O SR. EDISON LOBÃO (PFL-MA. Pronuncia o seguinte discurso) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, em todo o País, para não dizer em todo o mundo, as dramáticas intempéries são uma decorrência das exigências da própria Natureza. Os seus misteriosos desígnios ainda não se revelaram aos homens, nem houve ainda ciência ou técnica capaz de controlá-las.

Ainda recentemente, vimos a tragédia que terrível terremoto abalou importante região do Japão, ceifando milhares de vida; e a que se abateu sobre Los Angeles, nos Estados Unidos, matando e destruindo.

E essas tragédias maiores, entre tantas outras que acontecem no mundo, eclodiram em duas das Nações mais poderosas do mundo, cujas tecnologias avançadas, destinadas a enfrentarem os terremotos, não tiveram condições de se saírem bem no confronto com a Natureza.

São as calamidades cíclicas, geralmente inesperadas.

No Brasil, com a graça de Deus, temos o privilégio abençoado de não sofrer terremotos ou vulcões.

No entanto, as nossas intempéries mais comuns - como as chuvas torrenciais ou as enchentes de rios - são igualmente dramáticas, e tantas vezes trágicas, para as populações que as sofrem. Mormente quando atingem comunidades pobres, os efeitos dos desastres provocados pela Natureza são aflitivos, pois retiram das famílias o pouco que têm.

Essas reflexões, Senhor Presidente, me vêm a propósito dos decretos de estado de emergência, que acabam de ser efetivados nos Municípios de Pedreiras e de Bacabal, no meu Estado do Maranhão. São milhares de pessoas desabrigadas, vítimas das chuvas torrenciais que caíram e caem naquelas regiões.

Para essas regiões peço a atenção dos governos federal e estadual. Pedreiras e Bacabal precisam receber a ajuda dos poderes públicos, a fim de que sejam socorridos os flagelados. Suas administrações, através dos Prefeitos, igualmente não podem prescindir da pronta colaboração dos poderes públicos para refazerem, o mais rápido possível, as obras essenciais eventualmente destruídas por essas intempéries.

Aos meus conterrâneos que sofrem tais flagelos, ofereço toda a minha solidariedade.

Era o que tinha a dizer.

Obrigado..