O SR. GILVAM BORGES (PMDB-AP. Para comunicação inadiável. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, como ontem ocupei a tribuna do Senado Federal, comunico ao Plenário e protocolo junto à Mesa do Senado Federal dois requerimentos: um endereçado ao Banco Central, através do Ministro da Fazenda, solicitando informações sobre os negócios que somam US$90 milhões, realizados com as empresas do Grupo Tasso Jereissati.

O SR. PRESIDENTE (José Sarney) - Nobre Senador Gilvam Borges, já que concedi a palavra a V. Exª, que a tinha solicitado anteriormente, prorrogo a Hora do Expediente por mais quinze minutos para que também o Senador Ney Suassuna tenha a oportunidade de usá-la.

O SR. GILVAM BORGES - Sr. Presidente, sabe-se pelas informações - e que são graves - que, à época, os bens estavam todos bloqueados e à disposição da União. Portanto, não sabemos como o Banco Central autorizou essa negociação.

Sr. Presidente, o outro requerimento encaminho ao Presidente do Tribunal de Contas da União, para verificar e acompanhar os procedimentos e a forma como foram feitos esses negócios com a empresa da família Jereissati na compra de três fábricas da Coca-Cola.

Como havia falado anteriormente, disse que retornaria hoje à tribuna justamente para dar prosseguimento e apresentar estes requerimentos.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores.