2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA
57ª LEGISLATURA
Em 22 de abril de 2024
(segunda-feira)
Às 10 horas
45ª SESSÃO
(Sessão Especial)

Oradores
Horário

Texto com revisão

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A SRA. PRESIDENTE (Leila Barros. Bloco Parlamentar Independência/PDT - DF. Fala da Presidência.) - Declaro aberta a sessão.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
A presente sessão especial foi convocada em atendimento aos Requerimentos 1.128, de 2023, e 58, de 2024, de minha autoria e dos Senadores Izalci e Damares Alves, aprovados pelo Plenário do Senado Federal.
A sessão é destinada a celebrar o 64º aniversário de Brasília.
Convido para compor a mesa os seguintes convidados: Sr. Georges Seigneur, Procurador-Geral do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios; (Palmas.) Senador Valmir Campelo Bezerra, Senador pelo Distrito Federal no período de 1991 a 1997; (Palmas.) Sra. Márcia Abrahão Moura, Reitora da Universidade de Brasília, nossa querida UnB; (Palmas.) Sr. André Kubitschek, representante do Memorial JK; (Palmas.) Sra. Maria de Lourdes Abadia, Deputada Constituinte e ex-Governadora do Distrito Federal. (Palmas.)
Bom, meus agradecimentos à jovem Amanda Viola, pois seremos hoje recepcionados, neste Plenário, pelo talento dessa jovem brasiliense, da Ceilândia, de 15 anos de idade, estudante de viola caipira, na nossa também querida Escola de Música de Brasília. Sua carreira profissional está apenas começando; porém, seu entusiasmo e dedicação à música vem cativando os mais conservadores a essa nova geração de jovens amantes da boa música raiz.
À Amanda e seus pais, o Ezequiel e a Vanessa, que a acompanham em todos os eventos, aqui presentes, os nossos agradecimentos.
Por favor, uma salva de palmas a essa jovem! (Palmas.)
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Obrigada, Amanda, mais uma vez presente conosco aqui.
Convido a todos para, em posição de respeito, acompanharmos o Hino Nacional, que será interpretado pela cantora Regina Sartori.
(Procede-se à execução do Hino Nacional.) (Palmas.)
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A SRA. PRESIDENTE (Leila Barros. Bloco Parlamentar Independência/PDT - DF. Para discursar - Presidente.) - Bravo! Obrigada, Regina. Nossa, que brinde começarmos a manhã de segunda-feira com o Hino Nacional e com essa voz maravilhosa. Gratidão.
Sr. Presidente, ilustres convidados que honram esta Casa com suas presenças, brasileiras e brasileiros aqui presentes e que nos acompanham pelas plataformas de comunicação do Senado Federal, senhoras e senhores, no dia 21 de abril de 1960, no Palácio do Planalto, Juscelino Kubitschek conclamou todos os brasileiros a transmitirem a seus filhos a grande obra que se inaugurava no centro do nosso país. E concluiu dizendo, abro aspas: "É sobretudo para eles que se ergue esta cidade síntese, prenúncio de uma revolução fecunda em prosperidade. Eles é que nos hão de julgar amanhã", fecho aspas. Quando esta cidade completa seus 64 anos, certamente podemos responder ao seu fundador: nós, filhos e netos dessa geração que trouxe o Brasil para o Planalto Central, nos orgulhamos imensamente desses pioneiros que conseguiram superar até mesmo os pensamentos mais otimistas à época.
Brasília não é mais apenas a capital administrativa do nosso país, edificada em meio a uma paisagem bruta e inóspita, embora deslumbrante. Mesmo ainda jovem, aqui temos uma cidade que soube construir sua identidade e ir muito além de sua vocação. Para se ter uma ideia, segundo o Censo de 2022, aqui vivem quase 3 milhões de brasileiras e brasileiros, muito mais do que os 500 mil projetados pelo urbanista Lúcio Costa. Em dez anos, Brasília teve um aumento de quase 10% no número de habitantes, quando a média nacional foi de 6,5%.
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E ser brasiliense, minhas senhoras e meus senhores, é ser filho de nordestinos - que é meu caso específico, pois meus pais vieram do Ceará -, mas também é ser filho de mineiros, de gaúchos, de paraenses, é ser filho de todas as regiões do País. É viver na companhia de estrangeiros de todos os cantos do planeta. É ser, em sua essência, cidadão do Brasil e do mundo.
Morar em Brasília é visitar diariamente um museu a céu aberto, o maior projeto arquitetônico do Brasil e um dos mais importantes do mundo. Aqui, vários de nossos maiores artistas deixaram suas impressões digitais, como Athos Bulcão, Burle Marx e, é claro, Oscar Niemeyer. É celebrar a materialização de ideias pioneiras, como o Plano Piloto e as suas superquadras, a Universidade de Brasília e a monumental Praça dos Três Poderes.
Mas não é só isso: não há dúvida de que Brasília também tem cumprido os papéis que lhe foram designados em sua fundação. A nova capital acelerou a ocupação do Centro-Oeste e do Norte do Brasil, assegurando a soberania tão necessária, a soberania brasileira sobre todo o nosso território.
Brasília também se consolidou como ponte da integração nacional, centralizando vetores logísticos que passaram a conectar todo o país e promovendo o desenvolvimento de regiões até então esquecidas.
Brasília é a cidade símbolo de nossa democracia: palco de manifestações sociais e sede dos principais eventos políticos de nossa história recente.
É evidente, contudo, que o crescimento de qualquer cidade traz consigo enormes desafios, como questões de moradia, saneamento, mobilidade, segurança pública, dentre tantos outros. Brasília e Entorno não estão imunes a esses problemas, a esses desafios.
É por isso que o aniversário da nossa capital é oportunidade de não só celebrar as conquistas dos brasilienses e dos candangos, mas também de trazer luz às mazelas que ainda existem e que precisam ser enfrentadas.
Há quase 50 anos, em 5 de agosto de 1974, o urbanista Lúcio Costa sentava-se nesta mesma mesa em que estamos agora, para a abertura do primeiro seminário de estudos dos problemas do Distrito Federal. Veio a Brasília pela primeira vez após 14 anos de sua inauguração e encontrou desvirtuamentos do plano original que continuam a ocorrer, com o agravamento de questões que precisam ser enfrentadas, como a expansão desordenada, a má gestão dos recursos hídricos e a falta de planejamento - plano original necessário à manutenção da vocação para a qual Brasília foi idealizada.
Nossa cidade caminha para a maturidade e queremos que continue a ser motivo de orgulho para todos os brasileiros.
Não fugiremos de nossa missão e continuaremos a contribuir para que a nossa capital continue a inspirar o Brasil e o mundo!
Parabéns, Brasília, pelos seus 64 anos! Muito obrigada! (Palmas.)
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Eu gostaria de agradecer a presença das senhoras e dos senhores embaixadores, encarregados de negócios e membros do corpo diplomático dos países da Arábia Saudita, da China, da Costa Rica, da Eslovênia, da Guiné, Irã, Líbano, Liga dos Estados Árabes, Moçambique, Omã, Palestina, Paraguai, República Dominicana, Síria, Trinidad e Tobago, e também da representante do Governo do Estado da Bahia, Sra. Elizabete Costa; do Comandante do Colégio Militar, Sr. Coronel Thales Mota de Alencar; dos Decanos da universidade, nossa UnB, Sra. Denise Imbroisi, Sra. Maria do Socorro Mendes, Sr. Abimael Costa e Sr. Diego do Nascimento; também do Presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal, Sr. Weber Magalhães; do Presidente da Academia de Ciências Contábeis do Distrito Federal, Sr. Adriano Marrocos; do Vice-Presidente do Clube dos Pioneiros de Brasília, Sr. Rubens Gallerani.
Os atletas... Gente, onde tem Leila, tem que ter atleta, vocês sabem disso.
Então, eu gostaria de cumprimentar e agradecer a presença da equipe infantil do Supervôlei Esporte Clube de Brasília e membros da Associação dos Ferroviários de Ceilândia.
Temos uma outra galera aí, o pessoal do vôlei também.
De onde?
(Intervenção fora do microfone.)
A SRA. PRESIDENTE (Leila Barros. Bloco Parlamentar Independência/PDT - DF) - Não, eles não são os forrozeiros. Eu conheço, eu identifico atleta, gente, pelo amor de Deus. Os forrozeiros estão aqui.
Sejam bem-vindos.
Bom, daqui a pouco eu anuncio vocês.
Gente, muito obrigada pela presença de todos.
Eu vou passar agora o discurso para o Senador Izalci e, na sequência, para a Senadora Damares, meus companheiros aqui de bancada no Senado Federal. É um prazer estar com eles aqui nesta celebração dos 64 anos da nossa Brasília.
O SR. IZALCI LUCAS (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - DF. Para discursar.) - Bom dia a todos e a todas.
Quero cumprimentar a nossa Presidente desta sessão, Senadora Leila, e nossa querida Senadora Damares. Estar entre as duas aqui, para mim, é uma honra muito grande. Cumprimento o nosso eterno Senador Valmir Campelo; o nosso querido amigo Procurador-Geral Georges; a nossa querida Reitora da Universidade de Brasília, Márcia; a nossa querida pioneira administradora de Ceilândia, nossa querida Maria de Lourdes Abadia, nossa Governadora; também o representante aqui do Memorial JK, nosso querido André Kubitschek. Cumprimento também aqui os demais, as demais representações, convidados; aqui também o José Aparecido, da nossa Fecomércio; e outros que foram citados. Cumprimento todos os atletas que estão aqui e convidados.
Eu vou começar com as palavras do poeta Augusto dos Anjos, que disse:
A Esperança não murcha, ela não cansa,
Também [...] não sucumbe a Crença,
Vão-se sonhos nas asas da Descrença,
Voltam sonhos nas asas da Esperança.
Senhoras e senhores, aqui estamos hoje para falar de Brasília, das asas de Brasília, a capital da esperança. Estamos aqui hoje para celebrar os 64 anos de nossa cidade, capital que foi fundada pela esperança, aquela que nunca morre e sempre vence, pois está no coração, no tempo e no trabalho de cada um de nós que para cá viemos e crescemos, assim como agora, naqueles que aqui nasceram. Usei a palavra esperança? Sim, eu a usei, porque era a palavra de minha mãe, D. Maria, e com certeza aquela que todas as mães em cada canto deste país, ao entenderem, disseram e, chorando, despediram-se dos seus filhos e companheiros que vieram construir a nossa Brasília.
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Com a sua sensibilidade, o nosso fundador, JK, entendeu e colocou Brasília como a capital da esperança. A partir daqui, o Brasil seria integrado, sairia da praia para o sertão, para o interior, não teríamos dois países, mas um só, de norte a sul, de leste a oeste.
Assim como as mães, JK também soube entender o significado da esperança, da fé e do que tudo isso sempre representará para a vida de cada um de nós. Se não temos a esperança e a fé de fazer por nós, pela nossa cidade e pelo nosso país, o trabalho e a luta de cada um nada adiantarão.
Senhoras e senhores, hoje é dia de celebrar a nossa capital e todos e todas que para cá vieram com apenas um toque, o toque da esperança, esse toque de mulher que todos nós carregamos no coração, dentro de nós. Celebramos aqueles e aquelas que fizeram e fazem o melhor, com o coração no trabalho e na dedicação. Celebramos essas pessoas cuja esperança fez e faz parte de suas vidas e de nossa nação.
Quero aqui, na pessoa da minha esposa, prestar homenagem a todas as mulheres, principalmente àquelas que diariamente nos representam e trabalham com amor e comprometimento, em apoio àqueles que mais precisam.
Quero também agradecer aos homens e mulheres de bem de nossa capital, que para cá vieram e aqui, com muito trabalho, empreenderam e ajudaram a construir um DF bom de se viver.
Sobre os novos tempos que virão, sinalizo com todas as palavras do filósofo Aristóteles, que disse: "A esperança é o sonho do homem acordado".
Vamos em frente, de olhos abertos, para os dias melhores e mais justos que virão.
Obrigado a todos pela presença nesta celebração e homenagem a nossa Brasília.
Obrigado. (Palmas.)
A SRA. PRESIDENTE (Leila Barros. Bloco Parlamentar Independência/PDT - DF) - Grata, Senador Izalci.
Vou registrar mais algumas presenças e agradecer, mais uma vez, aos atletas da equipe Supervôlei e também do DF Vôlei. Sejam bem-vindos. Desculpem a troca aqui.
Registro também as presenças do General Silva Neto, Chefe da Assessoria Parlamentar do Exército Brasileiro; do Coronel Luiz Fernando Nóbrega, Chefe da Assessoria Parlamentar e de Relações Institucionais do Comando Militar do Planalto; de Flora Lúcia Arruda Soares, Presidente; Silvaneide Guedes, Vice-Presidente; Felipe Arruda e Maria de Jesus Feitosa Gomes Viveiros, da Associação de Amigos da Saúde Mental do Riacho Fundo; Terceiro-Sargento Catarino Lemes e Cabo Walkiria Laet, monitores disciplinares do CED 7, da Ceilândia, que acompanham, nesta sessão, a nossa violeira, a Amanda Viola; a Profa. Adriana Rabelo, Diretora do CED 7, da Ceilândia, Colégio Cívico-Militar; e José Aparecido da Costa Ferreira, o Presidente da Fecomércio - seja bem-vindo, Presidente José Aparecido.
Bom, vou passar agora a palavra para a Senadora Damares Alves.
A SRA. DAMARES ALVES (Bloco Parlamentar Aliança/REPUBLICANOS - DF. Para discursar.) - Bom dia. Bom dia a todos. Bom dia, Presidente.
Que mesa linda! Eu começo a minha fala falando desta mesa aqui. Nesta mesa, a gente tem a nossa professora, nós temos três Senadores - e eu quero que vocês observem que dois terços do Senado no DF são mulheres; só temos três estados que têm esse feito -, e eu tenho aqui uma ex-Governadora, mulher, na mesa, uma Deputada que foi Constituinte, depois, a minha Governadora. Muito jovem eu vinha para os corredores da Câmara, do Congresso Nacional, durante a Constituinte, e via aquela Deputada tão atuante. E depois ela se torna a minha Governadora, anos depois.
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E, na mesa, a gente tem um ex-Senador, e nós temos o André, o contraste que nós temos aqui na mesa. A política em todas as idades - incluindo você, tá, Izalci? - se encontrando aqui na mesa. Que interessante, que espetacular. Isto é Brasília. Brasília...
(Intervenção fora do microfone.)
A SRA. DAMARES ALVES (Bloco Parlamentar Aliança/REPUBLICANOS - DF) - Constituinte também.
Brasília é a cidade dos encontros. Brasília é a cidade que reúne todos os povos, todas as línguas.
Esse mês de abril nós estamos recebendo inúmeras etnias indígenas aqui na nossa cidade. Nós temos 274 línguas indígenas catalogadas no país. Se nós tivermos em torno de cem essa semana aqui, contando os servidores das embaixadas, os funcionários das embaixadas, é possível que, num único dia, nessa cidade as pessoas estejam se comunicando em mais de 200 línguas ao mesmo tempo. Isto é Brasília.
Esta cidade atrai o Brasil e o mundo por causa da sua pluralidade, da sua diversidade. É nessa cidade que me acolheu 26 anos atrás que as religiões se encontram. As grandes igrejas evangélicas do país têm a sua sede nacional aqui em Brasília. Mas nessa cidade nós temos as congregações católicas mais incríveis. Nessa cidade nós temos as comunidades espíritas, nós temos o Vale do Amanhecer. Nessa cidade nós temos todas as religiões se encontrando e se respeitando.
Eu, que fui servidora pública, quantas vezes a gente se senta e, na mesma mesa, ao lado nós temos um colega budista, do outro lado nós temos um colega muçulmano, na frente temos um colega que é padre, que no final de semana lidera uma multidão de pessoas; na outra cadeira, nós temos um colega pastor. Isto é Brasília: a cidade que acolhe, a cidade da diversidade.
Quem não conhece Brasília, aquelas pessoas que estão nos assistindo pela internet, pela televisão, venham para Brasília. A única cidade do Brasil em que a gente anda de camelo; em que as crianças ainda brincam debaixo do bloco; a cidade em que a gente faz tesourinha; a cidade das grandes feiras, a cidade dos grandes restaurantes, a cidade da cultura. Uma das coisas que me impressionou muito quando eu cheguei a Brasília foi o acesso à cultura.
E aqui eu quero falar para os meninos que estão aqui - quantos meninos, quantos jovens, adolescentes presentes neste plenário, esse plenário está lindo gente, está incrível esse plenário -: amem esta cidade, esta é uma cidade de oportunidades; amem Brasília, cuidem dessa cidade.
E eu quero agora me dirigir aos diplomatas, com todo o respeito aos países dos senhores, com todo o amor e respeito, e aos representantes de outros estados, com todo respeito: a melhor cidade do mundo é Brasília, a cidade mais incrível do mundo, com certeza, é Brasília. (Palmas.)
É a cidade em que no mesmo final de semana a gente dança forró, no mesmo final de semana a gente dança tango, no mesmo final de semana a gente vai para a balada, no mesmo final de semana a gente tem música eletrônica, no mesmo final de semana a gente dança xote. É a cidade da diversidade.
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Que Deus abençoe Brasília, que Deus abençoe esta cidade incrível, que Deus abençoe as famílias de Brasília!
Brasil, vem para cá, vem conhecer Brasília, a mais incrível cidade do mundo! Que Deus abençoe vocês! (Palmas.)
A SRA. PRESIDENTE (Leila Barros. Bloco Parlamentar Independência/PDT - DF) - Obrigada, Senadora Damares.
Eu tenho uma lista aqui de presença, até comentei aqui, eu falei que eu vou ficar a sessão inteira só falando o nome das pessoas presentes. (Risos.)
Mas eu quero agradecer a todos que estão conosco, aqui nesta sessão.
E agora nós assistiremos a um vídeo institucional.
(Procede-se à exibição de vídeo.) (Palmas.)
A SRA. PRESIDENTE (Leila Barros. Bloco Parlamentar Independência/PDT - DF) - Parabéns, Brasília!
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Gostaria de registrar a presença de Lúcia Mendes, Coordenadora do Fórum de Defesa das Águas do Distrito Federal; Jabá Arruda, Presidente da Associação da Família Policial e Bombeiro Militar; Carlos Henrique, Presidente do Conselho Regional de Odontologia do DF; Samir Najjar, representante do Conselho Federal de Odontologia; Ari de Barros, Presidente do Centro Cultural Ferrock; Prof. Carlinhos, Coordenador-Geral do Projeto Pró-Vôlei; Roberta Fernandes, representante do Instituto Tocar; Antônio Carlos, Coordenador do Projeto Pró-Vôlei do Riacho Fundo; Wilde Cardoso, Coordenador da Associação Andar a Pé; Adauto, Presidente do Supervôlei Esporte Clube; Arádia Cabreira, Diretora do CIL Paranoá, Secretaria de Educação do DF; Euclides Júnior, Presidente da Confederação Brasileira de Jogo de Damas; Moacir Júnior, Presidente do Instituto Mover da Vida; Xexéu, Vice-Presidente do Torneio Arimateia; Dionisio Jorge da Silva, Vice-Presidente do Conselho Regional de Contabilidade; Eduardo Lima, Presidente da Associação Comercial de Ceilândia; Davi Santos, fundador da escola de samba do Paranoá; Gladstone Cruz, Presidente da Associação Nacional de Equoterapia; Ana Karolina, coordenadora da Associação Fercal Esporte Clube; Marques Célio, Presidente da Associação dos Forrozeiros; e, por fim, Márcia Oliveira, coordenadora da instituição Associação Brasileira das Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais de Samambaia.
Neste momento, concedo a palavra ao Sr. Georges Seigneur, que é Procurador-Geral do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.
Seja bem-vindo, doutor. (Palmas.)
O SR. GEORGES CARLOS FREDDERICO MOREIRA SEIGNEUR (Para discursar.) - Bom dia a todas e a todos.
Eu quero cumprimentar inicialmente a Presidente requerente desta sessão, a Sra. Senadora Leila Barros; cumprimentar o Sr. Senador Izalci Lucas e a Sra. Senadora Damares Alves.
Num momento tão importante para a nossa cidade, que é este aniversário, o 64º aniversário, o Senado está todo reunido. E como foi muito bem lembrado, um Senado composto por duas mulheres, ou seja, mostrando exatamente a própria natureza da nossa cidade, que é uma natureza da diversidade, uma natureza de ser um lugar onde você encontra o Brasil inteiro numa só localidade. Isso é muito importante aqui no nosso Distrito Federal.
Eu quero cumprimentar o ex-Ministro do Tribunal de Contas da União e ex-Senador, Sr. Valmir Campelo; a Reitora da Universidade de Brasília, da minha Universidade de Brasília, Magnífica Sra. Márcia Abrahão Moura; a ex-Governadora do Distrito Federal, Sra. Maria Abadia; o representante do Memorial Juscelino Kubitschek, o Sr. André Kubitschek. Eu quero cumprimentar todas autoridades aqui presentes. Eu quero cumprimentar os representantes das diversas embaixadas, público em geral, familiares aqui presentes.
Falar sobre Brasília é sempre uma coisa muito emocionante e muito cativante. O Distrito Federal, Brasília, como eu havia mencionado, é um lugar de todos nós. Não é apenas o centro do Brasil ou a capital da República; na verdade, é um local onde você encontra pessoas do Brasil inteiro, pessoas do mundo inteiro. Aqui não é incomum você encontrar pessoas do Norte; somos todos do Norte, nordestinos; somos sulistas, gaúchos, paranaenses, cariocas, paulistas, aqui do próprio Centro-Oeste.
Eu falo isso porque eu nasci no Rio, mas com um ano e meio fui adotado por esta cidade e carinhosamente recebi o título de cidadão. Então, agora eu posso dizer, com muito orgulho que sou cidadão de Brasília, o que é algo que me dá muito orgulho. É uma cidade que, em razão dessa diversidade, dessa pluralidade, permite que possamos conversar, possamos dialogar, possamos construir. E, num país democrático como é o Brasil, nada mais rico, nada melhor do que isso. Quando nós temos essa pluralidade, nós passamos a entender melhor os outros; e, entendendo melhor os outros, nós conseguimos construir. E Brasília é essa cidade da construção.
A Câmara e, especialmente, aqui o Senado são um local fundamental para a República, já que aqui é a Casa dos estados, é a Casa em que cada um dos estados tem os seus três representantes, que discutem exatamente os destinos do Brasil. E essa natureza de Brasília é o que faz Brasília ser uma cidade tão especial.
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A gente acabou de ver um vídeo institucional mostrando as nossas belezas. Cada vez mais, quanto mais eu viajo, muitas vezes em viagens institucionais pelo Brasil, mais apaixonado eu fico por Brasília, porque eu vejo como Brasília... Claro, o Brasil é um país maravilhoso, um país lindo, mas Brasília, além dessa beleza arquitetônica que todos nós sabemos, da beleza cultural - o rock de Brasília, o hip-hop de Brasília, ou seja, a música de Brasília -, nós temos o esporte de Brasília, nós temos a beleza das pessoas. E é isso que constrói, é isso que faz Brasília ser uma cidade tão especial.
Então, eu queria agradecer muito a oportunidade de poder estar aqui e falar...
(Soa a campainha.)
O SR. GEORGES CARLOS FREDDERICO MOREIRA SEIGNEUR - Meu tempo está acabando, eu sei.
E tenho muito orgulho de ser do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, que é aquela instituição que visa defender a sociedade. E, defendendo a sociedade, defende também Brasília. Ela faz com que Brasília mantenha essa natureza, essa ordem tão bela, esse modo tão belo ao qual ela foi construída. E, sem dúvida nenhuma, dentro dessa defesa da sociedade, eu tenho muito orgulho de fazer parte desse Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, que é o Ministério Público que atende essa população.
E, para encerrar, porque o tempo, eu até estava falando... O Ministério Público precisa estar junto da população. E esta é uma bandeira muito grande, especialmente da minha gestão como Procurador-Geral de Justiça: a população precisa se sentir amparada, precisa se sentir acolhida. Normalmente, quando alguém vai ao Ministério Público, não vai porque quer; vai porque tem um problema. E o Ministério Público tem que estar de portas abertas exatamente para que a população se sinta acolhida, se sinta bem representada. E isso é uma obrigação não só do Ministério Público, mas de todos os órgãos públicos. É fundamental cada vez mais fortalecermos essa ideia.
Então, eu queria agradecer a oportunidade de estar aqui e desejar a Brasília muitos e muitos anos de felicidade.
Muito obrigado. (Palmas.)
A SRA. PRESIDENTE (Leila Barros. Bloco Parlamentar Independência/PDT - DF) - Assim seja.
Obrigada, Dr. Georges.
Vou ter que registrar a presença de mais algumas lideranças - eu peço desculpa - e sejam todos bem-vindos, estou supergrata: Alda Toledo, da Associação Gaia - Boa Esperança, do Grande Colorado, de Sobradinho; Associação Comercial do Guará - sejam bem-vindos -; Nathalia Araújo, da Associação de Treinamento e Educação Física Especial do DF e Associação Maria de Nazaré, da Samambaia; a decana da nossa Universidade de Brasília, Sra. Olgamir Amancia - seja muito bem-vinda -; Presidente do Conselho da Mulher Empresária e da Associação Comercial do DF, a Sra. Ivonice Campos; Presidente da Casa do Candango, a Sra. Margarida Posada; Presidente do Movimento PDT-Axé do Distrito Federal, a Sra. Jô Abreu.
Vou conceder a palavra agora ao nosso querido Senador Valmir Campelo Bezerra, que foi Senador do Distrito Federal no período de 1991 a 1997 e Ministro do Tribunal de Contas da União pelo período de 1997 a 2014.
Seja bem-vindo, Dr. Valmir Campelo. (Palmas.)
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O SR. VALMIR CAMPELO BEZERRA (Para discursar.) - Obrigado, Sra. Presidente Senadora Leila Barros.
Quero cumprimentar o meu amigo também Izalci Lucas, minha amiga e Senadora Damares Alves, os demais componentes da mesa. Principalmente, eu cito aqui uma ex-Governadora, minha colega Deputada Constituinte Maria de Lourdes Abadia; o Dr. Georges, que é Procurador-Geral; e Magnífica Reitora da Universidade de Brasília, Sra. Márcia Abrahão Moura. Fui muito amigo de seu pai, o querido Walter Moura, que deixou saudades em todos nós. Quero cumprimentar também o André Kubitschek.
Eu queria apenas dizer que eu estou em Brasília, eu sou cearense, cheguei aqui a Brasília, quando Brasília tinha um pouco mais de um ano de vida. Eu tenho 63 anos de Brasília e, portanto, cidadão brasiliense, me considero um filho de Brasília, mas Brasília é a cidade a que, acima de tudo, devemos um agradecimento em primeiro lugar: primeiro a Deus que sensibilizou o grande Presidente Juscelino Kubitschek a fundar esta cidade. Todos nós estamos aqui por causa de Juscelino Kubitschek de Oliveira, e hoje Brasília é a cidade da integração.
Exerci vários cargos públicos em Brasília. Por isto é que eu me intitulo brasiliense: porque eu fiz parte e faço parte da história desta cidade. Exerci quase todos os cargos dentro do Governo do Distrito Federal, fui o Deputado Constituinte mais votado na história de Brasília nas primeiras eleições; fui Senador da República; fui Administrador de três cidades-satélites; fui Senador; e depois Ministro do Tribunal de Contas da União; Vice-Presidente do Banco do Brasil, de forma que a minha história está relacionada com esta cidade, faz parte desta cidade. Aqui nasceram meus três filhos, meus netos e, por isso, que Brasília toca muito meu coração.
Eu tenho muita honra, porque, na época da Constituinte, é de minha autoria a emenda que dizia que a União manterá a educação, a saúde, a segurança pública do Distrito Federal. Isso foi muito difícil de ser aprovado, mas eu disse, naquela ocasião, que Brasília é uma cidade diferenciada, é uma cidade-estado, é uma cidade que abriga não só os três Poderes, abriga os quatro Poderes da República, do meu modo de ver, que eu defendia naquela época. E todos os Estados também queriam isso, porque qual é o quarto Poder? São os embaixadores, as embaixadas que nós sediamos e que nós somos obrigados à educação, saúde e segurança para a família e para os embaixadores, os diplomatas que aqui residem e que representam, com muita justiça, os seus países. De forma que, com isso, eu fiquei muito feliz, porque depois de muitos anos é que foi criado o fundo constitucional com base na minha emenda.
Então, graças a Deus, eu amo Brasília. Brasília é um fator de integração nacional. Brasília é a cidade que abriga todos nós brasileiros que vêm aqui, ou que residem, ou que vêm conhecer Brasília. De forma que nesta oportunidade de seus 64 anos de aniversário, eu quero dizer não só da minha saudade, mas dizer da minha satisfação de pertencer a esta cidade, que eu tanto amo e que eu tanto defendo, que é Brasília, a Capital da Esperança.
Muito obrigado a todos. (Palmas.)
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A SRA. PRESIDENTE (Leila Barros. Bloco Parlamentar Independência/PDT - DF) - Grata pela presença, Senador Valmir, e pela fala; a mesma coisa ao Dr. Georges. Muito agradecida mesmo, em nome da nossa bancada, pela presença de vocês e de todos que estão aqui conosco nesta manhã.
Vou conceder a palavra agora para a Sra. Márcia Abrahão Moura, que é Reitora da Universidade de Brasília, nossa querida UnB.
Seja muito bem-vinda, amiga e colega Márcia. (Palmas.)
A SRA. MÁRCIA ABRAHÃO MOURA (Para discursar.) - Bom dia. Bom dia a todas e todos.
Querida amiga, Senadora Leila Barros, Presidente desta sessão, obrigada pelo convite; Senador Izalci Lucas, parceiro também da nossa universidade; Senadora Damares - é um prazer estar com toda a bancada do DF, principalmente uma bancada com maioria de mulheres -; Senador Valmir Campelo - é um prazer revê-lo -; ex-Governadora Maria de Lourdes Abadia, nosso exemplo de mulher pioneira aqui no Distrito Federal; Procurador e ex-aluno da UnB Georges - é muito bom revê-lo -; e o representante do Memorial Juscelino Kubitschek, André Kubitschek - é um prazer revê-lo aqui.
Bom dia a todas e todos, equipe da UnB também aqui bastante representativa.
Eu vou falar dos 64 anos de Brasília e dos 62 anos da Universidade de Brasília, que completou ontem também.
A Universidade de Brasília acaba de aprovar o vestibular para ingresso de pessoas com 60 anos ou mais. Nossa primeira experiência foi um grande sucesso. Essa é uma ação que demonstra mais uma vez o pioneirismo da UnB, aniversariante que completou 62 anos neste domingo, 21 de abril. Estamos, portanto, em idade de continuar estudando, fazendo pesquisa, dando aula e trocando experiências valiosas com a cidade que também comemora mais um ano de vida.
A UnB festeja a capital brasileira e seus habitantes de todas as faixas etárias e origens. Com dois anos a mais, Brasília encontra a UnB em intensos cruzamentos históricos, em diversas modalidades concretas no presente e infinitas possibilidades futuras. Hoje interagimos com a cidade não apenas nos quatro campi espalhados pelo Distrito Federal: Plano Piloto, Ceilândia, Gama e Planaltina. Estamos em contato direto com os conhecimentos e desejos da população brasiliense numa rede de casas de cultura e polos de extensão. É também assim que damos continuidade e permanência a algo que nos constitui desde o princípio. Somos uma universidade cada vez mais diversa, inclusiva e democrática, sem jamais excluir do nosso horizonte a excelência acadêmica.
Com muito orgulho, recebemos ano após ano as notícias sobre as posições alcançadas pela UnB em rankings nacionais e internacionais. No começo deste mês, mais um resultado positivo: a nota máxima no indicador do MEC.
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Mesmo com os inúmeros desafios desses últimos anos, que vão dos expressivos cortes orçamentários ao achatamento de salários de servidores e docentes, nossa universidade demonstra qualidade, com forte compromisso social. Isso se reflete nas oportunidades econômicas que ela abre para todo o Distrito Federal e também, como demonstramos na pandemia, com o cuidado com a nossa população.
Nosso olhar esteve e estará atento a todos os lados da moeda, da imprescindível assistência aos estudantes socioeconomicamente vulneráveis aos dedicados pesquisadores em seus laboratórios e também aos servidores técnicos, empenhados na oferta do melhor atendimento às comunidades interna e externa. Fomos pioneiros nas cotas raciais e também para os indígenas.
Saída da mente criativa e inquieta de Darcy Ribeiro e do pensamento educacional revolucionário de Anísio Teixeira, a UnB não abre mão de se reinventar. Por isso, a cada dia, plantamos uma semente inovadora na política de direitos humanos e buscamos o caminho da sustentabilidade ambiental.
Acabamos de aprovar o Plano Diretor do Campus Darcy Ribeiro, no Plano Piloto, totalmente integrado e em harmonia com a nossa cidade.
Não é por pouco que devemos celebrar a existência de Brasília e da Universidade de Brasília. Queremos apagar velinhas em regozijo pelo muito que a cidade moderna e a instituição de ensino superior se compreendem como faróis do desenvolvimento do país, como pilares para a transformação da sociedade brasileira, a fim de torná-la mais justa e igualitária, sob a bandeira incontornável da democracia.
Mesmo com a volta do diálogo e o restabelecimento do desejo de manter o papel crucial das universidades federais, ainda enfrentamos o desafio de manter e ampliar nossos orçamentos e de reafirmarmos a autonomia universitária. Este Senado é, cada vez mais, fundamental na aprovação de leis nesse sentido.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), que presido atualmente, tem buscado incansavelmente a recomposição do orçamento e também a aprovação da Lei de Nomeação de Reitores.
É assim que temos trabalhado, Senadora e Senadores, há sete anos e meio, cotidianamente, para manter uma excelência reconhecida por famílias que desejam o ingresso de filhos, filhas, mães e pais em cursos de graduação e pós-graduação e em atividades de extensão de muita qualidade, numa instituição que está entre as melhores do país e da América Latina.
Nesta data querida, portanto, muitas felicidades e muitos anos de vida para Brasília e UnB. Como diz o nosso slogan, da nossa campanha deste ano, estamos juntos para fazer a diferença, estamos juntas para fazer do mundo um lugar melhor para se viver, com compartilhamento de saberes e alegria para seguir em frente.
Parabéns, Brasília! (Palmas.)
A SRA. PRESIDENTE (Leila Barros. Bloco Parlamentar Independência/PDT - DF) - Parabéns, UnB!
Obrigada, Reitora Márcia Abrahão.
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Eu vou conceder a palavra agora ao Sr. André Kubitschek, que é o representante do Memorial JK.
Seja bem-vindo, André!
O SR. ANDRÉ KUBITSCHEK (Para discursar.) - Bom dia.
Gostaria primeiramente de cumprimentar aqui a Presidente, requerente desta sessão, Senadora Leila Barros; e cumprimentar aqui também o Senador Izalci Lucas, a Senadora Damares Alves, o Senador Valmir Campelo, o Procurador-Geral do Ministério Público, Georges Seigneur, a Reitora da Universidade de Brasília, Márcia Moura, e a ex-Governadora do Distrito Federal Maria Abadia. É uma satisfação estar aqui hoje, nesta manhã, com todos vocês.
Brasília nos traz muito orgulho. Durante esses 64 anos se consolidou como centro cultural, administrativo, político, econômico, além de ser reconhecida mundialmente por sua arquitetura singular e inscrita pela Unesco como Patrimônio Mundial da Humanidade, um dos únicos bens contemporâneos a receber essa distinção.
Ao comemorarmos Brasília é impossível não nos lembrarmos do ex-Presidente Juscelino Kubitschek, que capitaneou a construção da nova capital federal, superando todos os desafios, com a intenção, com o objetivo de levar melhores condições de vida e desenvolvimento para o povo brasileiro. Meu bisavô disse certa vez que era necessária uma nova dinâmica política no país. O Brasil, até então voltado para o mar, que já havia alcançado certo nível de progresso, teria de se empenhar em tomar posse do seu território, deslocando o eixo de desenvolvimento para o resto do Brasil. Brasília seria o veículo, o instrumento, o fator que iria desencadear esse novo ciclo. Brasília seria o polo irradiador de desenvolvimento para o Brasil.
Metassíntese do Governo JK, Brasília representa a capacidade realizadora dos brasileiros arquitetos, engenheiros, trabalhadores que em mil dias edificaram a nova capital do Brasil e com ela abriram as fronteiras internas do país, trazendo vida e desenvolvimento onde antes era Cerrado e solidão. A terceira maior cidade do Brasil nasceu da vontade política de brasileiros que sonharam um novo Brasil.
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Com coragem, determinação, otimismo, JK entregou à nação um plano de metas, um programa voltado para a modernização e a industrialização do nosso país, integrando o Centro-Oeste à economia, estimulando a industrialização, construindo hidrelétricas, investindo na educação para o desenvolvimento social, abrindo estradas de norte a sul, realizando a verdadeira integração nacional e gerando oportunidade para milhares de brasileiros.
Foram realmente 50 anos de progresso em cinco anos de governo. Pode-se dizer com segurança que o Brasil só se tornou adulto depois da construção da nova capital federal, que proporcionou um salto de qualidade econômica e social para o povo brasileiro.
Parabéns, Brasília. O seu legado, epopeia da sua consolidação, deve ser lembrado todos os dias como exemplo de que somos capazes de grandes feitos quando nos unimos em prol de um propósito único.
Que Deus abençoe a nossa capital e o nosso país.
Muito obrigado. (Palmas.)
A SRA. PRESIDENTE (Leila Barros. Bloco Parlamentar Independência/PDT - DF) - Grata pela presença e a fala do Sr. André Kubitschek.
Eu vou passar a palavra agora para Maria de Lourdes Abadia, Deputada constituinte e ex-Governadora do Distrito Federal.
Seja bem-vinda, Abadia, amiga Abadia. (Palmas.)
A SRA. MARIA DE LOURDES ABADIA (Para discursar.) - Bom dia a todos.
Eu quero cumprimentar a nossa querida Presidente desta sessão, a nossa querida Leila Barros, que tanta alegria, que tanto orgulho sempre nos traz, que encantou o mundo com a sua vitória e que jogou Brasília no mundo todo; cumprimentar o querido Senador Izalci Lucas, que tanto faz pela nossa cidade; cumprimentar a nossa querida Senadora Damares, que chegou a Brasília e, numa vitória, numa eleição vitoriosa, nos orgulha tanto; cumprimentar o Procurador-Geral do Ministério Público, Dr. Georges; cumprimentar a nossa querida Magnífica Reitora Márcia Abrahão Moura; cumprimentar o representante do Memorial JK, André Kubitschek; cumprimentar todos os embaixadores, embaixadoras e todos os presentes.
Eu cumprimento as pessoas e, principalmente os meus cumprimentos eu quero dirigir a todas as pessoas que amam esta cidade.
Brasília, 64 anos, hein? Agradeço, Leila, pelo convite e pela oportunidade de saudar Brasília nesta data tão especial e nesta tribuna tão importante. Confesso que eu estou emocionada. Não poderia deixar de registrar a minha homenagem a todas as pessoas que, durante todo este tempo, se fizeram presentes na história dos 64 anos da nossa cidade.
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Primeiramente, eu saúdo Dom Bosco pela sua profecia. Esta cidade nasceu de um sonho de um santo, é uma cidade abençoada, quando ele disse que dos paralelos 15 e 20 nasceria uma nova geração, onde correria mel e leite, e que era uma cidade maravilhosa.
Saúdo Juscelino Kubitschek, e quero também, de um modo especial, saudar o André. Brasília espera por você, André - JK, o criador, o inesquecível -; Bernardo Sayão, de quem as pessoas às vezes nem se lembram tanto, mas que rasgou o Cerrado, abrindo os primeiros caminhos em direção a Brasília; Lúcio Costa, o urbanista que traçou o marco zero com o sinal da cruz; Niemeyer, o arquiteto, gênio da arquitetura moderna, que fez de Brasília um museu a céu aberto que encanta todo mundo e Israel Pinheiro, o engenheiro da Novacap que tirou os desenhos das pranchetas e transformou em concreto, vidro e beleza a nossa cidade.
E homenageio os trabalhadores de mãos abençoadas que em quatro anos ajudaram a transformar o sonho em realidade, construindo a nova capital do Brasil.
Quero saudar também os professores, aqui na pessoa da nossa querida reitora, que deram as primeiras aulas debaixo das sombras das árvores retorcidas do Cerrado.
Saúdo os médicos, que trabalhavam noite e dia à luz de lampiões; os operadores de máquinas, que trabalhavam dia e noite; os religiosos de todas as religiões e seitas, que contribuíram para que Brasília se tornasse uma cidade mística, uma cidade de Deus.
E a minha homenagem, de forma muito especial mesmo, às mulheres. A minha homenagem muito especial às corajosas mulheres que vieram com a cara e a coragem, fazendo marmitas para os trabalhadores das construções de madrugada, lavando roupa nas minas e cuidando dos seus filhos. Não podemos esquecer que Brasília, nos seus 64 anos, é a síntese do Brasil; que nela convivemos com os mais ricos e convivemos também com os mais pobres no mesmo quadradinho. É contraditória sem dúvida, mas é uma cidade que acolhe e que oferece oportunidades.
E por falar em oportunidades, eu gostaria de prestar a minha homenagem muito especial a esta cidade.
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Viemos a Brasília em 1960 num caminhão, como a maioria dos candangos, os que vieram construir essa cidade. Meu pai era jardineiro. Moramos no Núcleo Bandeirante em barracos de madeira. E me formei, Dra. Márcia, Profa. Márcia, na primeira turma na Universidade de Brasília de Serviço Social. E, como estagiária da UnB, eu fui para o Morro do Urubu fazer a pesquisa das favelas e, depois de formada, fui convidada a coordenar a remoção das favelas, o segundo projeto de remoção de favelas do Brasil - o primeiro foi a Cidade de Deus. E digo sempre, quando as pessoas me perguntam: "Afinal, o que é que você é da Ceilândia?", que a Ceilândia foi um trabalho de grupo, foi um trabalho de todos, foi um trabalho que é um modelo social de respeito e de promoção social. Eu sempre digo que eu fui a parteira da Ceilândia e lá passei 16 anos, saindo de lá para - eleita com o meu amigo Valmir Campelo; nós dois fomos os dois mais votados na primeira eleição de Brasília, gente - escrever a Constituição. Vocês imaginem a emoção de uma candanguinha ser eleita por Brasília para escrever a Constituição do Brasil. Olha, eu digo a vocês: eu não tenho palavras para agradecer a essa cidade, e eu pensei que fosse o máximo, mas conseguimos autonomia política para essa cidade.
O Tancredo disse: "Eu já vi pessoas cassadas, mas eu nunca vi uma cidade cassada. E, se for Presidente, eu darei autonomia política para essa cidade".
E saí daqui para ser eleita Deputada Distrital e ajudei a escrever a lei orgânica desta cidade, a certidão de nascimento democrático desta cidade. Olha, e não ficou por aí, fui convidada pelo então Governador Joaquim Roriz para ser a sua vice, e daí fui, assumi a Governadoria desta cidade.
Eu me emociono muito, Senadores aqui presentes e todos aqui, porque, quando eu subi a rampa do Palácio da Alvorada, eu me lembrei dos meus pais, eu disse: "Que pena que meus pais não estão vivos para saber o que a filha deles, essa menina que veio de caminhão aqui, no pau de arara, está assumindo a responsabilidade de governar essa cidade". Uma coisa eu posso dizer para vocês... Quando a imprensa me pergunta: "Mas como uma mulher...". E, olha, um dado que eu nem sabia, o Brasil foi descoberto em 1500, e até três, quatro, cinco anos atrás, apenas 11 mulheres, mulheres que representam 54% do eleitorado do Brasil, apenas 11 mulheres sentaram na cadeira de um Governador para poder governar uma cidade. E eu tive esse privilégio, dado pela minha cidade.
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E, olha, a única coisa que eu posso dizer para vocês, quando me perguntam "Como você deu conta? Mulher dá conta de governar, de ser Governadora?", eu digo: "Olha, governei Brasília com coragem. Eu não tinha hora, eu não tinha relógio, eu não olhava as horas para saber a que horas eu ia começar e a que horas eu ia terminar de trabalhar". Mas eu posso dizer a todos os brasilienses que eu governei a cidade com a cabeça e com o coração. Governei Brasília em cima do meu colo.
Então, vocês, queridos Senadores, todos que estão aqui na mesa, o querido Valmir, todos que compõem esta mesa solene, a todos vocês eu quero dizer: ninguém eu acho que deve tanto a essa cidade como eu.
Ainda ontem, lendo de uma jornalista sobre o aniversário de Brasília, eu até escrevi aqui, porque achei tão bonito: "Amo-te, Brasília, nosso abrigo, flor perpétua do Cerrado; que a tua beleza continue irradiando luz, amor e fraternidade, agora e para sempre".
E quero ainda dizer a vocês e declarar aqui, mais uma vez, a paixão que eu tenho por esta cidade.
Brasília, nós te amamos! Viva Brasília!
Nós amamos esta cidade do jeitinho que ela é.
Muito obrigada a todos, e viva a nossa cidade! (Palmas.)
A SRA. PRESIDENTE (Leila Barros. Bloco Parlamentar Independência/PDT - DF) - Ah, Abadia, somos nós que agradecemos a sua presença e dizemos: Meu Deus! Olhamos para a Abadia e pensamos o quanto você foi corajosa, porque o nosso dia a dia - não é, Damares? - já não é fácil. Entre 81 Senadores, nós somos 15 aguerridas mulheres, e a gente sabe da nossa luta, não é? Então, você é uma grande inspiração, um grande exemplo para a gente de nos mantermos firmes, firmes na nossa missão. Obrigada.
Gente, uma salva de palmas para a Abadia, para o Valmir, para os Constituintes com tanta história! (Palmas.)
E a todos que estão presentes, é a mesma coisa.
Um grande abraço, André, ao seu pai, o Paulo Octávio.
Bom, antes de finalizarmos, eu gostaria de conceder a palavra ao futuro da cidade. Nós temos aqui histórias, nós temos passado, nós temos presente e nós temos boas referências de futuro: um jovem incrível, que é aluno da nossa querida UnB, e que, representando a juventude de Brasília, foi vencedor do Prêmio Descarbonário de personalidade climática. Eu gostaria muito de ouvi-lo e convidá-lo aqui para a palavra, justamente representando essa juventude da nossa cidade. É o jovem Marcos Vinícios Botelho. (Palmas.)
Seja muito bem-vindo! Foi uma sugestão da Senadora Damares, numa sessão que nós tivemos da Comissão de Meio Ambiente.
É um prazer tê-lo aqui conosco, viu, Marcos?
O SR. MARCOS VINÍCIOS BOTELHO DA SILVA (Para discursar.) - Muitíssimo obrigado.
Um bom dia a todos e a todas presentes aqui.
Agradeço muitíssimo na figura da Sra. Senadora Leila e na pessoa de quem cumprimento todos os demais presentes, em especial, a minha Reitora Márcia Abrahão, da Universidade de Brasília.
Convidado com muitíssima honra para estar aqui falando com vocês, eu fiquei refletindo sobre o significado de Brasília para mim. Mas Brasília já tem um significado muito consolidado na minha história há muito tempo.
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Mas, para dizer aqui, fazendo uma recapitulação do que a gente já pôde refletir nesta manhã, Brasília tem esse significado de retrato do Brasil, pelas figuras dos nossos representantes políticos, de cada um de vocês, Senadores e Senadoras. Tem esse significado de retrato do Brasil, pelas pessoas que moram no Plano Piloto, moram em Ceilândia, em Taguatinga, em Samambaia, em tantos outros lugares. Tem um significado de retrato do Brasil, pelo que eu posso ver no meu dia a dia na Universidade de Brasília: dos meus dez amigos, quinze amigos mais próximos, cada um tem a capacidade de ser de um estado diferente do nosso país, e o quanto que isso me enriquece pessoalmente e o que quanto que isso me faz perceber o quanto que isso enriquece a própria Brasília.
Brasília é uma terra de esperança. E entender por que Brasília é uma terra de esperança para Juscelino Kubitschek, para Dom Bosco, para os candangos, hoje, é relativamente fácil, mas eu gostaria de compartilhar com todos vocês por que Brasília é uma terra de esperança para mim, 64 anos depois, eu, um jovem de 21 anos de idade. Qual seria a razão para eu ter essa esperança, nutrir essa esperança em Brasília?
Eu cresci admirando, me interessando, gostando de política, de acompanhar as notícias que dizem respeito à nossa realidade, ao nosso país, ao nosso planeta. E sempre enxerguei Brasília como esse lugar potente mesmo, onde as coisas acontecem, e a política não só institucional, partidária, mas a política que acontece a partir da cidadania nas comunidades, nas paróquias, nas associações, nas escolas, nas universidades. Eu sempre enxerguei essa política, essa cidadania ativa como um espaço verdadeiro de a gente materializar a nossa esperança e trabalhar pela transformação da nossa comunidade e do nosso planeta.
E é por isso que, desde os dez anos de idade, eu comecei a somar esforços na construção de uma escola verde, a Vila dos Sonhos, um ecocentro social da Onda Solidária, organização de que hoje eu posso servir como diretor, para criar oportunidades para mais crianças e jovens. Eu pude me beneficiar dessas oportunidades, mas já muito cedo eu percebi que a gente tem que estar sempre puxando, subindo as escadas e puxando os que vêm depois da gente, os que vêm do mesmo lugar que a gente. Então, pude servir na construção desse ecocentro social, na promoção dessas oportunidades educacionais, esportivas e pela sustentabilidade para muitas crianças e jovens e atuar no Rio, em Minas e em Brasília.
E, mais recentemente, recebi a honra do prêmio de Personalidade Climática do Prêmio Descarbonário do Climate Reality Project Brasil. E quero frisar aqui a relação disso com essa minha esperança e com essa noção de futuro de que nós precisamos formar essa juventude de Brasília e do Brasil para que essa experiência de esperança não morra 64 anos depois, não morra daqui a mais 64 anos. A mim, mais uma vez, eu digo que desmobiliza não ter esperança, e é por isso que eu acredito que a gente tem que multiplicar a esperança, em especial para a nossa juventude.
Considero-me um realista esperançoso, porque acho que a gente tem que olhar para a dureza da realidade, dos dados, dos nossos problemas, que são múltiplos, mas a gente tem que, para alimentar a nossa ação, para resolver todos esses desafios e problemáticas, nutrir a esperança no nosso coração.
Eu sou um realista esperançoso porque meus pais não passaram do ensino fundamental, mas me prepararam e são fundamentais para que hoje eu esteja aqui falando com vocês, falando com a Reitora da universidade a qual eu pertenço e onde eu curso Direito, celebrando Brasília e celebrando uma Brasília que é jovem.
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No mesmo dia em que Brasília completa 64 anos, Roma completa 2.777 anos. Então, Brasília é uma jovem, é uma de nós da juventude.
E, há um tempo, eu escrevi que Brasília deveria ser esse nascedouro dos belos frutos que o Brasil precisa ver nessas Casas de representação política dos nossos cidadãos, mas, acima de tudo, depois eu me corrigi. Brasília tem que ser, na verdade, o reflexo dos belos frutos que o Brasil já produz em sua variada diversidade em que, às vezes, esses frutos estão escondidos pela falta de oportunidades que nós temos a missão de trabalhar para que aconteçam. Eu me considero um humilde belo fruto que pôde ser revelado do nosso Brasil aqui em Brasília.
Eu gostaria, para finalizar, de relembrar que hoje é o Dia da Terra, o Dia do Planeta Terra, e urge a necessidade de que a gente debata, de que a gente decida e de que a gente aja por um desenvolvimento mais sustentável para todos nós na dimensão social, ambiental e econômica. E, carregando positivamente esse prêmio incrível de personalidade climática, é meu papel dizer isso hoje, na celebração do aniversário de Brasília, porque a juventude clama por isso. Brasília, da mesma maneira como significa para mim, e acredito que para todos nós, uma esperança para o Brasil, fazendo um paralelo, o Brasil significa e pode significar, deve significar, cada vez mais, esperança para o planeta Terra, que hoje nós celebramos neste dia também.
E a juventude é essencial nesse processo, para ser ouvida e para agir, para agir em conjunto com os senhores e as senhoras, aprender, ensinar, trocar, para que a gente consiga efetivar aquilo que Darcy Ribeiro preconizou: este Brasil o que há de ser? Que sejamos parceiros na promoção deste Brasil, para fazer valer a esperança que está depositada em cada um de nós e para fazer isso por meio da ação, na promoção de uma Brasília, de um Brasil e de um planeta mais justo e sustentável para todos nós!
Muitíssimo obrigado.
Parabéns, Brasília! (Palmas.)
A SRA. PRESIDENTE (Leila Barros. Bloco Parlamentar Independência/PDT - DF) - Ganhe o mundo, belo jovem Marcos! Que inspirador, não é? É, nessa juventude aí, que nós temos que continuar trabalhando com a esperança de que nós temos muito ainda, a humanidade tem muito ainda o que nos ofertar. Você é maravilhoso! Gente, mais uma salva de palmas para o ele. (Palmas.)
Você inspira outros jovens, viu? Você é lindo.
Bom, eu gostaria de citar aqui a presença do Presidente da ONG Vira-Latas, do Distrito Federal, Sr. Tácio dos Animais; da Presidente do Instituto Latino-Americano de Educação para a Segurança, Sra. Rachel Machado; do Presidente da Associação Brasília e Região, Sra. Cláudia Maldonado; do Professor da Associação de Atletismo do Paranoá e Itapuã, Gilvan dos Santos; do representante da Cáritas Arquidiocesana de Brasília, Sr. Paulo Henrique de Morais; do Diretor Parlamentar do Sindicato dos Delegados de Polícia do Distrito Federal, Sr. Paulo Roberto D'Almeida; do Defensor Público do Estado do Rio de Janeiro, Sr. Fredderico Augusto Bizzotto; do Promotor de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, Sr. Ruy Reis Carvalho Neto; e do Presidente do Partido da Social Democracia Brasileira do Distrito Federal, Sr. Sérgio Izalci - não é, meu amigo? -, Sérgio, um abraço para você.
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Bom, antes de encerrarmos a nossa incrível e inspiradora sessão de aniversário de 64 anos, quero também citar a presença aqui da Profa. Cosete, que é a Presidente da AMA Brasília. (Palmas.)
Seja bem-vinda, Cosete, maravilhosa!
Antes de encerramos aqui, agradecendo a presença de todos, eu convido a cantora Regina Sartori para entoar o Hino Brasília, Capital da Esperança e o Peixe Vivo.
(Procede-se à execução do Hino Brasília, Capital da Esperança.) (Palmas.)
A SRA. PRESIDENTE (Leila Barros. Bloco Parlamentar Independência/PDT - DF) - Bravo!
Obrigada, Regina. Maravilhosa! Maravilhosa!
Bom... Ah, e Peixe Vivo. Desculpa. Perdão. Perdão.
(Procede-se à execução da música Peixe Vivo.) (Palmas.)
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A SRA. PRESIDENTE (Leila Barros. Bloco Parlamentar Independência/PDT - DF) - Grata, Regina.
Finalizamos esta sessão ao som do Peixe Vivo, nessa bela voz da Regina, em homenagem ao Juscelino Kubitschek, porque nós sabemos todos que essa era a música preferida do nosso visionário, nosso Presidente que sonhou essa cidade, que, graças a Deus, é o berço da esperança e da diversidade, de tudo que representa o Brasil.
Agradeço aos meus colegas de Senado, Izalci e Damares, e a todos que estiveram conosco.
Estamos cumprindo a finalidade desta sessão, e agradeço às personalidades que nos honraram com sua participação.
Parabéns, Brasília! Parabéns a todos!
Muito obrigada.
(Levanta-se a sessão às 11 horas e 41 minutos.)