1ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA
57ª LEGISLATURA
Em 28 de agosto de 2023
(segunda-feira)
Às 10 horas
116ª SESSÃO
(Sessão Especial)

Oradores
Horário

Texto com revisão

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O SR. PRESIDENTE (Esperidião Amin. Bloco Parlamentar Unidos pelo Brasil/PP - SC. Fala da Presidência.) - Declaro aberta a sessão.
Sob a proteção de Deus, iniciamos nossos trabalhos.
A presente sessão especial foi convocada em atendimento ao Requerimento nº 199, de 2023, de autoria desta Presidência e de outros Senadores, aprovado pelo Plenário do Senado Federal.
A sessão é destinada a comemorar o centenário do Avaí Futebol Clube.
Compõem a mesa desta sessão os seguintes convidados: Sr. Júlio César Heerdt, Presidente do Avaí Futebol Clube; Sr. Bernardo Pessi, Presidente do Conselho Deliberativo do Avaí Futebol Clube; Sr. Acácio Carreirão, Presidente do Conselho Fiscal do Avaí; Sr. Luciano Kowalski, Vice-Presidente Executivo do Avaí; e Sra. Vânia Franco, Secretária de Articulação Nacional, representando o Governador Jorginho Mello.
Registraremos, oportunamente, os demais convidados que engalanam este momento e identificaremos os jovens que, acompanhados dos seus curadores e das professoras, engalanam a galeria.
Registro ainda a presença do Sr. Alexandre Espíndola, ex-Presidente do Conselho Deliberativo, representando todos os torcedores, inclusive a mim; do Sr. Rodrigo Capella, representante da Federação Catarinense de Futebol; e do Sr. Spyros Apóstolo Diamantaras, ex-Presidente do Conselho Deliberativo do Avaí, representando todos os ex-Presidentes do clube.
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Convido todos para, de pé, ouvirmos e, se possível, cantarmos o Hino Nacional e, na sequência, o Hino de Santa Catarina.
(Procede-se à execução do Hino Nacional.)
(Procede-se à execução do Hino de Santa Catarina.)
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O SR. PRESIDENTE (Esperidião Amin. Bloco Parlamentar Aliança/PP - SC. Para discursar - Presidente.) - Registro, com grande satisfação, a presença dos alunos do ensino fundamental da Escola Adventista do Guará, Distrito Federal, para quem eu peço uma calorosa salva de palmas. (Palmas.)
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Quero registrar que pessoalmente tive, na pessoa do Pastor Anísio Chagas, em Santa Catarina, um dos mais dedicados integrantes do Conselho Extraordinário de Reconstrução, criado pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina depois das enchentes de 1983. Ele foi um companheiro muito dedicado e leal às causas de Santa Catarina, além de cumprir sua missão religiosa e ética.
Registro, com grande satisfação, a presença do querido Senador Eduardo Girão, representando certamente o mundo esportivo cearense e brasileiro, ele que tem uma trajetória brilhante na organização do seu querido Fortaleza, que tem, com o Avaí, pelo menos duas das suas três cores em comum - seja bem-vindo, Senador!
Eu quero saudar todas as autoridades presentes que estão aqui à mesa: saudar o representante do membro do corpo diplomático da Embaixada de Cuba, que também tem duas cores similares às do Avaí; representando o Ministério dos Transportes, o Assessor de Assuntos Parlamentares e Federativos, Sr. Donmarques Anveres de Mendonça; representando o Prefeito de Florianópolis, o Secretário Municipal de Limpeza e Manutenção Urbana, Sr. João da Luz.
Saúdo aqui a presença da Vereadora Maryanne Mattos.
Já mencionei o Dr. Rodrigo Capella e também já mencionei o Sr. Spyros Diamantaras.
Eu prometo que vou tornar o meu discurso o mais breve possível, porque, se eu for falar sobre o Avaí com tempo livre, não será muito bom para a Casa, porque nós vamos estourar o tempo de todos.
Só quero dizer, como registro histórico, que o Avaí foi fundado exatamente no dia 1º de setembro de 1923, e nós todos sabemos como é difícil uma instituição de qualquer gênero completar cem anos. Há vários livros dizendo sobre o que é maturidade, e há um livro de Jim Collins que a gente usa no curso de Administração para dizer que empresa que dura mais de 25 anos já é longeva, e só as organizações predestinadas a durar e a perdurar chegam a cem anos. Portanto, é uma conjunção de forças e impulsos que leva um clube de futebol a completar cem anos.
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E o nome original Avahy, com h e y, em homenagem à batalha da Guerra do Paraguai: Avahy Futebol Clube foi neste ano criado, fundado, conhecido como Leão da Ilha. E também o "time da raça" tem uma trajetória que nos orgulha a todos. Eu gosto muito de um aforismo que está escrito lá no meu escritório: campeão ou não - e às vezes acontece de não ser - é a nossa paixão.
São muitas as glórias, 18 títulos catarinenses. Nós temos certeza de que é a maior torcida de Santa Catarina - há controvérsias. Fazem parte dessa torcida gregos e avaianos, a começar pelo Gustavo Kuerten, que é um ilustre e fiel torcedor, representando todos nós.
No dia em que fundaram o clube, o Sr. Amadeu Horn se tornou seu o primeiro Presidente. O nome do clube chegou a ser cogitado para que fosse Independência, mas o Sr. Arnaldo Pinto de Oliveira ponderou que seria um nome difícil de se transformar em grito da torcida. Sugeriu então Avahy, na grafia antiga, em homenagem à Batalha do Avahy, da Guerra do Paraguai.
Além da equipe principal do futebol, o Avaí desenvolve outras atividades esportivas relevantes. O clube tem departamento de futebol feminino, de futsal, de futebol de areia, futebol society e máster. Basquetebol, ciclismo e hipismo são outros departamentos existentes no Avaí.
É lógico que eu não pretendo aqui mencionar o nome de todos os torcedores do Avaí que se notabilizaram, mas não posso deixar, mesmo correndo o risco de cometer um erro e uma injustiça, de mencionar que o nome do nosso estádio é Aderbal Ramos da Silva, ex-Governador e seu benemérito mais ilustre e perseverante.
De todos os jogadores, não vou mencionar nenhum dos que estão ainda rodando, mas não posso deixar de mencionar Saul Oliveira, ponta esquerda, número 11, que foi, numa colocação pessoal, a razão pela qual o meu pai, que era imigrante, se transformou num torcedor muito empenhado do Avaí.
Também não posso deixar de mencionar o nosso hino. O hino mais bonito disparado, sem contestação - nisso não há contestação. É produção de Fernando Bastos, ilustre Presidente do Avaí, e Luiz Henrique Rosa, um homem de um talento extraordinário, especialmente na música e internacionalmente.
Representando os Presidentes que não estão mais conosco, eu não posso deixar de mencionar: o Presidente João Salum, que frequentemente reunia a diretoria: ele, o João e o Salum; o Adolfinho Camilli, um goleiro singular; e, mais uma vez, o ex-Presidente, já falecido, o apaixonado João Nilson Zunino.
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Acho que, para demonstrar a democracia avaiana, eu não posso deixar de citar... Senador Girão, o senhor, certamente, tinha alguém fazendo oposição à sua gestão. Sempre tem alguém que faça oposição. O curioso, no Avaí, é que o líder da oposição era o "líder do governo" também, o Miguel Livramento, com a corneta muito maior do que ele; e, frequentemente, posando de imparcial, um outro grande cronista de Santa Catarina - e nas pessoas desses dois, eu quero homenagear a todos -, o Roberto Alves, que ainda hoje pretende ser torcedor do Paula Ramos, clube que já desapareceu, mas não consegue esconder que tinha um tio chamado Iavá, o que o torna suspeito. E, para repelir a suspeição, ele, às vezes, exagera na crítica ao nosso Avaí.
Isso não é um discurso, é o registro de um torcedor também, mas nós desejamos que este momento seja também compartilhado pelas autoridades aqui presentes.
O cerimonial me pede aqui que nós assistamos a um vídeo institucional que vai melhorar muito a minha fala.
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(Procede-se à exibição de vídeo.) (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Esperidião Amin. Bloco Parlamentar Aliança/PP - SC) - Quero registrar, igualmente, a presença dos alunos do ensino fundamental do Colégio Marista João Paulo II, da Asa Norte, de Brasília.
Quando moramos aqui, na década de 90, os meus filhos estudaram no Maristinha, que fica na Asa Sul, mas sob o mesmo conjunto de orientações que seguem.
Eu desejo muito sucesso às professoras e aos alunos aqui presentes, e aqui eu peço uma salva de palmas. (Palmas.)
Quero registrar... Eu achei que tinha reconhecido a presença aqui entre nós do Emerson Silva. O Emerson Silva, além de jogar bem e de nos alegrar, se notabilizou pela sua travessia do campo de joelhos - ou eu estou falando alguma impropriedade?
Então, uma salva de palmas para o nosso Emerson. (Palmas.)
Eu tive a oportunidade de conhecê-lo - e a esposa - num shopping lá de Florianópolis. Está lembrado? Eu estou lembrado.
Muito bem-vindo, este nosso bom caráter e bom jogador!
Quero ainda registrar a presença do Embaixador de Trinidad e Tobago, o Sr. Gerard Greene. Seja bem-vindo!
Neste momento, eu concedo a palavra ao Sr. Alexandre Espindola, ex-Presidente do Conselho Deliberativo, representando todos os torcedores e associados. (Pausa.)
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Mas como nós temos um horário para ocupação, você toma como base quatro minutos.
O SR. ALEXANDRE ESPINDOLA - Quatro. Então, vamos lá.
O SR. PRESIDENTE (Esperidião Amin. Bloco Parlamentar Aliança/PP - SC) - Como base, não é? Como base. Ninguém vai te escorraçar daqui.
O SR. ALEXANDRE ESPINDOLA (Para discursar.) - Então, está bom.
Bom dia a todos. É uma honra estar aqui para falar desse nosso Avaí. É um momento especial.
Cumprimento o Presidente, Senador Esperidião Amin, pela grande alegria, neste instante, de celebrarmos um centenário.
A toda a mesa e, na pessoa do Presidente, a todos os presentes aqui...
Quanta honra poder falar em nome da nação avaiana neste dia tão especial! Quando olhamos para essa história, cada um de nós, de alguma forma, se identifica com cada um desses momentos. Obviamente os mais recentes nos tornam mais próximos.
Mas Avaí se constrói, como o Senador acabou de lembrar, com Emerson caminhando de joelhos pela Ressacada, por talvez uma das conquistas mais incríveis nossas: não cair naquele ano, de maneira bastante representativa.
Falar de Avaí é pensar na pacata Desterro, tão longe no tempo. Por outro lado, tão presente no nosso jeito, até às vezes provinciano, de gostar de viver. Aquela pacata se transforma na simpática e incomparável Floripa, que tanto amamos e que, em 1923, recebe seu novo habitante, Avaí Futebol Clube, que vem compor essa história e mudar a história da cidade. E a torna ainda mais faceira, a nossa Floripa.
Ser torcedor do Avaí seguramente, para cada um de nós, é uma virtude - não tenhamos dúvida disso. Quando conhecemos alguém em Florianópolis, perguntamos: é avaiano ou é do outro lado da ponte, não é? Para cada um de nós, ser avaiano é uma grande honra colocar isso no peito. É também viajar no tempo, falar do Avaí, pensar no Campo da Liga, Adolfo Konder, lugar onde aprendi a amar esse clube, carregado pelas mãos do meu pai, Amaral, e meu tio Jair, aonde me levavam naqueles dias à tarde para conhecer aquele Avaí que tanto amavam.
Ali um sentimento brotou e despertou em mim: que time é esse que tem raça? Que time é esse que tem garra? Que não tem jogo perdido? E até hoje, para cada um de nós, todo momento difícil é de renovação, de muita esperança. Como este - não é, Presidente Júlio? - em que cada um de nós revisita todos os momentos. A gente tem que buscar força. Temos que nos unir e fazer desse Avaí cada vez maior e melhor.
Determinação construiu a nossa história e nossos dias de glória, que não são poucos, mostrados há pouco no painel. Cada momento incrível, cada dia de realização. Do Campo da Liga, em 1983, Esperidião Amin, então Governador de Santa Catarina, migramos para o novo estádio. Ali tivemos a convicção de que éramos ainda maiores e de que poderíamos vislumbrar novos horizontes.
Gadamer diz que o horizonte não é uma fronteira. Quanto mais o andante avança, mais o horizonte se amplia. Naquele dia, nosso horizonte se ampliava. Eu, lá na arquibancada, por um lado, sofrido com uma goleada naquele dia da inauguração; todavia, despertado por um sentimento: "Um dia vou fazer parte dessa história". Lembro como se fosse hoje, naquela inauguração.
(Soa a campainha.)
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O SR. ALEXANDRE ESPINDOLA - Passamos, então, para momentos mágicos de 1988, naquele estádio de uma grande celebração de campeão catarinense.
Em 2008, antes disso, em 1998, estava em São Caetano quando o Avaí ascende da Série C para a Série B e nossa história muda; em 2004, estava no que se chama, para nós, Presidente do Fortaleza, a tragédia do Castelão. Naquele momento, o Fortaleza sobe para a Série A e nós permanecemos na Série B.
Naquele momento, em mim, e no saudoso Presidente Zunino, despertou-se, não um sentimento, mas uma causa de que nós iríamos até a Série A. E torcedores, com a gestão, se uniram e, então, em 2008, conseguimos atingir o objetivo daquela causa. Naquele momento, eu não tenho dúvida...
(Soa a campainha.)
O SR. ALEXANDRE ESPINDOLA - ... mudamos de patamar e passamos a ser o Avaí forte da Série B, mas que vive buscando a Série A. Deixo a cada torcedor e a cada presente... Temos uma missão: levar esse Avaí, todos os dias, ao cenário que ele merece, cada um de nós, seja com o nosso grito na arquibancada, seja com a nossa dor de, às vezes, um resultado não alcançado.
Vamos, vamos, Avaí, vamos, vamos, Leão! Avaí, uma paixão para toda a vida.
Obrigado, gente. Grande abraço. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Esperidião Amin. Bloco Parlamentar Aliança/PP - SC) - Concedo, neste momento, a palavra ao Sr. Júlio César Heerdt, Presidente do Avaí.
O senhor pode escolher se fala da tribuna ou daqui da mesa.
O SR. JÚLIO CÉSAR HEERDT (Para discursar.) - Sr. Presidente e requerente desta sessão, Senador Esperidião Amin, muito obrigado. Sra. Vânia Franco, representante do Governador de Santa Catarina, amigos avaianos, amigas avaianas, representantes da maior e mais apaixonada torcida de Santa Catarina, bom dia.
A formalidade neste ambiente exige que eu compareça aqui de terno e gravata - gravata azul, importante acrescentar -, mas só posso subir a essa tribuna trazendo comigo a nossa bandeira, a bandeira do nosso amado Avaí Futebol Clube. Não quebro o protocolo por desrespeito e capricho, pelo contrário, estar aqui com um dos símbolos do Avaí Futebol Clube, o time da raça, é uma amostra de respeito àquilo que nos trouxe todos até aqui.
Tenho 55 anos de idade, o Senador Espiridião Amin - a quem agradeço mais uma vez pela proposição desta sessão solene - nasceu em 1947. Vejo aqui pessoas bem mais jovens do que nós, Senador. Quando todos nascemos, o Avaí já era uma paixão de centenas de milhares de homens e mulheres. Daqui a muitos e muitos anos, quando formos apenas saudade e lembrança para aqueles que nos amam, o Avaí ainda estará aqui e seguirá provocando risos, gritos, choros, alegrias, abraços, comemorações.
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O Avaí é maior do que cada um de nós, e permanecerá. O centenário que todos comemoramos é uma data especial, sim, mas ouso dizer que presenciamos apenas a celebração dos primeiros cem anos do Avaí. O clube tem um belo passado, como diz o seu hino, cheio de glórias e conquistas e vitórias e terá também um belo futuro, com mais troféus, gols incríveis, defesas milagrosas, craques e feitos que muitos nem conseguem entender.
Os manezinhos costumam dizer que o Avaí faz coisa, e eu acrescento: o Avaí fez, faz e fará ainda mais. Para que isso vire realidade, temos uma responsabilidade enorme.
O ano de nosso centenário também é um período de reconstrução do clube. Planejamento, organização, ética, seriedade são as palavras que nos guiam em um esforço de sanar problemas históricos, como o nosso endividamento, que poderiam comprometer o futuro da instituição.
Nos últimos anos, precisamos cortar despesas, postergar investimentos, desenvolver novas estratégias para conquistar e manter sócios. Trabalhamos muito, trabalhamos duro. Sofremos e enfrentamos dificuldades já vividas por outros clubes que passaram por processos de reorganização. O Senador Girão aqui passou também por isso no Fortaleza.
Ainda estamos nesse processo, que pode consumir mais alguns anos da nossa dedicação, mas dele sairemos mais fortes. O leão, mais saudável, vai rugir cada vez mais, com força, e dar incontáveis alegrias para a torcida. É claro que o avaiano já tem motivos de sobra para se orgulhar do clube. Só de campeonatos catarinenses nós temos 18 troféus, conquistamos um Brasileiro da Série C e diversos títulos regionais.
Nossa camisa azul e branca já vestiu craques, eternizados na história do futebol catarinense e brasileiro. Por certo, esqueço alguns, mas ouso citar: Saul Oliveira, Milton Cavallazzi, Marquinhos Santos, Adilson Heleno, Zenon, Balduíno, Cléber Santana, Adolfinho, Veneza, Nizeta, Betão e Emerson - que nos honra com a sua presença hoje aqui.
O rol de apaixonados pelo clube é extenso. Entre os primeiros, está o nosso fundador Amadeu Horn.
(Soa a campainha.)
O SR. JÚLIO CÉSAR HEERDT - Há, ainda, figuras históricas como Walter Lange, Fernando Bastos - um dos autores do nosso hino - e o saudoso João Nilson Zunino - ex-Presidente do clube. Não posso deixar de citar o nosso bicampeão de Roland-Garros o manezinho Gustavo Kuerten.
Além disso, pelas ruas da cidade, há milhares e milhares de torcedores e sócios que são a razão de existir desse clube, fundado em 1º de setembro de 1923. O Avaí aposentou a sua camisa 12 em homenagem ao torcedor, um apaixonado que não cansa de dar mostras da grandeza da nação avaiana. Agora mesmo, diante das dificuldades enfrentadas este ano, o movimento Um por Todos e Todos por Um une a arquibancada, elenco, diretoria em prol de um projeto maior: a conquista de vitórias muito importantes.
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(Soa a campainha.)
O SR. JÚLIO CÉSAR HEERDT - Meu sincero muito obrigado a todos que abraçam o time neste momento. Falo em time e em clube, mas o Avaí é muito mais que isso, é parte da nossa história, é um símbolo da cidade, da cidade de Florianópolis, da grande Florianópolis, incluindo São José, Palhoça, Biguaçu e muitas outras, e também do Estado de Santa Catarina.
O Avaí, que vive e pulsa em nosso coração, é amor transmitido de geração em geração, uma paixão que aprendemos a carregar, pela qual sorrimos, gritamos, choramos e celebramos.
Viva o Avaí Futebol Clube!
Muito obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Esperidião Amin. Bloco Parlamentar Aliança/PP - SC) - Concedo a palavra à Sra. Vânia Franco, Secretária de Articulação Nacional, representando o Governador do nosso estado, Jorginho Mello, e já a cumprimento pelo manto que elegantemente está vestindo.
A SRA. VÂNIA FRANCO (Para discursar.) - Não podia ser diferente hoje, não é, Senador? Vim de azul para homenagear esse time maravilhoso do Estado de Santa Catarina.
Tenho algumas passagens com o Avaí: perdi um voo por causa de um jogo, lá na Ressacada, e comecei a ser torcedora do Avaí por causa de uns amigos, o Igor Debiasi, o Renato Debiasi e a Eliane, que, nas minhas férias, lá em Santa Catarina, falavam: "Não, vamos ter que assistir a um jogo do Avaí, vamos ter que assistir a um jogo do Avaí!" E eu: "Meu Deus, o que eu vou fazer lá?" Só que, quando você entra naquele estádio maravilhoso, vê aquela torcida, você se emociona muito. E, desde essa época, então, eu sou avaiana, eu sou Avaí. Então, eu fico muito feliz de torcer e de estar hoje aqui nesta sessão solene.
Senador, eu cumprimento o senhor, como autor do requerimento. Gostaria de também cumprimentar o Sr. Júlio, Presidente do Avaí; o Sr. Bernardo, Presidente do Conselho Deliberativo; o Sr. Alexandre, representante da torcida do Avaí; o Sr. Rodrigo Capella, Procurador Jurídico, representando a Federação Catarinense de Futebol. Gostaria também de cumprimentar o Sr. João da Luz, que está aqui, hoje, representando o Prefeito de Florianópolis; a nossa Vereadora Maryanne Mattos, lá de Florianópolis; o nosso querido e amigo de Santa Catarina, amigo do nosso Senador Amin e do nosso Governador Jorginho Mello, o nosso Senador Girão.
É um prazer tê-lo aqui conosco hoje, nesta sessão.
É com muito carinho que venho aqui, em nome do Governador Jorginho Mello e do Governo de Santa Catarina, homenagear um dos clubes mais tradicionais da Região Sul do Brasil, fundado em 1° de setembro de 1923 e com sede na nossa capital, Florianópolis, o Avaí Futebol Clube, o Leão da Ilha, o time da raça, que tanto emociona a torcida com as suas cores azul e branco. Por isso, estou de azul aqui hoje para homenageá-los.
A história do Leão da Ilha teve início em 1923, quando o comerciante Amadeu conheceu um grupo de garotos que costumava jogar bola na Rua Frei Caneca, no Bairro Pedra Grande, atual Agronômica, em Florianópolis. Apaixonado por futebol, o comerciante resolveu realizar um sonho dos meninos e decidiu presenteá-los com um conjunto completo de ternos, como eram chamados, na época, os uniformes.
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O material continha, além de bola e chuteiras, camisetas listradas em azul e branco, calções e meias azuis. No dia 1º de setembro de 1923, em uma reunião na casa do Sr. Amadeu, os jovens atletas e o comerciante decidiram em conjunto fundar um clube de futebol. O nome do novo time seria Independência.
Quando tudo já estava praticamente decidido, o Sr. Arnaldo de Oliveira chegou à reunião trazendo novas ideias e acabou influenciando os participantes a mudar o nome do time que nascia.
Como estava lendo um livro sobre a história do Brasil, ele propôs o nome de Avahy, em referência à Batalha do Avahy. Neste momento, todos apoiaram a ideia e começaram a gritar: "Avahy, Avahy, Avahy!". E desta maneira, entusiasmada e convicta, teve início a história do então Avahy Foot-ball Club.
Foi em 2009 que o Leão da Ilha se projetou pela primeira vez no futebol nacional ao protagonizar a melhor campanha de um time de Santa Catarina em toda a história do Campeonato Brasileiro, garantindo a alegria da torcida avaiana.
O Avaí é o clube mais vezes campeão estadual em Santa Catarina.
(Soa a campainha.)
A SRA. VÂNIA FRANCO - Nestes quase cem anos, o Leão conquistou diversos títulos importantes para sua trajetória. Entre eles, o de Campeão da Série C do Brasileirão, em 1998, e de Vice-Campeão da Série B, em 2016, além de consagrar-se Campeão Catarinense por 16 vezes.
De acordo com estimativas recentes, o Avaí é o clube com a maior torcida de Santa Catarina: aproximadamente mais de 500 mil torcedores. É muita responsabilidade falar sobre o centenário de um time que provoca alegrias e emoções. O amor por um clube, por um time de futebol não se explica - e eu também não consigo explicar esse amor que eu tive pelo Avaí desde que eu conheci e fui ver uma partida.
E é em nome dessa torcida apaixonada, da nação avaiana e do povo catarinense, que encerro aqui esse pronunciamento com um trecho do hino - eu queria até cantar mais eu fico com vergonha - a Nação Avaiana, escrito em 1971, com música do saudoso Luiz Henrique Rosa: "[...] O time da raça. É povo é gente, é bola pra frente. É só coração [...]".
Muito obrigada! Um abraço a todos os torcedores do Avaí, em nome do nosso Governador, Jorginho Mello. Um abraço a todos. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Esperidião Amin. Bloco Parlamentar Aliança/PP - SC) - Querida amiga Secretária Vânia Franco.
Concedo a palavra ao Sr. Rodrigo Capella, representante da Federação Catarinense de Futebol, pedindo que ele não seja tão imparcial quanto o seu mandato exige.
Fale mais pelo Dr. Murilo - pelo seu coração - do que pela federação. (Pausa.)
O SR. RODRIGO CAPELLA (Para discursar.) - Quero saudar o Senador Esperidião Amin Helou Filho, que preside esta sessão especial do Senado Federal, comemorativa ao centenário do Avaí Futebol Clube. Quero saudar a representante de S. Exa. o Sr. Governador do Estado de Santa Catarina, Jorginho Mello; o Presidente do Avaí Futebol Clube, Júlio Heerdt; os demais integrantes da mesa; Srs. Senadores; demais autoridades; senhores desportistas aqui presentes, é um prazer e uma honra para nós estarmos aqui no Congresso Nacional, numa sessão do Senado, representando o Presidente Rubens Renato Angelotti, da Federação Catarinense de Futebol, quando a nossa entidade, a nossa federação tem um dos seus filiados completando cem anos, sendo que o Avaí Futebol Clube é um dos fundadores da Federação Catarinense de Futebol, entidade que foi fundada em 12 de abril de 1924, e o Avaí Futebol Clube foi um deles.
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É uma grande honra, uma grande satisfação termos um dos nossos clubes conquistando o seu centenário, um dos mais gloriosos do futebol do nosso estado, com 18 títulos estaduais, um título brasileiro, em 1998, que teve várias participações em campeonatos nacionais e campeonatos regionais. É uma honra para nós, e queremos cumprimentar, Sr. Senador Esperidião Amin, em nome da Federação Catarinense de Futebol, em nome dos futebolistas de Santa Catarina, a sua iniciativa em homenagear um dos fundadores da Federação Catarinense de Futebol, e agradecemos, em nome de futebol catarinense, a todos por esta sessão.
Muito obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Esperidião Amin. Bloco Parlamentar Aliança/PP - SC) - Quero agradecer a todos aqueles que já usaram da palavra e convido para o seu pronunciamento - se possível, sem muita paixão - o meu querido amigo e irmão Senador Eduardo Girão -, uma demonstração de que o nosso time já o perdoou pela sua chega para assistir àquela partida inesquecível para o senhor.
O SR. EDUARDO GIRÃO (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE. Para discursar.) - Paz e bem, meu querido irmão, Senador Esperidião Amin.
Eu estava aqui, neste Plenário, no dia em que o senhor apresentou o requerimento, que foi votado por unanimidade aqui pelos Senadores nesse momento histórico.
Confesso, meu querido Presidente Júlio César, que eu estou muito feliz em estar aqui. As coincidências - obrigado, Zezinho - que ligam o Fortaleza Esporte Clube, o meu grande amigo de infância - de que eu tive a benção de ser presidente em 2017 -, ao Avaí, ao centenário Avaí, são muito grandes, e eu vou apenas ilustrar algumas aqui, com a presença da minha esposa, Márcia Valéria, que não veio à celebração do centenário do Fortaleza, que nós fizemos em 2019 aqui, mas fez questão de estar presente nesta, do Avaí. (Palmas.)
Mas eu vou explica o porquê. Ela é torcedora do Ceará Sporting Club, que é o adversário - eu não gosto de chamar de rival, porque nós podemos ser adversários dentro do campo, mas jamais inimigos. O futebol foi feito para unir, e isso aí foi algo que dentro da gestão do Fortaleza, essa cultura de paz, ajudou a bola a entrar e os times a se posicionarem bem, até pouco tempo atrás, os dois na Série A.
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Mas a Márcia é pé-quente para o Avaí. Quero deixar isso claro, porque quando a gente foi, em 2022, no dia 16 de junho, jogar lá, o Avaí fez uma partida memorável: ganhou de 3 a 2 do Fortaleza. Eu estava lá no estádio com a minha família. É de arrepiar a torcida de vocês. O carinho com que vocês recebem - eu sou testemunha disso - os visitantes e o respeito. E depois nós fomos a Blumenau. No dia seguinte, o Senador Esperidião Amin com um sorriso de lado a lado. Mas eu quero dizer que nós somos leões. Tanto o Fortaleza é o Leão do Pici e o Avaí é o Leão da Ilha - é leão o nosso mascote.
Em 1972, Senador Esperidião Amin, quando eu nasci, eu vi - eu não sabia desse detalhe. É outra coincidência - o Rei Pelé, que esteve participando de um amistoso lá na Ressacada. Então é algo assim de que eu tive o privilégio - como comentei com o Senador Esperidião Amin - e graças a Deus, em 2018, nós subimos juntos para a Série A. Eu estava chegando no aeroporto ali de Florianópolis, tinha acabado de ser eleito aqui para o Senado, estava chegando para assistir a um jogo para o qual a gente tinha uma expectativa guardada de subir e de confirmar o título do Brasileiro. E eu vi aquele estádio lindo. Foi a primeira vez em que entrei no estádio da Ressacada lotado. Tinha uma chuvinha no ar ali. Estava um clima como está Brasília hoje. Cheguei ali no momento e fui recebido com uma mala. Cheguei com uma malinha, porque eu vinha de São Paulo, no estádio. Ali foi um momento também de muita felicidade.
(Soa a campainha.)
O SR. EDUARDO GIRÃO (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Mas eu queria dizer para vocês que este é o momento que tem que ser celebrado.
O futebol brasileiro...
E aí eu fico feliz, Presidente, em ouvir o seu discurso - porque eu sei que é na prática que o senhor coloca a ética - sobre essa questão do respeito ao adversário. E isso faz a diferença no futebol. O futebol é muito além do que o esporte em si, da disputa de um time querer ganhar do outro os campeonatos. Ele foi feito justamente para que a gente possa levar valores e princípios para os torcedores, cultura de paz, defesa da vida. Eu acho que essa é a beleza da paixão nacional. Eu fico extremamente feliz em estar participando de um momento histórico. Eu não tenho dúvida de que o Avaí é para comemorar o bicentenário, para ir para frente...
(Soa a campainha.)
O SR. EDUARDO GIRÃO (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - ... porque é um grande time do futebol brasileiro, um grande clube.
Eu escolhi, com todo o carinho, essa gravata para estar aqui hoje. Eu disse: "Rapaz, o Amin está ali e ele está justificado com a gravata vermelha, porque é a bandeira do Estado de Santa Catarina". Só não podia estar com a gravata preta, não é? Aí não ia ser bacana.
Eu queria dizer que estou muito feliz em estar aqui neste dia.
Que a gente possa ter momentos bons para o Avaí, que merece estar na Série A.
E o Fortaleza, se Deus quiser, vai estar esperando para fazer grandes duelos históricos junto com esse time. É muito equilibrado. Confronto entre Fortaleza e Avaí historicamente é muito equilibrado e vocês são sempre muito bem-vindos também lá no estádio Castelão.
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Deus abençoe, sucesso e parabéns pelo centenário. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Esperidião Amin. Bloco Parlamentar Aliança/PP - SC) - O Senador Girão, como eu mencionei, é um irmão de todos nós. Por isso, eu quero agradecer pelas palavras generosas que mostram a necessidade da nossa coexistência, porque o esporte é, acima de tudo, uma forma de nos associarmos e congraçarmos, e as suas palavras nos animam para isso.
Neste momento, eu gostaria de entregar, em nome do Senado Federal, uma placa ao nosso Presidente Júlio César Heerdt.
(Procede-se à entrega de placa de homenagem ao Sr. Júlio César Heerdt.)
O SR. PRESIDENTE (Esperidião Amin. Bloco Parlamentar Aliança/PP - SC) - É uma homenagem ao Avaí Futebol Clube, assinada pelo proponente, Esperidião Amin, e pelo Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Merece ficar na galeria dos troféus do Avaí. (Palmas.)
Neste momento, nós vamos entregar o certificado em reconhecimento a todos que ajudaram a construir essa história de conquistas e glórias durante os cem anos do Avaí às seguintes personalidades: ao próprio Presidente, Júlio César Heerdt, Bernardo Pessi, Acácio Carreirão, Luciano Kowalski, à nossa ilustre torcedora Vânia Franco, Alexandre Espindola, ao Rodrigo Capella, apesar de estar representando a federação, ao nosso Spyros Apóstolo Diamantaras, e ao Emerson Silva, que nos alegra muito com a sua presença.
Então, podemos promover a entrega. Eu vou convidar para que eu faça a entrega ali. O nosso Presidente vai ter que atravessar aqui a mesa.
(Procede-se à entrega de certificado ao Sr. Júlio César Heerdt.)
O SR. PRESIDENTE (Esperidião Amin. Bloco Parlamentar Aliança/PP - SC) - Então, é o registro da sua presença, muito merecido, e que traga boa sorte.
Ao Bernardo Pessi.
(Procede-se à entrega de certificado ao Sr. Bernardo Pessi.)
O SR. PRESIDENTE (Esperidião Amin. Bloco Parlamentar Aliança/PP - SC) - E que faça a sorte florescer.
Ao Acácio Carreirão, meu vizinho, em Tenente Silveira, lá em Florianópolis.
(Procede-se à entrega de certificado ao Sr. Acácio Carreirão.)
O SR. PRESIDENTE (Esperidião Amin. Bloco Parlamentar Aliança/PP - SC) - Luciano Kowalski.
(Procede-se à entrega de certificado ao Sr. Luciano Kowalski.)
O SR. PRESIDENTE (Esperidião Amin. Bloco Parlamentar Aliança/PP - SC) - Também, muito embora o Kowalski eu conheci quando jogava no Tamandaré, lá da Padre Roma e da Rita Maria, onde eu joguei futebol também.
D. Vânia, por favor.
(Procede-se à entrega de certificado à Sra. Vânia Franco.)
O SR. PRESIDENTE (Esperidião Amin. Bloco Parlamentar Aliança/PP - SC) - Torcedora, volte sempre.
Alexandre Espindola. Alexandre, é mais perto por ali.
(Procede-se à entrega de certificado ao Sr. Alexandre Espindola.)
R
O SR. PRESIDENTE (Esperidião Amin. Bloco Parlamentar Aliança/PP - SC) - Dr. Rodrigo Capella e Spyros Diamantaras.
Já chamo também André Matos Barreto.
(Procede-se à entrega de certificado ao Sr. Rodrigo Capella.)
(Procede-se à entrega de certificado ao Sr. Spyros Diamantaras.)
O SR. PRESIDENTE (Esperidião Amin. Bloco Parlamentar Aliança/PP - SC) - Ao Emerson.
(Procede-se à entrega de certificado ao Sr. Emerson Silva.)
O SR. PRESIDENTE (Esperidião Amin. Bloco Parlamentar Aliança/PP - SC) - Foi lá no Shopping...
O SR. EMERSON SILVA - Eu tenho o chaveiro que o senhor me mandou ainda lá em casa.
O SR. PRESIDENTE (Esperidião Amin. Bloco Parlamentar Aliança/PP - SC) - Isso é bom. Você deixou uma grande marca lá.
Ainda receberão o certificado, em momento oportuno, provavelmente em uma reunião que o Avaí haverá de promover - peço, portanto, que a Diretoria faça isso, em nome do Senado Federal, que eu neste momento, represento -: o Miguel Livramento, de quem nós já falamos mal no sentido figurado da palavra, como amigo pessoal que fui e sou dele e da sua família; o jornalista Roberto Alves, em nome de todos os cronistas e jornalistas esportivos profissionais do Estado de Santa Catarina que, igualmente, mereceriam individualmente esta homenagem, mas nós temos que procurar personalizar; a querida D. Nesi Brina Furlani, representando a torcida feminina e, igualmente, corneteira; o Luciano Corrêa, Presidente da Comissão do Centenário, que não está, mas será entregue; e o Marquinho Santos.
Eu preferia entregar através do pai dele, meu grande amigo. Mas é um grande amigo também, que representa toda aquela plêiade de jogadores, no caso dele, ainda atuando.
O SR. EDUARDO GIRÃO (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) - Senador Esperidião Amin, pela ordem, rapidamente, se o senhor puder me conceder.
O SR. PRESIDENTE (Esperidião Amin. Bloco Parlamentar Aliança/PP - SC) - Pois não.
O SR. EDUARDO GIRÃO (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE. Pela ordem.) - Eu fiquei um pouco emocionado aqui - não tem como não ficar - e esqueci de um detalhe importante. O Senador Jorge Seif estava programado de vir. Falei com ele. Houve o falecimento da sua avó, no Rio de Janeiro, e ele teve que estar presente. Mandou um abraço a todos vocês e disse que está junto com o time da raça, podendo ajudar e colaborar. Mandou um abraço para o senhor também.
Parabéns pela sessão.
O SR. PRESIDENTE (Esperidião Amin. Bloco Parlamentar Aliança/PP - SC) - Agradeço-lhe a oportuna colocação e aproveito para oferecer meus sentimentos pela perda da avó. Avó sempre é uma supermãe. Então, é alguém que se perde e que tem um papel único na nossa vida. Meus sentimentos, nossos sentimentos, portanto.
Convido todos para acompanharmos o hino do nosso Avaí.
Não é preciso se levantar, mas eu vou me levantar.
Que letra fascinante!
(Procede-se à execução do Hino do Avaí.) (Palmas.)
R
O SR. PRESIDENTE (Esperidião Amin. Bloco Parlamentar Aliança/PP - SC) - Antes de encerrar e dar o direito de reposta ao Presidente - deve ter alguma coisa para responder -, quero fazer três pequenos registros.
Quando você escuta "Avaí, meu Avaí" - você vê que o Arnaldo Pinto de Oliveira tinha razão -, gritar "Avaí, Avaí", isso me faz lembrar o melhor berro. De quem era? Do Helinho Lange. Falou-se do Rubens e do Walter, mas o Helinho Lange, companheiro de bolão do meu pai no Coqueiros Praia Clube, tinha um jeito estridente e único de falar "Avaí, Avaí", principalmente no Adolfo Konder. Todo o Adolfo Konder ouvia, inclusive na sorveteria do Topázio se escutava.
Não posso deixar de registrar aqui, com muita amizade e lealdade, uma homenagem também extensiva ao Amaro, que há tantos anos dedica a sua paixão pessoal ao Avaí Futebol Clube. Vou pedir uma salva de palmas. (Palmas.)
É a primeira salva de palmas.
E não posso deixar de registrar, não posso deixar de homenagear um ex-Presidente, irmão do Fenando Bastos, o Zé Bastos, que me ensinou a cantar o Hino do Avaí, Girão, em francês.
(Procede-se à execução de música.) (Palmas.)
R
O SR. PRESIDENTE (Esperidião Amin. Bloco Parlamentar Aliança/PP - SC) - Zé Bastos! O José Bastos canta maravilhosamente o hino em francês, todo o hino. Então, é o registro que eu faço.
Concedo a palavra para direito de resposta ao Presidente do Avaí. Se insultar, tem direito a contrarresposta.
O SR. JÚLIO CÉSAR HEERDT (Para discursar.) - Quero só agradecer, Senador Esperidião Amin, por toda essa recepção às autoridades do Avaí e a todos os seus torcedores. Eu tenho aqui um presente para o senhor e quero deixar um presente também para o Senador Rodrigo Pacheco, que será entregue oportunamente.
Peço ao Bernardo que entregue um presente também ao Senador...
O SR. PRESIDENTE (Esperidião Amin. Bloco Parlamentar Aliança/PP - SC) - Não! Chame-o aqui.
O SR. JÚLIO CÉSAR HEERDT - ... Eduardo Girão.
O SR. PRESIDENTE (Esperidião Amin. Bloco Parlamentar Aliança/PP - SC) - Eduardo Girão!
Chame-o com a D. Márcia. Ela é que vai entregar para ele, por favor.
D. Márcia, por gentileza. A senhora representa as torcedoras do futuro do Avaí.
O SR. JÚLIO CÉSAR HEERDT - Acácio, por favor, chame o ex-jogador Edson para dar o presente também; Emerson; Luciano Kowalski, por favor; Sra. Vânia. (Pausa.) (Palmas.)
R
O SR. PRESIDENTE (Esperidião Amin. Bloco Parlamentar Aliança/PP - SC) - Senhoras e senhores, eu tenho o dever de encerrar a sessão, até porque o Plenário vai ser usado para outro fim, mas, sem dúvida alguma, é um momento de emoção, de alegria. E eu repito: comemorar o centenário é importante pelo passado e é importante também pelo que se pretende.
Então, quero trazer aqui uma saudação muito especial. Vou convidar a Vereadora, que representa a Câmara de Vereadores de Florianópolis aqui, e o representante do Prefeito. Ontem eu cumprimentei o Prefeito pela inauguração da Praça Governador José Boabaid, lá na Praia do Meio, e cumprimento também a Vereadora Maryanne, cujo marido era zagueiro central do meu time de futebol, do Primavera Esporte Clube - batia bastante o Estevão, zagueiro central do Primavera Esporte Clube, o Estevinho. (Risos.)
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Esperidião Amin. Bloco Parlamentar Aliança/PP - SC) - Pessoal, mesmo as melhores coisas têm que ser encerradas. Então, declaro encerrada a sessão.
Agradeço a presença de todos e agradeço ao Senado, especialmente à equipe do Senado que nos acompanhou, ao nosso secretário, que tinha todas as condições de ser... e escolheu até uma camisa azul para agradar o nosso time. (Risos.)
Muito obrigado. (Palmas.)
(Levanta-se a sessão às 11 horas e 14 minutos.)