Pronunciamento de Hugo Napoleão em 16/08/1995
Discurso no Senado Federal
POSIÇÃO ACERTADA E CONSENSUAL DO PRESIDENTE DA REPUBLICA COM RELAÇÃO AO BANCO ECONOMICO.
- Autor
- Hugo Napoleão (PFL - Partido da Frente Liberal/PI)
- Nome completo: Hugo Napoleão do Rego Neto
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
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BANCOS.:
- POSIÇÃO ACERTADA E CONSENSUAL DO PRESIDENTE DA REPUBLICA COM RELAÇÃO AO BANCO ECONOMICO.
- Publicação
- Publicação no DCN2 de 17/08/1995 - Página 14006
- Assunto
- Outros > BANCOS.
- Indexação
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- APOIO, POSIÇÃO, FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, PRESIDENTE DA REPUBLICA, INTERVENÇÃO, BANCO PARTICULAR, ESTADO DA BAHIA (BA).
O SR. HUGO NAPOLEÃO (PFL-PI. Para uma comunicação inadiável. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, o Senador Elcio Alvares acaba de dar conhecimento à Casa da reunião mantida hoje, no Palácio do Planalto, entre Líderes e o Presidente Fernando Henrique Cardoso; Líderes esses convocados por Sua Excelência.
O Presidente expôs que a decisão que tomou, no caso do Banco Econômico, tinha duas vertentes: a primeira delas, o Brasil, os interesses nacionais; a segunda, as informações e as assessorias técnicas que lhe foram prestadas pelo Banco Central e pelo Ministério da Fazenda.
Acredito perfeitamente na colocação do Presidente da República. Creio que Sua Excelência tomou essas deliberações em função exatamente, dessas medidas e vertentes.
Reproduzirei aqui, aproximadamente, as palavras que proferi, naquela ocasião, no Palácio do Planalto, e repetindo o que dissera ao programa Telemanhã, da Rede Manchete de Televisão. Afirmei que a decisão havia sido bom senso e a de melhor consenso; que havia sido a mais consentânea com a realidade e com três fatores indispensáveis, que estavam na mira, evidentemente, das ações do Banco Central, como certamente estão na mira do Governo do Estado da Bahia: primeiro, proteger correntistas; segundo, poupadores; e terceiro, investidores do Banco Econômico.
Esses três motivos, por si só, indicam que a solução consensual adotada foi a mais adequada à realidade do momento. Além do que manter-se-á privada a maior instituição bancária de crédito da região nordestina.
Acredito, piamente, no Presidente Fernando Henrique Cardoso que afirmou, perante todos os Líderes, que não haverá desembolso do Governo Federal e que confia na diretoria do Banco Central. Obviamente, resguardadas as eventuais situações administrativas, a postura do Governo foi a que o Presidente externou a seus Líderes. Em síntese: as medidas adotadas foram mais consentâneas e adequadas ao momento.Eis as impressões que queria externar nesta tarde, na sessão do Senado Federal.