O SR. JUTAHY MAGALHÃES (PSDB-BA. Para uma breve comunicação. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Senadores, presto apenas minhas homenagens ao Prof. Thomas Bacelar, da Bahia.

    Abriu-se uma vaga, Sr. Presidente, no Tribunal de Justiça da Bahia para advogado. A Ordem dos Advogados fez uma eleição direta entre todos os seus membros e elegeu, em primeiro lugar da lista sêxtupla, o Sr. Thomas Bacelar, Prof. de Direito da Universidade da Bahia, advogado de grande militância no Fórum do meu Estado. É reconhecidamente um homem capaz, probo e

com todas as condições de exercer as funções de um Desembargador do Tribunal de Justiça da Bahia.  

            É verdade, Sr. Presidente, que o Tribunal de Justiça não tem obrigação legal alguma em aceitar a lista sêxtupla, que é encaminhada pela Ordem dos Advogados. Mas como o Sr. Prof. Thomas Bacelar obteve praticamente mais do dobro da votação do segundo colocado, esperava-se que o Tribunal de Justiça, ao compor a lista tríplice, colocasse o seu nome, para que pudesse ser indicado ou não pelo Sr. Governador do Estado da Bahia.

    Para surpresa geral, Sr. Presidente, o nome do Prof. Thomas Bacelar não consta da lista tríplice encaminhada pelo Tribunal de Justiça da Bahia ao Sr. Governador do Estado.

    Não quero fazer juízo de valor algum a respeito daqueles que compõem a lista tríplice. O indicado em primeiro lugar é que certamente será o escolhido, que é o Dr. Amadiz Barreto. Conheço-o bastante, há muitos anos, e sei que ele foi advogado do ex-Governador Antônio Carlos Magalhães nas causas pessoais de S. Exª mas o que estranho é que, na Justiça do meu Estado, tenham feito a injustiça de não colocar o nome do Prof. Thomas Bacelar na lista tríplice. Se não existe determinação legal alguma, pelo menos esperava-se que aquela votação, obtida pelo Sr. Thomas Bacelar dos seus colegas advogados, para uma vaga que caberá a um advogado, fosse levada em consideração.

    A minha palavra, hoje, é apenas de solidariedade ao Prof. Thomas Bacelar, injustiçado neste momento.

    Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.