O SR. JONAS PINHEIRO (PTB - AP. Para uma breve comunicação. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente e Srs. Senadores, é com muita satisfação que comunico à Casa que na data de ontem, dia 20 de março, ocorreu a Convenção Nacional do Partido Trabalhista Brasileiro - PTB, em dependências da Câmara dos Deputados, mais propriamente no auditório Nereu Ramos.

      O que lá vimos foi umas das mais belas festas cívicas, uma das mais bonitas festas de uma agremiação partidária, quando reuniu convencionais do Brasil inteiro, mais numerosos do que nunca, e, de forma democrática e em voz uníssona, elegeu-se a sua Executiva Nacional, tendo por Presidente o Senador José Eduardo de Andrade Vieira.

      E, naquela ocasião em que S. Exª se investia no cargo de Presidente do Partido Trabalhista Brasileiro, o mais antigo e o mais tradicional dos partidos da vida pública brasileira, ficou estabelecido que o partido ia levantar bem alto a bandeira chamada de revolução trabalhista. É uma proposta que pretende fazer com que candidatos à Presidência da República incorporem nos seus programas de Governo compromissos que favoreçam o aumento do emprego, a redução da carga tributária sobre os assalariados, que faça com que a população brasileira tenha uma real melhoria da sua qualidade de vida.

      Entre outros fatos, também registramos a coragem e o desejo do Senador José Eduardo de Andrade Vieira oferecer-se, se for da aceitação do Partido, à sociedade brasileira como um dos postulantes ao cargo de Presidente da República, pois julga-se possuidor da fórmula, das condições morais, da competência e dos meios para resgatar o Brasil dessa triste condição em que estamos vivendo: de recessão, de desemprego, de perda do poder aquisitivo; enfim, das questões de saúde e educação que tão violentamente gravam a nossa sociedade.

      De modo que o Senador José Eduardo de Andrade Vieira, novo Presidente do Partido Trabalhista Brasileiro, aspira a incluir o seu nome na próxima disputa que será realizada em 3 de outubro, objetivando ser eleito candidato à Presidência da República.

      Evidente que, nessa convenção, não houve o lançamento oficial de seu nome. Isso será feito em ocasião oportuna, quando se iniciar, a partir de 2 de abril, o período das convenções para a escolha dos candidatos.

      De modo que o PTB deu uma lição de democracia ontem, como disse, foi uma festa belíssima, convencionais do Brasil inteiro lotaram as dependências e, nos tempos recentes, não se tem notícia de ter havido tanta participação, tanta democracia, tanto desprendimento que levaram a que o Partido fizesse sua convenção sem ter havido rupturas ou rompimentos que viessem a comprometer a sua unidade partidária.

      Houve negociações, entendimentos, renúncias, gestos de desprendimento e de compreensão que revelaram bem o crescimento do partido em nível nacional.

      Essa convenção foi mais difícil que a outra justamente por demonstrar essas dificuldades que tivemos que superar com o crescimento do partido. Se essa convenção já foi difícil, tenho certeza de que as próximas convenções serão mais difíceis ainda porque serão indicadores do crescimento partido.

      De modo que me congratulo, nesta ocasião, com todos os convencionais, com todos aqueles que vieram a Brasília contribuir pela festa da democracia que foi oferecida ontem pelo Partido Trabalhista Brasileiro.

      Esse era o comunicado que queria fazer à Casa, Sr. Presidente.

      Muito obrigado.