Notas Taquigráficas
3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA
57ª LEGISLATURA
Em 2 de setembro de 2025
(terça-feira)
Às 10 horas
105ª SESSÃO
(Sessão Especial)
| Horário | Texto com revisão |
|---|---|
| R | O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - DF. Fala da Presidência.) - Declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. A presente sessão especial foi convocada em atendimento ao Requerimento 547, de 2025, de autoria do Senador Veneziano Vital do Rêgo e de outros Senadores, aprovado pelo Plenário do Senado Federal. A sessão é destinada a celebrar o aniversário de 89 anos da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis. Convido aqui, para compor a mesa desta sessão especial, o Sr. Manoel Linhares, Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis. (Palmas.) Convido também, para compor a mesa, o Sr. Ricardo Cavalcante, Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) e Vice-Presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI). (Palmas.) Convido também o Sr. Beto Studart, Advogado e também Empresário. (Palmas.) |
| R | Convido o Sr. Sérgio Gaspar, Vice-Presidente da ABIH Nacional. (Palmas.) Convido também o Sr. Leonardo Volpatti, Assessor de Relações Governamentais da Frente Parlamentar Mista da Hotelaria Brasileira. (Palmas.) A Presidência informa que esta sessão terá também a participação dos seguintes convidados: o Sr. Roberto de Lucena, Secretário de Turismo do Estado de São Paulo, meu amigo que foi Deputado comigo - cadê o Lucena? -; a Sra. Ana Carla Machado Lopes, Secretária-Executiva do Ministério do Turismo, representando aqui o Sr. Ministro Celso Sabino; o Sr. Emerson de Rodrigues, Assessor Especial da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis; o Sr. Toni Sando, Presidente da União Nacional de CVBs e Entidades de Destinos (Unidestinos); o Sr. Ricardo Dias, Presidente da Associação Brasileira de Eventos (Abrafesta); o Sr. Assis Cavalcante, Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza; e o Sr. Jorge Carvalho de Oliveira, Empresário. Convido a todos para, em posição de respeito, acompanharmos o Hino Nacional. (Procede-se à execução do Hino Nacional.) |
| R | O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - DF. Para discursar - Presidente.) - Bem, já está conosco aqui, na mesa, o Sr. Presidente da Frente Parlamentar Mista da Hotelaria Brasileira, meu querido Deputado Federal Gilson Daniel. Podem aplaudi-lo também. (Palmas.) Convido também, para compor a mesa aqui, o Sr. Presidente da BSPar, Beto Studart. (Palmas.) Convido também o Sr. Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará e Vice-Presidente da Confederação Nacional da Indústria, Ricardo Cavalcante. (Palmas.) Quero aqui cumprimentar o meu querido Deputado Federal Gilson Daniel, que é o Presidente da Frente Parlamentar Mista da Hotelaria Brasileira. Eu já o cumprimento e parabenizo pela iniciativa da criação dessa frente tão importante para o país. As frentes têm ganhado aqui um papel fundamental no Congresso, porque elas têm objetivo, foco. Independentemente da questão partidária, sempre as discussões são mais produtivas. Então, parabéns pelo trabalho, Deputado Gilson Daniel! Quero cumprimentar o nosso Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis Nacional, meu querido Manoel Linhares, o Baixinho, que agora é o Gigante (Palmas.); o nosso Presidente da Federação do Estado do Ceará e também da CNI, Ricardo Cavalcante (Palmas.); o Presidente do BSPar, Beto Studart (Palmas.); o Vice-Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, Sr. Gaspar (Palmas.); nosso Assessor de Relações Governamentais da Frente Parlamentar, Leonardo Volpatti. (Palmas.) |
| R | Quero cumprimentar também, de uma forma especial, nosso querido Roberto de Lucena, Secretário de Turismo de São Paulo e nosso querido Deputado, seja bem-vindo (Palmas.); a Sra. Ana Carla Machado Lopes, Secretária-Executiva do Ministério do Turismo (Palmas.); também o Emerson de Rodrigues, Assessor Especial também da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Palmas.); o Toni Sando, que é o Presidente da União Nacional de CVBs e Entidades e Destinos; o Ricardo Dias, Presidente da Associação Brasileira de Eventos Abrafesta, além do Sr. Assis Cavalcante, Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza, e do Sr. Jorge Carvalho de Oliveira, empresário. Nas pessoas deles, eu cumprimento cada um e cada uma aqui dos presidentes, convidados. Também: a Sra. Presidente da Associação Brasileira de Motéis, Larissa Calabrese. Meus queridos, são 89 verões em família, 89 Carnavais com amigos, 89 réveillons para começar tudo de novo. São 89 anos de histórias que todos nós temos para contar e compartilhar. Hoje, celebramos a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, a nossa ABIH. Nesses 89 anos, sempre foram vocês que nos receberam em nossas viagens. Hoje, é uma honra poder receber vocês nesta Casa. São quase nove décadas sendo sinônimo de tradição, excelência e contribuição ao desenvolvimento nacional, uma associação que cumpre sua missão de fortalecer o setor hoteleiro brasileiro, sendo referência de organização, inovação e defesa dos interesses de um dos segmentos mais importantes da nossa economia. A indústria da hospitalidade é mais que um setor econômico, ela é um cartão de visitas do Brasil. Cada hotel, cada pousada, cada empreendimento representa a primeira experiência que milhões de visitantes têm com o nosso país. E, às vezes, nós também somos visitantes, quando viajamos e conhecemos as belezas de nossos estados. E nesse encontro entre o visitante e o novo, transmite-se não apenas conforto e qualidade de serviços, mas também cultura, identidade e acolhimento. Não há turismo forte sem a hotelaria forte, e não há hotelaria forte sem trabalho incansável da ABIH em articular empresários, gestores, profissionais e autoridades em torno de pautas que impactam diretamente o emprego, a renda e o desenvolvimento sustentável. A ABIH é também protagonista de transformações. Ao longo de sua história, soube se reinventar diante dos desafios: da modernização tecnológica às novas demandas do turismo global, da necessidade de qualificação de mão de obra à valorização da sustentabilidade, sempre esteve presente apresentando caminhos e defendendo a hotelaria como setor estratégico para o Brasil. Hoje, ao celebrarmos seus 89 anos, celebramos também cada profissional que dedicou sua vida à arte do bem receber, celebramos os empreendedores que acreditaram em nosso país, os trabalhadores que fazem da hospitalidade um ofício diário, e todos aqueles que ajudaram a escrever essa história, e de várias outras pessoas, nessas quase nove décadas. |
| R | Que esta data inspire ainda mais união, inovação e compromisso com o futuro. Que a ABIH continue sendo voz forte e respeitada, conduzindo o setor hoteleiro brasileiro a patamares ainda mais elevados. À Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, a nossa mais sincera homenagem, o nosso reconhecimento e os votos de que venham muitos outros verões de conquistas. Muito obrigado e parabéns à associação. (Palmas.) Solicito à Secretaria-Geral da Mesa a exibição de um vídeo institucional. (Procede-se à exibição de vídeo.) O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - DF) - Hoje, celebramos o lançamento do livro De Baixinho a Gigante, uma homenagem ao Presidente mais longevo dessa instituição quase nonagenária, cuja liderança transformadora marcou nossa história e deixou um legado de conquistas que seguirá inspirando o futuro. Há exemplares da obra sobre a mesa e também sobre a bancada dos Senadores. Concedo a palavra agora ao Sr. Deputado Federal Gilson Daniel, Deputado pelo Estado Espírito Santo e Presidente da Frente Parlamentar Mista da Hotelaria Brasileira. (Palmas.) O SR. GILSON DANIEL (Para discursar.) - Sr. Presidente desta sessão tão importante que celebra os 89 anos da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, Senador Izalci Lucas, parabéns pelo seu trabalho no Senado Federal, que nos orgulha, orgulha este Distrito Federal e todos os brasileiros. Quero parabenizar aqui e fazer uma saudação de forma especial a Manoel Linhares, meu parceiro e amigo de trabalho aqui nesta Casa. Nós trabalhamos fortemente a Frente Parlamentar da Hotelaria Brasileira, uma frente parlamentar mista que foi criada por nós, pelo nosso mandato, mas também com a força muito grande da ABIH. |
| R | A todos os representantes aqui das entidades, queria fazer uma saudação ao Ricardo Cavalcante, ao Beto Studart, ao Sérgio Gaspar e também ao Leonardo Volpatti, que nos ajuda na frente parlamentar, a todos os representantes de hotéis, secretários estaduais aqui presentes, muito obrigado pela presença de todos. Senhoras e senhores, nesta manhã, o Parlamento brasileiro se enaltece ao prestar justa homenagem aos 89 anos da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), uma das mais antigas e respeitadas entidades do turismo nacional. Fundada em 9 de novembro de 1936, a ABIH se consolidou como a principal voz da hotelaria brasileira, representando cerca de 32 mil hospedagens em todos os estados da Federação e no Distrito Federal. Ao longo da sua trajetória, foi protagonista da defesa de pautas fundamentais, como o fortalecimento do setor, dialogando de forma firme e responsável com os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Entre suas realizações, o maior destaque está no Congresso Nacional de Hotéis (Conotel), que já alcançou 64 edições, tornando-se referência para o debate de ideias e para a formulação de políticas voltadas ao desenvolvimento da hotelaria e do turismo no nosso país, e permitindo aqui uma referência especial ao Sr. Presidente da ABIH Nacional, ao cearense Manoel Cardoso Linhares, o nosso Baixinho, que, desde 2018, lidera essa entidade com dedicação exemplar. Reeleito por quatro mandatos consecutivos, Manoel Linhares expandiu a representatividade da hotelaria nacional junto ao Governo Federal e às instâncias de poder, sempre em defesa de um ambiente de negócio mais justo, competitivo e inovador para o seu setor. Sua atuação firme e audaciosa em favor da redução da carga tributária, da simplificação burocrática e da valorização das atividades da hotelaria lhe rendeu o reconhecimento nacional, exemplo de inúmeras honrarias e títulos, por meio do que testemunhamos sua contribuição inestimável ao turismo brasileiro. Senhoras e senhores, a ABIH Nacional não é apenas uma instituição que representa todo o território nacional. É também a soma de forças de suas representações estaduais e mantém viva a chama da hotelaria em cada canto do Brasil. E todos sabem como a hotelaria sofreu no período da covid, todos sabem aqui. Por isso, faço aqui um reconhecimento especial aos presidentes estaduais, mas aqui quero falar também do representante do meu estado, o Estado do Espírito Santo, que representa a ABIH Nacional. Com orgulho, registro o meu tributo ao Presidente Fernando Otávio Campos, que tem sido uma liderança incansável na promoção da hotelaria capixaba - convido todos a irem ao Espírito Santo, a conhecerem as nossas belezas naturais; Espírito Santo é um resumo do Brasil, e quem não conhece o Espírito Santo está aqui convidado -, contribuindo para que nosso estado siga como destino acolhedor, competitivo e em crescimento no cenário do turismo nacional. Sr. Presidente, comemorar 89 anos da ABIH Nacional é reconhecer a força de uma instituição que contribui não apenas para o desenvolvimento econômico, mas também para a geração de empregos, para a valorização da cultura brasileira e para a hospitalidade, que é característica do nosso povo brasileiro. |
| R | Que esta celebração inspire todos nós a seguirmos apoiando e fortalecendo a hotelaria, alicerçando indispensavelmente para o turismo e para o crescimento sustentável do nosso país, nosso tão amado Brasil. Muito obrigado a todos. Parabéns, Baixinho, que hoje se mostra cada vez mais gigante. Obrigado, gente. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - DF) - Convido agora o Sr. Ricardo Cavalcante, Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará e Vice-Presidente da Confederação Nacional da Indústria. O SR. RICARDO CAVALCANTE (Para discursar.) - Bom dia a todos e a todas. Bom dia, Senador Izalci Lucas - parabéns pelo seu belíssimo trabalho -; ao Presidente da Frente Parlamentar Mista da Hotelaria, Deputado Federal Gilson Daniel; ao querido amigo Manoel Cardoso Linhares, o Baixinho, o Campeão; ao querido amigo Beto Studart, Presidente da BSPA e Diretor também da CNI; ao Sr. Vice-Presidente da Associação Nacional da Indústria de Hotéis, Sérgio Gaspar; e ao Sr. Leonardo Volpatti, que é autor dessa belíssima obra que vai ser lançada. Eu queria aqui, na pessoa da Sra. Morgana Linhares, que está aqui, esposa do Manoel Cardoso Linhares, cumprimentar todas as mulheres aqui presentes. (Palmas.) É uma honra estar aqui neste espaço tão simbólico que é o Senado brasileiro, em que se escrevem as páginas importantes da nossa história política e social. Quero, neste momento, parabenizar o autor do requerimento, que possibilitou a realização desta sessão solene, o Senador Veneziano Vital do Rêgo, da Paraíba. A iniciativa de V. Exa. em promover esta homenagem à ABIH Nacional e ao seu Presidente, Manoel Cardoso Linhares, é também uma afirmação do papel estratégico da hotelaria e do turismo para o Brasil. Reunirmo-nos aqui hoje para celebrar os 80 anos da ABIH Nacional e lançar o livro De Baixinho a Gigante - Como Manoel Linhares Fortaleceu a Hotelaria Nacional é dar ao turismo e à hotelaria brasileira o lugar de destaque que sempre mereceram no debate nacional. Essa obra vai além da crônica de uma trajetória; ela celebra a contribuição decisiva de Manoel Linhares para o fortalecimento da hotelaria nacional durante o período em que esteve - e ainda está - à frente da ABIH Nacional. É, sobretudo, um registro histórico de uma liderança transformadora. Desde as suas origens, no interior do Ceará, passando por uma vida construída com trabalho, fé e honestidade, Manoel Linhares trouxe consigo valores marcantes, ensinados por seu pai e por seu avô, como a não discriminação pela aparência ou posses e o respeito entre iguais. Com esses pilares, ele ergueu uma vida de impacto e de serviço. Na Presidência da ABIH Nacional, Manoel mobilizou centenas de hoteleiros em defesa do setor, demonstrando que liderança é ação coletiva e coragem cívica. Foi dele a firmeza de defender o Perse, a serenidade durante a pandemia e a visão de reposicionar o turismo no centro da agenda econômica e social do país. Ele também nos lembra com palavras que ecoam neste Plenário: temos tudo no Brasil - sol, mar, cultura, gastronomia, natureza -, só falta o Governo olhar para o turismo e fazê-lo deslanchar. Essa convicção mostra a sua certeza de que o turismo é, sim, uma prioridade nacional. Sob a sua gestão, a ABIH Nacional consolidou-se como entidade coesa, representativa e influente, reposicionando o turismo como setor estratégico para o país. |
| R | Quero destacar também o papel da diretoria da ABIH Nacional e de todas as suas congêneres estaduais, que, unidas sob o mesmo propósito e a liderança do Manoelzinho, têm sido fundamentais para que essa força se multiplique em todo o Brasil. O trabalho incansável das ABIHs de cada estado garante que a voz da hotelaria esteja presente em todas as regiões, fortalecendo a representatividade do setor e ampliando o impacto desta grande instituição nacional. As distinções recebidas por Manoel Linhares em todo o país - medalhas, títulos e homenagens - apenas confirmam o quanto sua liderança inspira e transforma. Portanto, fazer esse reconhecimento no Congresso Nacional não é apenas celebrar Manoel Linhares ou os 89 anos da ABIH; é afirmar, diante da nação, que o turismo brasileiro precisa ocupar seu devido espaço como força de desenvolvimento, geradora de oportunidades e construtora de um futuro mais justo para todos nós. Caro amigo, tenho muito orgulho de sua trajetória. Como Presidente da FIEC, reconheço a grandeza do seu legado. E, como brasileiro, agradeço por tudo o que você fez e segue fazendo pela hotelaria e pelo turismo nacional. Finalizando, reforço o sentimento de que celebrar Manoel Linhares e a ABIH aqui, no Congresso Nacional, é mais que uma homenagem; é um chamado à nação para reconhecer no turismo uma força estratégica, capaz de gerar desenvolvimento e esperança. A história de Manoel Linhares prova que grandeza não se mede pela altura, mas pelo alcance dos seus sonhos e pela coragem de realizá-los. Que o exemplo desse homem simples, que se fez gigante, ecoe neste Plenário como uma convocação: o turismo é futuro, o turismo é desenvolvimento e o turismo é Brasil. Muito obrigado e bom dia a todos. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - DF) - Quero registrar aqui a presença do nosso querido Senador Paulo Octávio, Governador e também empresário do setor. (Palmas.) Nosso querido Deputado Federal Gilson Daniel vai presidir uma sessão aqui na Câmara, então vai se ausentar. Agradeço a presença, Deputado. Convido para fazer também uso da palavra o Sr. Leonardo Volpatti, Assessor de Relações Governamentais da Frente Parlamentar Missa da Hotelaria Brasileira. (Palmas.) Convido aqui o nosso querido Deputado Lucena, Roberto de Lucena, para ocupar aqui essa cadeira, por favor. O SR. LEONARDO VOLPATTI (Para discursar.) - Bom dia a todos e todas. Primeiramente, eu gostaria de saudar o Senador Izalci Lucas, membro da Frente Parlamentar Mista da Hotelaria Brasileira e Presidente desta honrosa sessão. Quero cumprimentar também o Deputado Gilson Daniel, Presidente da Frente Parlamentar Mista da Hotelaria Brasileira e grande líder do nosso setor. Quero cumprimentar o nosso grande líder, Presidente Manoel Linhares, Presidente da ABIH Nacional, nosso Baixinho, nosso grande baluarte da hotelaria independente do Brasil. Quero cumprimentar o nosso ilustríssimo empresário e amigo Sérgio Gaspar, Vice-Presidente da ABIH Nacional, e, na pessoa dele, saúdo todos os presidentes das ABIHs estaduais e lideranças aqui presentes. Quero cumprimentar também Orlando Souza, do Fohb (Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil) - muito obrigado pela presença! -; Antônio Dias, representando a Resorts Brasil; Ricardo Dias, representando a Abrafesta; e todas as demais entidades aqui presentes. Sintam-se representadas. |
| R | Antes de iniciar meu discurso - cumprimentando todos da mesa também -, na condição de autor deste livro em homenagem aos 89 anos da hotelaria brasileira e ao mandato do nosso Presidente Manoel Linhares, eu gostaria de fazer uma provocação a vocês, às lideranças aqui presentes: o que dá sentido à vida de um homem? É aquilo que ele acumula para si ou o que ele constrói para os outros? Essa pergunta um tanto filosófica talvez seja a principal pergunta que um líder deve fazer ao longo da sua vida, ou pelo menos alguém que deseja se tornar líder de uma comunidade. Essa também é a pergunta que uma pessoa deve fazer ao encarar suas responsabilidades de formar e conduzir uma família. Penso que também seja essa a pergunta que nossas lideranças comunitárias devem fazer com o desejo de ingressar na vida pública e servir sua comunidade, servir seu estado, servir seu país. Diante dessa pergunta me deparei com a ambiciosa tarefa de retratar a história de um líder, de um grande líder, de Manoel Linhares, diante do seu mandato na condução da ABIH Nacional, tarefa essa que, apesar de ambiciosa, também se tornou uma grande satisfação para mim. Isso porque eu tive a honrosa oportunidade de também ombrear as batalhas descritas neste livro. Portanto, este livro, senhoras e senhores, não trata de uma peça de ficção. Este livro é um legado descrito por quem também viveu um campo de batalhas no front dessas batalhas e também os amargores do processo, principalmente durante a pandemia da covid-19. O que eu posso dizer é que eu tenho muito orgulho de ter sido escolhido como escriba deste livro, pois vejo que a história de Manoel Linhares é uma história que honra a ABIH e traz o seu verdadeiro chamado para a vida pública. Manoel foi um menino de Crateús, interior do Ceará, e aos oito anos vendia bombons na praça pública e já demonstrava, na sua tenra idade, determinação e ousadia. Manoel também descobriu cedo que dignidade e sucesso não são herança, mas conquista, e que bens materiais são importantes, mas valores são inegociáveis. Manoel saiu do interior do Ceará, do Sertão do Ceará, atravessou as estradas deste país, ergueu pontes e prédios, se tornou um grande empresário da construção civil e empreendeu no setor de hospitalidade. Em 2018, Manoel recebeu o chamado e a missão de liderar a mais antiga entidade do turismo nacional, a ABIH Nacional. Assumiu a presidência com o propósito de reposicionar a hotelaria como um pilar estratégico da economia, essa era a meta. Posso relatar aqui uma das grandes conquistas que ele realizou e estão descritas longamente durante o livro, mas já no primeiro mandato, realizou a compra da sede própria da ABIH em Brasília, sonhando que a ABIH tivesse representação em Brasília, representação dos seus interesses neste Parlamento, no Judiciário e dando a tenra dignidade necessária para a hotelaria brasileira. |
| R | Ele também foi o articulador da criação da Frente Parlamentar Mista da Hotelaria Brasileira, que foi fundamental para a manutenção do Perse e para a construção também da reforma tributária a favor do setor hoteleiro. Manoel Linhares, com essas ações, teve grandes resultados, como, por exemplo, junto com outras entidades e forças políticas, colocar a palavra "hotelaria" na Constituição Federal, com redução de 40% da alíquota de referência para esse setor e garantia da sustentabilidade financeira desse setor. Durante a pandemia, com os hotéis fechados e mais de R$500 bilhões de prejuízos ocorridos, Manoel reagiu com grande coragem e mobilização, unindo mais de 1,2 mil hoteleiros em Brasília pela luta do Perse e, em diversas oportunidades também, negociando com a Receita Federal, com o apoio dos Parlamentares aqui presentes, para a manutenção do Perse, que foi fundamental para o restabelecimento desse setor. Meu amigo, os desafios e travessias o fortaleceram, pois, como diria o poeta, mar calmo não faz bom marinheiro, mas, acima de tudo, fortaleceram a hotelaria nacional, que era o seu propósito desde o início. Você demonstra, com seu exemplo, que servir bem é, antes de tudo, um ato de amor. E aqui retomo a pergunta inicial para que as lideranças a façam no dia a dia das suas responsabilidades de decisões e escolhas diárias diante deste país: o que dá sentido à vida de um homem? Será que é aquilo que ele acumula para si ou aquilo que ele constrói para os outros? Dito isso, o que me resta aqui, Presidente Baixinho, é agradecer a oportunidade de ter escrito esse livro e de retratar essa maravilhosa história da ABIH e a sua, como líder da ABIH nestes últimos sete anos de mandato. Quero dizer para você que você combateu o bom combate. Que esse livro sirva de lição e manual para os próximos líderes da ABIH Nacional que virão. E hoje eu falo aqui não apenas como amigo, mas também como irmão e companheiro de tantas batalhas que vivenciamos juntos. E, nessa ocasião, como escriba, eu tenho orgulho de ter escrito cada página da sua trajetória. Saiba que você, como líder, também carrega o peso de enfrentar novos desafios. E eu tenho certeza, meu amigo, de que, com sua coragem, a sua determinação, você continuará a escrever um legado ainda maior para este país, para sua família e para todos nós, para todos os amigos aqui presentes que torcem pelo sucesso e que acreditam nos seus projetos para o futuro. Meu muito obrigado. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - DF) - Quero registrar aqui também a presença do meu querido amigo e companheiro aqui do Plenário Senador Jaime Bagattoli. Concedo a palavra agora... (Palmas.) Podem aplaudi-lo. É dos grandes guerreiros nossos aqui do Senado Federal. Passo a palavra agora ao Sr. Beto Studart, Advogado e também Empresário. (Palmas.) O SR. BETO STUDART (Para discursar.) - Bom dia a todos. Bom dia, Presidente, Senador Izalci Lucas. É um prazer muito grande estar aqui. E faço uma correção, Senador: quisera eu ser advogado, eu sou administrador de empresa, mas no Google tem sempre esse equívoco. Eu estou passando aqui como um cearense, um cearense que não é baixinho, porque de baixinho somente os gigantes podem se apoderar desse título, e esse é o papel do nosso amigo Manoel Linhares, que faz tudo pelo Ceará, tudo pelo turismo e é uma figura obstinada. Quando ele determina em determinados mandatos, ele vai em frente, e resolve. Ele modificou o turismo do Estado brasileiro. |
| R | E nós temos muito a elogiar Manoel Linhares - muito -, pela admiração que eu tenho particularmente por você, pela sua vocação política, por você ter a capacidade de reunir no Senado Federal essas autoridades todas do Ceará, do Nordeste, do Brasil e do mundo político. Eu acho isso uma coisa notável. E acho, meu irmão, que o turismo lhe deve muito pelo seu esforço, pelo seu trabalho sobre a carga tributária, pela desburocratização do setor, por transformar o Brasil, tentar ainda transformar o Brasil, que tinha a mulher na Iracema, a virgem dos lábios de mel, como a figura central do Brasil, coisa que está se transformando hoje pelas mulheres inteligentes, capazes, bonitas, ousadas e donas dos seus destinos. Então, desejo a você, meu amigo, que consiga convencer a todas as autoridades presentes e ausentes, para que criemos uma infraestrutura que seja digna e que possa colocar o Brasil na testa do turismo mundial. Só você, Baixinho, pode fazer isso, porque você tem a competência e você é um abnegado. Parabéns para você; parabéns, Senadores e todas as autoridades. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - DF) - Convido agora, também para fazer uso da palavra, o Sr. Sérgio Gaspar, que é o Vice-Presidente da ABIH Nacional. (Pausa.) O SR. SÉRGIO GASPAR (Para discursar.) - Bom dia a todos. Primeiramente, gostaria de saudar o Presidente da sessão, o Senador Izalci Lucas, que já me viu acompanhado do Baixinho inúmeras vezes, nas nossas andanças aqui pelo Senado, que não foram poucas; cumprimentar o meu querido amigo e irmão - eu não sei se é irmão, porque o que ele quer fazer comigo eu não sei se é coisa de irmão, não -, o baixinho gigante Manelzinho Linhares, marido da Morgana; cumprimentar o Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará, que é esse estado que é exemplo para o país não só pelo Baixinho, que nos deu de presente, mas por toda a pujança do estado, por toda a riqueza, por tudo que tem feito com a educação e mostra que... Hoje um amigo meu disse: "O Brasil tem dois estados pujantes, São Paulo e Ceará". Então, parabéns ao Beto Studart, parabéns ao Ricardo - já aproveitei para citar o Beto Studart também, esse grande empresário do Ceará. Quero citar também o Sr. Secretário de Estado de Turismo de São Paulo, que eu tive o prazer de conhecer juntamente com o Baixinho, Roberto de Lucena, com quem eu brinquei, quando eu conheci, que ele é macio igual a um Landau - quem é dessa época do Landau vai lembrar isso. Vou citar também esse garoto prodígio, esse menino de ouro, que presta serviço não só à ABIH, como ao Fohb, à Resorts Brasil, o Leonardo Volpatti, que é autor desse livro. Leo, já vou reclamar, viu? Era para ser uma enciclopédia tipo Barsa, Larousse, porque eu tenho certeza de que, em um livro só, não vai caber tudo que o Baixinho fez nesses oito anos. Então, o seu trabalho é continuar esses livros, fazer mais livros, porque tem muita coisa, tenho certeza. Não li o livro ainda, não folheei, mas tenho certeza de que vai estar esquecida, viu, Senador Izalci? |
| R | E aí eu gostaria também de saudar os presentes, hoteleiros, nas pessoas de dois ex-presidentes - já que hoje são os 80 anos da ABIH - já falecidos. Aqui o Régis e o Eliseu os conheceram bem. São o Eraldo e o Sr. Álvaro Bezerra de Mello. (Palmas.) Eu tive o prazer de conviver com eles, e a convivência também foi muito frutífera, nessa mesma época em que eu conheci o Baixinho. Quero aproveitar também para saudar, in memoriam - porque estão aí no céu, podem estar até aqui nos protegendo hoje -, dois colegas hoteleiros que partiram recentemente, Baixinho. A seu pedido e a meu pedido, Senador Izalci, eu gostaria de pedir um silêncio em homenagem a eles. São o Nilson de Nadai, de Foz do Iguaçu, e o nosso Pablo, da ABIH, de Minas Gerais, que nos deixou também. (Faz-se um minuto de silêncio.) O SR. SÉRGIO GASPAR - Voltando aqui ao discurso, eu vou aproveitar e vou me inspirar no Beto Studart. Vou tentar não ler o que eu tenho escrito aqui; vou tentar realmente falar um pouco de improviso, porque, quando você fala desse gigante do Baixinho, você fala da ABIH, você tem que falar com o coração. Eu gosto muito da leitura. Eu acho que a leitura é o que faz a gente crescer realmente. Se você estiver ocioso, faça ginástica, ou vá ler, ou vá trabalhar, porque aí você não tem... Nada que não seja bom pode entrar na sua mente, né? Tem um poema de Fernando Pessoa de que eu gosto muito, que eu vou tentar adaptar para o Baixinho, que é assim: "Para ser [...] [gigante], sê inteiro [...] Põe quanto és no mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda brilha, porque alta vive". O Baixinho tem vários lagos, né? O Baixinho tem o lago da família, que está aqui - os filhos, a Morgana, que a gente pegou. O Baixinho tem o lago da ABIH, em que ele tem brilhado muito; a lua dele é alta e brilha muito na ABIH. Acho até que tomou um pouco esse convívio familiar, a ABIH, porque eu sei que, recentemente, eu estava com ele, e ele disse: "Baixinho, nasceu um neto meu, uma netinha linda, e eu não estou presente, Baixinho". Aí mostrou a foto. (Soa a campainha.) O SR. SÉRGIO GASPAR - Mais tempo, por favor, Senador. Mostrou a foto da netinha e começou a lacrimejar e a chorar, e eu, realmente, junto com ele chorei também. Então, eu peço desculpa à Morgana, desculpa à família, em nome dos hoteleiros aqui presentes, que eu sei que são tantos, né? Fica difícil citar cada um de vocês, mas esse é o Baixinho. No nascimento da neta, ele estava trabalhando em nosso prol, em prol do turismo, em prol da hotelaria brasileira, deixando de lado a coisa que eu acho o lago mais importante da vida do ser humano, que é a família - mas isso ele deixou. Eu digo até, Morgana, que ele não tem três filhos, que ele já tinha, mais um que a senhora tinha, que é a Priscilla, né? Mas ele tem também outro filho pequeno, de oito anos. Esse filho é ABIH, que é um menino meio levado, é um menino que dá um trabalho danado, é um menino que o faz acordar de madrugadas, trabalhar sábado, trabalhar domingo... Eu acho que foi o filho que deu mais trabalho a ele, esse filho ABIH. |
| R | Então, Baixinho, eu quero que você saiba que você está nos deixando aí um legado de amizade. Você sabe juntar as peças. Eu lembro aqui: eu participei, no Senado, na votação final do Perse. Eu já estava jogando a toalha, Beto Studart. Eu estava jogando a toalha, porque não iria passar, e o Baixinho... "Não, Baixinho, não...". Isso, depois de seis horas a gente pé, ali atrás, e ele articulando, falando com um Senador, com outro... Eu digo: "Esse homem é... Acho que não gira bem. Acho que ele não gira bem". Desculpe-me, viu, Baixinho? "Ele não gira bem. A gente está perdido. Esse jogo está perdido". Ele disse: "Não, vamos ver como é que está". E, aí, vai ao Izalci, vai ao Veneziano e vai não sei aonde, vai ao Rogerio Marinho...". Quero aproveitar para, em nome dos Senadores do meu estado, Rogerio, Zenaide, Styvenson, agradecer a todos os 81 Senadores, que eu tenho certeza de que cada Presidente da ABIH, junto com o Manoelzinho, junto comigo, junto com outros hoteleiros, visitaram, na época do Perse, na época da reforma tributária... Então, quero aproveitar para agradecer. E o Baixinho, ele não tem limite. Ele ia em cima de cada um... Eu, às vezes, ficava até envergonhado, porque ele pendura no pescoço da pessoa - não é, Sérgio? O Sérgio tem uma história muito boa com ele. Posso contar, Sérgio? (Intervenção fora do microfone.) O SR. SÉRGIO GASPAR - Na época do Perse, na época da covid, a covid estourando, e o Baixinho veio para Brasília, e tinha um Deputado, do qual não recordo o nome - eu sei que era de Minas. Era da oposição na época -, e o Baixinho queria falar com ele, queria a assinatura dele, e o Baixinho foi para o cangote dele, ele tossia - isso quem me contou foi o Sérgio, né? -, e ele tossindo, e o Baixinho não largava o cangote, e o Sérgio dizia: "Baixinho, você vai pegar covid". Ele disse: "Não. Eu vou salvar o Perse, eu vou conseguir o Perse para a ABIH". Quer dizer, um homem que arrisca a própria saúde em benefício do próprio setor, o que dizer de um homem desse? (Palmas.) E, para finalizar, eu tenho uma história comigo, também, de outro hoteleiro, que teve um problema de saúde... (Manifestação de emoção.) (Palmas.) Vocês me desculpem, mas essa eu não consigo contar. Vou deixar para ele contar. Muito obrigado, pessoal. (Manifestação de emoção.) (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - DF) - Concedo a palavra agora ao Sr. Roberto de Lucena, Secretário de Turismo do Estado de São Paulo, nosso querido Deputado Federal. (Pausa.) |
| R | O SR. ROBERTO DE LUCENA (Para discursar.) - Senador Izalci; Deputado Gilson Daniel, que conosco esteve até alguns minutos; meu querido amigo Manoel Cardoso Linhares, o Baixinho - na pessoa de vocês eu tomo a liberdade de cumprimentar toda esta mesa importantíssima -, Sras. e Srs. Parlamentares, Senador Paulo Octávio, Secretária Ana Carla Lopes, Sra. Morgana Linhares, senhoras e senhores, é uma honra enorme estar presente nesta magnífica sessão solene do Senado Federal, presidida pelo eminente Senador Izalci, meu grande amigo, um líder combativo, que muito orgulha o povo do Distrito Federal e as pessoas de bem deste país, sessão que homenageia a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) pelos seus 89 anos. É um privilégio, representando o Governo do Estado de São Paulo, fazer parte dessa homenagem juntamente com os líderes Orlando de Souza, Toni Sando, Ricardo Dias e Marcos Villas Boas. A ABIH é uma das instituições mais longevas do turismo brasileiro e é uma das suas mais importantes vozes. Tem representatividade porque tem o respeito de todos e tem o respeito de todos porque é séria, é relevante, é decisiva e é competente. No turismo lidamos com a felicidade, com o bem-estar, com o sonho. São os gostos, os cheiros, as cores, os sons, os ritmos, a história, a cultura, os saberes. E, conectando todos esses elos, temos, agregando valores, uma indústria poderosa, eixo de desenvolvimento econômico e social, que emprega milhões de pessoas, gera renda, oferece oportunidades excelentes para o empreendedorismo. O turismo tem na hotelaria um dos seus principais eixos. E, nesta oportunidade, homenageando a ABIH, estamos homenageando toda essa cadeia, toda essa indústria, que é uma corrente com muitos elos, empreendedores e profissionais. E homenagear a ABIH é homenagear esta figura ilustre, amada e estimada por todos nós, que é o Manoel Linhares, o nosso Baixinho. Ele ressignificou uma palavra. Até conhecê-lo, no dicionário, a palavra "baixinho" era aplicada exclusivamente a uma pessoa de pequena estatura. Depois dele, "baixinho" pode significar também gigante. Esse é o meu irmão, meu amigo, um homem que não aceita o não como definitivo. É contundente, competente, inspirador. Ama o setor, ama as pessoas por trás das suas funções. Por isso, ele é estimado, é respeitado e é querido por todos nós em todo o Brasil. |
| R | Meu querido Manuel Linhares, Baixinho, na sua pessoa e na sua diretoria, em nome da ABIH do Estado de São Paulo, em nome do Governo do Estado de São Paulo, eu quero homenagear toda a hotelaria, quero homenagear a ABIH pelos seus 89 anos, 89 anos de tradição, de seriedade e de história. Que venham outros muitos anos, outros 89 anos, e que a ABIH continue esse papel extraordinário de construir legados, de trabalhar com seriedade para que o ambiente do turismo seja valorizado como merece, como precisa, como deve! Que o ambiente do turismo seja um ambiente cada vez mais forte, cada vez mais vital e mais importante, mais estruturado e organizado, do tamanho do que representa o turismo do Brasil. Muito obrigado, Parabéns à ABIH! O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - DF) - Convido agora o Sr. Emerson de Rodrigues, Assessor Especial da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis. O SR. EMERSON DE RODRIGUES (Para discursar.) - Sr. Presidente, Exmos. Senador Izalci, Deputado Gilson Daniel, nosso Presidente da frente parlamentar que esteve conosco, Sérgio Gaspar, Vice-Presidente e grande companheiro do nosso Baixinho e inspiração, Manoel Cardoso Linhares, peço licença para cumprimentar todos vocês na pessoa desse líder, professor e querido amigo, o Baixinho da hotelaria. É com imensa honra que faço uso desta tribuna para destacar a celebração de uma data de profundo significado, os 89 anos da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, e para também celebrar a personificação da palavra de que quem não nasce para servir não serve para viver, que é o nosso Presidente Manoel Linhares. (Palmas.) A ABIH é referência nacional na defesa e no fortalecimento da hotelaria, associação que, com muito orgulho, promove a profissionalização, a inovação, a integração de toda a cadeia turística de nosso país. Com atuação estratégica, contribui para gerar empregos, impulsionar a economia e consolidar o Brasil como um destino turístico de excelência. A ABIH sempre foi guiada por líderes visionários, mas Manoel se torna a diferença. A abnegação é o nome do seu serviço, e o trabalho o seu caminho. Ele não é apenas um gestor, é um verdadeiro visionário do turismo brasileiro. Não é à toa que, sob sua Presidência, a ABIH se transformou em uma instituição de referência nacional, com diálogo constante com as autoridades públicas, articulação firme na defesa da hotelaria e de toda a cadeia produtiva do turismo do Brasil. O legado de Manoel Linhares se constrói diariamente, pois é percorrendo os estados e ouvindo os empresários, trabalhadores e a comunidade que lhe possibilita levar demandas eficazes ao Congresso. Isso fortalece políticas públicas e projeta a hotelaria a patamares nunca antes vistos. Sua liderança se revela na simplicidade de quem pega na mão, escuta com coração e caminha junto. |
| R | É feita de fé, abnegação e presença verdadeira, tornando-se o farol para todos que acreditam no turismo como força viva de transformação econômica e social. Mais do que conquistas institucionais, Manoel imprime à ABIH uma marca humana e transformadora. Cada ação é guiada pela responsabilidade, visão estratégica e pelo compromisso de gerar oportunidade para a população que depende do turismo. Sob seu comando, a ABIH não representa apenas o setor, mas fortalece, profissionaliza, eleva seu papel na construção de um Brasil mais próspero e inclusivo. Ao celebrarmos 89 anos da ABIH, celebramos também o legado vivo de Manoel Linhares, que prova que liderança é servir, dedicar e transformar, coragem é abrir caminhos para que o turismo brasileiro seja ouvido e respeitado. E é um pernambucano de cá que fala para um cearense homenagear, fazendo justiça a esse legado com versos a declamar. Na estrada longa da vida, um homem se fez farol, Com coragem e esperança, guiou-nos sob o sol. Do Ceará para o Brasil, sua voz ecoou forte, Mostrando que a hotelaria é trabalho, é vida, é sorte. Manoel é amigo, é guia, de passos firmes e leais, Na ABIH escreveu história que o tempo jamais desfaz. Com ternura e com firmeza, fez do sonho construção, Erguendo, em cada jornada, pontes de união. E quando o futuro chamar, em sua chama se verá: Que o turismo que transforma e nasce da fé que ele dá. Exemplo, líder, irmão, teu legado é clarear, Pois gigante é o Baixinho, o homem simples que nasceu para inspirar. Meu muito obrigado a todos. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - DF) - Quero registrar a presença aqui do nosso grande Líder, Deputado Efraim Filho, e já concedo a palavra a ele. (Intervenção fora do microfone.) O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - DF) - Senador Efraim Filho. Eu falei Governador? O SR. EFRAIM FILHO (Bloco Parlamentar Democracia/UNIÃO - PB. Fora do microfone.) - Falou Deputado. O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - DF) - Ah, é Governador. De Senador vai para Governador. Meu Governador. (Palmas.) O SR. EFRAIM FILHO (Bloco Parlamentar Democracia/UNIÃO - PB. Para discursar.) - Muito bem. Eu gostei da... Foi quase combinado, né? Você chamou de Deputado para depois poder chamar de Governador. Pode repetir nas próximas, viu, Senador Izalci? Pessoal, meu bom-dia a cada um de vocês. Uma rápida palavra, na verdade uma saudação, numa solenidade desse tamanho e com essa envergadura, do tamanho inversamente proporcional ao Baixinho - 89 anos da associação, 70 do Baixinho. Eu perguntei ali, a história dele se confunde com a ABIH. (Palmas.) O livro está muito bonito. Eu vi aqui já alguns discursos que trazem essas informações sobre a sua carreira, mas eu vim aqui não fazer discurso, Baixinho, eu vim aqui trazer um testemunho, eu vim aqui contar história, porque eu acredito que o que a ABIH precisa saber não é aquilo que está institucionalizado, mas os bastidores, saber que tem alguém absolutamente comprometido em defender uma causa em que ele acredita. |
| R | Eu costumo dizer, Presidente Izalci, que quem defende aquilo que acredita faz bem feito, e a gente percebe a diferença na hora da dedicação e do compromisso do Baixinho - eu aprendi a chamá-lo desse jeito, acho que eu não lembro mais nem o nome dele direito, eu só o chamo de Baixinho. Brincadeiras à parte, ele é alguém que, vocês podem ter certeza, tem incontáveis horas de chá de cadeira que deve ter tomado aí pelos escritórios, pelos bancos, pelos gabinetes, mas fica ali, sempre esperando a vez de poder falar com o Senador, com o Deputado, com o Presidente da Câmara, com o Presidente do Senado, com Ministros, com o Presidente da República. Com esse jeito peculiar dele e essa capacidade de articulação que demonstrou, ele foi essencial principalmente em um dos períodos mais desafiadores da nossa quadra: a pandemia, que é o que eu chamo de resultado não mapeado. Não se sabia, não há um protocolo ali, na época, dizendo como proceder. A gente teve que aprender ali a trocar o pneu com o carro andando. O setor de hotéis, não tenho dúvida, foi um dos mais atingidos, foi um dos primeiros a parar e foi um dos últimos a retornar. E isso faz muita falta, isso faz muita diferença. Era preciso ter sensibilidade o Governo para poder olhar para essa situação. E teve, dentro da medida do possível - conquistas já foram aqui alardeadas, não vou voltar a elas -, e se retomou. E quando se retoma... Quero parabenizá-los, meus caros amigos, pela conquista de um setor, porque se tem uma palavra que pode se confundir com hotelaria, é inclusão. Nós temos um setor que, acima da média, emprega mulheres, por exemplo; acima da média nacional dos outros setores, os hotéis empregam mais. Nós temos um setor que emprega, acima da média nacional, jovens de primeiro emprego. É aqui nesse setor que muitos jovens têm a sua primeira oportunidade de trabalhar. É um setor que emprega, acima da média, pessoas negras, para promover a inclusão e trazer a oportunidade para quem precisa. É por isso que a ABIH vai muito além de uma representação meramente institucional. É preciso ela estar com vez e voz na agenda econômica. E isso é o Sr. Manoel Linhares, o nosso Baixinho, quem promove. Então, Baixinho, saúdo aqui, e aí me permita, o Leonardo Volpatti, o Sérgio Gaspar, o Beto Sturdart, o Ricardo Cavalcante, o Deputado Federal Gilson Daniel e o meu Presidente Senador Izalci Lucas por essa mesa. Como eu disse, eu queria aqui vir trazer um testemunho. Eu acredito que, para essa celebração, fica a história de alguém que foi além da sua missão, usou o coração. Pode ter certeza: aonde quer que Manoel Linhares vá, aonde quer que o Baixinho chegue, ele leva a hotelaria estampada em seu rosto, no brilho do seu sorriso, e cravada em seu coração. É esse o testemunho que deixo. Meus parabéns por essa bela conquista à ABIH, pelos 89 anos da ABIH e pelos 70 anos do nosso Manoel Linhares. Forte abraço. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - DF) - Concedo a palavra agora ao Sr. Toni Sando, que é o Presidente da União Nacional de CVBs e Entidades de Destinos (Unedestinos). |
| R | O SR. TONI SANDO (Para discursar.) - Bom dia a todos, bom dia à mesa, ao Baixinho. É muito gratificante estar aqui. Quero agradecer todo o esforço que a hotelaria nacional faz, principalmente para os CVBs, as organizações de convention&visitors bureaux. É através delas que a gente aumenta o fluxo de visitantes, aumenta a taxa de ocupação hoteleira e, com certeza, é através de cada um de vocês que contribuem, que repassam essa room tax, que faz com que a nossa organização seja forte e se estabeleça cada vez mais, junto com a hotelaria nacional. Obrigado a todos. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - DF) - Concedo a palavra ao Sr. Ricardo Dias, Presidente da Associação Brasileira de Eventos (Abrafesta). O SR. RICARDO DIAS (Para discursar.) - Bom dia a todos e a todas. Obrigado ao Senador Izalci, principalmente pela reforma tributária, que nos ajudou bastante; ao nosso super-Baixinho, Manoel Linhares, que esteve presente sempre quando a gente precisou, em todas aquelas vezes em que nós viemos aqui para o Parlamento para poder fazer os eventos e tudo mais, para poder encaixar o nosso Perse. Só a gente sabe pelo que a gente passou quando parou. Nós ficamos mais de um ano com o setor de eventos parado e foi muito difícil. E sempre que a gente precisou do Manoel - "Manoel preciso disso, preciso daquilo, preciso da reforma, da alteração do Cnae, de todas as operações. Como é que ficam os bufês, o audiovisual, etc.?" -, ele sempre esteve presente para ajudar a impulsionar essa máquina de eventos que impulsiona os hotéis e o turismo. Sem hotéis não tem evento, sem evento não tem hotéis e todo o resto, todo o turismo. A gente fala aqui de superempregabilidade, que promove o setor de turismo. O mundo está mudando, a inteligência artificial está alterando todas as empregabilidades, a indústria, o agro, etc., mas quem vai ficar vai ser o serviço. Então, acho que este momento que o Manoel sempre trouxe para a gente e essa lição de casa que ele traz: "Olhe, precisamos disso, precisamos daquilo para a gente poder empregar mais e o Brasil ser a potência que ele pode ser muito mais...". Não é só dobrar, mas multiplicar muitas vezes o que os eventos podem trazer e podem impulsionar também na hotelaria. Vejam os grandes shows, os grandes festivais, o que acontece com tudo isso. Então, quero agradecer muito ao Manoel Linhares; ao Roberto de Lucena, aqui sempre apoiando; ao nosso superamigo Leonardo Volpatti, que sempre está explicando como é que a gente pode fazer o melhor para o nosso segmento e para a empregabilidade, para trazer essa formalidade para o setor, trazer dados para, de repente, num futuro na frente, a gente trazer alguma operação diferente para o Perse: para quem emprega mais, mais benefícios. Então, acho que o ponto mais importante de tudo é o emprego. Obrigado a todos. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - DF) - Concedo a palavra ao Sr. Assis Cavalcante, Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza O SR. ASSIS CAVALCANTE (Para discursar.) - Meu cordial bom dia a todos. |
| R | Eu quero saudar aqui o Presidente da mesa, o Senador Izalci Lucas, Senador do Distrito Federal, como peço vênia também para cumprimentar Ricardo Cavalcante, que representa toda a indústria do Brasil, um grande líder do Ceará, que desponta como um grande representante do segmento da indústria. Peço vênia também para cumprimentar o Baixinho, o Baixinho que é de Crateús e que por pouco não foi piauiense. Em 1880, quando Crateús pertencia à província do Piauí... Mas pelo poder de Deus, o Baixinho hoje é cearense; porque foi trocado pela Parnaíba, o Crateús então passou a pertencer ao Ceará. E, falando do Baixinho, o turismo é muito importante para o varejo, é muito importante para nós lojistas, muito importante para nós que fazemos a Confederação Nacional de Dirigentes e Lojistas. A indústria do turismo, da hotelaria, emprega muitas pessoas e essa mão de obra vai ganhar poder de compra e vai ao mercado fazer suas compras. E nós, do Brasil, temos um continente fantástico. O Nordeste, por exemplo, tem suas praias maravilhosas e um clima tropical. Com isso, o Ceará, quando não é o primeiro, é o segundo ou o terceiro destino turístico do Brasil. É por isso, exatamente, que em Fortaleza, no Ceará, agora nesse trabalho que foi feito em julho, essa pesquisa, o Ceará fez mais admissão do que demissão, servindo de exemplo não só para o Nordeste, mas também para o Brasil. E o Baixinho, por sua vez também... Eu quero dizer para você, Baixinho, que o primeiro hotel do mundo foi o paraíso, o Éden, e o primeiro turista a se hospedar foi Adão e depois Eva. E eu garanto aos senhores que se o Baixinho estivesse lá, certamente ele não teria deixado Deus expulsá-lo do Paraíso, porque com esse jeito dele de cearense, certamente ele teria encontrado uma solução e teria deixado Adão e Eva como hóspedes desse paraíso maravilhoso, que é o nosso mundo. Baixinho, eu queria também fazer aqui um registro do meu respeito quanto à sua pessoa. A sua parcimônia, o seu jeito ímpar, eu digo até muitas vezes usando da "cearencidade"... porque nós somos o estado da Federação que devemos muito ao Senador Tasso Jereissati a industrialização do interior, e isso veio melhorar muito a empregabilidade. Em decorrência disso, também nós crescemos. Nós já temos grandes indústrias no Ceará em decorrência dessa atitude do Governador e Senador Tasso Jereissati. E o Baixinho permeia todos os meandros políticos, administrativos, buscando sempre resultados, buscando sempre trazer para a hotelaria, para o turismo, um grande benefício, são benefícios fiscais, benefícios tantos que trazem e fortalecem, cada vez mais, o setor de hotelaria. |
| R | Portanto, Baixinho, eu quero agradecer a você, parabenizá-lo por essa garra, esse denodo, essa atenção que você tem, esse desprendimento muitas vezes até da família, para ir buscar esses resultados para a hotelaria e para o turismo, não só do Ceará, mas também do Brasil como um todo. Eu fico imaginando muitas vezes aqui, por derradeiro, para concluir, eu fico imaginando o Baixinho com a sua espada flamífera, às margens do Pajeú, defendendo o segmento da hotelaria, defendendo o segmento do turismo brasileiro. Portanto, Baixinho, você realmente é um gigante e, com uma estrela flamífera, às margens do Pajeú, fica valente que nem uma cascavel. Muito obrigado a todos, um grande abraço. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - DF) - Concedo a palavra agora ao Sr. Jorge Carvalho de Oliveira, Empresário. O SR. JORGE CARVALHO DE OLIVEIRA (Para discursar.) - Bom dia a todos. Quero saudar aqui o nosso Presidente, Senador Izalci. Cumprimentando o Senador, cumprimento todos os Senadores aqui, Deputados, assessores. Cumprimento os hoteleiros que estão neste momento e os fornecedores para a hotelaria que também estão aqui, não só de produtos, serviços, mas também de eventos. Meu nome é Jorge Júnior, mais conhecido. Eu venho do segmento da indústria, sou paranaense. A nossa indústria completou 42 anos agora, em maio de 2025, e para nós é uma honra muito grande estar aqui neste momento, homenageando o grande Baixinho, que eu tenho o prazer hoje de chamar de amigo. Afinal, eu brinquei com ele: "O Ceará é minha segunda casa". Estou sempre lá com a minha família, desde que meus filhos nasceram, eram pequenos, sempre aproveitando o Beach Park e demais situações. Enfim, pessoal, eu queria comentar realmente sobre a importância deste momento para o Brasil, para a economia, porque nós, como empresários, aqui somos todos formadores de opinião e formadores de renda, receita e resultados de impostos também. Essa união entre Governo e turismo é fundamental. E o Presidente Baixinho, desde quando eu o conheci, sempre focou muito nessa união, trazendo a iniciativa privada, unindo ao Governo. Tivemos a honra de estar presentes aqui no Perse, até meu amigo Henrique Lenz Cesar está aí, fazemos parte da Associação Comercial do Paraná, uma entidade também centenária, e estivemos juntos aqui, aliás, o Henrique não veio porque estava de covid - o Henrique foi Presidente da ABIH Paraná por alguns anos. E essa importância de estarmos unidos frente à dinâmica hoteleira foi fundamental. Eu acredito cada vez mais no segmento hoteleiro, porque eu, como também empresário e viajante, a gente sabe, chegamos num hotel, a cada check-in é um posto abastecendo, é um restaurante fornecendo, é um shopping cheio, e assim fazemos a economia do Brasil. Então, pessoal, quero deixar o meu respeito, minha admiração, Presidente, por todo esse empenho, inclusive da política hoje, pensando realmente no turismo, que é o vetor da economia no Brasil. |
| R | Finalizando, minha mensagem vai ser curta, eu queria dizer o seguinte: sou casado e sei da importância da mulher junto ao homem. Então, a Sra. Morgana, queria homenageá-la também neste momento. Tive o prazer de ser recebido pelo casal no Iate Clube de Fortaleza e entendo realmente como é ser um cicerone, que é o propósito da hotelaria: acolhimento e gerar grandes memórias. Meu abraço a todos vocês, meu respeito. E eu parabenizo, cada vez mais, essa visão que hoje o Governo está tendo acho que mais fortemente para o turismo no Brasil. Muito obrigado a todos. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - DF) - Convido para compor a mesa aqui e, ao mesmo tempo, já disponibilizo a fala, a Sra. Ana Carla Machado Lopes, Secretária Executiva do Ministério do Turismo. (Palmas.) A SRA. ANA CARLA MACHADO LOPES (Para discursar.) - Bom dia. Bom dia, Presidente. Bom dia, Secretário. Claro, em nome de todos da mesa, cumprimento o Baixinho, nosso amigo, fiel escudeiro. E, na pessoa da Morgana, cumprimento todos da plateia. Obrigada a todos por estarem presentes. Eu ia começar o meu discurso, mas eu me lembrei de uma história quando vocês falaram sobre emoção. Trabalhei muitos anos aqui no Parlamento, na Câmara dos Deputados. E, quando o Ministro Celso Sabino, que represento hoje aqui nesta solenidade, me convidou para ir para o ministério assumir uma função, várias pessoas que já eram do setor turístico ou que já tinham trabalhado falaram assim: "calma, Ana, você que gosta de abraçar, você que é nortista e gosta de conversar, pegar na mão, cuidado, o pessoal do trade é muito sério". Aí eu: "está bom, obrigada pela dica". Aí fui para o Ministério do Turismo. Passou uma semana, chegou o pedido de agenda: Manoel Linhares, Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis. Eu: "ai, meu Deus". Quando entra o Sr. Manoel Linhares, era essa pessoa aqui, que já chegou abraçando. Aí eu: "meu Deus, graças a Deus, eu estou num lugar em que eu vou ser muito feliz". Então, é uma honra. Obrigada, Baixinho, por ter me acolhido no turismo. Hoje, você está sendo celebrado aqui, a associação está sendo celebrada, mas eu quero muito destacar a minha emoção de ter trabalhado no Parlamento por muitos anos e, hoje, voltar aqui para celebrar e fazer parte desta cerimônia. Então, muito obrigada. (Palmas.) Como eu disse, é uma honra estar aqui celebrando os 89 anos da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), uma entidade que tem sido parceira fundamental no Ministério do Turismo ao longo da nossa história. São quase nove décadas de contribuição para o fortalecimento da hotelaria e do turismo brasileiro, sempre com o olhar voltado à inovação, à qualidade dos serviços e ao acolhimento, que caracteriza tão bem o nosso país. Quero destacar, hoje, algumas iniciativas que mostram como a ABIH e o Ministério do Turismo têm caminhado lado a lado em prol da valorização das pessoas e do desenvolvimento do setor. Este ano, lançamos uma campanha inédita - não foi, Baixinho? - que garante 15% de desconto em hospedagem para mulheres viajantes. Todos os hotéis da ABIH estão nessa iniciativa. (Palmas.) É um passo muito importante para promover mais autonomia e incentiva as mulheres que desejam desbravar o Brasil, um gesto concreto de inclusão e acolhimento. |
| R | Em junho deste ano, nós tivemos uma ideia de criar um movimento. Lançado o movimento, na mesma hora o Baixinho quis aderir, através da ABIH, ao Movimento Turismo que Protege, que é uma iniciativa que fortalece a atuação do setor na defesa dos direitos de crianças e adolescentes dentro da atividade turística. Quero, nesse momento, convidar todos os presentes a se engajarem, inclusive, como a ABIH já o fez. Outra iniciativa que nos orgulha muito é o protocolo assinado pela ABIH em parceria com o Ministério da Educação e com o Ministério do Turismo que oferece 15% de desconto para os professores e professoras de todo o país. Então, vão a nossa plataforma do Ministério do Turismo e saibam todos os hotéis que fazem parte desse desconto. Essa política reconhece o papel essencial dos profissionais da educação e busca estimular que eles também sejam ou continuem sendo viajantes multiplicadores do amor pelo nosso país e pela nossa cultura. Afinal, ao viajar, o professor não apenas descansa ou conhece novos destinos, mas inspira seus alunos e contribui para a formação de novas gerações de turistas conscientes. Essas e outras tantas ações - se eu for destacar todas, o Presidente, Senador Izalci, vai me dar um ralho; então, vou poupá-los - são exemplos de tantas coisas que nós fazemos juntos. Sim, porque políticas públicas que unem turismo, inclusão e desenvolvimento social devem ser celebradas, sim. Também avançamos muito na modernização da ficha nacional de hóspedes, que também foi mais uma atitude que a ABIH teve. Quando nós falamos assim: "Nossa, ainda é aquela ficha impressa... Olha a sustentabilidade! Imaginem milhares de hotéis, milhares de turistas, recordes de turistas imprimindo ficha". Aí falei com o Baixinho: "Baixinho, a gente pode fazer com a ABIH um teste para implementar uma ficha nova, eletrônica, que use o gov.br?". Ele, na hora, ligou para fulano, para sicrano... Isso é parceria, e eu quero muito destacar hoje o seu sentimento de parceria, de acreditar, de fé, que é o mais importante também. Não posso deixar de mencionar, estando nesta Casa de leis, o marco que foi a entrada em vigor da nossa Lei Geral do Turismo, aprovada na Câmara e aqui no Senado, com muito apoio do Senador Izalci. O Baixinho, assim como já destacaram aqui, foi para lá e para cá em busca de melhorias para o setor da hotelaria. Então, a entidade da ABIH foi a escolhida para representar o setor turístico na sanção junto com o Presidente Lula, e quem discursou foi o nosso querido Baixinho. Essa legislação moderniza e desburocratiza o setor, amplia o conceito de prestadores de serviços turísticos, permitindo, inclusive, a participação de produtores rurais e agricultores familiares, sem perder seus direitos, e fortalece a segurança jurídica dos investidores. E me encaminhando para o final, é uma lei que favorece a integração entre o poder público e a iniciativa privada, criando mais condições para que o turismo brasileiro cresça, gere empregos e se consolide como motor na economia nacional. A ABIH, ao longo da sua história, sempre esteve na vanguarda dessas transformações. Hoje, celebramos também o lançamento oficial do livro do Baixinho: De Baixinho a Gigante - Como Manoel Linhares Fortaleceu a Hotelaria Nacional. Como já falaram, o livro realmente não vai comportar na sua primeira edição toda a sua história. Então, eu já trago aqui uma sugestão para que o segundo livro seja: Como Manoel Linhares Fortaleceu o Turismo Nacional. (Palmas.) E o Ministério do Turismo se orgulha muito de ter parceiros tão comprometidos com a qualidade, com a inovação, com a hospitalidade, que fazem do Brasil um destino cada vez mais competitivo e acolhedor. |
| R | Parabenizo a ABIH pelos seus 89 anos e agradeço ao Presidente Manoel Linhares e também a todos os associados por acreditarem na força do turismo brasileiro. Sigamos juntos construindo caminhos para um setor hoteleiro cada vez mais forte, inclusivo e moderno! Pode ter certeza de que, com a sua história, com a sua capacidade e com a sua vontade de fazer, nós - eu falo isso em nome do Ministro Celso Sabino também - vamos estar com o senhor em qualquer demanda, em qualquer atividade, em qualquer desafio a que você se proponha, porque, se você se propuser a este desafio, eu sei que não é só bom para você, é bom para uma galera, para um monte de gente. Então, a gente quer muito estar com você em qualquer batalha. Obrigada. O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - DF) - Ana, ocupe aqui a mesa, por favor. Passo a palavra agora ao Sr. Orlando de Souza, Presidente Executivo do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil. (Palmas.) O SR. ORLANDO DE SOUZA (Para discursar.) - Bom dia a todos e a todas. Obrigado, Presidente Izalci, na pessoa de quem homenageio toda a mesa, na pessoa também do meu amigo, Secretário e sempre Deputado, Roberto de Lucena; a minha homenagem às mulheres aqui na pessoa da Morgana e também da Ana Carla, representante aqui do Ministério do Turismo; e uma homenagem especial a todos os hoteleiros e hoteleiras aqui presentes nesta sessão, na figura da Adriana Pinto, Gerente-Geral do Hotel Grand Mercure Brasília, minha ex-colega de hotelaria de muitos anos. (Palmas.) Uma palavra muito breve, obviamente, acho que quase tudo já foi dito sobre o Manoel, apesar de que, para dizer tudo sobre o Manoel, talvez fizéssemos umas três sessões dessa daqui. O nosso agradecimento. Eu acho que a hotelaria, como foi dito pelo Senador Efraim, que me antecedeu, precisa cada vez mais ser reconhecida como um pilar econômico, como um fator econômico dos mais importantes para a economia nacional, já que é um dos fatores mais importantes, senão o mais importante, para o turismo. Como já foi dito também, não há turismo sem hospedagem, não há turismo sem hotelaria. Eu acho que o trabalho que é feito hoje pelo Baixinho, através dessa longeva entidade chamada Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, é fundamental. E principalmente eu destaco um ponto, que é o fato de o Baixinho, nesses oito anos, ter estado sempre aberto para que as entidades da hotelaria trabalhassem juntas. Eu represento uma outra entidade da hotelaria, que é a Associação das Redes Hoteleiras, que tem o nome de Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil; Antonio Dias está aqui representando a Associação Brasileira dos Resorts, que é outro braço da hotelaria também. (Palmas.) Eu acho que essas entidades juntas é que vão dar o peso que de fato a hotelaria tem que ter no cenário econômico brasileiro, como um vetor muito importante do turismo nacional. Por isso, meus parabéns ao Baixinho pelo trabalho que faz na ABIH. Meus parabéns à ABIH pelos 89 anos. E seguramente teremos ainda muito mais o que fazer pela hotelaria, junto com o Baixinho, na hora em que ele for eleito Deputado Federal na próxima legislatura. Muito obrigado. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - DF) - Bem, agora, então, o momento muito esperado para a gente ouvir o nosso querido Manoel Linhares, Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) - gigante. (Palmas.) |
| R | O SR. MANOEL LINHARES (Para discursar.) - Bom dia a todos! Quero saudar meu querido amigo Senador Izalci. Esse Senador que é exemplo para o nosso Distrito Federal e por que não dizer esse guerreiro que luta tanto pelo turismo no Brasil. Quero saudar meu querido amigo Deputado Gilson Daniel, que esteve aqui presente, nosso Presidente da nossa Frente Parlamentar Mista da Hotelaria Brasileira. Quero saudar meu querido amigo, que teve que sair, meu irmão Ricardo Cavalcante, Presidente da nossa Federação das Indústrias do Estado do Ceará, exemplo para todo o Brasil essa federação do nosso querido Ceará. Quero saudar meu querido irmão Beto Studart, ex-Presidente também da federação, um exemplo. Beto é exemplo para todos nós cearenses, meu Senador, como empresário, como ser humano, como amigo! Quero saudar meu querido Vice-Presidente da ABIH Nacional, meu irmão Sérgio Gaspar, a quem entrego, no próximo ano, a presidência. (Palmas.) Sei que a estou entregando em boas mãos. Quero saudar meu querido Secretário do Estado de São Paulo de Turismo, meu irmão Roberto Lucena. Quero saudar minha querida amiga Ana Carla, essa guerreira do turismo, do Ministério do Turismo. Quero saudar esse irmão Leonardo Volpatti, que eu posso dizer que me acompanha quase todo dia nessa labuta. Senhoras e senhores, quero pedir permissão para saudar todas as mulheres em nome de minha esposa. (Manifestação de emoção.) (Palmas.) Morgana é essa mulher que fica em casa enquanto o Baixinho está lutando pela hotelaria, pelo turismo e pela economia do Brasil. Quero agradecer a presença dos ilustres Parlamentares, associados da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH Nacional), amigos e amigas, familiares e todos os que vieram prestigiar este importante evento para mim e para a ABIH Nacional. É com imensa emoção que os recebo neste dia para celebrar não apenas os 89 anos da história da ABIH Nacional, mas também a história de um setor que, juntos, ajudamos a reescrever. Este livro, que agora se torna público, é mais do que um registro, é um retrato vivo construído com o suor de cada um de vocês, com a coragem da nossa diretoria, da paixão que nos move. |
| R | E aqui quero deixar um agradecimento a todos os patrocinadores deste livro: Fiec, essa minha verdadeira parceira, essa federação das indústrias do nosso querido Ceará, que é exemplo para todo o Brasil; 3 Corações, do meu querido Pedro Lima; Realgems; RX; BAT; Abrafesta; Unedestinos. É uma história de um tempo em que fomos testados e de que, com a força de nossa união, saímos mais fortes do que nunca. A verdade é que, nestes últimos anos, a história da ABIH Nacional foi também, em grande parte, a minha própria história, retrato de muita luta em prol da hotelaria, do desenvolvimento e de um Brasil melhor. Eu, que tenho a honra de ser Presidente dessa entidade, fui, antes de tudo, um menino do interior do Ceará do meu querido Crateús, um menino que, aos oito anos, com uma caixinha de bombom na mão e com o sonho de... (Manifestação de emoção.) (Palmas.) Com o sonho de autonomia nos olhos, aprendi desde cedo que dignidade e sucesso não se herdam, se constroem com trabalho e propósito. Essa mesma obstinação me guiou de um roço de beira de estrada até a construção de pontes, construção de estradas, construção de prédios e, por fim, a liderar essa associação. É com esse mesmo espírito que, ao lado de minha família, meu alicerce, meu orgulho, dedico a minha vida a essa causa. E aqui quero fazer um agradecimento a estes dois filhos, Manoel Filho e Rodrigo, à Manoella, que não está aqui, à minha esposa e a toda a minha família. Enquanto ficava lutando pela hotelaria, para o turismo, para a economia, eles ficavam à frente de nossas empresas. (Palmas.) Hoje, inclusive, é aniversário do meu neto Tomas. (Palmas.) Entre muitas coisas por que já fui chamado nesta vida, a que mais me honra é ter sido chamado de vovozinho. E, aqui, quero ressaltar o que meu querido irmão Sérgio Gaspar falou há pouco tempo, para vocês terem uma ideia - e a Aninha também estava lá presente, no Salão do Turismo - da história deste Baixinho. Há duas semanas, quinta-feira - eu mostrava para a Aninha e para o Sérgio -, foi o nascimento da minha netinha, mas o Baixinho nunca deixou de estar presente no seu compromisso em defesa do turismo e estava lá no Salão de Turismo. Fui conhecer minha neta no domingo. Quando assumi a Presidência, minha missão era clara: dar uma nova virada política e institucional à ABIH Nacional. E nós conseguimos. Compramos nossa sede própria. Meu querido Beto, para você ter uma ideia, quando assumimos a ABIH Nacional, nós tínhamos uma sede alugada aqui em Brasília, quatro por seis, e estou entregando agora, no final do ano, uma sede com 15 salas. (Palmas.) É uma entidade que arrecada, meu querido Secretário Lucena, pouco mais de R$30 mil por mês, mas tudo isso é a determinação do cearense. Passei um ano e meio bancando quase toda a ABIH Nacional do meu próprio bolso para comprar a primeira sala. (Palmas.) Em 2018, estavam faltando R$50 mil, e o Baixinho apostou e colocou R$50 mil. (Palmas.) |
| R | É isso que eu quero mostrar a vocês, é a determinação de uma pessoa que quer deixar o seu legado. Criamos a Frente Parlamentar Mista da Hotelaria e, mais importante, reposicionamos o nosso setor como um pilar estratégico da economia nacional. Com isso, eu quero dizer para todos vocês o quanto é importante você representar uma entidade e você deixar o seu legado. Sou o primeiro cearense, como todos sabem, na Presidência da ABIH Nacional, sou o primeiro brasileiro em quatro mandatos, e aqui fica minha gratidão a todos os hoteleiros, a todos vocês que confiaram neste baixinho. Para vocês terem uma ideia, nesses oito anos, meu querido Beto, andei no nosso hotel duas vezes; nos postos, nenhuma vez; na construtora, nenhuma vez. E entrego estes dois guerreiros - o Rodrigo e o Manoel Filho -, para tocar. Enquanto isso, o Baixinho está dentro de um avião, dentro de uma aeronave, fazendo duas, quatro viagens por semana. É isso que eu quero mostrar, é o legado que o Baixinho está deixando. A maior prova da nossa resiliência veio com a pandemia. Naquele momento de crise, nossa voz se tornou um grito por justiça e por segurança. Nós fomos à luta. Protagonizamos a criação e, mais tarde, a manutenção do programa emergencial, a retomada do setor de eventos chamada Perse. Trouxe a Brasília representantes de 25 estados, reuni pessoalmente quase 300 assinaturas de Deputados, me sentei na mesa do Secretário da Receita Federal e garanti que o nosso programa essencial para a recuperação do setor seria auditado com transparência, protegendo as empresas sérias e punindo os indevidos. Mesmo diante das repetidas tentativas de extinguir o Perse, permanecemos firmes e vigilantes na missão que nos cabia, graças ao esforço empreendido ao longo dessa jornada. Conseguimos mobilizar mais de 2,2 mi hoteleiros aqui em Brasília dentro da Câmara e do Senado, a exercer forte pressão sobre a Câmara e o Senado Federal. Aqui quero deixar um agradecimento ao senhor, meu querido Senador Izalci, e, na sua pessoa, a todos os Senadores que sempre dão e tenho certeza de que vão continuar dando à ABIH Nacional... Quero agradecer também à Câmara dos Deputados por todo o apoio na hora em que nós mais precisávamos. E quero também deixar um agradecimento a todos os servidores desta Casa e da Câmara dos Deputados por todo o apoio de abrir as portas para a hotelaria brasileira. (Palmas.) E quero dizer, como eu sempre digo, gratidão não se prescreve, meu Senador. E aqui fica minha eterna gratidão a todos vocês, a todos os Deputados, a todos os servidores, essenciais para a sobrevivência e o fortalecimento do setor. |
| R | Não paramos por aí. Com muito empenho, alcançamos um marco histórico. Pela primeira vez, a palavra "hotelaria" foi incluída na Constituição Federal. Até então, o turismo era citado apenas uma única vez, de uma forma genérica, na nossa Constituição. Lideramos também o debate da reforma tributária e garantimos uma alíquota diferenciada para o nosso setor. Asseguramos uma redução de 40% - uma redução, repito, de 40% - nessa alíquota prevista na reforma tributária, um efeito que garantirá ao setor uma contribuição mais justa, equilibrada e sustentável pelas próximas décadas. Lutamos pela atualização da Lei Geral do Turismo e garantimos que a acessibilidade nos hotéis, assim como sua visibilidade operacional, permanecesse como pauta permanente em defesa da estrutura do setor. Quero dizer àqueles que me pegaram depois da caminhada do Baixinho, na aprovação da Lei Geral do Turismo, a única entidade presente, meu querido Beto, era ABIH Nacional. (Palmas.) Saí daqui, do Plenário da Câmara, às 12h45 da manhã, mas saí com a vitória. Com a mesma determinação, defendemos a regulamentação das plataformas digitais de hospedagem, sempre em busca de um mercado mais próspero, equilibrado e pautado pela concorrência justa. Cada uma dessas vitórias está registrada neste livro, mas, mais do que vitórias, este livro é sobre a nossa capacidade de transformação. E peço a todos os presentes que levem esse livro. Cada estado está recebendo mais de 60 exemplares. São 2,5 mil exemplares nessa tiragem. E vocês olhem com muita atenção o legado que o Baixinho está deixando para a hotelaria, para o turismo e para a economia nacional. E vocês me perguntam, quando eu falo, Beto, sobre a economia nacional, foi a 936. Quando eu digo a 936, foi aquela que salvou o salário de todos na pandemia; não foi só da hotelaria, não foi só do turismo. Nesse dia, fui dormir às 3h45 da manhã, mas conseguimos essa grande vitória que foi a 936. Isso que eu quero deixar de exemplo para vocês do nosso legado para todos. Leiam este livro, releiam, porque eu tenho certeza, como diz meu ex... meu futuro Presidente, meu Vice-Presidente, este livro foi muito pouco para mostrar todo o nosso legado, mas está nele uma boa parte para vocês acompanharem. Hoje, me preparo para deixar a Presidência da ABIH Nacional. Sinto que a missão foi cumprida. Sinto orgulho porque continuaremos juntos. Não construímos apenas resultado; construímos uma comunidade. Com essa comunidade, a ABIH está mais forte do que nunca, pronta para novos tempos, novos desafios. Volto a dizer: entrego, a partir do começo do ano, a Presidência ao meu amigo, meu irmão, esse meu conterrâneo, Sérgio Gaspar. Sei que estou entregando em boas mãos. (Palmas.) Saio com o dever cumprido, porque sei da capacidade, da lealdade, da honestidade de Sérgio Gaspar. |
| R | Para mim também é chegado o momento de olhar para o futuro e para novos desafios que a vida me reserva, com a trajetória política que tanto almejo. Agradeço a Deus, a cada um de vocês, pelo trabalho, pela confiança, pela amizade, e finalizo este discurso com a convicção de quem aprendeu, ainda menino, que servir bem é, antes de tudo, um ato de amor. Estarei rumo a novos desafios; estarei caminhando para um novo chamado, chamado este que, se Deus quiser, ainda tornará o nosso setor ainda mais forte, da magnitude que o nosso país merece. Meu muito obrigado. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - DF) - Meu grande Deputado! Quero registrar aqui a presença do Senador Wellington Fagundes, a quem convido para fazer também uso da palavra. O SR. WELLINGTON FAGUNDES (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT. Para discursar.) - Sr. Presidente, meu amigo e companheiro do Bloco Vanguarda, do meu partido, o PL; quero também saudar aqui o Presidente da Associação Brasileira de Hotéis, Sr. Manoel Linhares, que acaba de falar com emoção e de forma muito brilhante; também cumprimento aqui a todos, o Roberto Lucena, Sérgio Gaspar, todos que estão à mesa. E eu quero cumprimentar, com muita satisfação, aqui, os presentes nesta sessão que homenageia a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, que completa hoje, nesta sessão de homenagem, os seus 89 anos de história e também contribuição decisiva para o desenvolvimento do nosso país. Ao longo de quase nove décadas, a ABIH se colocou como uma das mais importantes entidades do setor turístico do país, defendendo os interesses da hotelaria, qualificando profissionais e ajudando a construir uma marca de confiança, inovação e hospitalidade, que projeta o Brasil no cenário internacional. É motivo sim de orgulho para todos nós estar aqui e ver essa comemoração ocorrer neste Plenário do Senado Federal, reunindo presidentes e diretores das ABIHs estaduais, lideranças de todo o trade turístico e autoridades comprometidas com o fortalecimento da atividade. Deixo aqui, então, meu abraço especial à Liliane Alcântara, eleita, este ano, como nova Presidente da ABIH Mato Grosso, e sua Vice, Sônia Bezerra, duas representantes do meu estado, com vasta experiência nesta atividade. Senhoras e senhores, falar da ABIH é também falar do papel fundamental do turismo no Brasil. Trata-se de um setor que gera oportunidades, promove a integração nacional e movimenta cadeias produtivas em todos os estados. |
| R | É um setor que, infelizmente, foi um dos mais atingidos pela pandemia da covid-19. Dados da Fundação Getulio Vargas apontaram que as perdas chegaram a R$117 bilhões só nos anos de 2020 e 2021. Só na aviação civil, que operava 2,8 mil voos diários e empregava 60 mil pessoas, houve o cancelamento de 90% das operações. Em Mato Grosso, meu estado, 95% dos pacotes turísticos foram cancelados, barcos e hotéis ficaram meses parados e muitos empreendedores ainda convivem com dívidas e ameaça de falência. Abraçamos, sim, a causa, Senador Izalci, que V. Exa. também... E eu quero aqui lembrar o nosso hoje Governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, porque juntos aqui fizemos o projeto do Pronampe. Naquele momento, o Governo do Presidente Bolsonaro criou um programa que, acima de tudo, Baixinho, valorizava o trabalhador, o empreendedor e aquele que acreditava nesse setor, não exigindo que ele colocasse a sua propriedade, a sua casa como garantia. O recurso foi liberado dessa forma. A garantia era, acima de tudo, o empreendedorismo, o compromisso de ficar mantendo nas empresas os empregos. Por isso, eu quero dizer que aqui nós abraçamos, sim, a causa naquela época e defendemos linhas de crédito desburocratizadas, com juros menores e também acesso facilitado. Lutamos por incentivo ao turismo interno, para que se recuperasse o mais rápido possível. E, como Presidente da Frenlogi, que é a nossa Frente Parlamentar de Logística e Infraestrutura, até hoje corro atrás de investimentos em infraestrutura de transporte e logística, fundamentais para receber bem os nossos visitantes. (Palmas.) Precisamos de uma política nacional integrada, capaz de fortalecer os empresários e trabalhadores do setor. Em Mato Grosso, temos condições de ser uma vitrine do turismo brasileiro. Somos o único estado do mundo com três biomas - Amazônia; Cerrado, com sua capacidade de produzir hoje, somos o campeão de produção das commodities agropecuárias; e também o nosso Pantanal. Inclusive sou autor do projeto do Estatuto do Pantanal, que já aprovamos aqui no Senado. Ele está na pauta da Câmara dos Deputados e esperamos que ele possa ser aprovado ainda esta semana. E também temos atrativos únicos, como a Chapada dos Guimarães, o Pantanal e a biodiversidade amazônica. O ecoturismo, a pesca esportiva, o turismo rural e de aventura podem transformar o nosso estado em referência internacional. O turismo é um celeiro de desenvolvimento sustentável e precisa estar no centro das políticas públicas. Inclusive, uma luta, Senadores Izalci, que fizemos foi exatamente para concessionar o nosso aeroporto, aliás, os aeroportos de Mato Grosso, Rondonópolis, Sinop, Alta Floresta e também o aeroporto de Cuiabá, em Várzea Grande, que está na cidade de Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá. |
| R | E, por incrível que pareça, Baixinho, esse aeroporto se chamava-se - e se chama - Aeroporto Internacional de Várzea Grande Marechal Rondon e nunca tinha sido internacional. Conseguimos agora, sim, porque nós temos aqui a possibilidade de explorar também o mercado andino. São mais de 130 milhões de pessoas, e estamos praticamente de costas para esse mercado andino. E, com certeza, o turismo pode sim ser o grande integrador dessa nossa região, gerando emprego, criando oportunidades, ampliando o nosso comércio, a nossa cultura e também o nosso desenvolvimento educacional. Por isso, eu quero dizer ainda que o futuro desse setor depende de ações eficazes, e esta Casa tem o papel decisivo nessa construção. Por isso, eu quero aqui parabenizar a ABIH Nacional pelos seus 89 anos e também a atual diretoria pelo compromisso de continuar escrevendo uma história de conquistas. Que este legado inspire novas gerações e fortaleça ainda mais a hotelaria e o turismo brasileiros! O turismo é geração de emprego, é desenvolvimento regional e é também valorização de nossa cultura e da nossa natureza. E eu quero dizer ainda, Senador Izalci, que também aqui me coloco como um hoteleiro. Inclusive não falei, mas há potencial também águas termais no meu estado. Inclusive tenho lá uma grande propriedade, e estamos ainda buscando também legalizar a lei brasileira para que a gente possa, com os cassinos também, ter o incremento dessas áreas de desenvolvimento para o nosso país. É importante, é muito importante. (Palmas.) O Brasil já teve os cassinos importantíssimos; infelizmente, andamos para trás. Da mesma forma como a nossa infraestrutura; tínhamos 36 mil quilômetros de ferrovia e hoje temos 12 mil quilômetros. E aí a gente poderia estar falando tanto... Mas eu quero ainda, Senador Izalci, fazer uma homenagem a um dos empresários mais importantes do setor no meu estado. Falo aqui da família Oliveira. O Sr. Oliveira é conhecido no meu estado e também o Luis Carlos Nigro; eles administram e empreendem os Hotéis Mato Grosso, com hotéis na área de águas termais. E hoje o Luis Carlo Nigro recebe um prêmio de Deus; hoje nasce a netinha do Luis Carlos Nigro. Então fica aqui também uma homenagem à Rede de Hotéis Mato Grosso, que oferece aos seus hóspedes comodidade, praticidade e conforto, que só um grupo pioneiro é capaz de oferecer. A rede é formada por seis hotéis em Cuiabá e região, que dispõem de grande estrutura capaz de atender dos pequenos aos maiores eventos e de surpreender por sua hospitalidade e conforto. Portanto, quero aqui dizer que a Rede de Hotéis Mato Grosso tem as opções mais variadas para atender às necessidades dos turistas, seja de negócios ou de lazer. Há 50 anos no ramo hoteleiro, deu início, então, à rede em 1970, com seu espírito empreendedor. Foi construindo salas em sua chácara para atender às necessidades de clientes que buscavam local para a realização de eventos. Na época não havia em Cuiabá nenhum local capaz de abrigar esse tipo de evento. Desde então, passou a ser referência na realização de eventos em Cuiabá e, claro, no meu estado, e hoje possui tradição e os melhores e maiores espaços para eventos profissionais da região. |
| R | Portanto, Senador Izalci, termino aqui dizendo que a rede mato-grossense, hoje, é formada por esses hotéis que já disse aqui, exclusivamente no meu Estado de Mato Grosso, em áreas estratégicas como Cuiabá e também em áreas de preservação do estado. Por isso, a rede é capaz de atender tanto as necessidades corporativas como também de eventos e ainda de lazer. Mais uma vez, parabenizo V. Exa., sempre atuante aqui no Congresso Nacional, no Senado da República, um Senador que é, para nós, uma grande referência. Parabéns, Senador Izalci. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - DF) - Bem, eu tenho falado sempre assim: quem não gosta de política vai ser governado por quem gosta. Eu fico muito feliz de, nos últimos meses, nos últimos anos, a gente ter observado que o setor empresarial tem participado um pouco mais da política. A gente está pagando um preço muito alto pela falta, realmente, de participação dos empresários na política. E aprendi aqui nesta Casa também que "nada de nós sem nós". Nós não podemos continuar aceitando as mudanças, as decisões de pessoas que não conhecem o mundo real. Então, é muito importante que vocês tenham aqui, realmente, representantes do setor no Congresso Nacional. Por isso que eu, se tivesse o título lá do Ceará, já ia votar para Deputado Federal no Baixinho. (Palmas.) É importante ter alguém aqui que conheça o segmento e que possa, de fato, lutar por isso, como a gente sempre lutou aqui, no Perse, na reforma tributária e outras, na Lei Geral do Turismo... Eu tive o privilégio de participar de todos esses momentos porque entendo e sei da importância do setor empresarial para o Brasil. Infelizmente, no Brasil é quase que um desafio, um milagre, os empresários sobreviverem com essa política de falta de segurança jurídica, falta de, realmente, previsibilidade. E a gente sabe que vocês precisam planejar, e planejar para médio e longo prazo. Então, Baixinho, parabéns pela condução desse seu mandato. Espero que o seu sucessor possa realmente dar continuidade a esse excelente trabalho. Eu quero aqui agradecer a presença de cada um de vocês. Cumprida a finalidade desta sessão especial, declaro, então, encerrada a sessão. Muito obrigado. (Palmas.) (Levanta-se a sessão às 12 horas e 03 minutos.) |

