Pronunciamento de Hugo Napoleão em 07/06/1995
Discurso no Senado Federal
REPUDIO AO EPISODIO DE DESORDEM NO CONGRESSO NACIONAL, HOJE.
- Autor
- Hugo Napoleão (PFL - Partido da Frente Liberal/PI)
- Nome completo: Hugo Napoleão do Rego Neto
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
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MANIFESTAÇÃO COLETIVA.:
- REPUDIO AO EPISODIO DE DESORDEM NO CONGRESSO NACIONAL, HOJE.
- Publicação
- Publicação no DCN2 de 08/06/1995 - Página null
- Assunto
- Outros > MANIFESTAÇÃO COLETIVA.
- Indexação
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- PROTESTO, VIOLENCIA, PARTICIPANTE, MANIFESTAÇÃO COLETIVA, PROVOCAÇÃO, DANOS, CAMARA DOS DEPUTADOS, OPORTUNIDADE, VOTAÇÃO, QUEBRA, MONOPOLIO, PETROLEO.
- DEFESA, ANTONIO CARLOS MAGALHÃES, SENADOR, CRITICA, VIOLENCIA, PARTICIPANTE, MANIFESTAÇÃO COLETIVA, CAMARA DOS DEPUTADOS.
O SR. HUGO NAPOLEÃO (PFL-PI. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, naturalmente a Liderança do PFL vai colaborar com V. Exª, mas sente-se no dever de dizer o seguinte. Estou há vinte anos nesta Casa, com uma interrupção de quatro anos para o exercício de mandato de Governador do meu Estado. São vinte anos consecutivos. Já vi debates acalorados, deles já participei, inclusive na Câmara, na condição de Vice-Líder e na condição de Líder em exercício, mas eu nunca vi, sinceramente, o episódio de selvageria que tomou conta do Congresso Nacional no dia de hoje.
Em sã consciência, ninguém pode defender atitudes como as que foram tomadas na tarde de hoje. Ninguém pode estar solidário com isso.
O que entendi das palavras do meu correligionário, Senador Antônio Carlos Magalhães, não foram críticas absolutamente a trabalhadores e muito menos à classe trabalhadora, mas críticas àqueles que participaram do movimento de arruaça.
Trata-se, sem dúvida nenhuma, de um dos mais insignes membros não só do meu Partido como da vida pública brasileira, da República Federativa do Brasil, de uma vida incólume, impecável em todos os aspectos, e que quero aqui proclamar, e faço questão, em nome da Liderança do meu Partido, para colocar os pingos nos "is".
Colaborando então com V. Exª, faço um apelo para que jamais volte a se repetir um episódio triste dessa natureza.