Discurso no Senado Federal

MANIFESTAÇÃO DE PROFUNDA TRISTEZA PELO FALECIMENTO DO EX-SENADOR RONALDO ARAGÃO.

Autor
Humberto Lucena (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/PB)
Nome completo: Humberto Coutinho de Lucena
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • MANIFESTAÇÃO DE PROFUNDA TRISTEZA PELO FALECIMENTO DO EX-SENADOR RONALDO ARAGÃO.
Publicação
Publicação no DCN2 de 24/05/1995 - Página 8642
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM POSTUMA, RONALDO ARAGÃO, EX SENADOR, ESTADO DE RONDONIA (RO).

O SR. HUMBERTO LUCENA (PMDB-PB. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, ausente do Plenário, por ocasião do encaminhamento do voto de pesar, pelo prematuro falecimento do Ex-Senador Ronaldo Aragão (PMDB-Rondônia), venho a esta tribuna trazer a manifestação de minha profunda tristeza.

Natural de Pernambuco, formando-se em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas daquele Estado, Ronaldo Aragão sempre dedicou-se, também, a atividades empresariais.

Casando-se com Sueli Alves Aragão, fixou residência e domicílio em Rondônia, mais precisamente em Cacoal, onde além do exercício de suas atividades profissionais, dedicou-se à política partidária, tendo militado no PMDB, partido que sempre dirigiu naquele Estado e sob cuja legenda se elegeu deputado à Assembléia Legislativa, sendo seu Vice-Presidente e, depois, Líder do PMDB.

Em 1986, foi eleito Senador, pelo PMDB, atuando nesta Casa do Congresso Nacional, como membro da Comissão de Educação e como Vice-líder do PMDB.

Como membro da Assembléia Nacional Constituinte, Ronaldo Aragão foi titular das subcomissões de Saúde, Seguridade Social, e Meio Ambiente.

O ex-Senador por Rondônia participou também de missões oficiais do Senado, no exterior.

Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, quem conviveu com Ronaldo Aragão no Senado, sobretudo os seus colegas de bancada do PMDB, podem testemunhar, como o faço neste instante, a sua dedicação ao trabalho parlamentar e, particularmente, aos assuntos pertinentes ao seu Estado e, bem assim, a sua extrema lealdade partidária.

Como Presidente do Senado, no biênio 1993/1994, acompanhei, de perto, o grande trauma que tanto abalou a sua saúde, já tão debilitada, por ocasião da CPI do Orçamento. Naquela fase dramática da vida do Congresso Nacional, vi o esforço que ele empreendeu, junto com seus advogados, para comprovar a sua inocência, diante das acusações que o atingiram. E, nesse particular, cumpre destacar a assistência permanente de sua esposa e companheira, hoje Deputada Sueli Aragão, que estava sempre ao seu lado, naqueles momentos de angústia e sofrimento.

Ronaldo Aragão, deixa viúva a Deputada Sueli Aragão, da Assembléia Legislativa de Rondônia, e três filhos, Thalya, Alessando Marcello e Rhaoni, a quem renovamos as nossas sentidas condolências.


Este texto não substitui o publicado no DCN2 de 24/05/1995 - Página 8642