O SR. JOSÉ ROBERTO ARRUDA (PP-DF. Como Líder. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, agradeço a V. Exª e faço apenas um registro aqui no plenário do Senado, como Senador eleito por Brasília e também como Senador membro da Comissão que estuda o Código Nacional de Trânsito.

Exatamente hoje completam-se dois anos de uma experiência extremamente bem-sucedida na área de trânsito, que é a Escola de Trânsito do DETRAN do Distrito Federal. Essa é a única escola do gênero no Brasil e nesses dois anos já atendeu a 62 mil alunos. O importante dessa Escola de Trânsito é que ela se destina não só a ensinar aos motoristas as leis de trânsito, mas a direcioná-los a um estudo prático de como devem se portar no trânsito brasileiro, nas ruas e nas estradas; também é uma obrigatoriedade a todos que querem obter a Carteira Nacional de Trânsito no Distrito Federal e a todos os motoristas que já a possuem e que são pegos, por exemplo, dirigindo embriagados ou que têm, pelo menos, três multas no Grupo II.

Essa tem sido uma experiência interessante porque os números estatísticos não mentem: antes da implantação da Escola de Trânsito, apenas 10% dos alunos eram habilitados nas provas para obtenção da Carteira Nacional de Trânsito e, agora, esse percentual passou para 70%. Nesses dois anos, também houve uma gradativa diminuição dos acidentes de trânsito dentro do Distrito Federal, e a única modificação real existente nesse período foi a instituição da Escola de Motoristas do DETRAN.

Este meu registro é apenas para cumprimentar os técnicos e funcionários do DETRAN de Brasília e informar que estou elaborando uma emenda, embasado exatamente nessa experiência, a fim de que o Código Nacional de Trânsito faça com que essa experiência do Distrito Federal passe a existir em todas as Unidades da Federação.

Parece-me que o trânsito ainda é uma das causas de morte no Brasil das mais graves. E com experiências como essa, tenho certeza, estaremos trabalhando para preservar a vida do cidadão brasileiro.

Muito obrigado, Sr. Presidente.