Discurso no Senado Federal

COMENTARIOS ACERCA DE MATERIA PUBLICADA EM REVISTA DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDUSTRIA, EDIÇÃO DE DEZEMBRO DE 1994, HOMENAGEANDO O GOVERNADOR ALBANO FRANCO.

Autor
Lourival Baptista (PFL - Partido da Frente Liberal/SE)
Nome completo: Lourival Baptista
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • COMENTARIOS ACERCA DE MATERIA PUBLICADA EM REVISTA DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDUSTRIA, EDIÇÃO DE DEZEMBRO DE 1994, HOMENAGEANDO O GOVERNADOR ALBANO FRANCO.
Publicação
Publicação no DCN2 de 20/02/1995 - Página 997
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • TRANSCRIÇÃO, ANAIS DO SENADO, ARTIGO DE IMPRENSA, PERIODICO, REVISTA DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDUSTRIA, HOMENAGEM, OPORTUNIDADE, DESPEDIDA, ALBANO FRANCO, PRESIDENTE, CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDUSTRIA (CNI), POSSE, GOVERNADOR, ESTADO DE SERGIPE (SE).

O SR. LOURIVAL BAPTISTA (PFL-SE. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, li na Revista da Confederação Nacional da Indústria, edição de dezembro de 1994, matéria que começa nesses termos:

      Nenhum colunista publicou, mas é pura verdade: empresários experientes e acostumados às mais duras batalhas de repente deram vazão aos sentimentos e não seguraram as lágrimas. A começar pelo homem que há 14 anos vem dirigindo a Confederação Nacional da Indústria, Albano do Prado Pimentel Franco, empresário sergipano de 54 anos, casado, dois filhos, Senador da República, que acaba de conquistar no voto de uma árdua batalha - o governo de sua terra natal.

      Um a um, os 27 presidentes de federações, reunidos na tarde do último dia 28 de novembro, no auditório do 32º andar da sede da Confederação Nacional da Indústria, em Brasília, pediram a palavra e, de improviso, sem combinação prévia, independentemente de representarem importantes industriais ou não, fizeram questão de dizer que aquele cidadão de fala e gestos discretos, às vezes parecendo tímido, é um grande líder. E era uma pena que estivesse indo embora.

Assim começa o editorial da revista, introduzindo o teor da entrevista que ele concedeu a seus editores, que concluem o artigo intitulado "A CNI está consolidada" com avaliação de que "Albano Franco foi o condutor singular de um profundo processo de renovação do sistema CNI".

Nessa entrevista o Senador Albano Franco, com muita franqueza e sensibilidade, fala de suas lutas, ideais, realizações e dificuldades pertinentes aos 14 anos em que presidiu a Confederação, uma organização complexa e poderosa que congrega cerca de 1.000 sindicatos ligados às 27 Federações estaduais de indústrias.

Entre as modificações que promoveu na CNI, embora lá tenha passado todos estes anos, já em seu primeiro mandato propunha impedimentos à reeleição sem limites para a Presidência, conseguindo, finalmente, fixar em apenas uma a reeleição para o cargo; considerando que o Estado de São Paulo é responsável por 46% da produção industrial brasileira, ele próprio estabeleceu o critério de que o Primeiro Vice-Presidente seria daquele Estado, falou sobre a defesa do SESI e do SENAI quando estiveram ameaçados em sua sobrevivência e as medidas tomadas para o seu fortalecimento, a tomada de decisões políticas em momentos importantes da vida da Confederação, os resultados alcançados no programa de melhoria de qualidade e competitividade da indústria brasileira, o desempenho atual do setor, as perspectivas futuras e o nível atual de consolidação em que se encontra a Confederação Nacional da Indústria após estes 14 anos em que ocupou a Presidência.

Ao final dessa entrevista, perguntado porque uma personalidade de projeção nacional como ele queria ser Governador do menor Estado brasileiro, respondeu nestes termos:

"Parlamentares, empresários, amigos, todos me perguntam isso. Realmente estou deixando um mandato de mais 4 anos no Senado e mais um ano aqui na CNI. É uma opção consciente, uma questão de amor à minha terra. Quero contribuir, disse ele, "para o desenvolvimento". Sinto-me orgulhoso de ser Governador do meu Estado, da minha gente. Não será nenhum sacrifício governar Sergipe, como alguém poderia imaginar. É realmente algo que eu quero, que desejo fazer com entusiasmo. Se já pude realizar alguma coisa em favor de Sergipe, imaginem agora que vou me dedicar exclusivamente em tempo integral como Governador".

Realmente, Sr. Presidente, é uma oportunidade ímpar para Sergipe ter Albano Franco como seu Governador, um homem que tem experiência, um bom relacionamento com pessoas influentes e com toda a liderança da indústria nacional do País.

Albano Franco recebe o Estado de Sergipe com importantes melhorias em sua infra-estrutura social e econômica, fruto do importante trabalho realizado no Governo de João Alves Filho - conforme tive oportunidade de aqui ressaltar em pronunciamento anterior -, assim como o fez, também, em seu discurso de estréia, o Senador José Alves, e por isso poderá fazer nos próximos quatro anos um governo de grandes realizações que Sergipe merece, precisa e espera.

Finalizando, Sr. Presidente, peço a transcrição com o meu pronunciamento da matéria a que me referi, intitulada "A CNI está consolidada", constante da Revista da Confederação Nacional da Indústria, edição de dezembro de 1994, Ano 27, nº 286.


Este texto não substitui o publicado no DCN2 de 20/02/1995 - Página 997