O SR. BERNARDO CABRAL (PFL-AM. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, ainda há pouco, na parte da sessão reservada ao Expediente, fiz um discurso sobre a importância da visita do Secretário-Geral da República Popular da China e Vice-Primeiro-Ministro Lou Gan, traçando um perfil do nosso relacionamento comercial. Àquela altura, presidia a sessão o nobre Senador Eduardo Suplicy, que, reconhecendo a importância da presença do Sr. Lou Gan, fez questão de que a comitiva viesse até este plenário, para receber as homenagens que o povo brasileiro, por intermédio de seus representantes, tributa a uma visita deste porte.

Quero dizer a V. Exª, nobre Senador Humberto Lucena, que, enquanto estávamos no salão nobre do Senado, o eminente Vice-Primeiro-Ministro Lou Gan fez questão de citar o nome de V. Exª , da visita que fez àquele país, dos laços de amizade que existem entre ambos e fez ainda uma descrição da ampliação que a cada tempo que se passa Brasil e China exibem para o mundo inteiro.

Há pouco, falava da Usina de Três Gargantas, em que o Itamaraty - faço questão de registrar - envidou todos os esforços para que esta visita se transformasse no patamar que merece. E, por isso mesmo, ao fazer o registro de público de quanto se esforçou o Itamaraty, vejo que a nossa Chancelaria, cada dia mais, representa o ponto alto para as relações que existem entre a nossa Comissão - da qual também V. Exª já foi Presidente - para traçarmos uma ponte entre aquele país e o Brasil.

De modo que, renovando ao Vice-Primeiro-Ministro Lou Gan as boas-vindas que já apresentei a S. Exª quando nos encontramos no salão nobre, em nome e em função também do cometimento que me dá o Presidente do Senado Federal nesta sessão, quero dizer, como já fiz, que a ausência do Presidente José Sarney, a quem V. Exª tão bem se referiu, se deve apenas por um motivo imperioso em não poder estar em Brasília nesta hora.

Receba, portanto, as boas-vindas, que o nosso relacionamento cada vez mais se amplie, que a nossa balança comercial, cada dia, seja mais favorável para um país e outro, e que a China sinta que o Brasil há de ser o grande parceiro neste limiar do Século XXI.

Seja bem-vindo, Sr. Ministro. (Muito bem. Palmas!)