a reforma tributária. A simplificação da tributação é uma necessidade imperiosa para todos. O regime brasileiro é excessivamente complexo e gera dúvidas até ao bom pagador. Isso afasta investimentos e encarece toda e qualquer operação. Uma simplificação racional e justa pode beneficiar a todos. Tivemos um passo importante quando a Câmara dos Deputados teve a sensibilidade de ouvir o setor turístico e previu a possibilidade de um regime diferenciado para a parte do turismo. Infelizmente, nem todos foram abarcados, o que pode ser corrigido aqui.
Precisamos ser competitivos. Países que incentivam o turismo apresentam seus resultados e têm nessa indústria um relevante pilar de suas economias. Temos tudo para sair do potencial futuro e sermos a realidade do presente. Assim, pedimos especial atenção desta Casa na análise da reforma tributária. Nosso setor pode e quer contribuir para o desenvolvimento de um Brasil cada vez mais justo e com opções equânimes. Queremos manter os investimentos projetados e ampliá-los. Somos uma indústria que vive da inovação, não poderíamos deixar de reinvestir.
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Precisamos do apoio dos Senadores, pois, como prevê o art. 180 da nossa Constituição Federal: "A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promoverão e incentivarão o turismo como fator de desenvolvimento social e econômico."
E aqui encerro manifestando nossa sincera gratidão pela parceria que estivemos construindo nesses 20 anos ao Parlamento brasileiro, ao Ministério do Turismo - ministério que nasceu no mesmo ano do Sindepat, como já mencionado -, à Embratur, aos nossos fundadores, a todos os associados parceiros e às entidades do trade, que caminham junto conosco.
Vamos seguir em frente juntos. Temos muito a contribuir com o nosso turismo e nosso Brasil.
Obrigada. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Muitíssimo obrigado pela sua participação, Carolina Negri, que é Presidente Executiva do Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas. O Senado Federal agradece.
Inclusive, eu estava vendo aquele primeiro vídeo que foi mostrado e fiquei, assim, encantado com o Dia Nacional da Alegria - parabéns! Meio milhão de crianças e adolescentes no Brasil... - e também com a data alusiva àquele período para os deficientes.
A SRA. CAROLINA NEGRI (Fora do microfone.) - Dia Nacional da Pessoa com Deficiência.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Dia Nacional da Pessoa com Deficiência. É uma ideia muito interessante, que pode levar o parque para pessoas que não têm acesso a ele, pela situação econômica. Isso é muito importante e essa é uma energia que retroalimenta o bem. Ela contagia, enquanto o mal contamina. Então, tudo que a gente planta, a gente colhe. E essa é uma ação que está rendendo para o Sindepat, pode ter certeza.
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Claro, claro.
Só o seu microfone aqui.
O SR. MARCELO GUTGLAS - É que o Dia Nacional da Alegria e o Dia do Deficiente, em cadeia nacional, em todos os parques e atrações turísticas... É a única cadeia que funciona no mundo, não existe outra. Então, isso é importante para ver que nós estamos, podemos estar na liderança.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Claro. Muito bom.
Alguém que teve uma iniciativa também, muito simpática - é outro setor -, é o McDonald's, que tem aquele McDia Feliz. Ele o faz uma vez no ano e toda a renda é colocada para instituições que tratam crianças com câncer. Também é muito importante. Eu acho que essa é a corrente do bem, não é? É uma sinergia importante que a gente pode ter em todos os setores.
Estamos recebendo aqui - tendo o privilégio de receber - os alunos do ensino médio do Instituto Federal do Triângulo Mineiro, campus de Uberlândia. Sejam muito bem-vindos, professores, diretores, alunos. (Palmas.)
A Casa é de vocês.
Estão vendo o que eu estava falando? O brasileiro está vindo aqui. A gente recebe o tempo inteiro instituições de ensino, avulsos também - cidadãos que vêm fazer turismo aqui em Brasília ou que vêm conhecer o Congresso, os quais estão gostando de política, acompanhando a política nacional. E esta é a grande virada em que eu acredito: de forma respeitosa, sempre ordeira, pacífica, o brasileiro acompanhar a sua política, cobrar seus representantes é muito importante. Sejam bem-vindos aqui ao Senado Federal.
Hoje não está tendo sessão de votação. Às segundas e sextas-feiras são sessões solenes ou sessões de discursos.
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E nós estamos tendo aqui o privilégio de comemorar os 20 anos do sistema integrado de parques e atrações turísticas, que vem fomentando, há duas décadas, o turismo brasileiro.
Eu já passo a palavra, encaminhando para o encerramento da sessão, para o CEO do Parque Nacional do Iguaçu e ex-Relações Governamentais do Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas, o Sr. Munir Calaça. Seja muito bem-vindo e obrigado pela sua presença. (Palmas.)
O SR. MUNIR CALAÇA (Para discursar.) - A Deus todo poder, honra e glória!
Exmo. Sr. Senador da República Eduardo Girão, a quem eu agradeço pela honra desse momento, dessa homenagem ao Sindepat. De pronto, o senhor atendeu o nosso pedido em homenagear essa entidade tão importante para o Brasil e para o mundo no entretenimento.
Quero agradecer aqui a presença de todos os meus colegas aqui de profissão, de trabalho, essas pessoas que têm transformado o Brasil, Senador, gerando emprego - e o que o Murilo falou -, alegria e transformando vidas. Esse é o nosso papel. Então, muito obrigado ao senhor.
Senhoras e senhores, eu preparei um monte de coisa aqui, Senador, mas a emoção acaba tomando conta, porque é um momento superespecial para todos nós aqui. E ver pessoas aqui como Marcelo Gutglas, Alain Baldacci, pessoas que começaram isso - o saudoso Beto Carrero, dentre tantos outros -, o Ednilton, do Beach Park; Francisco Costa e Luiz Alberto Garcia, que começaram lá o Grupo Aviva. Enfim, todas aquelas pessoas... Mauricio de Sousa, não é? Então, o Brasil tem essa carência de líderes, de gênios, a gente é muito carente, e precisava celebrar mais essas pessoas e o que elas fizeram pelo Brasil. E conseguiram transformar e chegar onde nós chegamos, essa indústria tão importante.
Senador, turismo é tão importante que com R$12 mil você gera um emprego. Na indústria automobilística, talvez seja um bi para se gerar um emprego. E na indústria do turismo, com R$12 mil você gera um emprego. É o pipoqueiro, é a rendeira, o bugueiro, enfim, todas as pessoas têm oportunidade no turismo. E a transformação vem dessas pessoas.
Mas o motivo aqui, o meu maior motivo aqui é de gratidão mesmo a todas essas pessoas que têm transformado o Brasil. E é uma sinergia muito boa hoje, Senador, ver o setor unido. Nós éramos praticamente invisíveis. A gente sempre era... A gente sempre queria ser um pouco do que o agro é reconhecido pelo Brasil. E hoje nós estamos sendo reconhecidos pelo Brasil, pela nossa dedicação, por aquilo que a gente tem feito.
O senhor citou aqui a importância do Dia Nacional da Alegria e do Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Só quem participa e quem está lá ao vivo atendendo essas pessoas sabe da emoção e da oportunidade que dificilmente elas teriam de estar conosco nesse dia. Então, convido o senhor para estar conosco este ano e em todos os dias de comemoração, porque é um dia que marca muito a nossa vida, pessoalmente, Senador, pessoalmente.
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A gente tem o costume de reclamar de tudo, e, nesse dia, principalmente no Dia Nacional da Pessoa com Deficiência, ver a alegria daquelas pessoas que andam às vezes até 200km para estar ali e viver esse dia resgata que você não tem problema. Eu sempre costumo dizer que a melhor coisa de um ser humano é ter referência. E, quando você tem essa referência, você vê que você não tem problema e que você, naquele dia, fez a diferença na vida daquelas pessoas. Então, o senhor é o nosso convidado especial, em especial do Parque Nacional do Iguaçu, para estar conosco nesse dia e ajudar a gente a transformar mais vidas.
Então, queria aqui, em nome de todos, agradecer por este momento. Faltam palavras. É um dia de muita emoção.
Esqueci-me aqui de comentar e de também saudar o Alain Baldacci, que foi um dos responsáveis para que a gente estivesse aqui hoje, junto com o Marcelo, junto com o Beto, junto com o Maurício; mas o Alain, ao longo desses anos, foi o cara que mais puxou essa associação, foi o cara que mais fez entrega pessoal. Eu sou testemunha disso. Essa associação não tinha uma estrutura como ela tem hoje, profissional, uma estrutura robusta, e o Alain fazia todo esse papel praticamente sozinho, com muita maestria. É um cara que é admirado e querido de ponta a ponta no Brasil. E é um orgulho para nós, Senador, ter um representante, um brasileiro que foi Presidente da Associação Mundial de Parques. Isso, para nós, foi um orgulho muito grande. Ter um brasileiro Presidente à frente de uma associação...
(Soa a campainha.)
O SR. MUNIR CALAÇA - ... principalmente uma associação americana, que é muito forte, isso nos encheu de muito orgulho, e o Alain fez isso. E o Alain é um dos lutadores para que a gente chegasse aqui. O Secretário Milton Zuanazzi sabe disto, da dedicação pessoal, do sacrifício pessoal do Alain. E eu acho que ele merece todo o nosso reconhecimento.
Então, eu não queria me alongar, mas também aqui celebrar a presença da família, nas pessoas da Carolina, da D. Marli, porque eu acho que o Alain lembrou bem: se a gente está aqui e consegue se dedicar e trazer essa indústria para onde nós trouxemos, nós tivemos na retaguarda o apoio das nossas famílias para que a gente tivesse energia e força para lutar diariamente para aquilo em que a gente acredita. Então, um agradecimento especial a todas as nossas famílias, que se sacrificam muito com essa profissão que é de sete dias, 24 horas; de domingo a domingo, Natal, Réveillon, nós estamos sempre prontos para transformar e para fazer a alegria de todos.
Então, muito obrigado a todos por este momento aqui tão especial. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Muitíssimo obrigado. Nós é que agradecemos, em nome do Senado Federal, ao Sr. Munir Calaça, que é CEO do Parque Nacional do Iguaçu, ex-Relações Governamentais do Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas.
Inclusive, eu estive lá no parque Nacional do Iguaçu, tive a oportunidade de conhecer. Parabéns.
O senhor é paranaense?
O SR. MUNIR CALAÇA (Fora do microfone.) - Sou goiano.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Goiano? Mas mora em...
O SR. MUNIR CALAÇA (Fora do microfone.) - Estou morando em Foz do Iguaçu.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Mora em Foz. Espetacular. Ali é exuberante. Aquilo é uma energia contagiante. Parabéns!
Estava conversando, há pouco aqui, com o nosso querido Milton Zuanazzi, que conhece também muito, contando um pouco da trajetória, da experiência que ele nos passou ali da tribuna. E eu falava que, num dos estudos que eu estava fazendo esses últimos meses, como bate bem direitinho com a fala dele sobre a importância de desenvolvermos o turismo nacional, o turismo doméstico.
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Lá em Las Vegas, nos Estados Unidos, segundo o Convention Bureau, dados oficiais, 86% dos visitantes de Las Vegas são americanos. Olha que dado interessante, a gente não tem ideia. Eu já estive lá naqueles shows fantásticos que se tem: David Copperfield, aquelas coisas todas, mas a maioria ali é americano que vai conhecer o Grand Canyon, que também vai participar de eventos, enfim.
E é bem interessante o desafio que nós temos pela frente, mas eu acho que nós vamos estar bem focados aí com esse trabalho do Ministério do Turismo.
E já quero passar a palavra, imediatamente, para o Sr. Edilson Doubrawa. Este aqui eu tenho receio de que tenha errado: Doubrawa.
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Doubrawa. Olha, eu tinha que errar dessa vez, eu peço desculpas, mas o Sr. Edilson Doubrawa, que é Diretor Administrativo Financeiro do Beto Carreiro World, outro parque temático espetacular que eu tive o prazer de conhecer e de levar meus filhos. Parabéns.
É outro pioneiro o Beto Carreiro, pioneiríssimo. A gente viu aí o trabalho desde o início, inclusive na televisão brasileira, levando lá o cavalo, como era o nome dele?
O SR. EDILSON DOUBRAWA (Fora do microfone.) - Faísca.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Faísca. É, e assim, um despertar interessante nesta nação que é o Brasil.
O senhor tem a palavra.
Muito obrigado pela sua presença.
O SR. EDILSON DOUBRAWA (Para discursar.) - Boa tarde a todos. Senador Girão, obrigado pela oportunidade de estar falando muito honrosamente em nome do Beto Carreiro, mas gostaria de falar inicialmente do meu fundador: o João Batista Sérgio Murad. O nosso amigo Marcelo Gutglas era muito amigo dele, e até uma história que o Marcelo me contou é que o Beto tinha um sonho, sempre teve um sonho de fazer um parque temático, e um dia ele perguntou para o Marcelo, porque ele estava querendo fazer um parque lá numa cidadezinha no interior de Santa Catarina, no litoral. Aí o Marcelo disse: "Mas tu tens certeza de que tu vais fazer o parque num lugar lá que não vai levar gente, num lugar que não vai ninguém?" Aí ele disse: "Não, eu vou fazer lá, eu vou fazer lá, Marcelo", e assim ele o fez.
Ele acreditou no sonho dele, e hoje, naquela cidadezinha chamada Penha, Santa Catarina, a gente recebe dois milhões e meio de visitantes. Ele transformou aquela cidade num destino turístico. Então, é importante a gente sempre acreditar no sonho da gente. E o Beto Carreiro hoje é uma empresa que tem parcerias internacionais, nós temos parceria com a Mattel, Hot Wheels, nós temos parceria com a DreamWorks, com os personagens do Madagascar. Nós estamos já com 31 anos. Agora no mês de outubro, a gente vai inaugurar uma nova área temática chamada, Nerf, da Hasbro.
Então, eu queria passar um vídeo aqui mostrando o que esse homem chamado João Batista Sérgio Murad fez ao transformar um lugar num destino turístico.
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(Procede-se à exibição de vídeo.) (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Antes de o senhor continuar, não precisa nem de locução, não é? Eu espero que meus filhos não estejam assistindo agora, minhas filhas, porque senão vão cobrar a gente voltar lá.
O SR. EDILSON DOUBRAWA - ... diretos no Parque Temático do Beto Carrero e centenas de empregos indiretos tanto na cidade de Penha como Balneário Camboriú e região.
Então, fico muito agradecido aqui por ter essa oportunidade e pela parceria de 20 anos que a gente tem aí com o Sindepat.
Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Deixe-me só fazer uma pergunta antes de o senhor sair. Eu vejo que muitos parques estão conectados com resort também, com hotelaria. O Beto Carrero tem também isso ou não? É só o parque temático?
O SR. EDILSON DOUBRAWA - Hoje, não, mas em breve teremos.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Isso está no projeto?
O SR. EDILSON DOUBRAWA - Está no nosso projeto.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Hoje são 2 mil empregos diretos, é isso?
O SR. EDILSON DOUBRAWA - Dois mil empregos diretos.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Fantástico! Fantástico! Parabéns!
O SR. EDILSON DOUBRAWA - Obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Inclusive, o Sr. Munir também é fundador da Pousada do Rio Quente, é isso ou não?
O SR. MUNIR CALAÇA - Senador, eu fui Executivo lá por 22 anos e agora estou no Parque Nacional do Iguaçu...
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Sim.
O SR. MUNIR CALAÇA - ... que é Urbia + Cataratas, um projeto espetacular. E aí você vê a importância da transformação, principalmente dos parques naturais - hoje o que é o Parque Nacional do Iguaçu para o mundo, não é? Está entre as sete maravilhas do mundo e há o fortalecimento daquela região de turismo. Vamos receber este ano praticamente dois milhões de visitantes. Está aqui meu Conselheiro Pablo Morbis, a quem eu sucedi lá. Então, é um espetáculo de parque, um exemplo aí para o Brasil de como tem dado certo essa transformação dos parques naturais, das concessões dos parques naturais.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Muito bem. Parabéns! E parabéns também por ter sido Executivo da Pousada do Rio Quente, que eu tive a oportunidade de conhecer também, espetacular, e é o próximo mais próximo da gente...
O SR. MUNIR CALAÇA - Sim.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - ... porque está aqui pertinho de Brasília.
E vamos que vamos.
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Vamos agora ouvir... Eu concedo a palavra ao Sr. Sandro Fernandes, CEO do Parque Bondinho Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro. Coisa boa!
Seja muito bem-vindo!
Enquanto o senhor sobe à tribuna, eu quero saudar mais uma delegação, uma comitiva de brasileiros que está aqui na nossa galeria, sendo guiada aqui pela nossa equipe competente do Senado Federal, que mostra a história, o ambiente aqui desta Casa, que vai completar 200 anos ano que vem. Sejam muito bem-vindos!
Vocês podem dizer rapidamente de que estados são?
(Manifestação da galeria.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraíba, Mato Grosso. Olha, que coisa fantástica! (Palmas.)
Sejam muito bem-vindos aqui ao Senado Federal, reiterando que quem quiser fazer esta gratíssima visita aqui ao Senado Federal pode acessar o site - se puder a nossa competente Secretaria trazer aqui para quem está nos assistindo - e fazer como esses cidadãos brasileiros aqui. Vem muita gente do exterior, e outras delegações a gente tem recebido aqui também.
Eu fico muito feliz de receber a presença de vocês na Casa revisora da República. É o brasileiro gostando de política, acompanhando, vindo aqui conhecer, e isso nos reabastece de energia.
Então, para visitar o Congresso Nacional, basta acessar o site: www.congressonacional.leg.br/visite. Essa visitação pode ser realizada em dias úteis - à exceção de terças e quartas -, aos finais de semana e feriados, das 9h às 17h. É impressionante como a gente tem visto, cada vez mais, o brasileiro vir aqui.
Antes de passar a palavra para o Sr. Sandro, eu quero aproveitar e fazer menção a essa bela publicação que foi feita pelo Sindepat, comemorando os 20 anos desse setor de parques e atrações turísticas do Brasil. É um material muito bem feito, com a foto dos associados, dos parques... São bem interessantes os dados aqui. Parabéns pela publicação!
Sr. Sandro Fernandes, do Parque Bondinho Pão de Açúcar do Rio de Janeiro, aqui representado, seja muito bem-vindo!
O senhor tem a palavra aqui da tribuna.
O SR. SANDRO FERNANDES (Para discursar.) - Muito obrigado, Senador.
Boa tarde a todos e a todas.
Senador, quero saudá-lo e, na sua pessoa, aproveitar também para saudar todos os Parlamentares, todas as autoridades aqui presentes.
Quero, nas pessoas do Murilo e da Carol, aqui saudar também todos os nossos parceiros, os nossos fornecedores, os nossos associados do Sindepat, que, durante 20 anos, têm feito um trabalho incrível de desenvolvimento econômico, social, geração de alegria, de realmente enaltecer o fator da família. Isso é muito importante para nós.
Através do Milton, quero também saudar o Ministro Celso Sabino, Ministro do Turismo, e dizer que, também neste ano, celebram-se os 20 anos do Ministério do Turismo. Então, saudando-os, estou saudando também todos os colaboradores, todos os funcionários, servidores públicos que trabalharam pelo turismo no Brasil.
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Eu gostaria, Senador, se o senhor me permitir, de fazer uma pequena pausa aqui, uma reflexão, um momento de agradecimento pela passagem do nosso ex-Governador, ex-Senador, ex-Deputado Francisco Dornelles, que passou esta semana, nos deixou aqui, mas nos brinda com um legado inacreditável de um gestor público, de um homem que realmente soube liderar a política em vários momentos. Então, eu quero aqui deixar o nosso reconhecimento a Francisco Dornelles, um grande brasileiro.
Bom, primeiramente, queria agradecer pelo convite, por esta oportunidade de estar aqui, de estar neste Plenário, de ter a palavra nesta Casa tão significativa para o país, de poder aqui ter também a oportunidade de falar um pouco sobre a história do Parque Bondinho Pão de Açúcar, afinal, são 110 anos de operação, uma operação que realmente enaltece toda a tecnologia, toda a engenharia, toda a inovação que o brasileiro tem.
Senador, não sei se o senhor sabe, mas uma pessoa, um engenheiro chamado Augusto Ramos chegou ali na Praia da Urca em 1908, olhou os dois morros e falou assim: "Esperem aí: eu consigo ligar esses dois morros com um cabo de aço. Vou levar as pessoas para admirarem de uma maneira única a vista da cidade mais linda do mundo". Foi isso que ele fez. Agora, Senador, olha que coisa incrível, e todos os participantes aqui: ele conseguiu fazer isso em três anos. Esta é a diferença entre o visionário e o louco: o louco tem várias ideias; os visionários, como Marcelo Gutglas, como o Beto Carrero, como Alain Baldacci, como todos os outros que estão aqui, e eu não quero me esquecer de citar nenhum, são pessoas que tiram a ideia do papel e transformam em realidade.
Quando ele teve a ideia, ele não tinha condições financeiras, então, cotizou, ele vendeu cotas no Rio de Janeiro, ele pegou a aprovação do Governo do Distrito Federal, ele foi à Alemanha, mandou produzir e trouxe 300 alpinistas para ajudar a levar desde o primeiro parafuso até o último cabo, a última engrenagem lá para cima e, em três anos, ele começou a operar. Essa operação, tenho que deixar aqui bem claro, introduziu o Brasil na rota turística internacional. Até então, o país era um país lindo, exótico, quem vinha adorava; nossa população é inacreditavelmente amável, só que muito longe. O Pão de Açúcar introduziu, através de uma inovação, do poder de pensar além, o Brasil na rota turística. Foi muito planejamento, muita técnica para conseguir, nesses quatro anos, trazer realmente o Brasil para a rota turística.
Em 1972, também teve uma outra inflexão no turismo no Brasil. Até então, não sei se o senhor sabe, Senador, mas nós fomos chamados carinhosamente de Bondinho porque nós éramos muitos semelhantes ao Bonde de Santa Teresa, só que em tamanho diminuto. Então, é por isso. O Dr. Christovam Leite de Castro, uma pessoa também supervisionária, à frente do seu tempo, um humanista, um ambientalista acima de tudo, teve uma ideia. Ele iria fazer a troca do sistema e falou o seguinte: "Olha, eu não quero seja mais um bonde normal. Eu quero que mude a cabine, que essa cabine possa ser vista da Praia de Copacabana, do Aterro do Flamengo, como dois diamantes andando, flutuando no céu do Rio de Janeiro. Só que, para quem estiver dentro, que seja tão aberta que a pessoa consiga ver, em 360 graus, a cidade mais linda do mundo".
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Sabe o que aconteceu com isso, pessoal? O Brasil foi brindado com o 007 vindo aqui para filmar. Nós fomos para Hollywood, Senador! Mais um exemplo de como essa indústria, como o Sindepat, como todos nós trazemos desenvolvimento econômico e social na veia. É o primeiro emprego, como foi dito aqui, é a geração direta de emprego, de renda - isso é muito importante. E nós fizemos isso e, de lá para cá, temos feito várias ações.
Como disse também o Dr. Christovam de Castro é um ambientalista, um humanista... Ele ajudou a fundar o IBGE, escreveu vários poemas, tem vários livros dele escritos. Ele introduziu a Mata Atlântica no colo do Pão de Açúcar e do Morro da Urca. Aquilo, para quem conhece, era capim-colonião, o pior tipo de capim que tinha, e ele foi ali, tirou o capim-colonião, introduziu a Mata Atlântica, e, hoje em dia, é a parte da Trilha Transcarioca mais visitada do país. São 200 mil pessoas que vão ali e tem sua felicidade inspirada entre os nossos parques. Ficamos muito felizes!
No ano passado, fizemos um movimento estratégico muito importante, Senador, porque, até então, nós tínhamos 110 anos de operação. Somos o teleférico mais antigo em operação do mundo, o único que não fecha em nenhum dia no ano, só que a gente ficava restrito ali ao Rio de Janeiro. Quando nós, então, decidimos fazer esse primeiro movimento e fomos para o Rio Grande do Sul, tivemos a honra de começar a operar o Parque do Caracol e o Parque o Tainhas, ambos no Rio Grande, e começar a levar essa mesma história que nos honra para realmente trazer toda a notoriedade que o Rio Grande do Sul merece e tem feito com todas essas belezas naturais que existem lá.
Senador, eu vou falar que estou muito feliz de ter esta oportunidade aqui, no Senado, de poder falar um pouquinho do Parque Bondinho. E vejo que essa indústria, que esses meus companheiros aqui... Quanto bem nós já fizemos ao país! E eu falo...
Tinha feito aqui uma série de anotações. Eu já me perdi todo, de tão emocionado que eu estou.
E nós não paramos aí não, porque nós temos um DNA inovador. Nós não só nascemos de uma visão totalmente fora, como nós também fomos para a área de tecnologia. Com a tecnologia, nós criamos uma holding em tecnologia, que integra experiências sustentáveis para o turismo. Então, o visitante, quando chega ao Rio de Janeiro, pode comprar, em uma plataforma só, os tíquetes para entrar não somente no Bondinho, mas no Trem do Corcovado, no aquário, na roda-gigante, no BioParque. Isso é dar qualidade, isso é usar tecnologia para trazer serviço. A gente está na onda, na crista da tecnologia, de estar conectado diretamente com o que as nossas famílias, que nos visitam, querem.
O que mais eu tinha para falar? Fizemos também o seguinte: somos um parque que investiu em inovação aberta. No ano passado, celebrando 110 anos de operação, fizemos um laboratório de inovação aberta, 110 ventures, e conseguimos incubar algumas startups. Ficamos muito felizes com isso também, porque, mais uma vez, é trazer tecnologia, trazer geração de emprego, mas dar oportunidade para aqueles empreendedores, porque o brasileiro é muito empreendedor, precisa ter oportunidade. Então, isso que a gente tem feito nesses 110 anos.
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Quero aqui, mais uma vez, agradecer a oportunidade, o convite ao Sindepat para estar falando um pouco sobre o Parque Bondinho Pão de Açúcar e sobre o que essa entidade tem buscado: a fraternidade, a justiça e a perfeição, para a gente levar para os nossos brasileiros, os nossos visitantes aqui, um país, um mundo muito melhor.
E gostaria de convidar a todos a assistir a um breve vídeo que demonstra a história do Parque Bondinho Pão de Açúcar.
(Procede-se à exibição de vídeo.) (Palmas.)
O SR. SANDRO FERNANDES - Convido todos a verem o caminho que leva ao inesquecível.
Obrigado, Senador.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Muito obrigado. Nós que agradecemos.
É muito importante a sua fala, Sandro, porque é um patrimônio, é algo, assim, com repercussão internacional o Bondinho... Coincidentemente - não existe coincidência -, fazia muitos anos que eu não... Eu fui pequeno e voltei este ano. Estava pegando aqui a data... Em fevereiro fui com a família lá, e que coisa bem feita... Naquela primeira etapa, você chega ali, para pegar o outro bondinho e você já tem uma praça de alimentação fantástica, uma área para você reunir, as crianças correrem, brincar, tem um museu... Eu não sei se já está pronta a tirolesa...
O SR. SANDRO FERNANDES (Fora do microfone.) - Ainda não.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - ... mas as minhas filhas ficaram: "E agora? Dá pra ir?". "Está terminando...". E o pessoal super... Parabéns pelos seus funcionários. São superagradáveis, gentis, competentes e simpáticos demais. Parabéns mesmo pelo trabalho que tem feito, e honra o país e esse estado maravilhoso...
Eu sei: eu sou um pouco suspeito. Eu amo o Ceará - desculpa -, amo o meu estado, mas a sua terra é de uma beleza inigualável; o Rio de Janeiro, com aquela composição da serra, daquela praia, com aquilo tudo ali na beira do mar, é um negócio estonteante.
O senhor quer fazer um comentário? Fique à vontade.
O SR. SANDRO FERNANDES - Realmente é. E eu, como "paulioca", um paulista com alma carioca, me sinto honrado de ter a permissão de Deus de presidir a Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar. Isso, para mim, é um privilégio, e realmente é um esforço diário, Senador, para entregar isso, inspirar felicidade em todos que nos visitam.
E não é só do Parque Bondinho Pão de Açúcar, dos nossos parques; são de todos que aqui estão. A indústria do turismo existe para isso, para transformar vidas.
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O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Perfeito.
O SR. SANDRO FERNANDES - E a gente faz isso diariamente.
Agradeço suas palavras. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Perfeito. Muito bem.
Encaminhando para o encerramento, tem uns vídeos... Alguns Parlamentares que não puderam estar aqui neste momento fizeram questão de gravar um vídeo para a gente passar aqui.
Antes, eu não posso deixar de cumprimentar mais brasileiros que chegam aqui às galerias do Senado Federal, que vêm nos visitar. Sejam muito bem-vindos! Quais os estados que estão aqui representados?
(Manifestação da galeria.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Mato Grosso...
(Manifestação da galeria.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Rio de Janeiro! Olhem aí!
(Manifestação da galeria.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Minas Gerais...
(Manifestação da galeria.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - São Paulo...
(Manifestação da galeria.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Venezuela! Coisa boa! Seja bem-vindo, irmão!
Quem mais? Todos os estados... A gente já teve outras delegações agora há pouco aqui, e acho que foi quase todo o Brasil representado hoje.
Sejam muito bem-vindos! Hoje é uma sessão solene aqui, é uma sessão especial, como a gente chama, para comemorar os 20 anos do Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas, que vem fomentando o turismo brasileiro. Sejam muito bem-vindos!
Vamos para os vídeos, de que acabei de falar, de colegas Parlamentares que fizeram questão de participar deste momento histórico que a gente está vivendo aqui.
A SRA. RENATA ABREU (Para discursar. Por vídeo.) - Olá, meus amigos e minhas amigas!
Sou Renata Abreu, Deputada Federal e Presidente Nacional do Podemos.
Hoje é um dia muito importante. O Sindepat (Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas) completa 20 anos de trabalho pelo desenvolvimento desse setor tão importante para o nosso país. Muito mais do que espaços de entretenimento, os parques e atrações são polos importantes de desenvolvimento econômico, de geração de emprego para toda a população.
Além disso, sabemos todos nós da importância histórica, da importância cultural e ambiental desses lugares. Só para vocês terem ideia, no Estado de São Paulo, nós temos grandes exemplos: Wet'n Wild, administrado pelo Alain; o Magic City, cujo proprietário é o meu amigo Paulo Kenzo; a Roda Rico, idealizada pelo Cícero. São grandes empreendedores, grandes parques, que animam aqueles que mais amamos. Esses são só alguns dos associados do sistema que recebem mais de 55 milhões de visitantes por ano e são responsáveis por mais de 130 mil empregos.
É por isso que deixou aqui os meus parabéns ao Sindepat. Em 20 anos, já foram grandes conquistas. E tenho certeza de que ainda virão muito mais.
Fui Relatora do Perse, e nós estamos juntos para ajudar o setor, por que tenho um grande carinho. Então, contem comigo para trabalharmos juntos pelo desenvolvimento do turismo em nosso país.
Um beijo enorme da sua Deputada Renata Abreu. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Fala da Deputada...
Dê um pause aqui rapidamente, até porque eu cometi um equívoco. Perdão, tem mais dois palestrantes aqui que vão fazer uso da palavra.
Quem falou agora foi a Deputada Renata Abreu, de São Paulo, do Podemos, inclusive Presidente do partido, uma pessoa realmente muito comprometida com esta causa do turismo. Eu fui integrante do partido, e ela é uma pessoa admirável que inspira, muito trabalhadora. Fica meu abraço à nossa querida Renata Abreu.
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Agora, a fala vai ser do Deputado Marx Beltrão, que é de Alagoas.
Vamos assistir ao vídeo do Deputado.
O SR. MARX BELTRÃO (Para discursar. Por vídeo.) - Oi, pessoal, aqui é o Deputado Federal Marx Beltrão.
É com muita alegria que eu gravo esse vídeo para comemorar os 20 anos de atuação do Sindepat nesta sessão especial e celebrar as grandes conquistas e avanços para a indústria de parques temáticos e atrações turísticas do nosso país.
Eu tenho muito orgulho de fazer parte da história desse setor, uma história que começou quando eu fui Ministro do Turismo lá em 2016. Desde então, nós temos trabalhado juntos e, nesse tempo, tivemos conquistas históricas para que o setor de parques temáticos pudesse seguir crescendo no Brasil, gerando mais empregos, ampliando a renda e a participação do turismo no PIB nacional e, claro, também impulsionando essa fábrica de sonhos que é o turismo.
Eu recordo a grande luta que tivemos para reduzir as barreiras de importação para a compra de equipamentos para que o setor pudesse investir e se atualizar. A nova Lei Geral do Turismo precisa ser concluída logo, e esse é um apelo que faço ao Senado Federal. O setor precisa de uma legislação que garanta mais competitividade e fomento. Vencer a burocracia no Brasil é, sim, um grande desafio, mas acredito que temos sempre avançado.
Contem sempre comigo e parabéns ao Sindepat! (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Muito bem. Fala do Deputado Marx Beltrão, do PP, de Alagoas.
Agora, a gente vai ouvir um colega nosso, o Senador Efraim, também supercomprometido com o turismo, um Senador jovem, mas que tem uma bagagem familiar, na política brasileira, exemplar, inclusive foi Deputado Federal e chegou chegando, como a gente diz lá no Nordeste, aqui ao Senado, com relatorias importantes, com sensibilidade à causa do Brasil, defesa da vida, da família. Fica meu abraço a esse Senador, de quem nós vamos agora assistir ao vídeo, Senador Efraim Filho, do partido União, da Paraíba.
O SR. EFRAIM FILHO (Bloco Parlamentar Democracia/UNIÃO - PB. Para discursar. Por vídeo.) - A FCS, a frente parlamentar em defesa do comércio, do setor de serviço e empreendedorismo, mesmo não estando presente, não poderia deixar de participar desta grande homenagem.
Hoje é um dia de celebração em que reconhecemos os 20 anos de dedicação e sucesso do setor de parques e atrações turísticas do Brasil, representado pelo Sindepat. Esse setor é um verdadeiro agente de transformação, não apenas trazendo diversão e entretenimento, mas também moldando destinos turísticos e impulsionando a economia local.
Ao mencionar nomes como Beach Park, Parque Nacional do Iguaçu, Hot Park, Beto Carrero World e tantos outros, imediatamente somos transportados para um universo de magia e encantamento. Esses parques não apenas nos proporcionam momentos memoráveis, mas também têm o poder de transformar uma cidade. Eles atraem turistas de todo o Brasil e também promovem o turismo interno, levando brasileiros a explorar suas próprias riquezas. Além de proporcionar diversão, parques e atrações turísticas têm um papel econômico fundamental. Eles geram empregos, fomentam negócios locais e impulsionam a economia de maneira abrangente.
Como defensores do turismo e do desenvolvimento econômico, temos a responsabilidade de apoiar e fortalecer um setor que gera empregos, gera oportunidades. Sendo assim, como defensor do setor de turismo e do desenvolvimento econômico, foi uma grande honra participar e poder parabenizá-los neste dia tão importante para toda a categoria. (Palmas.)
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O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Muito bem. Falou o Senador Efraim Filho, do União Brasil, da Paraíba, que está conosco espiritualmente, embora fisicamente não possa estar, mas fez questão de gravar esse vídeo para este momento tão especial.
Eu quero chamar agora o vídeo do ilustre... Quem não conhece esse grande brasileiro, esse talentoso, corajoso, ousado brasileiro, que tem tudo a ver também com este evento importante que a gente está fazendo de parques e atrações turísticas aqui, dos 20 anos do Sindepat? Mauricio de Sousa gravou um vídeo para esta sessão histórica.
(Procede-se à exibição de vídeo.)
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O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Muito bem! Espetacular esse vídeo.
Inclusive, hoje pela manhã, nós tivemos aqui uma sessão memorável, que tem tudo a ver com o que colocou o nosso Mauricio de Sousa, que foi uma sessão de Jovens Senadores, uma grande campanha de redação, um programa, pelo qual nós tivemos aqui representantes das 27 unidades federativas e os alunos que conquistaram, vamos dizer, essa vaga para vir aqui representar os seus estados. E foi emocionante aqui. A Secretaria presenciou, não é? Memorável realmente. Ficam na memória certas situações, como você ir a um parque, os momentos da conversa que você teve com os amigos, com os irmãos, com os pais. E hoje a gente teve aqui algo similar também, na questão da cidadania, no programa Jovem Senador, que completou dez anos, não é isso? Completou dez anos o Jovem Senador, e hoje a gente teve aqui os discursos, a eleição da Presidente do Jovem Senador.
São adolescentes que jamais vão esquecer o que aconteceu hoje, proporcionado por esta Casa revisora da República, que está recebendo, aqui no Plenário, a instituição da juventude da Rede de Povos Tradicionais do Brasil. (Palmas.)
Sejam muito bem-vindos aqui, à Casa revisora da República. Muito obrigado pela presença de vocês.
Estamos tendo aqui... Olha que simbólico, hein? Que simbólico: os povos tradicionais do Brasil, a juventude da Rede de Povos Tradicionais do Brasil, ou seja, aqui estão as raízes dessa nação representadas num evento tão importante, que são os 20 anos do Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas, fomentando o desenvolvimento do turismo da nossa nação, e com essa visita ilustre.
Sejam muito bem-vindos, acolhidos, aqui no Plenário do Senado Federal! Estamos tendo essa sessão especial, fiquem um pouco conosco aqui, o tempo que vocês puderem, para participar. Nós estamos já caminhando para o encerramento.
Eu já quero conceder a palavra ao Sr. Pablo Morbis, CEO do Grupo Cataratas.
Muito obrigado pela sua presença.
Ele vai fazer uma fala e também pedir a apresentação de um vídeo.
Muito obrigado.
O SR. PABLO MORBIS (Para discursar.) - Boa tarde a todos.
Primeiramente, Senador Eduardo Girão, muito obrigado por abrir as portas desta importante Casa Legislativa para que a gente pudesse comemorar os nossos 20 anos, mas eu acho que a nossa história começa muito antes.
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Já foi dito aqui por muitos, mas eu gostaria de deixar o registro também que a história começa muito antes, com o trabalho incansável de pessoas como o Marcelo Gutglas, como o Alain Baldacci, como o Mauricio de Sousa, como o finado do Beto Carreiro, que começaram o seu trabalho, esse trabalho importante, muito antes da criação do Sindepat. Acho que é importante fazer esse registro.
Mas falando um pouquinho do Grupo Cataratas, a nossa história acaba se misturando com a história do Sindepat. A nossa história começa em 1999, com a primeira concessão no Brasil, uma concessão de serviço público de parque natural. O Parque Nacional do Iguaçu foi a primeira concessão de parque nacional do Brasil, uma das primeiras concessões no Brasil, dado que a lei é de 1996, não é?
E a nossa história... E esse nosso trabalho, ao longo desses 20, ajudou a consolidar um importante destino, que é o destino de Foz de Iguaçu, não é? Quando nós iniciamos a nossa operação lá, em 1999, a gente recebia 700 mil pessoas no parque nacional. Nós fechamos 2019 - e vamos agora retomar, em 2023 - com mais de 2 milhões de visitantes. Nós ajudamos a desenvolver o destino, junto com outros players, outros associados, como o Parque Tecnológico Itaipu, que está aqui presente e que teve um papel fundamental nessa história. Nós ajudamos também a consolidar o mercado de parques naturais. Foi a primeira concessão, mas hoje a gente vê realmente o mercado de concessões de parques, municipal, estadual e federal, bastante fortalecido. Nós temos dezenas de projetos hoje saindo e mostrando a beleza natural que o nosso país tem, tanto na área de Mata Atlântica quanto na área de litoral, e nós ajudamos a consolidar o mercado de atrativos turísticos também.
O Grupo Cataratas cresceu muito ao longo desses 20 anos. Nós hoje temos seis parques sob a nossa gestão, estamos indo para o sétimo parque agora. Anunciamos o investimento do AquaFoz, o Aquário de Foz do Iguaçu, cuja obra nós já iniciamos também.
Nós recebemos anualmente, Senador, 6 milhões de visitantes em nossos parques, temos 1,1 mil empregos diretos, mais de 2 mil empregos indiretos, mas eu acho que é importante registrar aqui também... Eu não poderia deixar de citar a sustentabilidade, não é? A nossa empresa nasceu dentro de um parque nacional. A nossa empresa nasceu no Parque Nacional do Iguaçu e a sustentabilidade sempre permeou o DNA da nossa companhia e está inserida nele.
Recentemente o Sindepat criou um comitê de sustentabilidade, do qual a gente faz parte também, e a gente tem um compromisso - nós do Sindepat, posso falar em nome de todos os associados, eu tenho certeza -, nós assumimos um compromisso de ter as melhores práticas de sustentabilidade em todos os nossos parques, porque nós acreditamos no potencial do Brasil e em que o Brasil pode ser uma referência, sim, no turismo sustentável internacional. Nós temos potencial e temos atrativos suficientes para buscar e almejar esse nosso desafio.
Por último, não menos importante, eu gostaria de parabenizar o trabalho do nosso Presidente, Murilo, o trabalho da nossa Presidente Executiva, Carol. A gente falou muito dos presidentes anteriores que passaram por aqui, mas o trabalho tem sido feito, o que eu acompanhei muito de perto, nos últimos cinco, seis anos pela Carolina e pelo Murilo é invejável.
Gostaria de uma salva de palmas para os dois. (Palmas.)
A gente fala do passado, mas tem que falar do presente também; sobre dedicação que eles colocam nessa associação e o trabalho que eles têm feito. Eu acho que o associativismo está muito vinculado à gente ter e buscar as pautas comuns de interesse de uma categoria, mas também o fortalecimento e a união. E eu acho que eles têm sido brilhantes, mestres, em fazer essa união do setor, para que a gente possa crescer mais, criar mais oportunidades, mais investimentos e mais empresas para o Brasil.
Muito obrigado pela oportunidade, Senador. Muito obrigado a todos.
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Eu gostaria agora de passar um vídeo de um minuto, do Grupo Cataratas.
(Procede-se à exibição de vídeo.) (Palmas.)
(Soa a campainha.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Muitíssimo obrigado, Sr. Pablo Morbis. Muito obrigado mesmo pela sua fala. Poxa, esse país, eu vou te dizer uma coisa, viu! Ainda bem que essa sessão vai ficar para a história, ela fica guardada aqui, nos Anais da Casa, no YouTube da TV Senado. Está sendo transmitida - vocês sabem, não é? - para todo o Brasil, pela TV Senado, pela Rádio Senado. Estão nos ouvindo dos rincões do Brasil e nos assistindo também. Mas o bacana disso tudo é que vai ficar no YouTube. Então, isso vai rodar aí no mundo. E a gente viu aqui um leque fantástico dos parques do Brasil, nesse evento do Sindepat, que eu estou tendo muita honra de presidir.
Eu queria saudar mais brasileiros... Vocês estão vendo, não é? Que bacana! Isso é todo dia assim. Infelizmente, só não às terças e quartas, porque tem as votações aqui, aí é um pouco mais restrito. Eu particularmente acho que deveria ter todo dia, porque esse contato é muito importante. E sejam muito bem-vindos aqui ao Plenário do Senado Federal, nessa sexta-feira, dia 25 de agosto.
Eu estou fazendo sempre a pergunta e não vou deixar de fazer com vocês. De onde vocês são? De que estado?
(Manifestação da galeria.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Alagoas.
(Manifestação da galeria.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Rio de Janeiro.
(Manifestação da galeria.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Santa Catarina.
(Manifestação da galeria.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Paraná.
(Manifestação da galeria.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Ceará. Minha conterrânea.
(Manifestação da galeria.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - São Paulo.
Muito obrigado pela presença de vocês. E aproveitando, quem está assistindo agora aqui, está nos ouvindo, para visitar o Congresso Nacional, fazer como esses brasileiros que estão vindo conhecer a história, conhecer a Casa deles aqui... E vocês nos trazem muitas energias boas, podem ter certeza disso. Quem quer visitar, quem quer programar para vir aqui ao Congresso Nacional vai ser muito bem recebido por uma equipe que vai fazer uma visita guiada, para mostrar os museus, o Plenário, ali o Túnel do Tempo. Já estiveram no Túnel do Tempo? Olhem aí. Que é por onde, quando saímos daqui do Plenário, a gente vai para os gabinetes da gente, dos Senadores. Basta você acessar o site www.congressonacional.leg.br/visite, tudo junto.
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Eu queria até pedir - não precisa ser agora, porque nós estamos inovando - para colocar aqueles caracteres na tela, para a pessoa que estiver assistindo não ter que voltar aí agora no YouTube. Coloca na tela, depois. Se a equipe da TV Senado puder fazer isso, eu agradeço - nós temos mais alguns minutos aqui -, para as pessoas que quiserem acessar para fazer o seu agendamento. Então, a visitação pode ser realizada em dias úteis, exceto terças e quartas, aos finais de semana e feriado, das 9h às 17h.
Muito bem-vindo. Estamos fazendo uma sessão solene aqui, uma sessão especial em homenagem aos 20 anos do Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas.
Com a palavra, o Sr. Paulo Schneider, Diretor Operacional do Grupo Aviva. Por cinco minutos, o senhor tem a fala e para apresentar seu vídeo, com a tolerância aqui desta Casa.
Muito obrigado pela sua presença.
O SR. PAULO SCHNEIDER (Para discursar.) - Muito obrigado, Senador Girão. Estou muito honrado de estar aqui hoje.
Meus cumprimentos a todos e todas presentes, especialmente meus estimados, queridos amigos do turismo.
Eu sou Paulo Schneider, sou Diretor de Operações da Aviva. Estamos muito felizes de estar aqui para comemorar esses 20 anos do Sindepat, organização valiosa do nosso setor.
Estamos, neste ano, comemorando cinco anos de Aviva. O nosso grupo nasceu com o Rio Quente há 60 anos, e a Aviva nasceu com a aquisição da Costa do Sauípe, na Bahia.
A integração com os nossos destinos é genuína, tanto que a gente participou do desmembramento do Município de Rio Quente. Nossos destinos recebem mais de 2 milhões de visitantes ao ano, entre hóspedes e visitantes, com faturamento estimado de R$1 bilhão para o ano de 2023.
O Hot Park é um parque aquático junto do Rio Quente, em Goiás, que é muito estimado pelos nossos visitantes. Ele é um dos mais bem avaliados do mundo e também um dos mais bem visitados do mundo.
Temos integração com a comunidade. Temos cozinha escola. Participamos no desenvolvimento de nossos profissionais. Trabalhamos com a doação de alimentos - mais de 15 toneladas de alimentos foram destinadas a instituições da comunidade, instituições de proteção.
A gente participa das ações do Sindepat do Dia Nacional da Pessoa com Deficiência e do Dia Nacional da Alegria. Em cada dia, recebemos mais de 3 mil pessoas.
No 1º de setembro, faremos uma ação em que todo tíquete vendido será destinado ao Instituto Algar, que cuida de crianças e jovens em situações preocupantes.
A gente também tem notícias boas para os nossos negócios: a gente vai investir em um parque aquático também na Costa do Sauípe, na Bahia. Isso será uma segunda onda de desenvolvimento para o Município da Mata de São João, litoral norte da Bahia - receber a Costa do Sauípe foi fundamental para o desenvolvimento turístico daquela região.
Nós estamos com uma pauta forte em relação à sustentabilidade. Para se ter uma ideia, Sr. Senador, em Rio Quente, nós temos estação de tratamento de esgoto própria. A anterior, que também era nossa, foi doada para o município. E a gente faz isso com muito cuidado com o meio ambiente. Fazemos tratamento de água, produzimos 85% das hortaliças que são consumidas pelos nossos clientes, produção própria.
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Estamos muito satisfeitos com as nossas conquistas, com os nossos projetos. É uma empresa que foi precursora do turismo compartilhado, do timeshare no Brasil, que só tem voos grandes a fazer no decorrer dos próximos anos.
É uma grande honra estar aqui, e eu convido a todos a assistirem aqui o vídeo que preparamos.
(Procede-se à exibição de vídeo.) (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Muitíssimo obrigado, Sr. Paulo Schneider, Diretor Operacional do Grupo Aviva. O senhor estava falando aí, e eu estava lembrando, não é? A Pousada do Rio Quente é conhecida também no Brasil e no exterior. Quantos anos tem a Pousada?
O SR. PAULO SCHNEIDER - Sessenta anos.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Mais de 60 anos, quer dizer, ela realmente é muito marcante aqui no Centro-Oeste.
Eu não sei se o senhor ouviu falar - com certeza já ouviu, que é do setor - lá pertinho do Ceará, ali no Rio Grande do Norte, vizinho, tem a cidade chamada Mossoró. E Mossoró é muito marcada na minha infância, porque - como fica próximo: 100 quilômetros, 160 quilômetros, se eu não me engano, Fortaleza-Mossoró - tem o Hotel Thermas, que era um parque. Não sei como é que está, faz tempo que eu não vou lá, mas são impressionantes as piscinas a tantos graus, são várias piscinas térmicas e tem um parque aquático também. Eu não sei se... Teve uma época que parou e depois voltou, acho que na pandemia deu uma parada, não é associado, mas um equipamento também que eu tenho uma memória afetiva muito grande. E quem sabe um dia pode estar associado com vocês e fazer cada vez mais decolar essa área.
Vamos lá.
Eu queria já chamar aqui para ocupar uma das tribunas - se quiser falar daí, fique à vontade - o Sr. Alfredo Kuhn, que é Gerente-Geral do Parque Unipraias, por cinco minutos.
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Ele também vai apresentar um vídeo.
Muito obrigado, Alfredo. (Palmas.)
O SR. ALFREDO KUHN (Para discursar.) - Senador Eduardo Girão, boa tarde a todos, boa tarde aos meus parceiros associados e demais autoridades aqui presentes.
Meu nome é Alfredo e eu vou falar rapidamente sobre um dos complexos turísticos localizados na belíssima cidade de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, vizinha ali do nosso parceiro Beto Carrero, que é o Parque Unipraias.
Desde o início da inauguração do parque, em 1999, o Unipraias segue a tendência do turismo mundial de reunir em um mesmo local diversas opções de lazer. Com isso, a gente recebe cerca de 1,5 milhão de turistas brasileiros e estrangeiros, que acabam fazendo com que o nosso movimento vá muito além de uma temporada de verão.
Um empreendimento do grupo que cito é o Barco Pirata, que, com cinco embarcações temáticas, faz um passeio belíssimo pela orla da cidade, oferecendo um passeio temático com vários piratas a bordo. Outro empreendimento também na cidade de Balneário Camboriú é o Atracadouro Barra Sul, que foi responsável pela vinda dos navios de cruzeiro à cidade, possibilitando o desembarque dos seus turistas e conhecendo ainda mais os potenciais da nossa belíssima Balneário.
Para finalizar os empreendimentos do grupo, Bondinhos Aparecida, em São Paulo, que oferece um visual fantástico do Santuário de Aparecida, além de proporcionar uma experiência incrível para os viajantes romeiros que visitam aquela região. Juntos, Senador, esses empreendimentos geram 300 empregos diretos e mais de 1,5 mil empregos indiretos. Ano passado, recebemos 2,2 milhões visitantes e a gente espera bater esse número ainda mais nessas próximas temporadas.
Para nós, é uma satisfação enorme fazer parte do Sindepat desde a sua fundação. Há mais de 20 anos, o setor de parques e atrações turísticas, por mais que seja pujante, era desagregado, e o sistema integrado de parques e atrações turísticas promoveu a integração desses novos players, desses empreendimentos e fortaleceu, com certeza, esse setor e buscou aí desenvolvimento do turismo nacional.
Sempre comandado por sérias lideranças, o Sindepat promove essa troca de experiência entre os parques, entre os nossos parceiros, nos ajuda nas rotinas de trabalho, importantíssimo durante a pandemia, e ainda nos fornece importantes fornecedores que nos ajudam com a nossa tecnologia no dia a dia dos parques. Além disso, mantém-se firme na defesa dos interesses junto aos Poderes Legislativo e Executivo, assim como com a imprensa e com o mercado, estabelecendo sólidas formações para que a gente consiga cada vez mais desenvolver esse turismo que é tão importante no Brasil.
Desejamos os nossos parabéns ao Sindepat e a todos os demais parceiros, que a entidade continue buscando cada vez mais os seus objetivos e o engajamento junto ao Governo para que a gente consiga continuar fomentando a indústria de parques e atrações turísticas no Brasil.
Obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Agora, vamos ver o vídeo.
O SR. ALFREDO KUHN - Tem o vídeo, bem bacana.
(Procede-se à exibição de vídeo.)
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O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Espetacular!
Muitíssimo obrigado, Sr. Alfredo Kuhn, Gerente-Geral do Parque Unipraias. Eu... Ai, ai, se meus filhos estiverem assistindo aí, está complicado... A pressão começa forte para visitar. Esse eu não conheci ainda, não tive o privilégio de ir.
Estive em Balneário agora, no mês passado, mas cheguei de manhã e tive que ir embora à tarde para um evento do Partido Novo, mas que pujante ali, não é? Como tem se transformado... Rapaz, cada vez... Eu já tinha ido outra vez lá, ali na orla, e não faz muitos anos, não, uns três anos atrás. Está outra coisa. (Pausa.)
Fique à vontade.
O SR. ALFREDO KUHN - Toda a nossa região ali tem se desenvolvendo muito.
Amanhã o parque vai fazer 24 anos. Estamos celebrando amanhã 24 anos. Em 26 de agosto de 1999, foi a inauguração. E a gente percebe que todo o entorno ali da região... O Beto Carrero começou isso tudo.
Hoje não estão todos aqui falando, mas a gente tem inúmeros outros empreendimentos que estão surgindo na nossa região, parques que ainda nem começaram a operar e alguns que já estão em funcionamento, que fizeram com que essa região de Santa Catarina - a região litorânea e o interior também - se desenvolvesse muito. E a gente tem muito a agradecer o Sindepat, nesse sentido, por todo o esforço, que é diário; não é só de vez em quando, é diário o esforço dessa entidade para proporcionar que todos esses equipamentos turísticos possam estar funcionando e cada vez mais crescendo.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Espetacular, espetacular!
Inclusive, o Senador Jorge Seif e o Senador Esperidião sempre falam muito da pujança do turismo de Santa Catarina, despontando, não é?
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Uma outra coisa que colabora muito é a questão da segurança pública. A gente fala muito em investimento em infraestrutura, que é importante, da questão da malha aérea, enfim, mas a segurança também faz diferença lá no destino. E Santa Catarina tem tido um case muito interessante, que eu acho que o Brasil poderia copiar, com relação à segurança pública. Tem um Deputado Federal que sempre coloca, o Deputado Federal Gilson Marques, que é do Partido Novo... Ele também, lá em Pomerode, tem um trabalho fantástico, inclusive nessa área hoteleira. É um cara que briga por essa questão da reforma tributária, do empreendedorismo, de um estado mais leve, que haja a simplificação, para que a gente possa gerar, porque o brasileiro é trabalhador, é empreendedor, é criativo. A gente tem que facilitar a abertura de negócios. Eu acho que todo mundo ganha, vai ter mais emprego, mais oportunidade.
Parabéns, Alfredo, muito obrigado.
Nós chegamos ao final desta sessão, marcada por muitas coincidências nesses 20 anos do Sindepat, essa data que foi adiada - não é, Jaerson? O Jaerson é um entusiasta de parques, ajudou muito aqui na construção desta sessão especial, como toda a equipe, a Renata, toda a equipe da Secretaria-Geral da Mesa - muito obrigado pela participação de vocês -, a equipe da TV Senado, que não perde tempo, e que me disse: "Já está pronto, já está pronto. Quando o senhor for chamar para as visitações, quem quiser acessar, saber como faz, já chegou aqui algum pessoal, e atencioso". Eu peço que coloque. Vamos estrear aqui nesse... Porque tem a ver com o turismo também vir aqui a Brasília, fazer a visitação aqui no Congresso Nacional. Dá para colocar? Se puder...
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Ah, está ali? Está ali já, embaixo dos "20 anos do Sistema Integrado de Parques": agende sua visita ao Senado. E está ali o site, que é o www.congressonacional.leg.br/visite.
Coincidências. Coincidências aqui de julho, mês passado: a gente teve, em 17 de julho de 2023, que foram exatamente os 20 anos do Sindepat, em julho também, no dia 21 de julho de 1973 - olhem a honra que a gente está tendo aqui de ter o nosso pioneiro da Fundação do Playcenter, o que é muito importante... Muito obrigado pela sua presença, Sr. Marcelo Gutglas, com a sua esposa Marli - Marli, não é isso? (Pausa.)
Em 1973, você pode não acreditar, mas, se quiser, eu mostro a minha identidade. Em 1973, eu estava com menos de um ano de idade, porque eu sou de setembro, do dia 25 de setembro de 1972, então, eu não tinha nem completado ainda meu primeiro ano de idade, e estava com...
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Eu estava inaugurando, inspirado lá no parque a que o senhor foi no exterior. Qual foi?
O SR. MARCELO GUTGLAS (Fora do microfone.) - Edenlandia.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Edenlandia, que fica...
O SR. MARCELO GUTGLAS (Fora do microfone.) - É napolitano.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Em Nápoles, na Itália. Ele trouxe essa iniciativa por que o Brasil só tem a agradecer e a honrar esse seu trabalho que o Sindepat está reconhecendo hoje aqui. O senhor é um dos fundadores, não é isso, do Sindepat?
A SRA. CAROLINA NEGRI (Fora do microfone.) - Fundador.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Fundador! Fundador do Sindepat.
A SRA. CAROLINA NEGRI (Fora do microfone.) - Com o Baldacci, que estava aqui.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Com o Baldacci, que estava aqui, com a gente, mas a família, a sua família é originária de que país?
O SR. MARCELO GUTGLAS (Fora do microfone.) - Polônia.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Da Polônia. Olha que coisa fantástica! Muito bom, muito bom! Este Brasil... Eu fico muito feliz com tantas nações aqui, tantas pessoas de valor que vieram construir esta nação conosco, a presença dos índios, aqui representados, os negros, também tinha aqui. O Brasil todo, o Brasil é fabuloso!
Então, é assim que a gente vai encerrar esta sessão, agradecendo ao Presidente do Senado Federal, Presidente Rodrigo Pacheco, porque, logo que nós tivemos a oportunidade de mostrar, de pedir para ele votar o requerimento, que foi votado por unanimidade pelos Senadores da Casa, rapidamente... Não foi, Jaerson? (Pausa.)
Foi votado aqui, e a gente conseguiu... Ia ser numa data, acabou, por algum motivo.... E ficou para... Estão aqui justificadas as coincidências.
Muito obrigado! Cumprida a finalidade desta sessão do Senado Federal, agradeço às personalidades que nos honraram com a sua participação, com palestras históricas que vão ficar registradas nos Anais da Casa.
Como a gente começou com a bênção de Deus, também aqui, com as bênçãos do Pai Celestial, do nosso criador, encerramos esta sessão, e, por muitos e muitos anos, estamos à disposição do Sindepat. Que a gente possa comemorar os 25, os 30, os 35, os 40, os 50 anos, o centenário do Sindepat!
A SRA. CAROLINA NEGRI (Fora do microfone.) - Que assim seja!
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Que assim seja!
Muito obrigado. Um grande abraço! (Palmas.)
(Levanta-se a sessão às 18 horas e 10 minutos.)