3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA
57ª LEGISLATURA
Em 12 de dezembro de 2025
(sexta-feira)
Às 15 horas
193ª SESSÃO
(Sessão Especial)

Oradores
Horário

O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - DF. Fala da Presidência.) - Declaro aberta a sessão.
Sob a proteção de Deus, iniciamos nossos trabalhos.
A presente sessão especial foi convocada em atendimento ao Requerimento 834, de 2025, de autoria do Senador Jayme Campos e de outros Senadores, aprovado pelo Plenário do Senado Federal.
A sessão é destinada a promover o lançamento do Índice de Instituições de Ensino Superior Empreendedoras, produzido pela Confederação Brasileira de Empresas Juniores - Brasil Júnior.
Convido, para compor a mesa desta sessão especial, o Sr. Caio Leal, Presidente-Executivo da Confederação Brasileira de Empresas Juniores - Brasil Júnior. (Palmas.)
Convido também, para compor a mesa, o Sr. Hélio Matos, Diretor do Núcleo de Empreendedorismo da Universidade Federal do Maranhão. (Palmas.)
Convido também a Sra. Emanuelly Araújo, Coordenadora-Geral do IES Empreendedoras 2025. (Palmas.)
Convido também a Sra. Luiza Rios, Coordenadora Técnica do IES Empreendedoras 2025. (Palmas.)
A Presidência informa que esta sessão terá também a participação dos seguintes convidados: Sra. Lívia Falcão, Presidente-Executiva da Federação das Empresas Juniores do Estado do Rio Grande do Norte; e, na sequência, Sr. Leonardo Neto, Presidente da Strategos Consultoria Política Jr., empresa júnior de consultoria política e gestão de políticas públicas da Universidade de Brasília.
Convido a todos para, em posição de respeito, acompanharmos o Hino Nacional.
(Procede-se à execução do Hino Nacional.)
O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - DF. Para discursar - Presidente.) - Quero cumprimentar aqui o Presidente-Executivo da Confederação Brasileira de Empresas Juniores, Caio Leal; o nosso Diretor de Empreendedorismo da Agência de Inovação, Empreendedorismo, Pesquisa, Pós Graduação e Internacionalização da Universidade Federal do Maranhão, Hélio Matos; a Coordenadora-Geral do IES Empreendedoras 2025, Sra. Emanuelly Araújo; a Coordenadora Técnica do IES Empreendedoras 2025, Sra. Luiza Rios.
(Em execução.)
(Em execução.)
(Em execução.)
convida a refletir sobre onde estamos, o que já avançamos e sobre até onde podemos ir quando tratamos a educação com seriedade, escuta ativa e com compromisso com o futuro do nosso país. Esse índice reafirma que incentivar uma educação empreendedora significa investir na capacidade de criar soluções, de estimular a inovação, de reduzir desigualdades e de formar cidadãos protagonistas. Um país que escolhe essa agenda escolhe também desenvolvimento sustentável, competitividade e justiça social.
Antes de concluir, deixo registrada da minha profunda gratidão às minhas companheiras de jornada que dividiram comigo cada etapa da idealização e construção desta pesquisa.
Agradeço ao Brasil Júnior pela confiança, parceria e apoio permanente e agradeço com imenso carinho ao Movimento Empresa Júnior por ser a maior fábrica de utopias que já pude conhecer. Um movimento que impulsiona sonhos, que prepara jovens para transformar realidades e que inspira todos os dias a acreditar que um país pode ser melhor. O IES Empreendedoras existe porque acreditamos na educação e acreditar na educação é sempre acreditar no futuro do Brasil.
Muito obrigada. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - DF) - Muito bem, Emanuelly.
Passo a palavra agora ao Sr. Hélio Matos, Diretor de empreendedorismo da Universidade Federal do Maranhão.
O SR. HÉLIO TRINDADE DE MATOS (Para discursar.) - Boa tarde a todos.
Eu preparei um... Rapidamente aqui.
Eu gostaria de agradecer, em primeiro lugar, aos meus pares das universidades por me escolher para estar aqui representando, falando em nome das universidades, não só em nome da Universidade Federal do Maranhão, mas em nome de todas as universidades que fazem parte, acompanham e desenvolvem o IES. Que nós possamos cada vez mais contribuir com o desenvolvimento da educação empreendedora em nossas instituições.
Em em agradecimento especial à nossa Confederação Brasileira de Empresas Juniores, carinhosamente reconhecida como Brasil Júnior, na pessoa da Emanuelly, e cumprimentar também a mesa, o Senador Izalci Lucas, neste momento reconhecendo todo o esforço das nossas instituições e de estarmos aqui hoje neste Plenário, marcando um espaço de desenvolvimento da educação empreendedora em nosso país.
Dito isso, eu gostaria de começar a minha fala destacando o local de onde eu venho, que é a Universidade Federal do Maranhão. Nós somos uma instituição lá no Nordeste, em todo o Estado do Maranhão, responsáveis por levar grande parte do conhecimento científico e o desenvolvimento tecnológico do nosso estado. Dito isso, nós destacamos, de forma muito intensa, a necessidade de continuidade de estudos, de oportunidades e desenvolvimento tecnológico para toda a Região Nordeste e Norte do país. Dessa forma, a Universidade Federal do Maranhão é um elemento que nos traz, de forma muito honrada, a esse espaço presente atual.
É com grande satisfação que destacamos hoje a relevância do Índice de Instituições de Ensino Superior (IISE), Iniciativa da Brasil Júnior, que se consolidou como um marco na valorização da educação empreendedora em nosso país, um espaço que todos nós buscamos. Se nós estamos aqui hoje é porque esse índice realmente serve para que nós possamos destacar a nossa universidade. As universidades desempenham um papel central no desenvolvimento do empreendedorismo brasileiro. Elas são espaços de formação crítica, científica e empreendedora.
Durante muito tempo, nós ficamos restritos somente ao ensino, pesquisa e extensão. É o nosso papel enquanto Instituição de Ensino Superior
ensino, pesquisa e extensão. É o nosso papel, enquanto instituição de ensino superior, passar dos muros, pegar o nosso conhecimento e torná-lo acessível a toda a nossa sociedade.
Nas nossas universidades, nós temos jovens com talentos aos quais nós devemos criar estímulos para transformar ideias em projetos e projetos em soluções que impactam positivamente a sociedade. É dentro das universidades que se constrói a ponte entre conhecimento e inovação, entre teoria e prática, entre pesquisa e aplicação. O IES, nesse sentido, não é apenas um ranking, como já foi falado aqui. Ele é um instrumento estratégico de transformação que reconhece e evidencia o esforço das universidades em ampliar seus ambientes de inovação, pesquisa aplicada, extensão e criação de soluções para os grandes desafios nacionais. Ao incentivar a melhoria contínua, o Índice fortalece a missão institucional das universidades e ilumina o caminho para que se tornem cada vez mais protagonistas no ecossistema empreendedor. Ao avaliar dimensões, como cultura empreendedora, inovação, extensão, internacionalização, infraestrutura e capital financeiro, o IES nos mostra que o empreendedorismo floresce quando há um ambiente acadêmico fértil, capaz de unir teoria, prática, conhecimento e ação. Essa iniciativa reforça também a importância das empresas juniores que aproximam os estudantes da realidade do mercado e os preparam para liderar projetos que transformam comunidades e impulsionam o desenvolvimento de nosso país. O Brasil precisa de jovens empreendedores que não apenas criem negócios, mas que também gerem soluções para os grandes desafios da sociedade. É justamente nesse ponto que o IES se torna fundamental. Ele reconhece e valoriza as instituições que assumem a responsabilidade de formar cidadãos inovadores, conscientes e comprometidos com o futuro.
Portanto, ao celebrarmos este índice, celebramos também a força da educação empreendedora como um motor de progresso. Que possamos juntos fortalecer cada vez mais essa rede de universidades, empresas juniores e iniciativas que fazem do Brasil um país de oportunidade, criatividade e impacto positivo.
Muito obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - DF) - Concedo a palavra à Sra. Luiza Rios, Coordenadora Técnica do IES Empreendedoras 2025.
A SRA. LUIZA RIOS (Para discursar.) - Boa tarde!
Exmo. Senador, autoridades aqui presentes, representantes das instituições de ensino superior, estudantes e demais convidados, é uma honra apresentar nesta Casa a metodologia do IES Empreendedoras, o Índice de Ensino Superior Empreendedor, o instrumento estratégico não apenas para as instituições de ensino, mas para a formulação de políticas públicas capazes de transformar o futuro do ensino superior e da inovação do país.
Uma pesquisa feita em 2016, com quatro mil estudantes, levou à construção do projeto e à definição de uma universidade empreendedora.
Universidade empreendedora é a comunidade acadêmica inserida em ecossistema favorável que desenvolve a sociedade por meio de práticas inovadoras. Para acompanhar essa definição, a metodologia analisa seis dimensões. A primeira parte dessa definição fala sobre a comunidade acadêmica, referente à primeira dimensão, a cultura empreendedora. Ela avalia como os estudantes percebem e vivenciam competências empreendedoras em suas instituições, medindo a postura empreendedora dos alunos, dos professores e a fórmula com matriz curricular incentiva a autonomia, inovação e resolução de problemas. Esses indicadores oferecem dados
inovação e resolução de problemas.
Esses indicadores oferecem dados concretos que podem orientar políticas de formação docente, diretrizes curriculares e programas de incentivo ao protagonismo estudantil.
A segunda parte dessa definição fala sobre ecossistema favorável.
Nela é composta mais três dimensões: infraestrutura, internacionalização e capital financeiro. A IES empreendedora mede através desses indicadores os recursos adquiridos pela IES, como bolsas, transferências de tecnologia, entre outras formas de orçamento, mais a interação deles com o exterior e permite que outros próprios alunos avaliem a infraestrutura fornecida a eles pela instituição de ensino. Com esses indicadores é possível analisar avanços, gargalos, tudo isso em relação ao desenvolvimento ecossistema da IES.
E a terceira parte fala justamente sobre desenvolver a sociedade por meio de práticas inovadoras, que se refere às duas últimas dimensões da pesquisa - extensão e inovação -, que observam como a universidade desenvolve valor à sociedade ao conectar ensino e pesquisa às demandas reais do país. Ele mede projetos extensionistas, impacto social, práticas inovadoras e transferências de conhecimento. É a materialização do art. 207 da Constituição. Estabelece a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. As três definições centrais, como comunidade acadêmica, ecossistema favorável e práticas inovadoras, dividem o índice de forma equilibrada, permitindo que cada instituição compreenda seu desempenho e trace estratégias de aprimoramento.
Por isso, o IES Empreendedoras pode ser profundamente útil para a construção de políticas públicas eficazes que exigem diagnósticos, métricas, avaliações e comparabilidade. É exatamente isso que esse índice nos fornece. Ele permite identificar onde investir, ele pode avaliar o retorno dos alunos, fortalece a interiorização do ensino superior, pode orientar editais, bolsas e programas federais com base em evidências concretas. Em um momento em que o Brasil precisa acelerar seu desenvolvimento tecnológico, educacional e social, o IES Empreendedoras aponta caminhos, revela prioridade e permite decisões estratégicas. Fortalecer essa metodologia significa fortalecer nossas universidades, institutos, nossas regiões e o futuro do Brasil.
Muito obrigada. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - DF) - Muito bem.
Concedo a palavra à Sra. Lívia Falcão, Presidente Executiva da Federação de Empresas Juniores do Estado do Rio Grande do Norte.
A SRA. LÍVIA MARIA DE SOUSA FALCÃO (Para discursar.) - Boa tarde a todas e a todos.
Cumprimento o Exmo. Senador e toda a mesa e saúdo também cada pessoa presente nessa Plenária.
O ranking IES Empreendedoras é uma iniciativa que reconhece e valoriza as instituições de ensino superior que promovem o empreendedorismo no Brasil. Ele analisa seis eixos fundamentais para compreender de que forma as universidades estão criando ambientes capazes de estimular, de fato, o desenvolvimento dos estudantes. Esse ranking é promovido pela Brasil Júnior, enquanto Confederação Brasileira de Empresas Juniores, e tem se consolidado como um instrumento relevante para fortalecer o ecossistema do empreendedorismo universitário.
Quando olhamos para a perspectiva das federações, nosso papel é muito claro: traduzir o ranking, orientar as instituições e oferecer o apoio necessário para a IES aprimorar seu desempenho a cada ciclo. Atuamos como facilitadores, como ponte entre as universidades e os critérios avaliativos, acompanhando esse percurso
entre as universidades e os critérios avaliativos, acompanhando esse percurso e garantindo que as instituições entendam o que está sendo analisado, como se preparar e de que forma podem evoluir.
Mais do que uma avaliação, o ranking permite que a IES faça uma leitura profunda dos seus próprios resultados, o que já avançou, o que precisa melhorar e quais oportunidades existem para fortalecer, por exemplo, o ensino, a extensão e a inovação dentro da universidade. E essa análise continua sendo realizada a cada dois anos, contribuindo diretamente para a melhoria da educação superior no nosso país.
Ao longo desse ano, enquanto RN Junior, atuamos com empenho para cumprir esse papel de articulação e fortalecimento, e os resultados já podem ser vistos. Aqui no Rio Grande do Norte, por exemplo, a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) vem avançando no destaque, no ranking, chegando à conquista de um case. Isso é um fruto de um trabalho que começou ainda no final do ano passado, com reuniões, alinhamentos e orientações sobre quais conhecimentos e evidências deveriam ser entregues. Esses avanços elevam o nome da instituição e fortalecem a visibilidade do nosso estado, como um ambiente comprometido com o empreendedorismo universitário e com a inovação acadêmica. Eles mostram que, enquanto federações, Brasil Júnior e agentes do ecossistema trabalhando juntos, o impacto é muito maior. Por isso, reforço a importância da continuidade do ranking e o progresso que essa iniciativa tem demonstrado ao longo dos anos.
Parabenizo o Brasil Júnior pelo trabalho desenvolvido e agradeço mais uma vez pelo espaço e pela oportunidade de estar aqui contribuindo com essa discussão.
Muito obrigada. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - DF) - Concedo a palavra ao Sr. Leonardo Neto, Presidente do Strategos Consultoria Política Jr., empresa júnior de Ciência Política e Gestão de Políticas Públicas da Universidade de Brasília.
O SR. LEONARDO NETO (Para discursar.) - Boa tarde a todos.
Exmo. Senador ao Izalci, autoridades presentes e demais participantes, primeiramente eu gostaria de dizer que é uma honra poder representar mais de 24 mil empresários juniores e poder falar de um tema tão relevante como a IES Empreendedoras.
Agora eu peço licença para proceder à leitura do meu discurso.
Nós, empresários juniores, temos, acima de tudo, o compromisso com a educação e com o empreendedorismo. O nosso papel enquanto estudantes e jovens que representam o movimento Empresa Júnior em diversas instituições de ensino superior é fazer com que a nossa formação acadêmica seja cada vez mais inovadora e uma verdadeira referência para o mundo. Segundo estudo da Associação Brasileira de Ciências, as universidades públicas brasileiras têm enfrentado, nos últimos anos, um processo de subfinanciamento, que resultou na crescente precarização de suas infraestruturas, da sala de aula aos espaços de convivência. Essa pesquisa nos mostra como ainda precisamos avançar no aprimoramento dos lugares onde passamos grande parte dos nossos dias.
Em 2024, a produção científica do Brasil ainda esteve abaixo da média mundial, além de possuir uma baixa colaboração entre a academia e a indústria. Portanto, é necessário que a ciência seja priorizada na formulação de políticas públicas e nas medidas adotadas pelas nossas universidades. Também há uma necessidade de aproximação das instituições com o setor privado para que nós, estudantes, possamos contar com ambientes que estimulam uma formação prática e que nos proporcionam um formato de aprendizado mais completo.
O ranking de instituições empreendedoras publicado pela Brasil Júnior em 2023 revelou que cerca de um terço dos estudantes avaliados considerava que suas universidades ofereciam uma matriz curricular não adequada ao engajamento em atividades extracurriculares. O estudo também apontou que os principais motivos para a desistência dessas atividades eram as dificuldades financeiras e a falta de motivação. Apresento esses dados não para fazer uma crítica isolada, mas para incentivar meus colegas a se tornarem agentes
Apresento esses dados não para fazer uma crítica isolada, mas para incentivar meus colegas a se tornarem agentes de transformação. O IES Empreendedoras é hoje uma das formas de percebermos o quanto ainda estamos diante do cenário ideal e, ao mesmo tempo, de reconhecer que existem ferramentas e organizações comprometidas em produzir análises críticas sobre o sistema educacional brasileiro, oferecendo subsídios para que nossos representantes promovam as mudanças necessárias.
Hoje o dever não deve ser terceirizado. Concordo que os tomadores de decisão, como mencionei anteriormente, também devem assumir esse compromisso e agir. Entretanto, nós, empresários juniores, somos justamente aqueles que estão na ponta e que sentem diretamente as consequências de um ensino que ainda não alcança o nível de inovação e empreendedorismo de que o país necessita. Então, por que não nos mobilizarmos para que nossa educação tenha um impacto real e significativo?
Reconheço na Brasil Júnior um verdadeiro agente de transformação. Tenho certeza de que todos os empresários juniores do país se orgulham por esse trabalho realizado pela equipe e pela diretora executiva. Ainda assim, é fundamental que nós, estudantes envolvidos no movimento Empresa Júnior, também assumamos esse desafio, garantindo que nossas universidades ofereçam mais oportunidades científicas, melhores infraestruturas, espaços tecnológicos atualizados, experiências internacionais imersivas e ambientes que estimulem de fato o nosso espírito empreendedor. Todo esse esforço contribuirá diretamente para um dos pilares do IES Empreendedoras: ampliar o investimento e o capital financeiro destinado às nossas instituições. Mais do que isso, abrirá porta para projetos acadêmicos de maior impacto, fomentará a modernização de laboratórios e bibliotecas, impulsionará iniciativas de inovação e fortalecerá parcerias que aproximam a universidade do setor produtivo. Com mais recursos, nossas instituições poderão desenvolver programas de internacionalização, apoiar pesquisas aplicadas e criar ambientes que preparem os estudantes para uma educação mais dinâmica, competitiva e transformadora.
Diante desse cenário nacional, marcado pela fragilidade no acesso à inovação e ao ensino empreendedor, eu gostaria de dizer que tenho muito orgulho da Universidade de Brasília, instituição que tem sido a minha casa nos últimos anos. No Distrito Federal, grande parte das empresas juniores está concentrada no DF, o que evidencia o quanto a universidade se consolidou como um importante polo de empreendedorismo, graças também ao trabalho da Concentro - Federação de Empresas Juniores do DF. Contudo, quando compare essa realidade com a de outras regiões do Brasil, percebo que esse cenário não é o mesmo. Por isso, o meu discurso é, acima de tudo, um convite à reflexão e à ação. Precisamos olhar para além das fronteiras do nosso próprio ecossistema e compreender que, enquanto algumas regiões avançam, outras ainda enfrentam grandes obstáculos para desenvolver uma cultura mais inovadora, mais tecnológica e mais empreendedora dentro das instituições de ensino.
Cabe a nós, empresários juniores, portanto, uma última missão: defender uma pauta nacional que fortaleça nossas instituições, garantindo que estudantes de diferentes contextos tenham acesso às mesmas oportunidades de formação, prática e protagonismo.
Obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - DF) - Concedo a palavra a Sra. Paula Magda da Silva Roma, Diretora de Inovação e Empreendedorismo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas
A SRA. PAULA MAGDA DA SILVA ROMA (Para discursar.) - Boa tarde a todos e a todas.
Exmo. Sr. Presidente desta sessão, representantes da Brasil Júnior, autoridades presentes e demais colegas aqui das instituições de ensino superior, universidades e institutos federais, é uma honra representar os institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia nesta cerimônia de lançamento do Índice de Instituições de Ensino Superior Empreendedoras, desenvolvido pela Confederação Brasileira de Empresas Juniores.
Os institutos federais têm desempenhado um papel decisivo no desenvolvimento social, científico e econômico do Brasil, atuando de forma estratégica no interior do país, nas grandes cidades
(Em execução.)
(Em execução.)
(Em execução.)
(Em execução.)
(Em execução.)