Pronunciamento de Geraldo Melo em 21/11/1995
Discurso no Senado Federal
RETIFICANDO AFIRMAÇÕES ATRIBUIDAS A S.EXA. PELO SENADOR EDUARDO SUPLICY, QUE O ANTECEDEU NA TRIBUNA, SOBRE A TRAMITAÇÃO DO PROJETO SIVAM NO SENADO.
- Autor
- Geraldo Melo (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/RN)
- Nome completo: Geraldo José da Câmara Ferreira de Melo
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
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EXPLICAÇÃO PESSOAL. SISTEMA DE VIGILANCIA DA AMAZONIA (SIVAM).:
- RETIFICANDO AFIRMAÇÕES ATRIBUIDAS A S.EXA. PELO SENADOR EDUARDO SUPLICY, QUE O ANTECEDEU NA TRIBUNA, SOBRE A TRAMITAÇÃO DO PROJETO SIVAM NO SENADO.
- Publicação
- Publicação no DSF de 22/11/1995 - Página 3326
- Assunto
- Outros > EXPLICAÇÃO PESSOAL. SISTEMA DE VIGILANCIA DA AMAZONIA (SIVAM).
- Indexação
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- EXPLICAÇÃO PESSOAL, ORADOR, DEFESA, APURAÇÃO, IRREGULARIDADE, SISTEMA DE VIGILANCIA DA AMAZONIA (SIVAM).
O SR. GERALDO MELO (PSDB-RN. Para uma explicação pessoal. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, eu apenas gostaria de colocar as coisas nos seus devidos lugares, porque tamanha era a amplitude do tema que o Senador Suplicy estava tratando que, provavelmente, S. Exª fez uma simplificação exagerada do que eu disse e me deixou numa situação que parece a posição de alguém que não deseja que irregularidades sejam apuradas. Foi isso que S. Exª passou. E eu não gostaria que S. Exª viesse confirmar com isto a acusação que me foi feita esta manhã de ter uma conversa privada e outra conversa na tribuna.
Na realidade, o que o Senador Eduardo Suplicy relatou não corresponde à verdade do que ocorreu na nossa conversa. O que eu disse a S. Exª - e quero dizer de público - é que entendo que o Senado Federal não é uma Casa da polícia, e que nós, Senadores, não fomos eleitos com a missão precípua de fazer investigações e inquéritos, e que sou um Senador que gostaria de ver as instituições deste País consolidadas, cada uma delas cumprindo o seu papel.
E, por isso, como estávamos conversando fora do debate público sobre uma CPI, perguntei ao Senador Eduardo Suplicy por que não esperar que as instituições, normalmente encarregadas de fazer inquéritos, apurassem os fatos e, se depois de concluído esse trabalho, não estivéssemos satisfeitos com o resultado, aí sim, fizéssemos a CPI que fosse necessária.
Isso é uma coisa muito diferente de dizer que não quero ou que esteja contrário a que o Senado ou o Congresso Nacional cumpra o seu dever de fiscalizar o Executivo, de fiscalizar o dinheiro público, de fiscalizar a ética e a honradez na vida pública.
Faço este pronunciamento apenas porque acredito que já tenho defeitos suficientes, e não preciso que o Senador Eduardo Suplicy divulgue os que, graças a Deus, ainda não tenho.