O SR. LOURIVAL BAPTISTA (PFL - SE. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, quero registrar, com muito pesar, o falecimento de um cidadão sergipano que prestou, com o seu trabalho e o seu exemplo, valiosos serviços a Sergipe.

    Trata-se de Divaldo Santos Andrade, natural da cidade de Lagarto, onde residia ultimamente; formado em Direito, advogado militante no Foro de Aracaju e muito solicitado nos municípios do interior e em outros Estados. Fundou em sua cidade natal dois estabelecimentos de ensino e exerceu, sempre com probidade, honradez e espírito público, vários cargos na administração pública. Começou como carteiro do antigo DCT, foi diretor-geral do Departamento de Trânsito do Estado, secretário de Serviços Urbanos da Prefeitura de Aracaju, presidente da Junta Comercial de Sergipe e procurador do Estado.

    Na Junta Comercial, especialmente, que presidiu até seis meses atrás, realizou trabalho admirável em termos de estrutura e informatização dos seus serviços, o que se constituiu num avanço considerável e melhorou o atendimento ao comércio e à indústria.

    Embora com muita vocação e habilidade para a política, disputou apenas um mandato de vereador em sua terra natal, Lagarto. Tinha muito trânsito no meio político, onde contava com a amizade até dos adversários.

    Aos 48 anos de idade, homem sem ódios nem rancores, faleceu Divaldo Santos Andrade em Aracaju, no último sábado, sendo sepultado em Lagarto perante grande multidão de amigos e admiradores.

    Casado com D. Marilene Andrade, deixa dois filhos: Henry Clay, formado em Direito, e Marcos Vinícius, estudante de Medicina na Bahia.

    Pelo elevado conceito que desfrutava na sociedade sergipana e em razões dos serviços prestados ao Estado de Sergipe e sua Capital, a Assembléia Legislativa do Estado, por intermédio de requerimento de iniciativa do Deputado José Sobral, e a Câmara de Vereadores de Aracaju aprovaram moções de pesar pelo lamentável acontecimento e em memória do cidadão exemplar que foi Divaldo Santos Andrade, um bom exemplo de conduta cívica e de homem público de sua geração para os dias de hoje e para a posteridade.

    Finalizando, Sr. Presidente, quero enviar as minhas condolências aos familiares de Divaldo Santos Andrade, associando-me às manifestações de reverência à sua memória.