1ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA
57ª LEGISLATURA
Em 22 de setembro de 2023
(sexta-feira)
Às 14 horas
136ª SESSÃO
(Sessão Especial)

Oradores
Abertura da Sessão
Encerramento
Horário

Texto com revisão

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O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES. Fala da Presidência.) - Declaro aberta a sessão.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os trabalhos deste dia.
A presente sessão especial foi convocada em atendimento ao Requerimento 697, de 2023, de autoria desta Presidência e de outros Senadores, aprovado pelo Senado Federal.
A sessão é destinada a celebrar 120 anos da Igreja Batista no Estado do Espírito Santo.
Compõem a mesa desta sessão os seguintes convidados: Pastor Raphael Henrique Abdalla, Pastor da Primeira Igreja Batista de Guarapari, Espírito Santo, e Presidente da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo e Vice-Presidente da Convenção Batista Brasileira; (Palmas.) Pastor Diego Juliano Bravim, Diretor-Geral da Convenção Batista do Espírito Santo; (Palmas.) Pastor Davi Teodoro Almeida Damaceno, Pastor da Primeira Igreja Batista em Cachoeirinha e Terceiro-Secretário da Convenção Batista do Espírito Santo; (Palmas.) Pastor Benilton Custódio da Silva Filho, Presidente da Convenção Batista do Planalto Central e membro do Conselho-Geral da Convenção Batista Brasileira; (Palmas.) Pastor Luís Cláudio Pessanha, Pastor Titular da Primeira Igreja Batista de Valparaíso, Goiás, e Diretor-Executivo da Convenção Batista do Planalto Central em Brasília, Distrito Federal; e (Palmas.) Pastor Benedito Andrade, Gerente-Geral da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo. (Palmas.)
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Convido a todos para que, em posição de respeito, acompanhemos o Hino Nacional, que será executado pelo Coral Candango, com regência de Pollyanna Bragança.
(Procede-se à Execução do Hino Nacional.) (Palmas.)
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O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES. Para discursar - Presidente.) - Houve um lapso aqui. Convido para compor a mesa conosco o nosso Deputado Federal Gilvan da Federal. (Pausa.)
Agradeço a Deus a oportunidade, o privilégio, a importância deste momento. São 120 anos dos Batistas no Estado do Espírito Santo.
A importância dos Batistas no Brasil... Na verdade, não estamos comemorando a história dos Batistas no Brasil, mas no Estado do Espírito Santo. Ao comemorar uma história de Batistas no Brasil, certamente a minha mente faz ligações que é possível que alguém não colocou em nenhum livro.
Registro a presença do Pastor Adair, Pastor Presidente da Assembleia de Deus em Brasília - Templo da Baleia -, juntamente com alguns pastores que vieram participar deste momento e eu agradeço. (Palmas.)
O Pastor Adair é um companheiro de luta aqui em Brasília, juntamente com os seus. O Brasil não pode se deslocar para encher as Comissões aqui e fazer o debate em defesa da vida. Então, a gente sempre recorre ao Pastor Adair, que, com o povo dele, vem para cá e lota as Comissões para representar os cristãos evangélicos do Brasil na luta em favor da vida. (Palmas.)
A assessoria escreveu um discurso para mim, que certamente eu não vou ler. Primeiro é que, lendo, eu me perco todo e, na verdade, eu não vou falar aquilo que o principal orador vai falar: contar a história dos Batistas. Eu dei uma olhada no discurso que escreveram, e a história está de ponta a ponta com nomes e datas. Se eu falo isso, eu já acabei com o discurso do Presidente da convenção, e quem tem que falar isso é ele. Ele é muito novo e conhece a história com profundidade. Por isso...
É você, Braguinha, que está aí? (Pausa.)
Esse jogava no meu time.
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) - É. Era meu goleiro. Não tem nem tamanho para isso, mas era meu goleiro lá.
Que bom ver você!
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) - Essas duas crianças têm um simbolismo muito grande. Viu por que eu não posso ler nada? Elas estão falando ali. Uma falou: "Papai". É filha de qual dos dois?
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(Intervenção fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) - Do Bravim? (Pausa.)
O símbolo que essas duas crianças representam...
Dá para tirar essa bolsa da frente do rosto delas para elas serem filmadas? (Pausa.)
Por favor.
Essas duas crianças... Olha lá, chupando pirulito. (Risos.)
"Bora" aplaudir. (Palmas.)
Elas nunca foram o futuro do Brasil nem serão. Elas são o presente do Brasil. Ou cuidamos do presente ou não teremos futuro.
O registro que quero fazer, Pastor Bravim e demais líderes Batistas aqui, líder assembleiano ali, é que calhou que, nesta sexta-feira, dia 22... Olha a importância deste dia, desta comemoração de 120 anos aqui, na Casa de Ruy Barbosa, que disse que a pior das ditaduras é o Judiciário, que contra ela ninguém pode. Hoje, a Ministra Rosa Weber deu um voto a favor do aborto. Por isso, suas duas meninas, Bravim, são símbolo de vida, que é o que mais representam essas duas crianças hoje aqui, nesta sessão solene. Quis Deus que fosse hoje, dia 22, nobre Presidente. E, esta Casa, a Casa da Federação, podia muito bem não ter permitido que essa atrocidade fosse cometida.
Quem sabe a presença dessas duas crianças... Como é o nome delas?
O SR. DIEGO JULIANO BRAVIM - Elisa e Alice.
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) - Elisa e Alice.
Tire essa bolsa da frente delas, que elas vão ser mais filmadas do que os outros aqui.
Olhe, Ministra Rosa Weber, para essas duas crianças.
A nossa guerra, a nossa luta é pela vida, é pelo nascituro. O que é que isso tem a ver com os 120 anos da Igreja? A Igreja tem 120 anos no Espírito Santo lutando pela vida. Nós estamos aqui por nada. A missão precípua da Igreja é a vida. E são 120 anos lutando pela vida.
Em momentos difíceis muitos apostataram da fé, Pastor Adair, e abriram mão de lutar pela vida porque eles se tornaram ideológicos e buscam na Bíblia respaldo para um comportamento ideológico.
O nosso querido Presidente aqui, lá de Guarapari, cidade turística... Esta sessão está ao vivo para todo o Brasil. Lá em Guarapari, eu tenho um irmão Pastor também.
O SR. RAPHAEL HENRIQUE PINHEIRO ABDALLA - Antônio Malta.
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) - Pastor Antônio Malta, que deve estar assistindo neste momento a esta sessão. E quis Deus que eu estivesse aqui de volta, depois de 18 anos, a esta Casa. E quis Deus que, ontem, na Comissão... Olha só, essas coisas não são coincidências. Ontem - nós achávamos que não íamos conseguir - aprovamos o Dia do Nascituro no Brasil. (Palmas.)
Ontem, nós conseguimos todas as assinaturas, senhores, no Brasil inteiro.
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Quem nos ouve pela Rádio Senado, quem nos vê pelo YouTube, pelas redes sociais e pela televisão, no pleito eleitoral, nós teremos um plebiscito para que o Brasil decida se quer aborto ou não quer aborto. É claro que o Brasil é majoritariamente cristão e não se podem impor à grande maioria conceitos ideológicos. A Bíblia, a Palavra de Deus diz: "Cuidado para que ninguém vos venha enredar", ou seja, apanhar na rede. Peixe cai na rede porque não enxerga a malha. Cuidado para que ninguém vos venha enredar com vãs filosofias e vãs doutrinas, ou seja, ideologias. Cuidado! Mas é sinal dos últimos tempos.
Mas aprouve Deus, Pastor Adair... Depois eu queria contigo fazer um mapa desse entendimento, porque os Batistas chegaram primeiro do que a Assembleia de Deus ao Brasil e receberam Gunnar Vingren em Belém e deram a eles o sótão da igreja para eles ficarem. E o movimento assembleiano começou no sótão da Igreja Batista. Então, nasceu no útero batista. E os neopentecostais de onde vieram? Dos pentecostais. Os pentecostais vieram dali, do sótão. Então, os neopentecostais são netos. E os novatos? R. R. Soares era Professor da Escola Bíblica Dominical da Igreja Batista em Alfredo Chaves. Ele fundou a Universal e, depois, fundou a Igreja da Graça. Olha que dimensão que esse útero tem! E, se a gente for puxando o fio da meada, vai achar neto, tataraneto. Vai puxando, vai puxando, vai puxando... Alguém aí que tenha alma de escritor que escreva, mas eu já dei o toque de como é que foi, porque esse troço veio à minha cabeça.
Por isso, a importância deste momento é muito grande para o Brasil, para o nosso futuro e para que nós nos regozijemos no Senhor, porque esta nação é cristã, e, ao longo de todos esses anos, independentemente da confissão de fé de nome nacional, os Batistas brasileiros sempre tiveram o maior seminário da América Latina, que é o de Pernambuco (Palmas.) e ainda têm a maior biblioteca da América Latina. Foi lá que eu estudei, no internato.
Sei que muitos estão assistindo a esta sessão agora - muitos estão assistindo a esta sessão agora!
Agradeço a Deus pelos Batistas do Espírito Santo. Sou testemunha ocular de vivência e de acompanhamento da participação na vida da sociedade da grande obra social que é feita. Aliás, nada supera a igreja, embora a igreja não seja entidade social, seja uma agência do Reino de Deus. Esta sessão se destina exatamente a comemorar os 120 anos dessa agência do Reino de Deus no Estado do Espírito Santo.
Eu sou filho adotivo. Sou parido pelo Nordeste, mas criado pelo Estado do Espírito Santo, Estado que me orgulho de servir como homem público e como servo de Deus.
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É com essa gratidão que eu encerro a minha fala, que não tem nada a ver com o que escreveram para mim.
Nós todos, agora, vamos ver um vídeo institucional dos Batistas do Estado do Espírito Santo.
(Procede-se à exibição de vídeo.) (Palmas.)
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O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) - Cumprimento aqueles que estão na galeria. Devem estar visitando o Senado. Muito obrigado. Sejam bem-vindos à Casa!
Esta sessão solene, hoje, é para comemorar os 120 anos dos Batistas no Estado do Espírito Santo, meu Estado.
Neste momento, eu quero convidar o Coral Candango para executar a canção Minha Pátria para Cristo e Coroai-O Rei dos Reis.
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(Procede-se à execução da música Minha Pátria para Cristo.) (Palmas.)
(Procede-se à execução da música Coroai-O Rei dos Reis.) (Palmas.)
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O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES. Para discursar - Presidente.) - Agradeço ao Coral Candango, que é um projeto da Associação de Músicos Batistas do Planalto Central da Convenção Batista do Planalto Central. É a união de vários corais de Igrejas Batistas do Planalto Central que executaram essa linda música. Eu agradeço!
Quero fazer um registro também. Acabamos de receber na galeria, agora, um grupo de alunos com seus professores do 2º ano do ensino fundamental do Colégio Marista de Brasília. (Palmas.)
Não há coincidência. Só há "Jesuscidência".
Essas crianças estão aqui no dia 22. Por que elas estão aqui? Porque elas nasceram; outras não nasceram. Aqui estão pessoas com formações diferentes. E os seus professores? Poderiam ser aqueles que poderiam ter sido. E vida tem muito daqueles que poderiam ter sido, tanto no esporte, quanto na educação ou no sacerdócio, mas não o foram, porque foram abortados.
E, hoje, no dia 22, exatamente quando a Ministra Rosa Weber dá o seu voto pela morte de inocentes no útero, esta Casa, que tem obrigação por demanda constitucional, recebe crianças. Só não entende as coisas de Deus quem não quer. Estão absolutamente claras.
Vamos dar mais uma salva de palmas para essas crianças. (Palmas.)
Elas são o presente do Brasil.
(Manifestação da galeria.)
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) - Elas são o presente!
A gente tem que cuidar do presente, porque aí teremos futuro.
(Manifestação da galeria.)
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) - Enquanto entendermos que criança é futuro, nós nunca teremos presente.
As gerações que estão hoje aí são irrecuperáveis.
Hoje eu vejo aqui os jovens da Cristolândia - certamente saíram da Cracolândia ou de alguma "lândia" por aí, ou "ina", ou "conha", ou álcool. Esse é meu ministério há 43 anos. Eu tenho 43 anos de sacerdócio tirando drogados da rua.
Não é coincidência, neste dia 22 tão emblemático para nós e de um viés espiritual tão forte, que eu recebo aqui, no Senado, figuras que eu aprendi a colocar dentro da minha casa 43 anos atrás, porque foi assim que eu comecei, e que estão tendo em Deus a oportunidade da segunda vida, porque... (Palmas.)
... além do fato de terem uma oportunidade que outros não tiveram, outros tiveram a oportunidade que vocês tiveram e não ouviram - entrou por aqui e saiu por aqui. Muitos deles já morreram, outros estão nas penitenciárias hoje. Trocaram a oportunidade que vocês estão tendo e voltaram a comer vômito. Alguns são visitados... Não são visitados, a família vai chorar no cemitério; e outros estão de volta às cadeias, porque não entenderam.
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Quando as pessoas me perguntavam: "Por que o índice de recuperação é tão grande?". Eu dizia: "Porque o remédio lá é o único que pode..." É Deus de manhã, Jesus ao meio-dia e o Espírito Santo de noite".
(Manifestação da galeria.)
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) - Porque droga é possessão demoníaca. Ou Jesus o liberta ou não tem doutor que faça isso por você. Ou você decide querer ou ninguém pode fazer por você.
A Cristolândia é uma iniciativa da Igreja Batista, e essa iniciativa vai além da obra social, porque é espiritual. E vocês estão tendo a oportunidade que muitos outros não tiveram. Não joguem fora a oportunidade que vocês estão tendo, porque quem entra no mundo das drogas nunca sai. Você vai dizer: "Não, eu conheço quem saiu e, graças a Deus, eu já saí". Nunca saiu. O diabo fecha a porta e joga a chave fora quando você entra. Só tem uma maneira: é ser resgatado, tirado por cima. E aí você precisa querer, levantar a mão e falar: "Deus, me tire daqui". O helicóptero desce, pega você e põe lá fora. Mas, com as suas pernas, você não vai sair. Acredite! Ponha no seu coração e na sua alma tudo de espiritual que você está recebendo, porque aí vai se dar o seu resgate. Fora disso, é só descansar, comer, dormir, ficar rosado, bonitinho e voltar para a rua pior do que entrou.
E eu fico feliz por ver vocês aqui e saber...
A Cracolândia foi criada - eu me lembro que o criador foi o Pastor Humberto, que encabeçou isso com a Convenção Batista Brasileira; o Pastor Humberto era lá do Espírito Santo - a partir de uma rebelião num presídio em Vila Velha em que ele ficou preso.
Então, ver vocês é o que eu vejo todo dia. O que estou falando para vocês é o que eu respiro todo dia. E não é nenhum acaso vocês estarem no Plenário do Senado hoje, quando o Supremo Tribunal Federal está legalizando as drogas no Brasil.
Mais uma vez, a presença das crianças e de vocês... Olha que coisa emblemática, Presidente da convenção! Estão aqui para chamar a atenção do Presidente desta Casa, a atenção desta Casa para a responsabilidade com a sociedade.
Mais crianças. Vocês acham que isso é acaso? Nada disso está programado. Está tudo fora do que está escrito aqui, no computador.
Olha só. De onde são essas aí? (Palmas.)
De onde são essas? (Palmas.) (Pausa.)
Em determinado momento a gente achou que não ia ter ninguém, mas Jesus falou: "Vou mandar as crianças".
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Estamos recebendo aqui, às 15h, alunos da 8ª e 9ª séries do ensino fundamental do Colégio Iesb, campus Ceilândia, Distrito Federal. (Palmas.)
Na Presidência do Senado, advirto mais uma vez as autoridades constituídas do país. Elas precisam ser cuidadas, respeitadas. Elas não precisam da institucionalização, da libertinagem, como querem no Brasil, da legalização de drogas, da erotização de criança.
O Ministério da Saúde está propondo, além da legalização das drogas, o aborto - o Ministério da Saúde - e a hormonização de crianças a partir de 14 anos de idade.
Nós já estamos um pouco além de Sodoma e Gomorra. Nós não precisamos de governantes que entendam dessa forma a formação do futuro deste país.
Mas eu tenho confiança. Como homem público, os senhores podem me perguntar: "Qual é a saída?". Eu vou dizer: "Eu não consigo enxergar". A minha única saída é continuar crendo em quem prometeu. Há uma promessa. Vamos continuar crendo na promessa. E nela temos que nos fortalecer, porque o Brasil do futuro depende do que a gente vai fazer no presente. E o presente é cuidar desses adolescentes, dessas crianças não com libertinagem, mas ensinando-os, a partir do amor a Deus, a amar sua pátria, a amar pai e mãe, a respeitar pai e mãe, a ter princípios de vida e de valores. (Palmas.)
Agradeço aos professores.
Eu queria uma salva de palmas para os professores. (Palmas.)
E quero agradecer ao nosso pessoal da Casa, do Senado, aos servidores da Casa, porque, tão cuidadosamente, atentamente, fazem esse encaminhamento, acompanham. Agradeço aos nossos servidores, aos seguranças da Casa.
Normalmente acontecem essas visitas, mas não numa sexta-feira, no dia 22, quando a Ministra vota para matar um ser humano no útero até 12 semanas, respirando, com o coração batendo. Seria coincidência de mais se a gente não acreditasse nas coisas espirituais.
Muito obrigado de coração.
Concedo a palavra, por cinco minutos, ao Pastor Luís Cláudio Pessanha, Pastor Titular da Primeira Igreja Batista de Valparaíso, Goiás, e Diretor da Convenção Batista do Planalto Central em Brasília.
O SR. LUÍS CLÁUDIO PESSANHA (Para discursar.) - Boa tarde a todos.
Que a graça e a paz de Jesus estejam em todos os corações!
(Manifestação da galeria.)
O SR. LUÍS CLÁUDIO PESSANHA - Quero saudar a Mesa, na pessoa de S. Exa. o nosso Senador Magno Malta, Presidente e requerente desta sessão.
Quero também saudar o meu Presidente, Pastor Benilton Custódio, da Convenção Batista do Planalto Central; meus amigos também; Pastor Raphael Abdalla, Presidente da Convenção Batista do Espírito Santo e também Pastor, como eu, da Primeira Igreja Batista em Guarapari.
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Quero agradecer a Deus pela vida do meu amigo, Diretor-Geral da Convenção Batista do Espírito Santo, Pastor Diego Juliano Bravim.
Quero saudar também o Pastor Davi Teodoro, Terceiro-Secretário da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo, assim como o Pastor Benedito Andrade, também Gerente-Geral da Convenção Batista do Espírito Santo. E quero saudar todos os presentes aqui nesta Casa.
Quero agradecer a Deus.
Tive o privilégio, querido Senador, de trazer o povo do Planalto Central para esta sessão solene. Então, quero agradecer à Junta de Missões Nacionais, na pessoa do Pastor Fernando Brandão, Diretor dessa junta, e, especialmente, quero agradecer a Deus pela vida do Pastor Paulo Sales e também pela vida do nosso querido Pastor Pedro, que está aqui entre nós, e também da irmã Cida, Coordenadores do trabalho da Cristolândia aqui, no Distrito Federal. (Palmas.)
Tem sido um trabalho abençoador e tem andado lado a lado junto conosco, na Convenção Batista do Planalto Central aqui, em Brasília.
Quero também agradecer o trabalho abnegado do nosso Coro Candango, esse coral que tem nos acompanhado dia após dia nas atividades da nossa convenção. E faço esse agradecimento em nome da nossa Ministra Pollyanna, que tem nos ajudado tanto não só aqui, mas também na nossa convenção. (Palmas.) Esse coral tem alegrado muito, Senador, o nosso coração, o nosso campo, e tem nos dado esperança de continuar servindo a Jesus e obedecendo ao nosso Deus nesse tempo.
Quero agradecer o privilégio de participar deste momento emblemático, histórico dos Batistas brasileiros, quando celebramos os 120 anos dos Batistas capixabas.
Eu sou carioca, mas filho de capixaba. Meu pai nasceu em Muqui, no sul do Estado do Espírito Santo, a cerca de 175 quilômetros de Vitória. Meu pai é capixaba de Muqui e já está na glória com Jesus, e minha mãe é de Campos, bem pertinho do Espírito Santo. Então, apesar de estar há mais de 20 anos em Brasília, eu sou carioca de nascimento, mas capixaba no sangue e brasilense de coração. (Palmas.)
E quero aqui agradecer ao meu amigo, Pastor Diego Bravim, pelo honroso convite para participar desta solenidade. Que história linda do povo capixaba! Um legado de missões e evangelização.
Nesse tempo, hoje à noite, especialmente, quando vamos agradecer a Deus pela campanha de missões estaduais do nosso campo do Planalto Central, quero convidar a todos para estarem hoje à noite na Igreja Batista Betel do Guará, para agradecermos a Deus pela nossa campanha de missões estaduais aqui no coração do Brasil.
Quero destacar, nesses 120 anos dos Batistas capixabas, assim como os 63 anos dos Batistas do Planalto Central - estamos no meio do caminho -, que nós somos um povo que amamos fazer missões.
(Soa a campainha.)
O SR. LUÍS CLÁUDIO PESSANHA - Nós somos um povo que amamos o Senhor. O nosso DNA é missões, querido Senador.
As igrejas que foram castigadas pela pandemia estão sendo revitalizadas. Novas igrejas estão sendo plantadas. Novos campos estão sendo abertos. Missionários estão sendo enviados para o campo em resposta ao clamor desta nação. E nós vamos ver a igreja avançando aqui no Brasil. É o que nós esperamos. É isso que queremos. E nós vamos avançar com uma história linda como a do povo capixaba, a história de um povo aguerrido, cheio de coragem, de ânimo na pregação do Evangelho, para ganharmos a pátria para Jesus.
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Nós Batistas do Planalto Central nos alegramos muito neste dia e queremos parabenizar a iniciativa abençoada do Senador Magno Malta em reconhecer todo esse trabalho histórico dos Batistas capixabas. É um legado que tem sido deixado ao longo desses anos.
Então, nesta tarde, quero agradecer a Deus...
(Interrupção do som.)
O SR. LUÍS CLÁUDIO PESSANHA - ... pela vida dos nossos irmãos capixabas e por essa linda história no Estado do Espírito Santo.
Que deus abençoe a todos! (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) - Agradecendo ao Pastor Luís Cláudio Pessanha, agradeço também o fato de você ter deixado o Estado do Espírito Santo, porque ficou a vaga para mim. (Risos.)
Se ele não sai, como é que eu chego?
Neste momento, concedo a palavra ao Pastor Benilton Custódio da Silva, Presidente da Convenção Batista... Não é o mesmo?
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) - Não, é porque todo mundo é daqui.
Ele é Diretor-Executivo.
Pastor Benilton tem a palavra por cinco minutos.
O SR. BENILTON CUSTÓDIO DA SILVA FILHO (Para discursar.) - Graça, paz e misericórdia da parte do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo!
(Manifestação da galeria.)
O SR. BENILTON CUSTÓDIO DA SILVA FILHO - Eu queria cumprimentar a Mesa e o faço na pessoa do Exmo. Senador da República Magno Malta, na pessoa de quem eu cumprimento todos os Parlamentares, todos os servidores, todos os Pastores, líderes e igrejas representadas nesta sessão solene.
Nesta ocasião em que nós celebramos os 120 anos dos Batistas capixabas, é uma grande alegria também reencontrar e receber aqui, na capital federal do nosso país, o Pastor Raphael Abdalla, Presidente da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo, juntamente com o Pastor Diego Bravim, Diretor-Geral da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo, dois jovens que têm feito a diferença no Brasil batista e que têm também influenciado a liderança da nossa denominação.
Nós louvamos a Deus por essa visão que nós temos tido também de poder, juntos, fazer a diferença aqui, onde o Senhor tem nos colocado.
Como Presidente da Convenção Batista do Planalto Central, eu também trago um abraço do povo batista, dos batistas brasileiros aqui, no coração do Brasil.
Também trago, nesta ocasião, um abraço da nossa Diretoria, do nosso conselho e das igrejas representadas aqui, no coração do Brasil.
Nós louvamos a Deus pelos batistas do Estado do Espírito Santo, pelo trabalho que tem sido desenvolvido, por todo o serviço que tem sido prestado à comunidade e ao Estado do Espírito Santo também.
Eu sou filho de um Pastor batista. Faço parte da geração de alguns batistas na minha família. Tive o privilégio de servir em algumas funções na liderança da nossa denominação.
Senador Magno Malta, eu creio que nós estamos vivendo um tempo em que, como cristãos brasileiros, nós precisamos nos unir. Nós precisamos deixar de lado, muitas vezes, a nossa identificação de nome nacional - não que isso não seja importante - e precisamos entender que aquilo que nos une é muito maior do que aquilo que nos separa. (Palmas.)
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Por isso nós precisamos, irmãos, caminhar juntos. Precisamos caminhar juntos com os irmãos assembleianos, com os irmãos presbiterianos, com os irmãos metodistas e precisamos cumprir aquilo que a Palavra de Deus nos ensina.
A Palavra do Senhor nos ensina, em Atos, no Capítulo 5, versículo 29, quando os discípulos, os apóstolos respondem dizendo o seguinte: "Respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: 'Mais importa obedecer a Deus do que aos homens'".
Nós vivemos tempos difíceis e desafiadores na nossa nação e nós precisamos entender, como cristãos que somos, independentemente da denominação de que venhamos a fazer parte, que venhamos a integrar, que Deus é o autor da vida. Por isso, como foi falado aqui repetidas vezes, nós precisamos nos posicionar contra a legalização do aborto no Brasil. (Palmas.)
Entendemos também que somos escravos apenas de Cristo Jesus. E é por isso que nós não devemos apoiar e não devemos concordar com a legalização das drogas no nosso país. (Palmas.)
Está diante de nós talvez um dos maiores projetos sociais do Brasil realizado pela nossa Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira, o projeto Cristolândia...
(Soa a campainha.)
O SR. BENILTON CUSTÓDIO DA SILVA FILHO - ... que tem trabalhado, se empenhado, se dedicado a resgatar vidas que foram destruídas por causa do uso de drogas. Então, como cristãos, nós não podemos concordar.
Conversem com os familiares desses jovens que estão aqui, neste Plenário, pessoas que todos nós conhecemos. Nós precisamos entender, irmãos, que nós somos chamados, nesse tempo, a fazer a diferença, a ser o sal da terra e a luz do mundo.
Por isso, nós não podemos negociar princípios e valores. Nós precisamos ter em mente que nós precisamos amar as pessoas.
Eu gosto muito de uma frase de Agostinho de Hipona, quando ele diz que a verdade tem que ser dita com amor. Mas o amor não pode impedir que a verdade seja dita. Por isso, nós precisamos trabalhar pela verdade. E nós cremos que Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida...
(Soa a campainha.)
O SR. BENILTON CUSTÓDIO DA SILVA FILHO - ... e que ninguém vai ao Pai se não for por Ele.
Então, queridos, a minha oração, o desejo do meu coração é que não apenas os Batistas do Estado do Espírito Santo, mas todos os Batistas brasileiros, todos os cristãos brasileiros possam viver de acordo com aquilo que a Palavra de Deus nos ensina. Que eles possam ser fiéis à Palavra do Senhor! Que eles possam também viver cumprindo aquilo que o Senhor tem nos chamado a realizar, fazendo a diferença na nossa nação!
Martinho Lutero disse: "A paz, se possível, mas a verdade, a qualquer custo". (Palmas.)
Que Deus abençoe os Batistas do Estado do Espírito Santo!
Muito obrigado pela oportunidade. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) - Dando continuidade, concedo a palavra ao Pastor Davi Teodoro Almeida Damaceno, Pastor da Primeira Igreja Batista de Cachoeirinha e Terceiro-Secretário da Convenção Batista do Espirito Santo. (Palmas.)
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O SR. DAVI TEODORO ALMEIDA DAMACENO (Para discursar.) - Boa tarde a todos!
Cumprimento a Mesa na pessoa do Presidente da sessão, Senador e Pastor Magno Malta, e as demais autoridades presentes. Cumprimento os irmãos presentes, colegas, aqui no Plenário. Um cumprimento especial àquelas pessoas que nos assistem pela transmissão via internet. Deus abençoe a vida de vocês!
A graça e a paz de Nosso Senhor Jesus!
Sou o Pastor Davi Teodoro, Terceiro-Secretário da Convenção Batista do nosso estado e também Pastor de uma das igrejas mais incríveis, relevantes, atuantes, que fica no interior do Estado do Espírito Santo, que é a Primeira Igreja Batista de Cachoeirinha de Itaúnas. (Palmas.)
Louvo a Deus pela oportunidade de fazermos esse trabalho. Como igreja, igreja Cachoeirinha, igreja que acolhe, igreja que ama, igreja que prega a Palavra e instrui à luz da Palavra, eu louvo porque nós não somos uma exceção tampouco um caso isolado. Nós somos uma porção de um conjunto de igrejas que formam a Convenção Batista do Espírito Santo, hoje representada aqui pelos demais colegas e pelo nosso Presidente, Pastor Raphael Abdalla.
Meus irmãos, é importante destacar o papel da igreja em uma sociedade, porque a Igreja Batista, entre as suas características, ela traz em seu DNA pontos muitos importantes. É uma igreja que privilegia o ensino da Palavra e a educação cristã, formando cidadãos, buscando a construção de uma sociedade mais justa, igualitária, uma sociedade que busca ajudar as pessoas e ser a resposta para aquilo que as pessoas procuram.
Então, hoje, ao nos lembrarmos dos 120 anos de história, nós podemos trazer à memória 120 anos que nos dão esperança. Podemos, também, trazer à nossa lembrança uma história que, no presente, nos encoraja, mas também que nos impulsiona e nos direciona para um futuro de trabalho contínuo, porque, hoje, o que as pessoas, o que o Estado do Espírito Santo, o que o Brasil precisa de nós é uma resposta, e não uma resposta para "o que fizemos?", mas, sim, uma resposta para "o que faremos?".
Por isso, nós permaneceremos firmes no nosso propósito de cuidar das pessoas, de ser Jesus para alguém, de ser uma igreja de vida na vida, uma casa de portas abertas para os capixabas, para os brasileiros.
E nós nos comprometemos a continuar abençoando o nosso estado, abençoando o nosso país, orando pelas autoridades, para que Deus tenha misericórdia da nossa nação e cuide desta Casa, da Câmara, da Presidência, das demais autoridades e conduza o nosso país em paz e em direção a uma sociedade mais justa.
Assim, nós reafirmamos o compromisso da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo de ser Mateus, 5, 16: "Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que sejam vistas as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos céus".
Muito obrigado.
Que Deus os abençoe! (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) - Por cinco minutos, concedo a palavra ao Pastor Benedito Andrade, Gerente-Geral da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo.
O SR. BENEDITO ANDRADE (Para discursar.) - Quero saudar a Mesa na pessoa do Senador Magno Malta e também saudar o nosso Presidente, Pastor Raphael Abdalla; o nosso Diretor-Geral, Pastor Diego Bravim; e a todos os irmãos e irmãs aqui presentes, aqueles que estão nos ouvindo via internet.
Para nós é uma alegria muito grande chegar aqui ao Senado e dizer que estamos comemorando os 120 anos desde que o primeiro Batista surgiu no Estado do Espírito Santo.
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A gente fica se perguntando: "Qual é a fórmula? Qual é a receita?". E Êxodo, Capítulo 3, versículo 14, vai dizer para nós que nada disso seria possível, queridos, nada disso seria possível se não fosse o Senhor. E, quando Moisés perguntou: "O que eu falo? Quem eu digo que foi que me enviou?", Ele disse: "Eu Sou".
V. Exa., Senador Magno Malta, é um representante de Deus nesta Casa, assim como outros. E nós precisamos de representantes de Deus em todos os lugares, em todos os níveis, para que todos nós possamos dizer: "O 'Eu Sou' me enviou, o 'Eu Sou' nos enviou", porque só assim nós continuaremos vendo sociedades sendo transformadas, só assim nós poderemos combater aquilo que vem contra aquilo em que nós acreditamos. Mas nós não devemos nos preocupar. Moisés com certeza teve muita preocupação. Ele poderia usar a força, a inteligência, e certamente ele usou, mas ele usou depois que ele disse: "Eu estou usando, porque o 'Eu Sou' me enviou".
Que nós possamos, durante muitos outros anos, chegar aqui muitas vezes e celebrar não só os Batistas, como todos os cristãos deste país, no qual nós somos maioria, para dizer o "Eu Sou" nos enviou, por isso nós estamos alegres!
Que Deus nos abençoe! (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) - Obrigado, Pastor.
Concedo a palavra agora ao Pastor Diego Juliano Bravim, Diretor-Geral da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo. (Palmas.)
É o pai das meninas ali. Uma já apagou, e a outra está sentada no chão.
O SR. DIEGO JULIANO BRAVIM (Para discursar.) - Porque d'Ele, por Ele e para Ele são todas as coisas! Glória, pois, a Ele!
(Manifestação da galeria.)
Quero cumprimentar esta Mesa, na pessoa do Exmo. Senador da República, meu amigo, Magno Malta, a quem expresso aqui a nossa gratidão. E registro também, Senador, a minha admiração por V. Exa., que tem sido um baluarte, que tem enobrecido e exaltado o Estado do Espírito Santo, mas, acima de tudo, a igreja do Senhor.
Quero também registrar os meus cumprimentos a quem não está nesta Casa, o Presidente desta Casa, o Senador Rodrigo Pacheco, e dizer, Senador Rodrigo, que nós, a igreja, estamos orando por V. Exa. para que V. Exa. tenha sabedoria e tenha coragem para continuar defendendo aquilo que é legal, aquilo que é moral. (Palmas.)
Quero cumprimentar também os meus colegas que fazem parte do Planalto Central, seu Presidente, Pastor Benilton; o meu amigo, Pastor Luís Cláudio - muito obrigado pela mobilização.
Quero cumprimentar o Presidente da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo, o jovem Pastor Raphael Abdalla, que tem sido uma referência na nossa nação. (Palmas.)
Quero cumprimentar o ilustre Secretário, Pastor Davi Teodoro, e o meu querido amigo, Pastor Benedito, Gerente-Geral da nossa convenção.
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Faço aqui também a minha saudação ao Pastor Adair, nosso colega querido da Assembleia de Deus, e aos seus pares que se fazem presentes.
Quero cumprimentar o querido amigo Marco Diniz, representante da Lifeshape Brasil, uma empresa americana que capacita e treina jovens potenciais para esta nação.
Quero cumprimentar o Coro Candango; o Coral da Cristolândia; a minha amada esposa, Gleiziany; e as minhas pequenas filhas, Elisa e Alice.
Senador Magno Malta, todos os irmãos e amigos que nos acompanham, a nossa história é rica, a nossa história é viva. Eu quero fundamentar essa história a partir deste livro, este livro sagrado que continuará sendo a verdade para todos nós; que alguns partidos e alguns repudiam, mas que continuará sendo a verdade. E ela não precisa de ser acrescentada em nada, porque ela é infalível, é irretocável. Ela é a Palavra de Deus, a verdade de Deus para o homem!
A Bíblia Sagrada, no Evangelho de Mateus, Capítulo 28, a partir do versículo 19, nos diz: "Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho ordenado; e eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos".
A nossa história começa aqui. A nossa história começa a partir de dezenas, centenas, milhares e milhões em todo o mundo que aderiram a este Evangelho, a esta Palavra.
E, exatamente no ano de 1894, quando chega ao Estado do Espírito Santo o Pastor judeu, convertido, Salomão Ginsburg, que prega a Palavra na cidade de Vitória, ali é apedrejado. O relato diz que algumas pessoas tacaram lama no Pastor, mas ele continuou pregando a Palavra.
Mas, no ano de 1903, chegam ao estado Zacarias Taylor e Alberto Lafayette, enviados pela missão Bahia, para pregar a Palavra. Plantam ali a Primeira Igreja Batista em solo capixaba, na cidade de Afonso Cláudio, no Ribeirão do Firme, hoje Alto Firme, e nasce o primeiro trabalho batista, no dia 21 de agosto. E, ainda, no dia 2 de setembro, paralelamente duas igrejas nascem: a Primeira, de Vitória, em Argolas, distrito da capital, hoje Vila Velha, a Primeira Igreja Batista em Vitória; e a Igreja Batista em Santa Joana.
Mas esse trabalho ganha entornos no ano de 1904, que chegam ao estado o casal Loren e Alice Reno, que, por meio da direção do Espírito Santo de Deus, começam a se relacionar com uma comunidade que perseguia e que tinha o Evangelho como inimigo. E é bom dizer, Senador, que a Igreja não é inimiga do Estado; a Igreja preza pela separação, porque o papel dela não é político; o papel da Igreja é profético. (Palmas.) E nós continuaremos anunciando essa mensagem. E, nesse ano de 1904, com a chegada do casal Loren e Alice Reno, o Estado do Espírito Santo ganha fôlego, ganha uma nova direção.
É nessa cidade que nasce, então, o primeiro Colégio Americano Batista no Brasil, em 1907, no dia 6 de outubro, com a metodologia americana, com o objetivo de agregar pessoas que eram marginalizadas pela sociedade e cristãos que sofriam perseguição.
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Mister Reno ganhou respeito da cidade, e em 1935, após a sua morte, houve um decreto de luto em toda a cidade no período de Carnaval, porque o Evangelho foi pregado naquela cidade e todos reconheceram o Deus de Loren Reno, o Deus dos Batistas capixabas.
A história nos permite olhar para trás. (Palmas.) E esse olhar para trás nos permite pensar em um legado que foi constituído, uma semente que foi plantada. Mas, além de olhar para trás, a história nos permite olhar para o presente e o futuro. Há uma esperança. E essa esperança é Jesus Cristo, Filho de Deus.
O trabalho batista continua ganhando formas. De três igrejas, a partir de 60 membros, somos 90 mil Batistas no Estado do Espírito Santo, 745 igrejas, mais de 1,2 mil pastores pregando que Jesus Cristo é a única esperança. (Palmas.)
Em meio à pandemia, Senador, essa igreja não parou. Em meio à pandemia, essa igreja doou toneladas de alimentos. Em meio à pandemia, essa igreja cedeu à sociedade profissionais, irmãos, que atuaram diretamente como psicólogos, psiquiatras, atendendo, restaurando, transformando.
Mas, além de pensar ou de olhar para trás, como dizia o querido Pastor João Brito, um ex-Presidente da nossa convenção, a história nos permite olhar para frente. E olhar para frente é saber que essa denominação tem sido partícipe daquilo que Deus quer fazer na vida e na sociedade brasileira em todo o mundo. É dizer ao mundo que Jesus transforma; que esses que estão aqui sentados, dos quais me orgulho de falar que são muito mais corajosos do que eu, deram um tapa nas drogas, Senador, para dizer que Jesus transforma; (Palmas.) que nada nem ninguém resiste ao nome de Jesus; e que esse Jesus é poderoso! É dizer ao mundo que continuaremos lutando por valores e princípios.
Repudiamos o aborto, porque a Palavra de Deus prega a vida e nós anunciamos o amor, o amor que transforma, o amor que transformou essas vidas. E seremos um braço, seremos apoio para ressignificar vidas que podem ser transformadas pelo poder de Deus. Continuaremos de pé.
E eu encerro, com uma canção muito conhecida, com um acréscimo de minha parte:
O Coliseu não parou a igreja.
Os leões não pararam a igreja [...].
[A pandemia não parou a igreja].
[Governo algum parou a igreja].
O inferno não pode [...] [parar a igreja].
Continuaremos de pé, porque somos a igreja do Senhor.
Louvado seja o nome de Jesus! (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) - Muito obrigado, Pastor Bravim, e também a todos.
Estava olhando ali pelo vídeo. O homem tem uma pinta de Senador da tribuna, não é? (Risos.)
É melhor do que eu. Pensei: como estou homenageando os Batistas, meu jeito de homenagear foi botar o paletó, porque eu não boto paletó. Só uso gravata e camisa mesmo, mas hoje eu coloquei o paletó. Estava vendo ele ali de paletó...
O SR. LUÍS CLÁUDIO PESSANHA (Fora do microfone.) - Eu o abracei e falei: "Obrigado, Senador Bravim".
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) - Não. O seu Presidente falou para mim: "O cara tem uma pinta de Senador". Eu falei: "O resto aí é com vocês, não é comigo".
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) - Muito obrigado pela palavra, amigo.
Neste momento, concedo a palavra ao Pastor Raphael Henrique Abdalla, Pastor da Primeira Igreja Batista da cidade de Guarapari, Presidente da Convenção Batista, um jovem Pastor, e Vice-Presidente da Convenção estadual. (Palmas.)
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O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) - Para V. Exa., está marcado aqui o prazo de cinco minutos, mas sobraram dois desse aqui e um e meio do outro, que não gastou. (Risos.)
O Presidente fique à vontade para usar o tempo que os outros deixaram.
O SR. RAPHAEL HENRIQUE PINHEIRO ABDALLA (Para discursar.) - A graça e a paz do Senhor Jesus Cristo a todos!
Quero saudar a Mesa, na pessoa do Senador Magno Malta, Presidente desta sessão, e também na pessoa do Pastor Diego Bravim, nosso Executivo, querido amigo; Pastor Davi Teodoro, querido amigo da Diretoria da nossa convenção; Pastor Benedito Andrade.
Quero agradecer aos nossos irmãos do Distrito Federal: Pastor Benilton, nosso Presidente; Pastor Pessanha, nosso Executivo.
Quero agradecer a presença do Coral da Cristolândia, um dos grandes movimentos, uma das grandes instituições, uma das grandes ideias dos Batistas brasileiros. E, desta tribuna, eu quero afirmar que os Batistas amam cada um de vocês da nossa Cristolândia. (Palmas.)
Quero saudar o Coral dos Candangos, agradecendo à nossa maestrina, nossa regente, Ministra Pollyanna, por essa benção de nos abençoar cantando um marco da nossa denominação, que é Minha Pátria para Cristo.
Quero saudar muito especialmente o Pastor Adair, Pastor da Catedral Baleia, símbolo das Assembleias de Deus no nosso país. (Palmas.)
Muito nos honra a presença do senhor juntamente com sua equipe.
Registramos o amor e o apreço da Convenção Batista do Espírito Santo e por que não dizer da Convenção Batista Brasileira ao trabalho dos irmãos assembleianos. Deus abençoe a Catedral Baleia! Deus abençoe todos os assembleianos espalhados pelo nosso país. A presença do senhor aqui de fato muito nos honra.
Quero deixar uma saudação especial ao Presidente desta Casa de Leis, o Senador Rodrigo Pacheco, e dizer que a Convenção Batista do Estado do Espírito Santo é, de fato, uma intercessora do trabalho e por que não dizer do ministério, presidindo a Casa da Federação, a Casa em que todos os estados são igualitários, a Casa em que a representatividade de cada estado é numérica da mesma forma. A nossa oração é para que Deus continue encorajando o senhor neste momento do nosso país. A nossa gratidão ao Senado!
Digo isso porque, agora, partindo a uma parte devocional de gratidão, a Igreja do Senhor Jesus não é uma opositora do Estado, não é uma adversária do Estado. A Igreja do Senhor Jesus faz e alcança aquilo que o Estado não consegue alcançar. Tudo que o Estado pode fazer por um contribuinte, tudo que o Estado pode fazer por um pagador de imposto vai se encerrar no cemitério. As questões previdenciárias não alcançarão mais aquele contribuinte; alcançarão a sua família. Até o cemitério, o Estado tem um papel muito importante, mas, para além do cemitério, a única resposta é a Igreja de Jesus, que apregoa a vida eterna e que ensina, segundo a nossa fé, que a vida não termina aqui. (Palmas.) A Igreja do Senhor Jesus não é, portanto, uma opositora; a Igreja de Jesus chega aonde o Estado não consegue chegar. A Igreja de Jesus, onde é plantada em qualquer bairro de qualquer cidade, ela é uma redutora de violência, ela é um símbolo da luz divina. Ela investe contra a fome, ela investe contra indignidade, mas, sobretudo, ela investe contra as potestades do mal do reino celestial.
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(Manifestação da galeria.)
O SR. RAPHAEL HENRIQUE PINHEIRO ABDALLA - Porque é muito notório... E a nós... Talvez seja essa a grande honra de assumir o púlpito do Senado Federal para que possamos afirmar que as realidades espirituais são muito mais reais do que este púlpito de Ruy Barbosa. As realidades espirituais são absolutamente reais.
Por isso, a igreja investe contra a fome, ela investe contra a desigualdade, ela investe contra a indignidade, mas, sobretudo, ela investe contra o inferno. Essa é a nossa fé. (Palmas.)
A mensagem do Evangelho, a mensagem do Senhor Jesus Cristo é uma mensagem que nunca mudou. Nós, Batistas, temos como marca o respeito a todas as instituições do Estado. Nós, Batistas, temos como marco que a laicidade do Estado não é uma invenção de qualquer outro grupo que não seja da reforma protestante. A laicidade do Estado é um marco da reforma protestante. Portanto, nós cremos nisso.
Mas é muito importante para nós, conquanto tenhamos o mais absoluto respeito a qualquer manifestação religiosa, afirmar que nós cremos na realidade do céu e do inferno e que a igreja, conquanto abençoe a vida social, não pode ser reduzida a uma instituição de terceiro setor, a igreja não pode ser reduzida a uma ONG. A igreja é agência do reino de Deus, que proclama que há um céu e há uma eternidade para todos quantos confessarem Jesus como único e suficiente Salvador.
Essa é a nossa mensagem. (Palmas.)
É nisso que nós empenhamos a nossa honra, é nisso que nós empenhamos a nossa palavra.
De quem é essa mensagem? Essa mensagem é do Senhor Jesus Cristo, aquele que usava alparcas velhas, roupas doadas por viúvas; aquele que não conheceu os corredores do poder, aliás, aquele que chamou Herodes de raposa; aquele que mandou dar a César somente o que é de César, contrariando o preceito romano de que César, o Imperador, era Deus; aquele que dividiu o calendário.
Hoje, 22 de setembro de 2023, qualquer ocidental, seja ele crente, seja ele ateu, assinará um contrato dizendo que este é o ano de 2023. Que ano é este? É o ano que marca o nascimento daquele que dividiu a história do mundo.
(Manifestação da galeria.)
O SR. RAPHAEL HENRIQUE PINHEIRO ABDALLA - Do crente ao ateu, para todos nós Jesus dividiu o calendário. (Palmas.)
O filho de um carpinteiro, humilde, pobre, que não encontrou lugar na hospedaria; aquele que cresceu sem conhecer a riqueza; aquele que nunca se encantou com os corredores do poder; aquele que tira, até hoje, homens e mulheres da sarjeta, das drogas e que lhes dá assento nos bancos do Senado Federal para louvarem o nome do Senhor Jesus Cristo. (Palmas.)
Aquele que era, que é e que há de vir, o dono da igreja...
(Manifestação da galeria.)
O SR. RAPHAEL HENRIQUE PINHEIRO ABDALLA - o Senhor da história. Aquele que tem todos os mares na palma de suas mãos e a tempestade obedece à sua voz.
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Por fim, os Batistas, nos seus 120 anos, assumem esta tribuna com gratidão ao Senador Magno Malta. Nós assumimos esta tribuna não porque sejamos encantados com o poder; assumimos esta tribuna não porque os corredores do poder nos atraiam. Nós assumimos esta tribuna porque é preceito fundamental da nossa fé anunciar que o Senhor Jesus Cristo vive, reina e voltará, desde os púlpitos das principais favelas deste país até o púlpito das mentes mais brilhantes do nosso Estado.
Jesus Cristo é o Senhor para a glória de Deus Pai! (Palmas.)
Esse Senhor Jesus - eu concluo -, neste 22 de setembro de 2023, esse Senhor Jesus, cumprimentando aqui Ana e Sandra, membros da Primeira Igreja Batista em Guarapari, esse Jesus poderia ter vindo ao mundo numa carruagem de fogo; esse Jesus poderia ter vindo a mundo num cometa sobrenatural ou numa explosão metafísica, mas Deus, na sua soberania, escolheu que seu Filho viesse ao mundo por um ventre, para nos provar que a vida precisa ser preservada, que a vida é um valor imutável e que a vida dignifica e honra o nome do nosso Deus.
(Manifestação da galeria.)
O SR. RAPHAEL HENRIQUE PINHEIRO ABDALLA - Bendito seja o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo!
Concluo afirmando que o Senhor Jesus vive, o Senhor Jesus reina e o Senhor Jesus voltará.
Muito obrigado a todos. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES. Para discursar - Presidente.) - Bem, neste momento, após ouvir o Presidente da convenção, o jovem pregador Abdalla... Eu me lembro de que eu era muito jovem também quando comecei a pregar. Esta é uma expressão de que todos gostam: jovem pregador, e há uma música também do Padre Zezinho que fala do jovem pregador.
Eu tenho dito desta tribuna que a injustiça que se pratica hoje no país há de se tornar um adubo, a justiça se converterá em adubo para florescer - e vai florescer! Quando a Bíblia diz: "Rogai [...] ao Senhor da seara [para] que mande obreiros", essa injustiça fará florescer. Pessoas com sentimento de justiça, pregadores, assaltados por um sentimento de vida e de valores, com coragem, de forma destemida, estão colocando as suas energias e a sua juventude a serviço do reino de Deus.
Ele é geração Calebe. Você é geração Calebe, você é geração Josué. Eu já sou geração Moisés; nós somos geração Moisés, nós já estamos subindo a montanha.
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Penso que, por isso, jovem pregador... Meu amigo ali, Pastor Edmilson Braga, que é geração Moisés - Abraão, não; Matusalém também é muito difícil para ele... (Risos.)
É geração Moisés, Pastor Adair. Nós somos geração Moisés.
Penso que, quando Moisés manda os espias virem a terra, ele não tinha razão nenhuma de mandar dois meninos irem juntos, dois adolescentes irem juntos, mas mandou assim mesmo. Penso até que havia alguma desconfiança naqueles anciãos, porque para que aqueles dois meninos lá? Eles até acham a terra muito boa, mas viram algo que eles não esperavam: tinha gente lá dentro - muito grande, muito gigante. E, quando você vê algo muito gigante, uma proposta que não lhe é... Se você não é sufista e olha uma onda, essa proposta não é para você. A onda é muito grande. Nós estamos vivendo diante de uma onda muito grande e ficamos nos perguntando: "Nós não somos surfistas aqui no Brasil. Como é que essa onda toda veio? Vai nos engolir". Eles voltam, e aí a minha imaginação começa a voar. Moisés reúne todo mundo e fala: "Como é que foi lá?". Aí o mais ancião, o relator do GT (Grupo de Trabalho) - Batista gosta disso - diz...
(Intervenção fora do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) - É por isso que eu sei dessas coisas.
Continuando, um diz: "A terra é boa, é como Deus falou. É Canaã mesmo". O ancião pergunta: "E você?". Ele responde: "Também. É boa, boa, muito boa a terra." E o outro fala: "Mas tem um problema. Lá está cheio de gigantes. Nós não podemos enfrentar. É grande demais, é uma loucura. E a terra é deles". Aí pergunta para Calebe, o menino: "O que é que você viu?". Ele falou: "Nada do que eles viram". E o relator diz assim: "Está me desrespeitando? Eu sou um ancião. A minha idade, a caminhada que eu fiz... Olha, eu vou comunicar seu pai". E perguntou para o outro, Josué, que falou: "Não, eu fico como o relator, Calebe. Também não vi nada". E perguntou: "Mas como não viu nada? Eles estão mentindo?". Responderam: "Não, eles viram, mas eles viram o que nós não vimos. Eles viram gigantes, mas nós vimos Deus". Por isso, os meninos entraram na terra. Quem vê gigante vai ter que subir a montanha, porque só entra na terra quem vê Deus.
Então, o que o Brasil está vivendo... Eu estou na tribuna do Senado da República, eu estou na Presidência do Senado da República. Essa geração Calebe e essa geração Josué são vocês; alguns de nós somos geração Moisés. Vocês, de fato, de forma ousada, estão colocando suas energias e disposição e crendo na sua vocação, porque quem não tem vocação e vai para um ministério comete uma grande loucura, porque lidar com gente não é coisa fácil. E a loucura de aceitar essa proposta é porque, de fato, abriu mão de tanta coisa em nome de aceitar essa vocação.
Então, como o jovem, há os jovens, há uma geração de Calebe e Josué também na vida pública brasileira, mas é preciso que tenham conteúdo na palavra, conteúdo de palavra. O Brasil não precisa de nada mais, nada menos do que acreditar dessa forma - dessa forma -, para que essas crianças aí tenham um futuro conforme o entendimento do nosso presente.
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Eu quero parabenizar a todos. O que vimos aqui foi uma série de sermões que falaram ao nosso coração - nós estamos ao vivo -, ao coração do Brasil. Eu tenho recebido aqui... Eu fico vendo aqui que o país inteiro está assistindo a esse momento absolutamente importante, quando se comemoram esses 120 anos dos Batistas do Estado do Espírito Santo, e a essa palavra tão assertiva, fechando esse momento do nosso Presidente da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo, geração Calebe, geração Josué, como você, você. Você é geração Calebe, geração Josué, é quem briga, é quem encara, é quem não dá um passo atrás, é quem vai adiante, é quem de fato está escolhido para poder entrar na terra.
Eu quero comunicar que esses Pastores que estão aqui, neste momento, assistindo estudaram no Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil. Um deles está aqui, o Pastor Paulo Lomba, que lá está e que hoje me assessora aqui. (Palmas.)
Ele já foi Presidente da Convenção Batista aqui do Distrito Federal.
Pastor Aldemir, lá na Bahia; Pastor Eli Fernandes, em São Paulo; Antônio Malta, lá em Guarapari, seu amigo; Pastor Daniel, lá em Itororó, na Bahia; Pastor Delio Nery, em Itabuna; Pastor Antônio Alcântara, em Itagibá; João Félix, na Paraíba; Raimundo Goodgloves, também na Bahia; Marcos Vila Flor, aqui em Brasília, que também já pertenceu a essa convenção; Pedro Serafim, lá em Pernambuco; Jonas Vitorino, lá em Mato Grosso; Paulo Lomba, que eu tenho o prazer de ter comigo na minha equipe; Pastor José Lima, em Teixeira de Freitas, na Bahia; Pastor Judson, em Salvador... Se eu fosse ler o nome de todo mundo que está mandando mensagem e dizendo que está, de fato, sendo abençoado... Passa muito mais de uma sessão comemorativa, pois se reveste de uma importância...
Não se esqueçam nunca mais do dia 22 de setembro de 2023. Adiante nós veremos o que Deus fez, porque a história deste dia será contada, até porque, na era da internet, nós não perderemos mais um detalhe, ainda que se passem cem anos, ou até que você seja avô dos filhos dessas suas crianças hoje, que são uma dádiva. Hoje, elas são um presente de Deus para você, mas o neto é a sensação da nossa continuidade. Só quem tem um neto sabe dessa sensação de continuidade.
Quero, antes de passar ao segundo momento, registrar uma mensagem que recebi aqui do Presidente do Tribunal de Contas, Presidente Bruno Dantas, que está vendo pelo YouTube e mandando cumprimentar os Batistas do Estado do Espírito Santo.
O Ministro Antonio Carlos, Ministro do Superior Tribunal de Justiça, está vendo também pelo YouTube e pediu que eu pudesse cumprimentar os Batistas do Estado do Espírito Santo; e o Dr. Silva Neto, advogado aqui em Brasília e Batista do Rio de Janeiro, está acompanhando também.
Quero cumprimentar o Presidente Rodrigo Pacheco, que prontamente... São muitos os pedidos de sessão solene e não tem data em que caiba tudo dentro da semana, porque a semana de atividades é muito grande.
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São muitos pedidos, e, prontamente, o ofício foi aceito por ele para que nós estivéssemos aqui hoje. E aprouve Deus que fosse esta data, porque foram três datas propostas. Ontem eu estava pensando: por que o dia 22? E o dia 22, de 2023, é emblemático - um dia emblemático! Por que tanta criança apareceu aqui? Um dia emblemático! Que este dia dos 120 anos dos Batistas fique guardado como o dia da luta em favor da vida! (Palmas.)
Foi ainda nesta semana que nós aprovamos na Comissão de Direitos Humanos, o que não é uma coisa fácil, pois lá tem Senadores ideológicos, aguerridos - ideológicos e aguerridos. E nós aprovamos o Dia do Nascituro. Então, vejam essa movimentação do céu em torno desse momento de absoluta importância.
Por isso, o agradecimento - e mais que isso -, do Pastor Abdalla e do Pastor Bravim, que agradeceram ao Presidente Pacheco e disseram que os Batistas estão orando por ele.
Meu querido Pastor Adair, eu quero pedir ao Brasil, agora, ao vivo, que ore pelo Presidente Pacheco. Essa situação não é fácil, porque, constitucionalmente, a responsabilidade é desta Casa. Nós vivemos um conflito dos Poderes no Brasil, de atropelamentos, e ele precisa se posicionar. À medida que ele vai se posicionando, pode adquirir amigos pelo caminho, mas adquire muito mais adversários. Precisa de oração, porque, nesta semana, em relação à proposta de emenda à Constituição sobre a legalização das drogas, o Supremo se posicionou contra. Aliás, o Senado requer aquilo que é seu de direito para legislar e diz ao Supremo: "Não, isso não é problema de vocês, não cabe a vocês".
Lamento, com muita tristeza - é uma sessão solene, mas a minha tristeza me leva a isto -, que, nos últimos 15 dias, o Presidente antigo - hoje não mais -, Ministro Fux, dando uma entrevista, disse: "Quando chegamos à nossa posição, nós não devemos mais satisfação a ninguém". Como não deve satisfação a ninguém? Onze homens decidem a vida de mais de 200 milhões de brasileiros?
Então, o nosso papel, como igreja... É o que diz a Palavra: "Não temais!". Dizia o jovem Calebe aqui que Nero era Imperador. César era Imperador, e Jesus disse: "Só dê a ele o que é dele; o que não é dele não dê". É a mesma palavra: "Não temais! Não temais!".
Diante da adversidade, a palavra para Moisés foi: "Dizei ao povo que marche". Pare de reclamar, pode marchar. Eu estou dizendo: pode marchar.
Então, o Presidente desta Casa precisa de oração, Brasil; precisa de oração, de sustentação de oração neste momento difícil da vida do país, para que esta Casa, de forma constitucional, assuma o seu papel.
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Por isso a minha gratidão ao Presidente Pacheco por ter-nos concedido essa data, e ele jamais saberá explicar o porquê dessa data e não as outras datas; nem eu, que só entendi ontem à noite o porquê. Só entendi quando entrei no Plenário e vi duas crianças ali. Minha mente, minha alma começou a ligar as coisas. Comecei a entender mais quando as crianças começaram a chegar. Quando eu vi esse lado do Senado, com pessoas sentadas que foram laçadas, algemadas pelo submundo das drogas, um mundo espiritual nocivo, e decididas a mudar de vida, entendi o porquê Deus me deu a oportunidade de ir para o Estado do Espírito Santo em 1982 e ser acolhido por aquele povo. Essa data é absolutamente importante. Por isso, fica esse pedido de oração, porque lá na frente a história que nós estamos contando agora, lá de trás, certamente outros contarão a história a partir deste dia, do emblema deste dia, dia 22 de setembro de 2023.
Neste momento, eu quero passar a entregar o certificado de honra ao mérito, em reconhecimento aos batistas do Estado do Espírito Santo, ao Presidente da Convenção e ao Vice-presidente da Convenção Batista, Pastor Raphael Henrique Abdalla.
(Procede-se à entrega do certificado ao Senhor Raphael Henrique Abdalla.) (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) - Antes do encerramento desta sessão, convido a todos para que juntos, façamos uma oração de gratidão pela existência da convenção, pelo trabalho que desenvolve não só no Brasil, mas em todo o mundo.
Eu vou convidar, e logo após assistiremos à apresentação, pelo coral da Cristolândia, do louvor Nada Além do Sangue. A Cristolândia é um importante programa da Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira.
Eu queria, por nos honrar nesta sessão, convidar para fazer essa oração, nos 120 anos dos batistas, um assembleiano, até porque... Exatamente, saiu do nosso ventre, do nosso sótão, o Pastor Adair, que vem prestigiar os 120 anos dos batistas do Estado do Espírito Santo. (Palmas.)
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O SR. JOÃO ADAIR FERREIRA (Para discursar.) - Cumprimento a todos com a paz do Senhor.
(Manifestação da galeria.)
O SR. JOÃO ADAIR FERREIRA - E, respeitosamente, eu convido todos para que se coloquem de pé.
Quero agradecer aqui ao Senador Magno Malta, a quem, cumprimentando, cumprimento a todos os Senadores. Cumprimento também a todos os Deputados Federais, todos aqui presentes, e cumprimento a Mesa aqui, cumprimentando o Reverendo Pastor Raphael Abdalla. E vamos orar.
Assembleia de Deus no Brasil, Assembleia de Deus Madureira e Igreja Batista, nós somos uma igreja unida, lavada e redimida pelo sangue de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Vamos orar neste momento, agradecendo por esta sessão que estamos celebrando, Deus, celebrando aqui nesta tarde os 120 anos das Igrejas Batistas do Estado do Espírito Santo.
Se puder, estenda as suas mãos aqui para a frente e vamos orar.
Senhor nosso Deus, Pai Glorioso de nosso Eterno e Salvador Jesus Cristo, nós queremos, ó Deus dos Céus, nesta tarde, render a ti todo o louvor, toda a honra e toda a glória e toda a gratidão por estar aqui com o Pastor Reverendo Raphael Abdalla, juntamente com os demais pastores da Igreja Batista, quando estamos comemorando os 120 anos das igrejas Batistas do Estado do Espírito Santo.
Nós queremos, ó Deus, te louvar e te agradecer por esta oportunidade de estarmos aqui com o Senador Magno Malta, com os demais Senadores, Deputados Federais, com este glorioso e abençoado coral. Nós te louvamos, ó Deus, por todos os presentes que vieram aqui nesta tarde alegrar-se na tua presença, ó Deus, e para te agradecer pelos 120 anos das Igrejas Batistas no Estado do Espírito Santo.
E nós sabemos, conforme nos diz a tua Palavra, que, portanto, as portas do inferno não prevalecerão contra a sua igreja. E nós queremos, ó Deus, te pedir que a Igreja Batista - não somente no Estado do Espírito Santo, mas por que não dizer no Brasil e no mundo - possa continuar crescendo cada dia mais para o louvor, a honra e a glória do teu nome santo, do teu nome poderoso, Senhor nosso Deus.
E nós sabemos, ó Deus, que a Igreja Batista é uma igreja forte, é uma igreja poderosa, é uma igreja triunfante, porque é uma igreja que obedece à tua Palavra, assim como as demais igrejas evangélicas, que glorificam e exaltam o teu nome santo, o teu nome precioso, na beleza da tua santidade.
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E nesta tarde, nesta sessão especial destinada a celebrar os 120 anos da Igrejas Batistas no Estado do Espírito Santo, nós queremos, ó Deus, te louvar e te agradecer no nome precioso de Nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo, que é Rei dos reis e Senhor dos senhores.
E nós te louvamos por todas as crianças que vieram aqui nesta tarde também, por todos os adolescentes, por todos os jovens, nesta data, que se transformou em uma data histórica. Hoje, 22 de setembro de 2023, data histórica, em que o Senhor Jesus nos diz: "Deixai vir a Mim as criancinhas e não as impeçais, porque dos tais é o Reino dos Céus".
(Manifestação da galeria.)
O SR. JOÃO ADAIR FERREIRA - Nós te louvamos, ó Deus, e te agradecemos por esta oportunidade, hoje e para todo o sempre, em nome de Jesus. Amém!
(Manifestação da galeria.)
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) - Assentai-vos!
Vamos ouvir o coral da Cristolândia.
(Procede-se à execução da música Nada Além do Sangue.) (Palmas.)
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O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) - Neste momento emocionante desta sessão histórica de verdade, registro que eu já estive aqui por dezesseis anos e volto para mais oito anos, além de quatro anos na Câmara Federal. Presidi a maior CPI da história deste país, chamada CPI do Narcotráfico. Conheço a história das drogas e do tráfico por dentro e por fora. Há 43 anos, eu respiro esse ar. Há 43 anos, eu tiro drogados da rua. E ainda me emociono.
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A Bíblia diz que nós não devemos desprezar os dias dos pequenos começos. Quando as minhas filhas nasceram, pastores, eu já tinha drogado na sala de casa. E eu sei o que é a dor de uma lágrima. A ciência diz que lágrima é H2O mais cloreto de sódio; lágrima é água e sal. A ciência não sabe nada sobre lágrima, pastores. Quem sabe de lágrima, de dor, é a mãe de vocês, a esposa de vocês, os seus filhos é que sabem o que é de fato uma lágrima, é uma mãe. Senhores, autoridades governamentais deste país, ministros, Judiciário é que querem legalizar as drogas neste país.
Eu vou fazer uma pergunta e vocês me respondam com muita sinceridade: é bom para o Brasil legalizar as drogas?
(Manifestação da galeria.)
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) - É bom legalizar as drogas?
(Manifestação da galeria.)
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) - Não sou eu que estou falando, ministros, são eles, que estão saindo da escravidão. E, por trás de cada um desses aqui, tem uma história de lágrima, uma história de sofrimento. Se cada um usasse o microfone, iria contar a destruição que produziu na família, os anos perdidos de escola, a família que perdeu; os mais velhos iriam contar a história dos netos perdidos por conta de bebida alcoólica. E, quando a gente diz que o remédio para isso é Cristo, não acreditam.
O que nós precisamos fazer, neste país conservador, um país absolutamente cristão sem importarem as doutrinas, é nós nos unirmos na vida. Deus fez o homem na sua normalidade para viver a sua normalidade. Eu costumo contar uma história, toda vez em que eu estou lá no projeto Vem Viver, na minha casa de recuperação no Espírito Santo. Eu falo para eles o seguinte: quando se faz um carro, um carro novo é apresentado, ele é apresentado com muito glamour porque ele é bonito, é como quando uma criança nasce. E aí perguntam: "Esse carro anda quantos quilômetros? Anda 180km por hora." Quanto tempo vai durar a vida do motor desse carro? O motor foi feito para andar 20 anos; anda 180km e vai ter vida útil de 20 anos! Alguém pergunta: "E se envenenarmos o motor do carro?" Aí fica diferente: o carro vai andar 300km por hora, com um motor envenenado, mas a vida útil do motor aí cai para 8 anos. Deus lhe fez para viver a vida que Ele estabeleceu, do jeito que você é, mas se você quiser envenenar o motor, é claro que você não vai ser o que Deus fez. Você vai reduzir a sua vida, o seu cérebro, a sua qualidade de vida, as suas relações familiares, as suas relações com a educação, com a moral, com a vida porque um abismo chama outro abismo.
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O grande drama e adubo da violência no Brasil são as drogas? São. Mas ninguém aqui começou bebendo um litro de cachaça, ninguém começou fumando dez baseados por dia, ninguém começou cheirando 1kg de pó, ninguém nada! Todo começo é bem pequenininho, com a ilusão satânica de que isso não vai viciar. Estou errado ou estou certo?
(Manifestação da galeria.)
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES) - Então, dirijo-me às autoridades. E mais uma vez digo ao Presidente desta Casa, Presidente Pacheco: a tomada de posição contra a legalização de qualquer droga é respeitar a vida. O plebiscito a nosso repúdio ao aborto, porque aborto é acinte contra a natureza de Deus, é uma afronta a Deus, afronta à vida.
Eu quero dizer uma coisa a vocês. Vocês hoje sentem, quando estão lá na Cristolândia, o que vocês nunca sentiram: vocês estão sentindo saudades da família. Você está sentindo vontade de ir logo embora para trabalhar, está sentindo saudades dos amigos, vontade de voltar para a escola, mas, se você está no começo, essa voz não é de Deus no seu ouvido. Essa voz é do inimigo, porque você tem muito tempo para ter saudade, muito tempo para trabalhar, muito tempo para estudar, muito tempo para tudo. E, segundo Salomão, há tempo para tudo debaixo do céu. Agora seu tempo é de recuperar-se, porque o que o inimigo quer é tirar você de lá, com essa falsa conversa de que você está com saudade da sua família. Você vai sair para arrumar um emprego: não é tempo. Não é tempo. Não é tempo! O tempo é de recuperar-se. Quando você ouvir essa voz dizer: "Olha, se eu o conheço, você já me enganou uma vez, de novo não!" Tudo a seu tempo. Tudo a seu tempo!
Vai fazer 43 anos que eu repito essa frase em todo culto de bênção, que é chamado quando alguém está indo embora com a família lá no projeto Vem viver. Alguns dizem: "Não, eu quero ir embora, eu quero estudar, estou sentindo saudades da minha família..." Não, ele já está é caído mesmo. Quando ele põe o pé fora do portão, ele está pior do que quando veio pela primeira vez, porque o segundo estágio é pior do que o primeiro. Então, ouça só a voz de Deus. Só a voz de Deus!
Srs. Ministros do Supremo, Srs. Senadores que não acreditam nisso, o Senado hoje, nesta sexta-feira dia 22, está lotado de jovens, de adultos, de senhores e adolescentes que foram tragados por esse submundo, por esses demônios que os conduziram. E hoje eles lotam este Plenário para dizer "não" às drogas e "sim" à vida - "sim" à vida. E a missão precípua da igreja é esta: é pregar.
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Quero parabenizar quem está, os obreiros e pastores que cuidam da Cristolândia: irmão Pedro e irmã Cida. Não tem coisa mais difícil no mundo. Eles estão ali. (Palmas.)
E vou dizer ao Brasil por quê: porque nesta sexta-feira, a defesa da vida tomou conta do Senado. E graças a Deus eu estou presidindo e para me tomar a palavra, é algo muito difícil. Se deixar eu falar... E, principalmente, sobre o que eu acredito.
Eu quero parabenizar porque casa de recuperação não é uma concessionária de carro novo; é um ferro velho. E a família vem e traz o filho, ou traz o marido, e diz assim: "Olha, não tem mais jeito para ele não! Vocês até me desculpem eu estar trazendo aqui... Mas olha, se você não der certo aqui, não volte para casa mais não!" Vocês já ouviram isso? "Não, lá você não entra mais!" Está rindo, não é? Porque é assim. A gente fala: "Calma! Aqui é o lugar dele, aqui foi feito por causa dele. E esse ferro velho aqui, se está todo enferrujado, ele é nosso." Jesus disse assim: "Como o médico é para o doente, eu vim para os pecadores". E depois, Pastor, cuidar de filho dos outros que não obedece, não respeita a polícia, que cresceu no crime, o drogado se acha - se acha! Está destruído, mas se acha. Não respeita ninguém. Abandonou a escola. Não respeita mãe, não respeita pai. E aí você tem que recebê-lo.
É por isso que isso não é obra para poder público, porque quem está nessa obra tem que ter isto: vocação. Isso é sacerdócio, não é obra social. Tem que ter chamado de Deus para isso. Imagine o cara que tem a carteira assinada para tomar conta de uma casa de recuperação, para trabalhar oito horas por dia, o cara que é vigia e não tem compromisso com nada, não tem autoridade espiritual, veja se ele vai ficar aguentando desaforo de drogado. O cara entra desaforado. E alguns falam assim: "Cara, isso aqui não está fechado, não tem tranca, não tem nada, já fugi da cadeia, não vou fugir daqui?" Ele entra lá, mas acaba nem fugindo de lá. Acaba nem fugindo de lá. E eu sei exatamente cada palavra que eu estou falando. E, quando você abraça: "Não, eu quero ir embora!" Você fala: "Não vai, não é a sua hora. Não vai, não vai." E ele: "Não, eu vou." "Não, fica mais um pouco. Fica mais, tenta mais um pouco". E eu sei qual é o drama. E eu quero avisar para os senhores que querem legalizar as drogas no Brasil que o drama de um drogado não é nem a cocaína, que você toma dele quando ele chega. Ou ele chega sem ela e não vai usar mais ali. Nem a pedra de crack, que alguns tentam levar escondido porque pensam que enganam todo mundo, mas na casa de recuperação não enganam. O problema dele é deixar de fumar. Passa 15 dias desesperado, andando para lá e para cá. Muitos vão embora por causa do cigarro, da nicotina e do alcatrão.
Os senhores que se sentem cientistas e os ideológicos são os mesmos que condenaram a cloroquina, que me dava dor de barriga. São os mesmos que defendem a legalização da maconha, a legalização da cocaína e de todas essas desgraças que produzem lesão, destruição moral, espiritual e física. Olha como Deus é tremendo. Eu vou pedir ao Presidente Pacheco que repita esta sessão pelo menos 200 vezes na TV Senado, porque eu sei que quem está nos vendo está imaginando um irmão que está nas drogas agora. Uma mãe que está nos vendo está chorando porque gostaria tanto de ver o filho dela aqui, mas ele está preso. E outros estão chorando porque ele morreu nas drogas.
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Parabéns a vocês por terem a disposição de querer, porque nem Deus faz quando você não quer. Você precisa querer para Deus querer. Deus quer, mas só faz se você quiser, porque você tem o livre arbítrio. Se você não quiser, não adianta você ir amarrado. Tudo bem porque, quando o cara vira um zumbi, a recuperação compulsória é necessária. Você está ajudando um ser humano que não sabe nem onde está, não sabe nem para onde está indo, porque já destruiu o sistema nervoso central, já destruiu tudo, e tem gente que é contra ainda você levá-lo para a recuperação compulsória. O cidadão tem todos os seus direitos, mas quando eles são assaltados, eles correm atrás da polícia para ir atrás desse cidadão que virou um zumbi.
Mais uma vez, eu quero dizer ao Brasil que me vê que tem jeito, tem saída. E de forma assim... Eu não posso ter orgulho de nada. Ninguém pode nem deve ter orgulho, mas, se eu pudesse ter orgulho de alguma coisa, eu teria orgulho de crer e servir a Jesus. E ter a oportunidade de dizer isto ao Brasil: nós temos jeito, nós temos saída. Vamos dizer "não" e enfrentar a legalização de drogas. É tão esdrúxulo que o drogado vai ter que andar com a balança, ou o policial é que vai ter que andar com a balança para pesar a droga que encontrou com o drogado. Olha só que conta que nunca fecha!
A oportunidade hoje, diante de vocês, é um privilégio de ver essa força que não é de vocês, mas só o querer levantar a mão e dizer: "Deus, desce esse helicóptero e me arranca dessa lama aqui, porque sozinho eu não saio. Sozinho eu não saio!". A história da força de vontade é só uma conversa fiada: "Eu tenho força de vontade". Não, isso não vai tirá-lo daí. Você vai cair. Vai ficar sem usar 30 dias, 60 dias, um mês, vai voltar. Força de vontade é isto: ela não tem força para abrir o cadeado. Então, Deus tem que arrancar por cima e colocar do lado de lá. Mas tem gente no Governo, nas autoridades, querendo criar areia movediça para não sair mais de lá.
Por isso, parabéns a vocês. Parabéns a vocês! (Palmas.)
Quero agradecer a Deus, quero agradecer a minha família pelo projeto Vem Viver. Neste momento, deve estar me vendo meu irmão de criação, Pastor Valmir, que dirige a nossa instituição em Cachoeiro de Itapemirim, lá no Espírito Santo, o projeto Vem Viver, e todos aqueles que lá estão. Todos aqueles que lá estão. E pedir a Deus que abençoe todos aqueles, independentemente de confissão religiosa, porque governo não faz isso, mas as freiras estão fazendo, os padres estão fazendo, os espíritas estão fazendo, os evangélicos estão fazendo, não é? Vocês querem produzir veneno e nós estamos disponíveis para Deus, para desintoxicá-los. Enquanto deveriam estar lutando para produzir vida, as autoridades querem produzir morte. É a cultura da morte, é a cultura da destruição.
Abraço a todos os que lutam. Casa de recuperação é luta, é uma briga aberta com Satanás 24 horas por dia. E, para quem não conhece, não sabe, é onde eles aprendem a orar e buscar a Deus todo o tempo para a sua própria libertação.
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Bem, cumprida a finalidade - e um pouco mais - de celebrar esses 120 anos dos Batistas no Estado do Espírito Santo, eu agradeço às personalidades, agradeço a todos vocês que participaram e, em nome de Deus, declaro encerrada esta sessão. (Palmas.)
(Levanta-se a sessão às 17 horas e 16 minutos.)